Luciana...

Finalmente eu e minha irmã estavamos prontas.

Eu estava tão anciosa. Queria muito ver ele de novo. Sei que parece bobeira, pois a algumas horas atrás nós estavamos juntos, mas eu adoro ficar perto dele. Como será que ele estaria vestido? Sei que com qualquer roupa ele ficaria lindo. Isso não é nenhuma dúvida, mas o que será que ele devia estar usando? Aiin... eu gosto tanto do moicano dele, combina tanto com aquele sorriso lindo e com aqueles olhos. Ai aqueles olhos! Quase morro quando ele sorri e seus olhinhos brilham, é tão perfeito. Eu lembro que ele tinha que me falar alguma coisa. Hoje eu pergunto pra ele.

- Luciana! - minha irmã me balançava - Você está nesse planeta ainda? Te abduziram?

- Não! - eu disse a encarando e quase rindo. - Estava...

- Deiva eu adivinhar! Você estava pensando no Bill... - disse ela de um forma esnobe.

- Acertou! Você é boa mesmo, Pam.

- Que dúvida, né Lu. É óbvio que eu sou boa, álias, eu sou ótima... - aff... já vai começar com seu discurso de... - sou linda, poderosa...

- sexy... e blá,blá,blá... - eu disse rindo.

- Você também é isso irmãozinha. - ela me abraçou.

- Sou?

- Sim. Bom, não tem tantas qualidades como eu tenho, mas tem a mesma cara e o mesmo corpo que o meu. - sorri, me segurando pra não bater nela. Metida.

- Obrigada, agora vamos descer que eles já devem estar ai.

- É.

Nós duas descemos as escadas e olhamos pra sala de jantar, anciosas. Lá estavam eles! Aiinnn como ele está lindo. - sorri - e ele sorriu pra mim, daquele jeito que me fazia suspirar. Fui até ele, e o abracei.

- Como é bom te ver. - eu disse.

- Também é ótimo te ver, bonequinha. - bonequinha? eu sou a bonequinha dele!! Haa... sou a bonequinha dele.

Tom...

- Bill... vamos logo!! - gritei saindo de meu quarto e passando pelo dele.

- Pronto. Já estou aqui. - disse ele saindo correndo e descendo as escadas atrás de mim.

- Você é lerdo, hein?! Teve quase três horas pra se arrumar e eu ainda tive que chamar você.

- É que eu tava me olhando no espelho.

- Sei. 

Nossos pais já nos esperavam.

- Estão muito lindos, meus filhos. - disse nossa mãe arrumando a minha gola.

- Valeu, mãe. - dissemos juntos e sorrindo. Logo entramos todos no carro e sem demora chegamos ao castelo.

Tenho que confessar estava com saudades daquela louca sexy, também estava curioso pra ver o que ela estaria vestindo. Todas as roupas que ela vestia caiam tão bem nela, imagina, se ela de roupa já era demais, imagine sem...

Entramos no salão de jantar e o rei nos esperava.

- Olá. É bom receber todos vocês aqui. - disse ele gentil e cumprimentando meu pai e a minha mãe.

- Também é ótimo estar aqui. - disse meu pai.

- Olá meninos. Como estão? - disse ele apertando a minha e a mão de meu irmão.

- Bem. - respondemos.

- Me desculpem por hoje, mais cedo, tomei uma decisão um pouco precipitada. Bom, depois falaremos sobre isso. - enquanto o rei falava, eu olhei para o alto da escada e lá estava ela. Meu Deus. Como ela estava linda! Hoje eu preciso beijá-la. Luciana correu e abraçou meu irmão. A Pamela me olhou e veio devagar para mim, depois me abraçou e sussurrou:

- Depois precisamos conversar. - apenas concordei e a soltei. Ela cumprimetou meus pais e seguiu, de mãos dadas comigo, para a sala de jantar, me sentei ao seu lado. Logo nos serviram lasanha. E estava deliciosa!

- Crianças, eu não quero ser grosseiro, mas o que acham de irem passear um pouco pelo jardim, enquanto nós conversamos?

- Estamos indo. - disse Luciana puxando Bill. Pamela fez o mesmo que sua irmã. Ela estava me surpreendendo, não tinha aprontado nenhuma pra mim, até agora. Vi Bill e Luciana se sentarem em um banco que ficava perto de algumas árvores, Pamela ainda me puxava e me levou até um carvalho. Ela se sentou em uma das raízes e eu me sentei ao seu lado.

- E então, o que temos que conversar? - perguntei a olhando.

- Bom... - ela me olhou, eu estremeci, tinha algo nela que era diferente - me desculpe por tudo que eu te aprontei. Não devia ter feito você pagar aquele mico na frente de todos.

- Esta me pedindo desculpas de verdade?

- Sim. Eu fiquei muito irritada com o que você fez.

- Jura? - ela assenou com a cabeça - Nem percebi. - ela sorriu - Me desculpe também, não devia ter feito aquela brincadeira de mau gosto com você.

- Tudo bem. Sabe... quando eu tirei seu cinto e comecei a gritar... - ela sorriu - bom, quando você se aproximou de mim, eu senti tanta vontade de... - seus olhos desceram pra minha boca - te beijar. - seus olhos voltaram a focar os meus. Passei minha mão por seu rosto e depois passei meu dedo em sua boca.

- Eu também senti muita vontade de te beijar, hoje, quando eu te vi. - ela me olhou e eu senti meu coração acelerar por um momento e depois voltar ao normal - Você é tão linda. - não sabia se olhava pra sua boca ou para seus olhos. Minha mão foi até sua nuca e eu a puxei pra mim. Seus lábios tocaram os meus. Aquele beijo, que começou tão inocente, de uma hora pra outra ficou mais intenso, eu sentia sua mão me puxando mais pra ela, as minhas desceram até sua cintura. Devagar, o beijo foi ficando mais lento, e seus lábios foram se afastando dos meus e voltando a tocá-los.

- Você beija bem. - disse ela com os lábios ainda encostados nos meus.

- Obrigado. Você também. - eu a puxei de volta pra mim e logo nosso beijo ficou sincronizado.

Pamela...

- E então, o que temos que conversar?  - perguntou ele já sentado ao meu lado.

- Bom... - eu disse resseosa  - me desculpe por tudo que eu te aprontei. Não devia ter feito você pagar aquele mico na frente de todos.

- Esta me pedindo desculpas de verdade? - perguntou ele com um sorriso torto perfeito.

- Sim. Eu fiquei muito irritada com o que você fez. - eu disse desviando meu olhar de seu rosto.

- Jura? - apenas balancei a cabeça, ainda sem olhar para ele  - Nem percebi. - sorri  - Me desculpe também, não devia ter feito aquela brincadeira de mau gosto com você. - voltei a olhar seu rosto.

- Tudo bem. Sabe... quando eu tirei seu cinto e comecei a gritar... - sorri, lembrando daquela cena - bom, quando você se aproximou de mim, eu senti tanta vontade de... - fui obrigada a olhar aquela boca tão linda  - te beijar. - então voltei a olhar seus olhos. Senti sua mão passear por meu rosto e depois seu dedo passou pela minha boca, devagar.

- Eu também senti muita vontade de te beijar, hoje, quando eu te vi. - ao ouvir aquilo, foquei meus olhos nos seus, aqueles olhos eram tão intensos, me deixavam quase sem movimento. Sempre que eu o olhava, era como se, o mundo parasse.  - Você é tão linda.  - os olhos dele desceram para a minha boca e depois voltaram aos meus. Pude sentir sua mão indo até minha nuca, o que fez eu me arrepiar, logo ele me puxou pra ele. Finalmente eu tinha beijado aquela boca tão perfeita. Nosso beijo estava tão calmo, de repente foi criando um ritmo próprio e logo foi ficando mais gostoso. Fui me afastando dele, e voltando a beijá-lo.

- Você beija bem. - sussurrei pra ele, enquanto ainda sentia o calor de seus lábios nos meus.

- Obrigado. Você também. - ele me puxou de volta pra ele, e logo eu estava entretida naquele beijo perfeito.

Luciana...

Assim que nos sentamos naquele banco, eu segurei sua mão e ficava brincando com os dedos dele. Eu olhava para seu rosto, que focava nossas mãos juntas - sorri.

- Sua mão é tão linda... - eu disse olhando seu anel.

- Obrigado, a sua também é muito linda. - sua mão que estava debaixo da minha, ficou por cima, e seus dedos se entrelaçaram com os meus - Gosto tanto de ficar perto de você. - essas palavras me fizeram sorrir de um jeito bobo.

- Eu também, na verdade, eu preciso ficar perto de você. - eu o olhei - Se eu não te ver, parece que o meu dia fica triste, chato, sem vida. Sei lá. É tão estranho. - eu disse sem jeito e abaixando o rosto. Sua mão livre, foi até meu queixo e levantou meu rosto, me fazendo voltar a olhar em seus olhos.

- Também me sinto assim. Lembra do piquinique?

- Lembro.

- Então... eu precisava te dizer uma coisa lá, lembra?

- Sim. O que era?

- Desde a primeira vez que eu te vi, lá no pátio, que eu te devolvi a sua pulseira... - seus olhos olhavam para os meus e as vezes desciam para as nossas mãos - quando eu olhei seus olhos e seu rosto - sua mão pousou em minha bochecha e depois voltou a parar em sua perna - eu senti algo forte dentro de mim. Algo que a muito tempo eu não sentia. - meu coração começou a bater rápido, muito rápido, parecia que ia saltar pela minha boca. Ele sorriu - Você não esta entendendo, né?

- Mais ou menos... - eu disse com uma voz baixa.

- Ok. - ele suspirou - Eu... - ele me olhou com medo e depois olhou pra baixo - eu, axo, que... - ele voltou a olhar meus olhos - eu amo você. - aquelas palavras entraram em meus ouvidos e quando chegaram no meu cérebro, parece que não conseguiam ser absorvidas. Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo. Minha garganta estava trancada, não sabia o que dizer.

Bill...

Me sentei ao seu lado e senti sua mão na minha, fui obrigado a olhar, seus dedos brincavam com os meus. Ela era tão meiga. Era realmente uma bonequinha.

- Sua mão é tão linda... - ouvi sua voz doce.

- Obrigado, a sua também é muito linda. - entrelacei meus dedos com os dela e olhei seu rosto - Gosto tanto de ficar perto de você. - fui obrigado a dizer aquilo pra ela. Ela abriu um sorriso lindo, o que me deixou mais aliviado.

- Eu também, na verdade, eu preciso ficar perto de você. - ela me olhou um pouco insegura - Se eu não te ver, parece que o meu dia fica triste, chato, sem vida. Sei lá. É tão estranho. - se ela soubesse que eu me sinto exatamente assim.Ela abaixou o rosto envergonhado, acho que ela não tinha percebido que eu era louco por ela. Minha mão foi até seu queixo e levantou seu rosto, voltei a olhar aqueles olhos brilhantes.

- Também me sinto assim. Lembra do piquinique? - precisava dizer tudo que eu sentia por ela.

- Lembro.

- Então... eu precisava te dizer uma coisa lá, lembra?

- Sim. O que era?

- Desde a primeira vez que eu te vi, lá no pátio, que eu te devolvi a sua pulseira... - eu disse abaixando meu rosto e segurando mais forte sua mão, depois voltei a olhar seus olhos  - quando eu olhei seus olhos e seu rosto - eu passei a mão em seu rosto e depois tirei a minha mão - eu senti algo forte dentro de mim. Algo que a muito tempo eu não sentia. - eu olhei seus olhos e eles pareciam confusos. Sorri - Você não está entendendo, né?

- Mais ou menos... - disse ela com uma voz tremula.

- Ok. - suspirei. Eu precisava dizer... - Eu... - eu a olhei, imaginando sua pior reação, ao ouvir o que eu tinha pra lhe falar - eu, acho, que... - ergui minha cabeça e voltei a olhá-la - eu amo você. - eu disse como num sussurro. Seus olhos ficaram ainda mais confusos e nada saiu de sua boca. - Sei que é cedo pra mim te dizer isso, pois nem nos conhecemos direito, mas é o que eu sinto.

- Não é cedo. - sua voz era baixa e uma lágrima caiu por seu rosto. - Quando, meu pai disse que eu teria que ficar sem você, meu corção se partiu em vários pedaços. - sequei sua lágrima e olhei seus olhos - Eu te amo tanto. - disse ela. O que me fez, sorrir. Eu olhei sua boca e me aproximei devagar, ela me beijou. Seu beijo era tão doce e tão viciante. Sua mão passeava por minha nuca. Nossos lábios se separaram e ela me deu vários selinhos, o que me fez sorrir.

- Até no seu beijo você é fofa. - eu disse a olhando, nossas testas estavam coladas uma na outra e nossas bocas ainda estavam próximas.

- Fofa?

- Sim. Você é tão meiga. Eu gosto tanto disso. - ela sorriu.