Desaventuras em Dupla escrita por gabindia, Caa Jogia Styles


Capítulo 4
Amor?


Notas iniciais do capítulo

Olá... voltamos com mais um capítulo...

Esperamos que gostem...



** Boa Leitura **



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- Não deviriamos ajudá-las? - diz Bill olhando as duas meninas sendo arrastadas contra a vontade.

- Esquece isso, Bill. Vamos embora, antes que nos peguem.

- Mas, Tom...

- Vamos, Bill! - diz Tom puxando o irmão.

- Nós deveriamos ter ajudado elas... - diz Bill com os braços cruzados e com um bico enorme.

- Não deveríamos, não.

- Sim, nós deveríamos.

- Bill, e se nos pegassem? Dúvido que elas nos ajudariam a se livrar dessa enrascada...

- Mas elas estavam sendo obrigadas a fazer o que não queriam.

- Era isso que iria acontecer se nós as ajudassemos.

- Tom..

- Esquece Bill. Vamos continuar!

- Acho que elas não vão cair nessa, Tom! - diz Bill desistindo de fazer, seu irmão cabeça dura, mudar de idéia.

- Elas ainda não nos conhecem, não vão saber de nada.

- Eu espero. Mas e os pais delas? Eles não nos conhecem?

- Não.

- Como eles iriam deixar suas filhas se casarem com caras que eles nunca nem viram? - pergunta Bill olhando para o irmão, que andava devagar, observando apenas a calçada.

- Eles já nos viram, mas só quando éramos pequenos, esqueceu?

- Verdade, então eles sabem que somos exatamente iguais! Nosso plano vai por água abaixo... - diz Bill começando a choramingar.

- Bill, se acalma. Por mais que nós sejamos irmãos gêmeos, eles sabem que temos algumas diferenças... - diz Tom encarando Bill.

- Graças a Deus! - diz Bill erguendo as mãos para o céu - Jamais me vestiria como você. - diz Bill sendo indiferente.

- Eu sei... por isso é assim... tão... gay. - diz Tom com um sorriso torto.

- Cala a boca, Tom!

- Gay... gay... gay... - diz Tom ainda sorrindo.

- Fica quieto Tom, seu anti-social, bastardo! - diz Bill alterando a voz.

 Tom solta uma gargalhada que deixa Bill ainda mais furioso.

- Idiota!

Tom ainda ria e os dois continuavam a andar.

 

Pamela...

Olhei para a porta, que se abria lentamente, engoli seco, tentando me manter calma. Atrás da bela porta, grande e dourada, estavam dois caras que pareciam ser irmãos. Um deles tinha os cabelos compridos e lisos, eram castanhos avermelhados, ele era mais alto que o outro, que tinha o cabelo loiro, com um corte baixo.

Eles pareciam ser legais, mas não eram tão feios quanto eu e minha irmã tínhamos imaginado.

Eles vieram pelo longo corredor, com uma leveza notável. Fiquei hipnotizada observando o mais alto, conforme ele se aproximava eu pude perceber que seus olhos eram verdes, o que me deixou ainda mais boba.

- Olá.. - disse ele pegando minha mão e a beijando de leve, eu sorri e assenti. Ele se sentou ao meu lado e eu não conseguia tirar os olhos dele, ele me olhava com um meio sorriso, o que me deixava curiosa para saber mais sobre ele.

Luciana...

Eu não sabia o que fazer, por mais que o principe fosse um amor de pessoa e um pouco quieto demais, eu não conseguia tirar, da cabeça, o sorriso e a voz do meu cavaleiro mascarado. Eu precisava encontrá-lo novamente. Bill. Esse era seu nome. Era tão simples, não representava tudo o que ele me fazia sentir. Acho que pela primeira vez eu comecei a acreditar nessa história de principes encantados.

- E então, Luciana... - escutei uma voz me chamando e me voltei à ela - o que acha sobre... casamento?

- Bem... - odeio, odeio, odeio, jamais, nunca, esquece! - é uma coisa que me parece... incrível.

- Jura? - perguntou ele surpreso.

- Sim, pois você tem que passar o resto da vida ao lado de alguém, suportando suas atitudes e ações. Acho incrível quem consegue.

- Mas você acha que conseguiria? - droga, essa conversa estava indo para o lado errado.

- Não sei.

- Gostaria de tentar?

- Não tenho muita escolha. - aquilo o deixou sem jeito. - Desculpe, não que a culpa seja sua, mas meu pai me obriga a me casar com você e eu não te conheço, quer dizer, não tão bem assim, para querer me casar.

- Tudo bem, eu te entendo. Penso exatamente igual à você. - OMG! Como ele podia ser tão compreensivo?

- Sério?

- Claro. - disse ele com um sorriso fofo.

- Nossa... fiquei com medo de te ofender...

- Está tudo bem. - ele pegou na minha mão - Fico feliz que esteja sendo sincera. - eu sorri.

 

Pamela...

- Quantos anos você tem? - perguntei olhando fundo naqueles olhos esmeralda. - 20. - respondeu ele me observando e me fazendo suspirar.

- Eu tenho...

- 18, eu sei. - sorri - Você é apaixonada por livros medievais de romance e aventura, odeia gatos e adora se meter em encrenca. - disse ele sorrindo.

- Nossa! Como você sabe tanto sobre mim?

- Tive que aprender antes de... - ele parou a frase e ficou pensativo - quer dizer, você está prometida à mim, a tanto tempo, que tive que saber tudo sobre você.

- Pena que eu não tive essa sorte. - o que eu estou falando?

- Como assim? - perguntou ele deixando o rosto inclinado e me observando com a testa franzida.

- É que... - pra começar, eu não sei nem porque te disse isso - Bom... nunca me falaram muito sobre você...

- Entendi. Achei que fosse outra coisa...

- Que coisa?

- Nada. Por que estava mostrando o pátio para dois caras estranhos? - olhei para ele confusa e surpresa.

- Como ficou sabendo disso?

- Não foi díficil, estavam todos comentando: " você ouviu? A princesa Pamela e a princesa Luciana estava tentando escapar... " - antes que ele pudesse terminar a frase eu o interrompi.

- Não é isso. É que... eu... não te conhecia e não sou muito fã, dessa coisa chamada casamento. - eu disse esfregando uma mão na outra e olhando para baixo.

- Está tudo bem. - disse ele percebendo a minha vergonha - Eu teria feito a mesma coisa.

- Você fugiria de mim?

- Sim... quer dizer... se eu não tivesse te visto. - disse ele me olhando de um jeito tão... meigo.

- Quando me viu mudou de idéia? - perguntei testando ele.

- Com certeza. - disse ele, com aquele sorriso, que eu havia visto apenas algumas vezes, mas já amava e conhecia tão bem. Eu sorri em seguida.

 

Após a festa, eu e minha irmã voltamos para casa.

- Lu, o que você achou deles? - perguntei tirando os sapatos.

- Achei eles legais até! Melhor do que eu esperava.

- Eu também, muito melhor do que eu esperava. - eu disse sorrindo.

- Espera. - disse minha irmã me segurando pelo braço e me virando-a para poder ver meu rosto - Você está afim dele, Pam?

- Claro que não, Luciana! - eu disse, saindo da frente dela - Dá onde tirou isso?

- Da sua cara de boba apaixonada...

- Fica quieta, não estou apaixonada... sabe que eu sou imune a essa coisa de amor.

- Verdade, até você conhecer o cavaleiro de olhos verdes...

- Fica quieta! - eu disse, jogando um traveseeiro nela. Minha irmã, às vezes, era tão mala.

- Pam, confessa.

- Está bem... ele é legal e super... charmoso.

- Está apaixonada... - ela cantarolava.

- Chega, Lu! - eu disse entrando no banheiro.  

- Pam... - ouvi ela dizendo, já deixando de cantarolar - você é uma sortuda...

- Por que? - perguntei me virando pra ela e deixando de pentear meus cabelos.

- Bom... porque... o culpido te flechou!! - ela disse, voltando a zombar. Juro, quase taquei o pente na cara dela.

- Você é uma abobada! Meu Deus... - disse me olhando no espelho e retirando a maquiagem.

 

Luciana...

A Pamela se apaixonou... que bom pra ela. Talvez isso teria acontecido comigo também, se o meu coração não estivesse cheio do meu Bill. - suspirei - O que não faria para ver ele novamente...

 

Príncipe de olhos verdes...

O que eu estou fazendo? Meu combinado com o Tom, foi só enganá-la e depois desse baile sumir. Mas a Pamela é tão... linda. Jamais pensei que ela iria me deixar assim, com esse sorriso bobo no rosto. Absolutamente tudo que ela me disse foi... tão sincero e meigo. Ela não parece ser tão revoltada quanto todos dizem, pelo contrário, ela parece ser uma garota muito frágil e carente.

Droga, não devia ter aceitado a propósta do Tom. Eu estou apaixonado, por uma princesa, uma princesa de verdade.

 

Pamela...

 

Eu tenho que admitir que ele realmente mexeu comigo, mas não estou apaixonada. Tomara. Se bem que, qual seria o mal, se eu estivesse apaixonada pelo meu futuro marido? - sorri - Seria ótimo, perfeito. A idéia de me casar, agora, não me parece mais tão ruim. Aqueles olhos, aquela voz. Ele mexeu comigo de um jeito que nenhum outro garoto conseguiu. Sempre atrai cafagestes e não garotos tão meigos como ele.

Pensando em cafagestes, o que será que aconteceu com o tarado? Será que ele e o outro conseguiram fugir? Tomara que aquele nojento vá pra bem longe de mim.


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Notas finais do capítulo

Oie de novo...

=D

O que acharam?

A opinião de vocês é muito importante, pois assim saberemos se precisamos mudar, melhorar ou não continuar a fic...

Por favor nos digam, mesmo que sejam criticas, nós aceitamos...



=*



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