Rebel Love escrita por Whenlare, Behime Misu


Capítulo 10
Juras e decepções


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras, desculpa se ausentar um pouco é que tivemos um imprevisto.
Aqui mais um capítulo, esperamos que gostem e boa leitura :D
XOXO



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Ao chegar em casa subi ao meu quarto e tirei toda a minha roupa para poder tomar um banho gelado, a adrenalina em meu peito era grande por isso queria relaxar. Fiquei no banho por pelo menos 15 minutos, que eram muito, pois eu era meio psicopata sobre essa de gastar água a toa. Sequei-me e coloquei meu pijama, era cedo para dormir, mas eu queria ir o mais cedo possível à escola no outro dia. Desci as escadas e fui comer algo. Resolvi fazer o jantar para a minha tia, grelhei alguns frangos e cozinhei um macarrão que vinha acompanhado de um molho de tomate apimentado. Fiz o meu prato e o dela, porém coloquei o dela no micro-ondas. Comecei a jantar quando ela abre a porta e entra junto de Boris.

—Temos que conversar Halibell! —Ela me olha seriamente.

—Pode ser depois da janta? Seu prato está no micro-ondas. Eu não sabia que o senhor Boris viria, mas sobrou um pouco de macarrão e um frango. Está na geladeira. —Eu digo e volto a comer.

—Pode se sentar Boris, eu vou pegar um prato para você. —Ela aponta para a cadeira para que assim Boris pudesse sentar. O mesmo se senta e diz:

—Eu não quero incomodar, só vim fazer uma visita, nada a mais. —Ele diz sorrindo para minha tia.

—Você nunca incomoda. —Ela retribui o sorriso.

Eu fico olhando os dois meio segurando um risinho, com certeza algo estava rolando entre eles, mas a minha situação estava feia para o lado de minha tia, então preferi disfarçar. Logo minha tia se sentou e os dois começaram a comer. Eu me retirei da mesa sorrateiramente e fui lavar a minha louça. Estava quase indo para o quarto quando ela me chamou.

—Não tente escapar mocinha, eu disse que precisamos conversar. —Ela volta me olhar seriamente. —Boris, eu vou lá ao quarto junto de Halibell, coisas de mulheres, fique a vontade. —Ela sorriu para ele e subiu as escadas, eu fui logo atrás.

—Eu sei que a senhora está brava comigo e eu lhe dou total razão, mas eu juro que não queria fazer aquilo. —Eu digo sentando na minha cama.

—Eu sei que não queria minha flor, mas o problema é que você anda muito estressada essas últimas semanas. Mal fala comigo, o máximo é “oi” e “tudo bem”. O que está acontecendo? —Ela diz sentando-se ao meu lado e segurando minhas mãos.

—É muita coisa no colégio tia, as matérias estão pesadas. —Eu digo abaixando minha cabeça, não gostava de mentir para minha tia, mas se eu falasse que Nathaniel tinha me traído, que nem sei se ele me traiu mesmo, ela teria ido à escola, a casa dele, não importava onde ele estava ela iria começar a brigar com ele e eu não quero problemas para minha tia e nem a preocupá-la com os meus problemas.

—É só isso mesmo? Você é como uma filha para mim, desde o acidente de seus pais, eu venho me dedicado duro para poder lhe educar e lhe dar o maior conforto possível. —Sua expressão já admitia que ela estava muito preocupada.

—Eu sei disso tia e não tenho nem palavras para lhe agradecer por tudo. Eu te garanto que isso é apenas uma fase e que eu vou melhorar. Eu estou bem e a senhora não precisa se preocupar. Eu juro! —Eu sorrio e a abraço forte. Ela faz o mesmo e depois se retira. Eu também saio em direção ao banheiro, escovo meus dentes e volto me deitando na cama para poder dormir, porém meu sono não vinha, então coloquei uma música para rodar e fiquei escutando, eu só pensava em o que levava Nathaniel a mentir para mim e o porquê ele havia feito isso. Minha ansiedade era tanta que não consegui dormir bem a noite inteira. Acordei desesperada e pude ver que havia me atrasado e provavelmente chegaria na terceira aula, levantei e fui tomar uma ducha breve, coloquei o uniforme, escovei os dentes, peguei minha mochila e saí em direção a escola. Como minha tia também ia ao trabalho ela resolveu me dar uma carona. Chegando à escola eu tive que passar na orientação para só após isso ir para a sala. Tive que esperar a segunda aula acabar para assim poder entrar, quando entrei notei Castiel me olhando apreensivo, provavelmente pelo o que havia rolado na noite anterior. Fiquei encarando o Nathaniel a aula inteira e antes que o sinal pudesse bater eu já estava na mesa dele.

—Preciso conversar com você, te espero no grêmio. —Eu dizia colocando de leve minha mão em cima do seu caderno.

—Está bem. —Ele dizia me olhando com aflição e guardando seus pertences em sua mochila. Eu saí em direção ao grêmio e fiquei esperando Nathaniel que segundos depois entrou.

—Você poderia sair de cima da mesa? —Ele dizia, eu sabia que ele não gostava, por isso fiz.

—Por que você não tenta me tirar? —Eu o encarava seriamente esperando uma reação dele. Mas não aconteceu, ele apenas ficou parado me olhando. —Tudo bem, se não vai falar nada eu vou. Por que mentiu? —Eu disparei seca e o olhando profundamente.

—Mentiu sobre o que? —Ele parecia assustado com a pergunta.

—Não se faça Nathaniel, estou falando da Debrah. Por que disse que tinha a agarrado, sendo que não foi isso que aconteceu?

—M-mas eu a agarrei. —Ele começa a gaguejar e ficar nervoso.

—Para de mentir, por que está fazendo isso? —Eu aumentei um pouco meu tom de voz, já um pouco irritada. —Eu estive com Debrah ontem, ela me disse que foi ela que te agarrou, por que está dizendo que foi você? Por que está fazendo isso com nós dois? —Eu desci da mesa e fui me aproximando um pouco dele.

—E-eu não sei do que está falando e também não quero saber. Você não acha que o seu atual, ou melhor, ex-atual namorado vai ficar bravo por você estar aqui? —Ele diz me encarando.

—Do que você está falando? —Eu o olho meio sem acreditar naquilo que ele disse.

—Estou falando de Castiel. Não é com ele que você está agora? Pois bem, ele não irá gostar de nos ver aqui juntos. —Nathaniel respira fundo e volta a me encarar.

—É sério isso? Quem disse que eu estou com Castiel? — Eu falo completamente irritada.

—Todo mundo está falando, além do mais, vocês dois se beijaram no meio do pátio. —Ele ergue o tom de voz.

—Eu não tenho nada com Castiel, e eu não fiquei a noite inteira acordada pensando no porquê de você estar fazendo isso, no que está acontecendo, pensando em VOCÊ para ser tratada dessa forma. Acredite no que quiser. Eu desisto de você. —Eu saio rápido dando de ombro com ele. Ao sair do grêmio esbarro em Castiel, acho que ele estava me esperando.

—Não estou a fim de papo Castiel, fique longe. —Eu saio o ignorando e indo ao clube de jardinagem. Percebo que o mesmo me segue. Sento na sombra de uma árvore imensa que há lá.

—Eu disse que não quero conversar. —Eu olho para ele se sentando ao meu lado.

—Eu não posso te deixar assim. —Ele me olha aflito.

—Eu estou bem, já superei isso uma vez e vou superar de novo. —Falo observando as folhas.

—Eu só quero que saiba que estarei sempre aqui. —Castiel coloca suas mãos por volta do meu ombro. Eu rapidamente as retiro.

—Como eu disse, já superei. —Me levanto e saio em direção ao pátio onde vejo Rosa junto dos meninos. Vou em direção a eles.

—O que aconteceu? Primeiro vejo você sair do grêmio e depois do clube de jardinagem e atrás de você sai Castiel. —Rosa me pergunta espantada.

—Eu descobri umas coisas. —Contei a Rosa sobre o lance com Debrah.

—Mas que vadia! —Rosa dizia já inquieta de tanta raiva.

—Pois é, mas ela já teve o que merecia. —Eu dou um sorriso de lado.

—Ok, mas o que aconteceu no grêmio? —Ela diz não entendo o porquê de eu e Nathaniel não ter voltado.

—Eu fui perguntar para o Nathaniel o porquê da mentira, mas ele não quis me responder e para piorar, começou a me acusar de ter voltado para Castiel. —Eu levo a mão à cabeça ajeitando meu cabelo.

—Mas Bell, ele precisa contar o que está acontecendo. —Ela me olha com as sobrancelhas franzidas com um olhar de preocupação.

—Eu tentei Rosa, mas ele nem ligou para o que eu sinto. —Eu baixo minha cabeça um pouco chateada, na verdade muito chateada.

—Eu sinto muito. —Ela me abraça.

—Eu vou desistir de Nathaniel, Rosa. —Eu sussurro em seu ouvido abraçando ela forte.

—Claro você está livre sexta à noite? —Ele pergunta a olhando profundamente.

—Claro, me passa seu número para conversarmos melhor. — Ela diz rindo, os dois trocam números e depois Rosa lhe dá um beijo na bochecha e sai do carro.


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Notas finais do capítulo

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PS: Quinta sai novo capítulo.



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