Pam...

Ótimo agora estamos ferradas.

- Corre!!! - droga! Se nossos pais sabem, pior se os pais deles souberem. Ai sim que vamos desencadear uma guerra.- CORRE MAIS RÁPIDO, Lu.

Um braço saiu do nada e me puxou .

- O que você pensa que está fazendo? - perguntei me virando. Ótimo o tarado.

- Pam cadê você? - minha irmã perguntou.

- Shhh... - aquele tarado também puxou ela.

- Pam! - minha irmã disse assim que me viu. Droga! Escapamos dos guardas mais caimos nas mãos daquele tarado.

- Olha quem eu peguei de novo, a maluca que queria estragar tudo... - com quem ele pensa que está falando?! - Vocês são ladras ou algo do tipo? Por que é o unico motivo para os guardas estarem atrás de vocês.

- Não é só que... - merda, não sabia o que falar, acabei dando uma cotovelada na Lu, afinal, ela é melhor mentirosa do que eu.

- É que a gente estava fugindo dos nosso pais, sabe ser filha de um dos generais da guarda das princesas não é fácil. - ufa... essa foi rápida.

- Então vocês conhecem as princesas? - e agora? Acho que ela não esperava por isso.

- Sim e não. Nunca vimos elas em pessoa. - ela completou sendo rápida.

- Essa é a sua irmã gêmea? - perguntou ele olhando para a Lu.

- Sim, por que?

- É que ela... é bem... - ele olhava ela de cima abaixo, tinha que fazer algo, então fiquei na frente dela.

- Preste atenção, seu tarado nojento, você não vai fazer nenhum mal à ela entendeu? - ele se aproximou de mim e me encarava.

- E quem vai me impedir?

- Tom, pare com isso! - disse uma voz vinda do escuro. Ele bufou e saiu de perto de nós. - Desculpem meninas, ele é assim mesmo. Não pode ver um rabo de saia que já quer saber o que tem embaixo.

- Pra a sua informação Bill, eu sei muito bem o que tem embaixo, tem...

- Cala a boca, Tom! - ele se virou para nós e senti minha irmã tremer atrás de mim.

Luciana ...

Era ele. Ele era a silhueta do sorriso perfeito. Mal podia acreditar. Ele estava ali e estava salvando eu e a minha irmã daquele outro.

- Agora temos que sair daqui... antes que alguém nos encontre. - disse ele indo em direção a parte de fora do beco.

Nós todos fomos andando até que chegamos no portão. Finalmente fugiríamos do nosso casa...

- Soltem essas garotas, agora!! - era só o que faltava.

- Pai, calma... está tudo bem... - eu disse me virando.

- O que pensa que está fazendo? Por que está com esses rapazes com capas estranhas?

- É que...

- Nós estávamos mostrando o pátio para eles. - respondeu Pam.

- Essa idéia foi sua, não foi, Pamela? Por que sempre tem que por sua irmã no meio? - ela bufou ao meu lado.

A Pam sempre levava a culpa de tudo.

- Vamos, logo os cavalheiros irão chegar.

- Pai, você não entende que nós não queremos nos casar?

- Não depende de vocês. Vamos. - disse ele já nos puxando.

Os dois garotos que iriam nos livrar daquela enrascada não puderam fazer nada, apenas observaram eu e minha irmã sendo arrastadas até o salão novamente, depois de tudo... nós tínhamos sido pegas e agora não iríamos conseguir fugir. Droga!!

- O que vamos fazer agora? - perguntou a minha irmã que estava com uma cara de enterro.

- Rezar para que os príncipes, realmente, sejam príncipes e não sapos.

- Lu, você está desistindo?

- O que eu posso fazer?

- A gente não pode casar, não se não quisermos. Vamos fazer um escândalo, uma greve ou qualquer coisa assim! - ela disse tentando me animar.

- " Atenção, os príncipes de Aragor acabam de chegar. " - anunciou uma voz vinda da porta.

- Tarde demais. - ela disse olhando para a grande porta dourada.