If It Was All Just Normal. escrita por Srta Who


Capítulo 6
Porque Eu Tenho Um Telescópio e Várias Coisas Incríveis Para te Mostrar


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Bem eu vou mal, porque chorei litros no doomsday de novo, e meu Deus como isso dói, mas em fim, ai está mais um capitulo, comentem por favor.



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–NÃO! VOCÊ NÃO FEZ ISSO! Ela exclamou dando uma enorme gargalhada.
–Espera, ainda não contei tudo! Ai depois que eu e meus colegas fomos até o telescópio da faculdade pra iniciação os veteranos nos fizeram correr nus por todo o campus, o que nós não sabíamos era que aquela noite o reitor estaria dando uma volta por lá, nós fomos suspensos e quase expulsos na nossa primeira semana! Rose deu uma enorme gargalhada e jogou sua cabeça para trás enquanto limpava uma lágrima do olho esquerdo, ela estava literalmente chorando de tanto rir das histórias que John a estava contando. Fazia quatro dias desde o episódio da tempestade, ela ainda não tinha falado com Matt por escolha própria, ela havia ido a casa de John para lhe devolver o livro, e ele a convidou para um chá, o chá acabou durando a tarde inteira, já passava bastante das 18:00, ele disse que tinha um telescópio, perguntou se ela gostava de ver as estrelas, ela aceitou.
Eles estavam na varanda do apartamento dele sentados no chão em algumas almofadas, John tinha cadeiras do lado de fora, mas eles optaram por sentar no chão, a frente deles estava o telescópio armado.
–O que vocês todos tinham na cabeça pra aceitar uma coisa dessas!? Ela disse ainda rindo.
–Ah vai dizer que ainda não fez nada idiota na faculdade? Ele disse se levantando para usar o telescópio ficando assim de costas para ela.
–Beeeeem...
–Pode desembuchar, é mais do que justo você me dizer depois dessa que eu te falei! Ela deu uma risada baixa.
–É besteira.
–Rose Marion não me faça arrancar isso de você! Ele disse se virando para ela e a olhando com uma cara de e você sabe que eu faria isso. Ela se sentiu mal ao o ouvir chama-la assim, ela lembrou que estava constantemente mentindo pra ele, mas o que ela deveria fazer? Ele trabalha para o pai dela, seria uma relação no mínimo estranha se ele tivesse consciência disso, e ela não queria perder a amizade dele.
–Eu tirei fotos nuas no colegial. Ela disse com a voz levemente mais aguda e baixa do que de costume. John arqueou uma sobrancelha, claramente um pode explicar! Era uma coisa chamada Calendário quente, todas as novatas fizeram do primeiro ano fizeram, mas...
–Mas?
–Depois eu me arrependi.
–E o que você fez?
–Eu arrombei o armário da garota que estava com as fotos peguei o cd e joguei acido nele numa aula de química. Ela falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.
–Você é maluca.
–EI! Ela disse com uma voz indignada.
–Você definitivamente é, como consegue falar isso nessa cara de normalidade?
–Elas iam imprimir as fotos e dar para os caras dos times!
–Ta e depois?
–Depois?
–É! Suspensão ou o que? A final você arrombou um armário!
–Na verdade a garota me perseguiu por todo o meu primeiro ano, ainda bem que eu virei amiga da Amy, da Shereen e do Rory se não estaria perdida! Eles me ajudaram a fazer tudo sem ser descoberta, o Rory não ficou nada feliz quando soube que a Amy tinha topado em fazer as fotos.
–Quem são esses?
–Amigos.
–Então estou mudando a sentença... Vocês são todos malucos. Rose riu. Ouviu-se um barulho, o celular dela tocando em cima da almofada. Não vai atender? John perguntou. Ela olhou quem estava ligando, era o Matt.
–Definitivamente não.
–Por quê?
–É... Um amigo meu.
–Por quê não quer falar com seu amigo então?
–Você é realmente curioso. Ele deu os ombros.
–Se não fosse não poderia ser cientista.
–Tuche.
–Então...?
–Eu estava com ele no dia daquela tempestade, nós brigamos, e eu saí da casa dele furiosa, e desde então ele está tentando fazer as pazes.
–Rose! Isso não se faz! Ele deve estar preocupado com você!
–Mas ele estava errado!
–Dois erros não fazem um acerto! Ele disse um pouco severo na forma de falar. Ela pareceu um pouco assustada. Quer dizer... Eu sei como é, ser rejeitado por alguém importante, é uma sensação horrível, eu não quero que ninguém passe por isso... Entende?
–O que houve?
–Minha namorada... Ela me chutou quando eu a pedi em casamento me quebrou em dois, rejeição de qualquer tipo dói mais do que você imagina.
–Sinto muito.
–Quando chegar em casa eu quero que ligue para esse seu amigo e faça as pazes com ele. Por mim.
–O que te faz achar que ser por você vai me fazer mudar de ideia?
–Porque eu tenho um telescópio e várias coisas incríveis para te mostrar nele.
–Você sabe como jogar as cartas!
–Eu sei que sim. Agora vem aqui. Ela se levantou. Olhe através dele e diga o que vê.
–É... É Júpiter! Ela exclamou.
–Exatamente! Toda aquela massa gera um imensa gravidade, todos aqueles anéis de gelo! Ele já salvou a Terra muitas vezes sabia?
–Sério? Como?
–O às vezes um meteoro grande o bastante para nos extinguir chega à rota de colisão conosco, mas a imensa gravidade do planeta o atrai e depois desvia, jogando o meteoro para uma rota que não nos atinja! Devemos muito a ele! Então obrigado Sr. Júpiter! Ele disse batendo uma continência exagerada.
–Obrigada Sr. Júpiter! Ela disse repetindo o gesto dele. Eles ficaram lá parados feito estatuas em posição de sentido. Somos muito idiotas. Ela disse entre os dentes.
–Não vejo nenhuma graça em ser normal, você vê? Ele retrucou se jogando nas almofadas espalhadas pelo chão de braços abertos e fechando os olhos. Ela sentou ou seu lado com uma expressão de curiosidade no rosto.
–Sinto muito por sua ex. Ela disse finalmente com a voz baixa. Ele abriu os olhos com uma expressão de dor.
–Eu também. Ele disse quase um sussurro.
–Você a amava?
–Mais do que você imagina.
–Qual é o nome dela?
–Kristen... Kristen Renneit.
–Eu nem a conheço, mas eu com certeza posso dizer com certeza sobre ela.
–O que?
–Ela é uma idiota. Você é um ótimo cara.
–Obrigado.
–Não por isso. E alias é um ótimo artista, um cientista, e também...
–Esqueceu-se de dizer lindo, sexy, engraçado, e com um cabelo incrível. Ele disse piscando.
–Humilde... Ela disse com ironia revirando os olhos.
–Exatamente! Eles riram, mas logo que os risos cessaram fez se um silêncio incomodo.
–Você... Você está bem? Ela disse se amaldiçoando mentalmente por aquela pergunta estupida.
–Depende. Ela parecia confusa. Ele respirou fundo. Muitas pessoas já me perguntaram isso, a resposta depende de quem a pessoa é, porque geralmente quando te fazem essa pergunta só querem que você sorria e diga sim, você quer a verdade? Ou a versão politicamente correta? Ele disse com a cabeça jogada para trás apoiada no estofado da namoradeira atrás dele olhando para as estrelas do céu londrino.
–Quero a verdade.
–Tem certeza? Ele perguntou inclinando a cabeça para olhar nos olhos dela, o que fez com que seu cabelo castanho pendesse um pouco para o lado.
–Sim.
–Não. Ele só disse isso, mas seu olhar carregava tanta dor que eles não precisavam de mais nada para se entenderem. Ele voltou o rosto para o céu novamente. O coração de Rose ficou apertado no peito, John parecia ser um ótimo homem, como alguém poderia deixar alguém como ele assim tão triste?
–Eu posso ajudar em alguma coisa? Ele olhou para ela profundamente.
–Pode arrancar meu coração? Ele disse rindo sem humor de sua própria piada.
–Acho que não.
–Ah... Ele disse decepcionado, voltando novamente a cabeça para cima. O céu estava particularmente bonito hoje, dava pra ver bem mais estrelas do que de costume. Os olhos de John começaram a arder, mas não, ele não podia chorar, não ia chorar na frente dela, na frente de ninguém, ele prometeu a si mesmo que não choraria. Ele suspirou e piscou, contendo as lágrimas e ignorando o nó que se formava em sua garganta, ele chegava a doer.
–Ei... Ela disse não muito certa do que fazer. Olhe pra mim. Ele balançou a cabeça em negação, sabia que seus olhos estavam vermelhos, e possivelmente inchados. Ela colocou a mão sobre o lado esquerdo do rosto dele temendo que ele se importasse ao ponto de brigar com ela, porque naquele momento ele era o único com que ela podia conversar. Ela acariciou a bochecha dele com o polegar. Estava molhada... Ele estava chorando? Por favor. Ela suplicou. Ele engoliu seco e se virou para ela. Os olhos vermelhos e inchados, mas mesmo assim apenas uma lágrima solitária escorria do seu olho esquerdo, Rose usou o polegar pra seca-la. Está tudo bem se sentir mal, não há problema algum em chorar.
–Dói... Ele sussurrou. Dói tanto. Ele disse segurando para sua não gaguejar, para não deixar transparecer o furação que estava dentro dele naquele momento, e nem as facadas que sentia em seu peito.
–Eu sei... Mas isso é bom. Sabe por quê? Ele balançou a cabeça negativamente, com medo de não conseguir falar, ou de sua voz sair vulnerável de mais, por mais idiota que isso possa parecer no fundo ele só queria proteger sua masculinidade. Porque a dor é uma prova de que você esta vivo... Sobreviveu ao pior, e enquanto a há vida há esperança. A voz dela era terna, como uma mãe que acalenta o filho que está doente. Ele sorriu ainda abalado, foi quase em um sussurro inaudível, mas Rose teve certeza de que o ouviu pronunciar Obrigado. Ela sorriu. Os olhos castanhos de John ainda expressavam dor, mas ela era menor agora. O celular dela tocou.
–É melhor atender. Era como o despertador de manhã que te acorda de um sonho. Ele levantou a cabeça do assento e secando o rosto um pouco úmido. Rose pegou o celular. Era Amy.
–Só um segundo. Ela se levantou e John ficou em pé olhando pra ela.
Ligação on.
–Alô Amy?
–Rose porque você não atende o Matt? Ele ligou pra mim, está arrependido, ele só quer falar com você, dá uma chance.
–Ele está ai?
–Sim...
–Eu chego em um minuto.
–Não demore.
Ligação off.
–John... Você se importaria se eu...?
–S... Não... Quer dizer... Você deve que fazer o que tem que fazer. Ele disse tentando por ênfase na voz. -Quer dizer... Isso não saiu bem como eu esperava... Não sou bom com frases... Mas... Ela riu um pouco.
–Tudo bem. Te vejo depois.
–Quer que eu chame um taxi ou alguma coisa?
–O que? Não que isso, ela não mora tão longe. Posso ir andando. Era mentira, Amy morava a mais de 15 quarteirões dali, mas ela não queria incomodar.
–Eu te acompanho até a porta. Eles andaram até lá, Rose pegou seu casaco e colocou sobre os ombros.
–Te vejo depois.
–Te vejo depois. Meio incertos sobre o que fazer eles acabaram dando um aperto de mãos desajeitado. Ela sorriu e saiu andando, depois que ela já não podia mais ser vista no corredor John fechou a e encostou sua bateu sua testa na madeira fria, ele fechou os olhos.
–Burro. Ele disse se sentindo idiota.


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Notas finais do capítulo

bem espero que tenham gostado, comentem por favor e eu vou tentar postar capítulos toda terça feira e na sexta vai ser A Blue Box a Time Lord and a Broke Heart Human. Comentem e Allons-y seus divos :3



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