Os Contos de RuneTerra escrita por Yash Kun


Capítulo 3
A noite sem amanhã


Notas iniciais do capítulo

Quem será que tá chegando pra fazer parte da fanfic? Será um menino? Hãhãhãã ou será uma menina? Hãhãhãã



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O desespero de muitos dos que estavam sentados naquele barquinho em meio a um rio era enorme e ninguém conseguia pensar em algo pra nos ajudar. Sabrina, enfim, tentou voar e puxar o barco que estávamos para margem do rio, mas ela era magricela e não tinha tanta força pra nos puxar afinal éramos muitos pra uma só fazer algo.

– Gente ajudem a Sabs que assim teremos uma chance de sair daqui! – Gritou Lorenna – Se todos nos esforçarmos poderemos dar um jeito em tudo isso.

Martinato, sem pensar duas vezes apenas tocou na agua do rio e pouco a pouco foi congelando tudo, fazendo uma grande barragem em forma de V para que a correnteza não os levasse novamente. Tirando a mão do local, apenas esticou as pernas e colocou as mãos na cabeça deitando escorado na barreira que havia feito e observando os outros.

De nada, pessoal – dizia ele com um tom de calmaria nas palavras – não precisam me agradecer por ter criogenia e nem precisam agradecer por eu ter dado tempo para que vocês pensassem no que fazer.

Todos olhavam rindo com seus rostos de espanto por terem parado do nada no gelo afinal, experimentaram um pouco do velho e clássico Titanic... Ou quase igual ao do filme. Muitos do barquinho pararam pra rir e abriam os braços enquanto outros abraçavam suas cinturas e, os que restavam, cantavam a música tema. Tudo parecia estar feliz e animado sem contar o simples fato de estarem no meio de um rio que iria cair poucos metros a frente deles e que estavam em lugar selvagem, desconhecido e estranho que nunca ninguém havia visto na vida nem mesmo em filmes e desenhos.

– Tudo bem, já chega de brincadeira e já chega de risadas, pois agora temos de decidir como vamos sair daqui. – Lyu comentava com dois ou três que estavam no meio do pequeno barco, mas o interessante é que todos ficaram em silencio para decidir tal feito. Martinato havia descruzado as pernas e estava se levantando novamente – Ok farei uma ponte de gelo e vocês atravessam... – Mal havia terminado quando Julia gritou – NEM PENSAR EU VOU PASSAR NISSO DAI! IMAGINA SE CAI? ESSE TRECO VAI TRINCAR E VAI TODO MUNDO CAIR NA ÁGUA. Alguns já sabiam do desespero dela por causa de ponte sobre água ou ponte sobre qualquer coisa que existisse, até mesmo a ponte sobre o amor ela se recusaria a passar afinal é uma ponte sobre algo e desde antes de nos conhecermos ela já tinha tal medo dentro de si.

– Nico, você pode correr sobre as águas like a Jesus e buscar madeira pra fazer uma pont... ah é mesmo, continua sendo uma ponte – comentava Mapa sem recordar que com alguns paus se fazem uma canoa mas se fazem PONTES também.

Todos ficavam pensando em milhões de maneiras para atravessar e falavam sobre a água e a terra ficarem juntas pra que possamos ir até a margem. Foi então neste exato momento que eu com a minha linda e esticada mão nos encontramos em minha testa com um saudoso tapa.

– Gente eu devo ser burro pra caramba não é mesmo? – Eu olhava indignado para todos os meus amigos e ao mesmo tempo sorrindo.

– Como assim, Yash? Você é esperto pra caramba em vários quesitos. Lembra que se não fosse você, muitos de nós estariam mortos agora? – Comentava Thalles sem compreender muito bem o que eu queria dizer.

Eu observava o rio e o espaço entre a terra, olhando as árvores em volta com cipós e ramos soltos enquanto falava com todos – Quem eu sou? – sentava-me no barco esperando resposta.

– Você é o Yash... não é? – Malu respondia com resposta e um toque de dúvida.

– Sim, eu sou tá, mas... E ai?

– E ai o que, Yash. Ninguém consegue compreender nada do que você tá falando e todo mundo vai acabar ficando nervoso. DESEMBUCHA LOGO, HOMEM! – Dizia Sabs rindo muito ao escutar o meu “E ai”.

– Ai... Que eu sou um espiritualista não lembra? – Eu falava com gestos bem simples e claros pra que todos pudessem me compreender rapidamente, mas somente meu irmão entendia tudo aquilo e que no exato momento começou a rir de todo mundo e veio me abraçar. – Você é um gênio, Yash – dizia ele ainda rindo de todo mundo por não entenderem.

– Ué – dizia Sabs – Não entendir.

Dudu olhava em volta assim como eu o fiz, observando a natureza e o que estava em volta de todos nós. Depois de cair a ficha do garoto que tudo foi esclarecido por ele mesmo para os outros que estavam no local. – Gente, o Yash é um espiritualista, ele faz o que? Fala com espíritos. Existem espíritos do que mesmo? Dos elementos, muito bem amiguinhos. E o que o Yash faz? CONTROLA ESSA PORRA TODA! Entenderam agora?

Os movimentos que ele fazia com as mãos eram brutos e todos estavam fazendo peso sobre o gelo, o barquinho deu uma pequena guinada pro lado em sinal de que a água congelada estava voltando ao estado líquido. Jujubs começava a chorar baixinho enquanto o Lyu a abraçava, tapando seus olhos para que não pudesse ver nada.

– Hora de fazer o que eu faço melhor, brincar com a natureza! – Me levantei e comecei a respirar profundamente seguido de movimentos leves com os braços e bastante fluidos com o vento, fazendo o gelo derreter e voltar a ser água. Em poucos instantes, nosso barquinho estava sendo rodado em direção a margem do rio e, quando já estávamos perto o bastante de lá pedi para Sabrina voar e pegar alguns cipós para amarrar na ponta do barco. Assim que o fizemos e terminamos de amarrar o barco ainda estávamos um tanto distantes da terra e dava para se ver o fundo do rio a olho nu, era muito profundo e pelo fato de eu estar pouco longe da margem, não podia fazer nada. – Tudo bem, agora não posso fazer muito... BRINCADEIRINHA! Ahahahaha – todos me olhavam com seriedade e sem sorrir, com Jujubs limpando os olhos de suas lagrimas. – Tá, tudo bem! – Eu fechava meus olhos e me concentrava no espírito da terra e em solo firme e ao abrir os olhos eu não estava com meus globos oculares normais, ambos estavam branco esverdeados. Poucos movimentos firmes depois, alguns blocos de pedra sólida apareceram da água e foram em direção a margem do rio formando uma passagem segura.

Todos desceram e deixaram para trás o barco que viemos, dando adeus a nossa casa e nossa segurança, comida e roupas lavadas e, finalmente, adeus a escola.

– Bom, agora que estamos em solo firme precisamos nos arrumar em coisas básicas como comida e local pra passar a noite – Malu certamente estava com fome pra comentar sobre isso, em geral ela nem falava tanto assim.

– Bem lembrado, Malu. Vamos nos dividir em alguns grupos, assim teremos uma vantagem grande pra procurar abrigo e comida. Somos quatro escoteiros: Eu, Yash, Marti e Yokota. Dois em cada grupo pra ajudar e dar suporte os outros membros das equipes. Escolham seus lideres e vão com eles. Nos encontramos aqui em uma hora no máximo para levar vocês que encontraram comida para o local onde achamos para ficar. – Lorenna era uma pessoa bastante organizada em dividir grupos para procuras e pesquisas, ela até parecia com uma alquimista de outro mundo. No fim de tudo, eu e meu irmão ficamos juntos e Nico, Dudu, Sabs, Lyu e Jujubs conosco procurando comida, no outro time ficou Yokota e Lorenna junto com Malu, Isadora, Mapa, Mama e Tommy foram procurar abrigo em algum local próximo ao ponto de encontro.

Todos nos juntamos para desejar boa sorte juntando as mãos no centro e dando um grande grito de guerra: SECUNDÁRIOS TUTS TUTS! Quando terminamos e fomos nos separar, um barulho pode-se ouvir vindo dos ramos próximos e uma sombra pequena parecida com a de um anão. Esperamos alguns momentos e uma senhora de cabelos brancos apareceu, direcionando a palavra a nós.

– Quem é você? É uma anã ou feiticeira?

– Me chamem de Mestra dos Magos. Vocês estão perdidos não é? Acalmem-se, escutem o som da Lira.


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Notas finais do capítulo

Hmm, qual o nome da mestra dos magos? hmmm



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