Ele abriu a caixinha e haviam duas alianças lindas dentro dela.

– Eu...eu não sei o que dizer León.

– Diga o que achar certo amor.

– Eu não posso aceitar León...

– Por que?

– Como você mesmo disse:não é o melhor momento e eu preciso pensar.

– Eu espero quanto tempo for preciso.

– Espera?

– Espero, eu te amo Violetta.

– Eu...gosto de você León. - o abracei.

– Agora vamos comer? - apontou as coisas em cima da toalha.

– Aah não.

– Aah sim. - nós comemos e depois León me levou em casa. - Até amanhã, pense bem amor. - beijou minha bochecha.

– Até. - sai do carro e entrei em casa.

– AONDE VOCÊ ESTAVA VIOLETTA? - papai gritou assim que fechei a porta.

– No hospital com Cat.

– EU DISSE QUE NÃO ERA PRA CHEGAR TARDE DE NOVO! - se levantou e pegou um cinto, vindo até mim em seguida.

– GERMÁN! - mamãe gritou, entrando na sala. - VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO? - ele soltou o cinto quando ela se aproximou e a mesma me colocou atrãs dela. - Eu disse bata em mim mas não bata em minha filha, o que você estava fazendo? - eu estava imóvel.

– ELA CHEGA TARDE TODOS OS DIAS, SEMPRE COM UM GAROTO, VOCÊ ACHA ISSO CERTO?DAQUI A POUCO APARECE GRÁVIDA!

– MENOS GERMÁN, COMO VOCÊ MESMO DISSE, LEÓN É UM BOM GAROTO, VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE BATER NELA POR ISSO!

– É CLARO QUE EU TENHO, SOU O PAI DELA!

– VOCÊ SABE QUE NÃO É! - eu estava chorando.Como assim ele não é meu pai? - Vamos subir minha filha. - pegou em minha mão e subimos para o meu quarto.

– Obrigada mãe, eu não sei o que ele faria se você não tivesse chegado! - o abracei.

– Não foi nada filha. - nos separamos do abraço.

– O que você quis dizer com aquilo? - sentei na cama.

– Co-com aquilo o que? - gaguejou.

– Com "você sabe que não é"?

– Será que você está pronta pra saber?

– Não sei, mas me conta.

– Vamos sentar então. - ela sentou na cama e pegou minhas mãos. - Sabe minha filha, Germán não é seu pai.

– Como não?Quem é então?

– Provavelmente Marcos, meu ex-namorado, nós descobrimos a pouco tempo.

– A POUCO TEMPO QUANDO?POR QUE NÃO ME CONTOU?VOCÊ ME CONTA TUDO!

– Calma Violetta, eu não contei porque você não estava pronta pra saber.E também Germán não queria que você soubesse, ele me bate todo dia pra que eu não te conte.

– Como assim ele te bate mãe?Você tá apanhando dele por isso?Eu não acredito, vou matar ele!

– Calma filha, ele não pode saber que você sabe, ele vai acm
abar machucando nós duas.

– Mas mãe...isso é crime!

– É mas eu prefiro que ele bata em mim do que em você.

– Mas mãe... - ela me interrompeu.

– Me promete que não vai falar nada com ele?Nem com ninguém?

– Eu não posso prometer mãe.

– Promete Violetta.

– Tá bom, mas você tem que me contar se ele te bater de novo.

– Agora eu já vou, tá tarde e você tem que dormir.

– Por que você não dorme aqui?

– Dormir aqui?

– É, você dorme na minha cama e eu durmo no colchão.

– Tá bom, vou buscar minhas coisas.

– Não demora. - ela saiu do quarto e fui tomar um banho.Terminei quinze minutos depois, vesti meu pijama e voltei para o quarto, mamãe ainda não tinha voltado.Ouvi gritos do lado de fora e sai correndo para o quarto de mamãe.Encontrei-a jogada na cama e Germán segurando seu braço com uma mão e na outra havia um cinto. - SOLTA ELA AGORA SEU IMBECIL! - gritei e eles me olharam assustados, mamãe chorava e Germán tinha um olhar furioso.

– E quem você pensa que é pra falar assim comigo garota?

– Uma pessoa melhor que você. - me aproximei deles.

– Você contou pra ela, não contou sua vagabunda? - olhou para mamãe.

– Ela não me contou nada, está escondendo algo papai? - tentei parecer convincente.

– Não estou escondendo nada filhinha.

– Então solta a minha mãe, seu canalha. - ele soltou mamãe na cama com força e veio em minha direção, pegando meu braço.

– Você me chamou de que, sua vagabundinha?