Something Better - EM HIATUS escrita por allurye


Capítulo 3
Chapter III — I lost my mind


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente demorei né, essa demoro pra atualizar por motivos de que... São muitas ideias para pouco tempo e capítulos então... Espero que gostem
Aviso: Usarei aqui uns flashbacks ep todo focado em Bamon com pinceladas pequenas de Steroline savvy?!
Boa leitura.



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Bonnie

Desliguei a televisão entediada. Recolhi o pote vazio com sorvete e todas as outras comidas que sobraram em cima da cama. Liguei o velho som da cozinha, procurando uma estação que não toca-se músicas melosas sobre amor ou perda dele. Mas o universo parecia conspirar para seu estado de melancolia cronico aumentar. Abriu a torneira começou a lavar a louça tentando filtrar seus pensamentos.

A visita de Caroline despertou questões e lembranças perturbadoras que ela custou a esquecer. Ela tentou manter sua armadura intacta, mas sabia que não tinha convencido a amiga se quer um segundo. Parte dela queria desabafar e matar sua curiosidade sobre aquela fatídica noite que assombrava há mais de dois anos agora e era tudo culpa dele.

Damon tinha voltado, depois de meses após a fuga no casamento de seu irmão. Quando ele partiu sem dizer adeus, sem ao menos agradecê-la por tudo que ela fez e aguentou dele depois da partida de Elena, mas o que ela esperava dele afinal? Ela deveria ter acostumado-se com isso, ela era apenas alguém que ele usava quando tinha necessidade seja de seus poderes ou companhia quando a solidão e saudade o ameaçavam por enlouquecê-lo.

Ela se enganou esse tempo todo quando pensou que ele se importava com ela. Se enganou quando pensou que aquela amizade era recíproca. Ela deixou-se acreditar que aquele Damon de 1994 era real, que ele não era monstro sociopata que um dia ela conhecerá. Talvez fosse a solidão extrema que ela se encontrava naquela época, talvez fosse medo de nunca voltar e rever seus amigos… Talvez ela tivesse colocado todas suas esperanças que ele tinha algo de bom dentro de si, mas ela estava errada o que ele tentou fazer a ela, provava isso. Ela se odiava por ainda tentar entendê-lo, tentar arrumar desculpas para ele mesmo depois de tanto tempo, mesmo depois de tudo que ele lhe tinha feito.

Desliguei a torneira, enxuguei as mãos no pano de prato. Busquei um velho CD que Caroline, Elena eu ouvíamos antigamente. Peguei chardonnay que estava pela metade, eu procurava beber em ocasiões importantes, mas hoje era uma ocasião importante. Levei a garrafa e pequeno som portátil para banheiro, ascendi uma vela aromatizada e enchi a banheira enquanto dançava ao som de survivor, cantarolando a música bebendo um bom vinho, eu tinha decidido parar de me lamentar, parar de chorar lembrando daquela noite. Ela bebeu outro gole do seu vinho, decida a deletá-lo de sua vida pra sempre.

Damon

Alaric insistiu em fazer-me companhia quando me encontrou na calçada, não estava nos meus planos ouvi-lo falar sobre os gêmeos e suas travessuras ou sua vida perfeita de casado, essa parte da vida dele ele dividia com meu irmão. Então entrei no piloto automático, ignorando toda conversa fiada sobre a pequena Jenna e Luke, ou sobre como Joane andava estressada. Revirei os olhos querendo furar meus tímpanos com garrafa, mas repensei a ideia afinal só desperdiçaria uma garrafa de bourbon, e somente bêbado pra ter a infeliz ideia de voltar para Mystic Falls. Enquanto ele divagava sobre Jo, meus pensamentos se voltaram para uma morena sorridente que entrou em companhia de um rapaz muito parecido com Matt. Quando estreitei os olhos reconheci. Era Sara minha sobrinha favorita, pelo visto Enzo tinha perdido feio para Donavan.

— Do que está rindo? — apontei com garrafa para casal feliz com as mão entrelaçadas — Sara e Matt, eles estão namorando faz uns sete meses ou coisa assim.

— Uma pena, eu estava torcendo pelo Enzo

— Enzo estava mais interessado em outra sra Salvatore — Alaric zombou enfiado amendoís na boca.

— Caroline? Meu irmãozinho deve ter surtado

— Não, não na verdade não era a Caroline… E sim a sua mãe

— O que?

— Sim por pouco ele não é seu padrasto — Alaric gargalhou. Estava prestes a retrucar quando o sino da porta tocou, aporta se abriu revelando um casal sorridente que acenou pra Matt e Sara.

Bonnie Bennett entrou no bar estonteante com vestido verde que atenuou suas curvas, com uma fenda nas pernas, cabelo de lado e sorriso sedutor nos lábios, de braços dados com um careca gigante. Alaric estalou os dedos tentando me chamar de volta a realidade, mas não consegui tirar os olhos dela, do sorriso de felicidade em seu rosto se juntando ao feliz casal. Fiquei enjoado quando careca deslizou sua mão de seu rosto a sua nuca fazendo rir timidamente. Pedi outra garrafa me afundando álcool tentando esconder a raiva que se apossava de mim.

— Por que exatamente você não vai ate a mesa dela cumprimentá-la como uma pessoa normal, pensei que fossem amigos?

— Porque eu não vou até lá? — ri indignado — Porque ela não vem até aqui?

— Como por que, ela não te viu, eu vou chamá-la — apertei sua mão fazendo-o sentar abruptamente. Bonnie e Matt se viraram na direção de Alaric e me abaixei temendo que ela me vise, me esgueirei enquanto ela explicava que ia cumprimentar Alaric. Fui para banheiro e esperei até ouvi-la mandar lembranças para Jo e as crianças e voltar para sua data. Alaric entrou no banheiro em silêncio, lavou as mãos e as secou com lenços de papel. Então ele se encostou na pia cruzou os braços me encarando

— O que foi aquilo?

— Aquilo o que?

— Você estava mesmo se escondendo da Bonnie?

Não o respondi me apoiei na pia me concentrando na conversa do lado de fora, nome do idiota era Nathan e estava convidando-a para um segundo encontro. Trinquei maxilar quando ela concordou.

— Você está ouvindo a conversa deles? Damon o que foi que eu perdi…

Não o respondi, mesmo depois de quase dois anos eu não tinha uma resposta para aquela pergunta. Eu não tinha ideia do porque estava me escondendo no banheiro feito adolescente vigiando o encontro de Bonnie. Bonnie que se quer se importou com a minha volta, ela que prometeu estar do meu lado, estava agora num encontro com babaca qualquer rindo de suas piadas sobre engenharia, forçando risos porque eu conhecia muito bem quando ela ria de verdade. Eu deveria ir ate sua mesa e acabar com seu encontro, mas ele não tinha esse direito. Nem se que entendia o porquê aquilo estava me incomodando

— Você e Bonnie… Aconteceu alguma coisa que não saiba?

— Além de eu ter ido embora sem me despedir ou agradecer… Bem tirando isso, e fato que ela me odeia agora.

— E isso te incomoda, ela te odiar?


Um ano antes...

Stefan tentava arrumar a gravata pela décima vez, mordiscando os lábios habito que ele havia ganhado se sua futura esposa. Tirei do bolso o cantil com uísque, tentando calar a amargura crescente em mim vendo a felicidade dele.

— Ela está demorando não está?

— E normal Stefan, noivas costumam demorar — Alaric tentou acalmá-lo com tapinha nas costas.

Stefan deu sorriso nervoso, abrindo a porta ansioso. Suspirei derrotado, fiz um sinal para que Alaric saísse ele deu um aceno rápido e desejou-me boa sorte. Stefan voltou a olhar-se no espelho arrumando pela milésima vez a gravata. Ofereci pra ele o cantil, ele franziu a testa confuso, mas pra minha surpresa entornou a bebida de uma vez. Suspirou limpando a boca com as costas da mão

— Era só um gole — reclamei virando cantil que não tinha mais uma gota se quer

— Hein e meu casamento, achei que fosse meu presente

— A casa já não foi suficiente?

— Eu agradeço o presente Damon… Mas eu não pretendo ficar na mansão

— E por que não?

— Porque eu quero uma casa menor, simples e…

— Longe de mim de preferência.

— Não é nada disso Damon – ele explicou me lançando um olhar de envergonhado

— Você quer uma casinha simples, uma vida simples ao lado dela de preferência sem seu irmão bêbado dormindo no sofá… Eu entendo isso.

— Não, não entende. Não e por sua causa e seu alcoolismo – ele zombou – Eu sempre quis uma vida assim Damon, foi por isso que não esperei 50 anos para pedi-la em casamento. Eu não quero mais esperar pra ser feliz, eu quero uma vida simples e mais normal possível ao lado dela. Eu quero recomeçar em uma nova casa, construir novas memórias e a mansão…

— Lembra da nossa ex namorada, do término e mortes constantes — completei, ele deu ombros depois assentiu.

Stefan suspirou apreensivo, ajeitou colarinho novamente e voltou-se para mim.

— Então com toda essa coisa do casamento, eu esqueci de perguntar… Você conversou com ela?

— Do que está falando? — desconversei

— Já contou a Bonnie que está indo embora hoje?

— Não, e nem vou.

— Precisa contar a ela Damon depois de tudo que aconteceu, tudo que ela fez por você, deve isso a ela.

— Eu não pedi para ela fazer nada disso, não preciso da piedade dela, não pedi nada!

— Não é piedade Damon, ela se preocupa com você — dei ombros em resposta

— Isso não importa agora, ela vai me odiar ate fim do dia.

— Porque está se esforçando tanto pra isso, fazê-la odiá-lo, e algum tipo de alto punição pelo que você fez?

Não tive tempo de responder sua pergunta Alaric surgiu na porta sorridente dizendo que já era hora de Stefan esperar por Caroline no altar. Ele saiu ansioso pela porta, eu fiquei para trás pensando nisso. Eu não precisava me esforçar para ela me odiar, eu tinha dado primeiro passo meses atrás.

(...)

Despertei para realidade com a porta do banheiro se fechando sai atordoado de lá, querendo entrar em meu carro e fugir para bem longe. Constatando minha estupidez em voltar para Mystic Falls, aquela cidade não era mais meu lar, ninguém sentiria minha falta ao contrario, todos inclusive ela ficariam aliviados e muito melhor sem mim. Estava distraído demais, não prestando atenção em nada a minha frente por isso, esbarrei duramente contra alguém que vinha na direção aposta. Fiquei estático, sem conseguir dizer nada quando me deparei com os olhos esverdeados de Bonnie Bennet.

Dois anos antes...

Caroline

Verifiquei as horas pela décima vez. Stefan parecia estar me ignorando aquela semana, sempre inventando uma desculpa, sempre estando ocupado demais para mim e quando me via ele parecia nervoso. Tentei não colocar caraminholas na cabeça mas estava sendo difícil não ser paranoica.

Depois de passar a tarde inteira ensaiando para um teste para uma peça Bonnie estava me ajudando a decorar as falas pacientemente ela as repetia enquanto eu me distraia verificando meu celular toda hora

— Caroline dá pra se concentrar um pouquinho — resmungou ela tirando o celular da minha mão

— Hein só estava verificando as horas

— Ah por favor, ele só esta a quatro horas sem ligar e vocês passaram o dia inteiros juntos

— Eu sei Bonnie, mas… Acho que ele está me escondendo alguma coisa.
Bonnie suspirou desanimada, deitou-se em sua cama cruzando as mão em cima da barriga olhando para teto

— E meio que uma coisa de família, acho que não deve ser algo para se preocupar, ele deve estar assim pelo Damon.

— Falar em Damon, como você está? — inquiri sentando-me ao seu lado.

— Ótima porque a pergunta — ela arqueou sobrancelha confusa

— Pelo Damon… Vocês são próximos agora não são?

— Não, na verdade eu acho que não somos… Não como pensei que fossemos

— Porque diz isso, ele ainda está dando trabalho…

— Por causa da Elena — completou ela desanimada — Sim está, semana passada ele queria me obrigar a fazer um feitiço de localização, ele queria encontrá-la de qualquer jeito

— E você fez?

— Claro que não, mas eu tive que… Afastá-lo… a força, ele quase me machucou

— Meu deus Bonnie… Eu sinto muito.

— Não sinta, eu deveria saber que ele faria isso. E quem ele é afinal, sempre ele e os desejos em primeiro lugar… Sinceramente eu não sei porque ainda insisto em ajudá-lo

— Porque você e Bonnie Bennet e nunca desiste de um amigo — apertei sua mão, ela deu sorriso fraco concordando.

Bonnie suspirou pesadamente crispando os lábios, estava prestes a perguntar o que ela tinha, mesmo sabendo que seu mal tinha nome e sobrenome agora. Quando Stefan me ligou apressado, com uma conversa estranha chamando-me para uma festa de fogueira ou coisa parecida. Quando terminei a ligação ela já não estava

Stefan

Estava uma pilha de nervos aquele dia, não estava sendo fácil arrumar desculpas para Caroline, alias meu banco de desculpas estava se esgotando e Damon não estava ajudando muito, com som na última altura bebendo ate cair no sofá e sendo agressivo quando acordava. Eu já não sabia mais o que fazer para ajudá-lo, não tinha como ajudar quem se recusava a isso. Bonnie parecia ser a única a conseguir atravessar a parede que ele tinha construído em volta de si desde da partida de Elena.

Recolhi as garrafas pelo chão e alguns sacos de sangue que manchara o carpete, fiz uma anotação metal de limpá-las mais tarde, Caroline surtaria vendo aquilo, não se conteria e limparia ela mesma aquela bagunça. Damon estava esparramado pelo sofá parecendo ter adormecido, eu não tinha certeza.

Manei a cabeça vendo estado lamentável que ele se encontrava, mas não podia julgá-lo. Quando Caroline resolveu que não funcionávamos juntos e decidiu pedir um tempo, eu pensei que fosse morrer sem ela. O que Damon estava passando era muito pior, a mulher que ele ama tinha ido embora, esquecido de sua existência por completo. Estava feliz em algum lugar pelo mundo seguindo em frente em com sua vida, ele nada podia fazer além de afogar sua desventura em álcool. Com cuidado me aproximei dele tentando tirar a garrafa de borboun quase vazia de sua mão, mas quando o fiz ele abriu os olhos atordoado.

— O que pensa que está fazendo?

— Limpando essa bagunça – expliquei impaciente, ele esfregou os olhos e bocejou, depois de sentar-se entornou a garrafa ate esvaziá-la por completo, depois estendeu-a para mim com sorriso torto
Revirei os olhos pegando e enfiado-a no saco. Damon bufou irritado quando impedi que ele pega-se outra

— Essa garrafa e minha — exclamou tentando pegá-la de volta

— Não acha que já bebeu o suficiente?

— Que eu sabia as bebidas são minhas, bebo o quanto me der vontade — retrucou com escarnio pegando a garrafa da minha mãos.

Suspirei sem ter o que fazer, ele deitou-se novamente bebendo. Me sentei no outro sofá sentindo-me derrotado por não poder ajudá-lo. De repente ele voltou sua atenção para mim, arqueou sobrancelha e sentou-se me analisando

— O que foi? — inquiri confuso

— Porque está arrumado assim e fedendo a colônia?

— Eu vou sair com Caroline… E eu não estou fedendo a colônia – retruquei ofendido, mas funguei a camisa na dúvida, ele fez uma careta e logo em seguida arqueou a sobrancelha

— O que está tramando Stefan?

— Eu, nada. — ele não pareceu convencido disso. Deu outro gole ainda me analisando com a testa franzida. Eu não deveria tocar no assunto, mas não me contive, eu não tinha com quem falar sobre isso afinal Caroline era minha melhor amiga agora, em outra ocasião eu falaria e pediria opinião a ela, mas agora era impossível já que o assunto seria ela.

— Hoje e um dia muito importante — expliquei, ele fez outra careta de desdem

— O que tem de importante hoje? — inquiriu depois de uma pausa, sabia que ele apenas estava perguntando por educação mesmo assim continuei

— Caroline e eu estamos completante um ano hoje.

Ele revirou os olhos se jogando contra sofá e fechando os olhos, se esticou ate chão pegando controle do som ligando o novamente até a última altura. Acho que se não soasse tão infantil ele taparia os ouvidos para não me escutar. Frustrado e agora mais nervoso levantei resignado indo até a cozinha jogando o restante fora. Me inclinei sobre a pia, repetindo mais uma vez o discurso que mudaria minha vida, de repente minha garganta ficou muito seca. Peguei a garrafa de sua mão entornando-a ele arregalou os olhos, estava prestes a reclamar mas talvez tenha percebido meu estado de pânico.

— Okay o que está acontecendo, pensei que sua namoradinha fosse contra o álcool

— Ela não é contra, ela contra a alcoolismo do tipo do seu, lembra-se do que você fez a Bonnie

— Calado — ele rosnou — O assunto em questão não sou eu e Bonnie e sim você e a Blondie

— Okay — concordei, tomei outro gole criando coragem de contar, limpei a boca com as costas da mão e estendi o copo a ele, que fez questão de limpar o bocão com uma careta
— Então vai contar nesse século ainda ou…

— Eu vou propor a ela hoje — confessei de uma vez, ele ficou sério, depois riu mas quando percebeu meu olhar apavorado ele arregalou os olhos

— O que disse? — ele gritou — Vai pedir aquela maluca irritante em casamento?

— Sim!

— Você deve estar louco.

— Não, não estou. Eu pensei por meses nisso e finalmente decidi. Na verdade eu comprei o anel a algumas semanas. Mas eu estou nervoso e se ela não aceitar, achar que cedo demais ou pior… Que casamento entre vampiros e besteira.

— Oh deus, cala boca!

— Damon por favor me ajude aqui — implorei — Estou em pânico

— Não você não está em pânico, está maluco, fora de si se pensa que casar com aquela chata vai ser uma boa ideia, quer uma ajuda um bom conselho de irmão para irmão?

— Claro!

— Desista já dessa ideia estúpida. Esse casamento não vai dar certo, aquela garota vai enlouquecê-lo e me enlouquecer por consequência.

Fiquei furioso com isso voei até ele agarrando o colarinho de sua camisa irritado, ele franziu a testa surpreso pelo meu gesto, mas não teve nenhuma reação

— Damon, você matou minha outra melhor amiga, provavelmente seria ela a me aconselhar e me impedir de surtar… Eu só tenho você agora, então dá pra por favor agir como um bom irmão pelo menos uma vez na droga da sua vida?

Ele arregalou os olhos e deu sorriso torto assentindo retirando minha mão de seu colarinho se ajeitando antes de sentar

— Okay maninho, e o que um bom irmão diria numa hora dessas, além de dizer que a ideia e estúpida…

— Um bom irmão ficaria feliz por mim — disse por fim — Me felicitaria por encontrar a mulher certa.

Ele olhou para chão atordoado, mas maneou em seguida mastigando a bochechas com raiva seu punho se fechou com ódio

— Quem te garante que ela é a mulher certa? Quem te garante que não está errado sobre ela? Ela pode se apaixonar por outro, trair você arruinar sua vida — ele gritou

Respirei fundo sentando-me ao seu lado, mas ele se levantou terminando com garrafa depois jogando-a contra lareira com raiva. Ele se apoiou na parede inclinando a cabeça para baixo, fui até ele com cautela tocando em seu ombro, num movimento rápido ele agarrou-me pelo colarinho me jogando contra parede me erguendo. Eu nunca tinha visto tão devastado antes, pensei que ele me bateria para sanar sua raiva, mas ele suspirou com olhos marejados

— Como sabe que ela não vai destruir sua vida?

— Porque ela é minha melhor amiga — ele continuou olhando para mim, estático — Porque ela me conhece melhor do que eu me conheço, ela vê através de mim Damon. Ela me desafia a ser melhor… Com ela eu não preciso fingir ser outra pessoa, eu não tenho que lutar, porque tudo e fácil… Tudo se encaixa quando estou com ela.

Damon soltou-me atordoado, cambaleando ele sentou-se no sofá passando a mão pelo rosto suspirando. Depois de um longo tempo em silêncio, eu encostado na parede sem coragem de tentar confortá-lo, ele olhava para teto, outra hora para chão parecendo refletir sobre algo.

— Se e assim… Se ela e tudo que disse, por que está nervoso? Porque está pedindo conselho para mim, não tem certeza se quer se amarar com ela?

— Não, eu não tenho dúvidas Damon. Eu só queria dividir isso com alguém — desabafei. Ele ergueu a cabeça me encarando, depois desviou os olhos pra chão, se levantando em seguida saindo da minha vista sem dizer mais nada.

Provavelmente ele se trancaria em seu quarto como sempre, remoendo sua dor e ódio de mim. Me amaldiçoei por piorar mais ainda seu dia. Desanimado peguei a pequena caixa do bolso, fitando o anel com pequena pedra de lápis Lazúli que escolhi especialmente por ser a mesma de nossos anéis do dia, por azul ser cor de seus olhos. Com símbolo de infinito encrustado de diamantes nas laterais. Em comparação com outros que vi na loja era de longe o mais simples, mas assim que meus olhos bateram na pedra azulada percebi que seria o perfeito. Eu desejei tanto que tudo fosse perfeito, o lugar, o dia. E agora toda minha animação e ansiedade tinha se esvaído completamente quando lembrei-me do grito de ódio e dor do meu irmão.

Eu tinha sido egoísta, insensível com sua dor perguntando a ele sobre isso, sobre amor, casamento quando ele parecia não crer em mas nada ligado a isso. Me afundei no sofá depois de verificar que estava quase na hora de buscar Caroline. Fechei os olhos querendo arrumar uma outra desculpa e adiar tudo quando Damon sentou-se ao meu lado estendendo-me uma taça com uma das mãos e segurando uma garrafa de vinho Henri jayer na outra. Peguei atordoado, então ele abriu a rolha voando para um lugar qualquer na sala, ele encheu minha taça e em seguida a sua, sentou-se ao meu lado com sobrancelha arqueada

— Vai tomar ou não?

— E seu vinho mais caro…

— Como diria sua futura esposa.. Daah — ele zombou com meio sorriso

— Porque está fazendo isso? Ele lambeu os lábios saboreando o vinho enquanto mexia com a taça

— Comemorando — ele explicou em voz baixa — Um brinde ao dia mais importante da sua vida.

Ele estendeu a taça e brindamos a meu casamento. Ele sorriu de lado, mesmo a tristeza ainda estando evidente em seus olhos, estampado em seu rosto, aquela foi primeira vez naquele ano que ele sorriu. Ele encheu a taça novamente e bebemos em silêncio, mas agora nada mais precisava ser dito. Nenhuma dúvida ou medo, a ansiedade tinha desaparecido entornei o vinho e sorri feliz por ter o apoio dele.

Bonnie

Sai para caminhar um pouco, Caroline estava me deixando maluco com sua paranoia sobre Stefan. Mesmo ela tendo toda razão, Stefan era péssimo quando o assunto era mentir, ele pediu-me tão desesperado por ajuda que não tive como recusar, mesmo querendo distancia daquela família, tanto a mãe louca que tentou nós matar pela terceira vez ou seu irmão.

Pensar no que ele tinha me feito estava esgotando minhas noites de sono. Quando conseguia dormir pesadelos me perseguiam constantemente, noite a pôs noite. Eu não consegui contar tudo a Caroline, contei uma versão resumida e light da estória, mas no estado em que me encontrava era difícil se quer abrir à boca para dizer a ela alguma coisa.

Voltei para dormitório depois de uma volta pelo campus, quando voltei Caroline já tinha saído, deixando uma nuvem de perfume de lavanda e baunilha pairando pelo ar. Me joguei em minha cama fitando o teto, tentando bloquear a enxurrada de memórias e sensações que me invadiam, que faziam o quarto parecer se encolher a minha volta. Grui em irritação quando o som da voz dele começou a surgir me causando um arrepio na espinha, um arrepio que eu me recusava a sentir. Levantei pegando em meu armário, escondido entre as roupas uma garrafa de uísque que tinha roubado de sua adega. Não me importei em buscar copos, tomando no gargalo, sentindo o líquido amargo queimando e me aquecendo aos poucos, me joguei na cama disposta a me embebedar para esquecer, algo que inevitavelmente me fazia lembrar dele, usar o álcool para afogar as magoas. Suspirei deixando a escuridão e solidão tomando o melhor de mim mais uma vez. Aos poucos a lembrança daquela noite fluía, mesmo fazendo de tudo para bloqueá-las.

Dois meses antes…

Encontrei Damon debruçado contra a mesa, com garrafas vazias espalhadas por ele, ele ergueu a cabeça jogando ofensas contra o barman, que estava quase perdendo a compostura. Damon se levantou com brilho demoníaco nos olhos, com sorriso sinistro quando voou pra cima dele erguendo-o no ar rosnando, estava prestes a fazer uma besteira quando corri até ele, empurrando-o com toda força que despunha contra chão, ele se estatelou no chão batendo a cabeça contra o chão duro, ele gemeu de dor tentando levantar-se com dificuldade. Suspirando derrotada fui até ele estendendo a mão que ele prontamente recusou, me lançando um olhar mortal. Ele fez menção de voltar para mesa e prosseguir com seu ritual de beber até cair, mas o puxei pelo braço sem paciência.

— Que pensa que esta…

— Calado — rosnei — Eu vim aqui para levá-lo para casa! Agora você ira se comportar, ir por bem. Mas se preferir da outra maneira eu posso dar uma ajuda adiantando sua ressaca — ameacei estendendo a mão em sua direção.

Ele arregalou os olhos, surpreso. Com certeza confuso, esperando uma Bonnie compressiva que demoraria horas tentando convencê-lo gentilmente a voltar para casa, mas esta Bonnie já estava farta, exausta demais para continuar nessa missão ingrata.

Ele entrou no carro relutante com silêncio preenchendo o ambiente, ele revirou os olhos recostando a cabeça no banco do carro, mas inquieto como era, ligou rádio mudando as estações a cada um segundo, por fim deixando em rock pesado que se resumia a gritos. Respirei fundo apertando o volante, mas quando ele estava prestes a trocar de novo, lancei um olhar mortal para ele, que recuou com uma carreta

— Alguém está de muito mal humor hoje — ele cutucou — Sabe do que precisa não e Bon-Bon? — zombou ele deslizando sua mão gelada em meu rosto, causando um arrepio involuntário que não passou despercebido por ele, que sorriu presunçosamente com minha reação, ele cruzou as mão atrás da cabeça. Fiz uma carreta de descontentamento, pedindo aos céus que me ajuda-se, focando em Elena como sempre. Tentando ser paciente e uma boa amiga, mesmo que ele não fizesse por merecer meu apreço.

Quando chegamos estacionei carro, mas ele não se moveu com cabeça encostada no banco, olhando para mansão como se ela fosse assombrada, seus olhos distantes e mergulhados em tristezas como sempre. Aqueles raros momentos, a fragilidade dele tão exposta acaba por desamar-me por completo. Descompactei o cinto de segurança dando leve empurrão em seu ombro, acenando para fora, se arrastando ele saiu de má vontade do carro quase caindo pelo caminho, ajudei ele a equilibrar-se, subir as escadas como sempre era um teste de força, quando finalmente chegamos em seu quarto, eu já estava ofegante com ombros e braços doloridos por tentar sustentar seu peso. Ele se jogou na cama sem cerimonias fechando os olhos. Suspirei vendo sua miséria, ele fedia a álcool parecia não ter tomado banho faz uma semana.

— Não senhor, se levanta agora e vai tomar um banho, você está fedendo — franzi nariz, indo ate as janelas e abrindo-as para circular o ar

— Você realmente pensa que manda em mim não é — inquiriu ele ainda deitado com braços abertos sobre cama

— Damon eu não vou falar de novo, eu estou sem paciência hoje

— Se quer ter o prazer de me ver nu não precisa inventar desculpas Bonnie — zombou ele com meio sorriso, mas ainda mantendo os olhos fechados

— Você está mais bêbado do que pensei se realmente acha isso

— Acho que? Que você me deseja? — ele riu se apoiando nos cotovelos para ergue-se e me encarar — Isso está estampado na sua cara.

Suspirei pesadamente cruzando os braços me encostando na parede, manei a cabeça encarando-o seu sorrisinho malicioso com sorriso exausto. Dei ombros cansando de seus joguinhos casada de tudo, um ano tinha se passado desde que Elena foi embora, e nada mudava. Eu tentei ser uma boa amiga para ele, tentei ser paciente e compreender sua dor, mas estava cansada de sentir empatia com sua dor, quando ele não dava a mínima pra minha.

Ele franziu a testa com meu silêncio se levantou vindo em minha direção como um foguete, seu rosto a centímetros do meu, o cheiro de álcool fazendo-me torcer o nariz e desviar o olhar do dele, mas ele apertou meu queixo forçando-me a olhá-lo. Seu olhar era indecifrável, por algum motivo um arrepio percorreu meu corpo, prendi a respiração em antecipação quando de repente ele encostou a testa na minha brincando com uma mecha de cabelo no meu rosto, com sua respiração fazendo cócegas em meus lábios

— Você está cansada Bonnie? — inquiriu ele num sussurro rouco, ainda com o rosto colado ao meu por algum motivo estúpido não recitei algum feitiço e o mandei para longe, meu corpo estava paralisado, minhas pernas trêmulas minhas mente funcionando devagar quase parando

— Cansou de mim não é? — ele deslizou as mãos para minha nuca apertando suavemente os pontos doloridos ali, descendo até meus ombros massageando com as pontas dos dedos — Cansou de bancar essa coisa de “melhor amiga”? Cansou de ser minha babá?

— Damon me solta — ordenei irritada, mas minha voz saiu trêmula, assim como meu corpo inteiro que tremia.

Não sabia se se tratava de medo, pavor ou aversão o fato era que eu tentava a todo custo lembrar-me de algum feitiço mas minha língua se enrolava as palavras malditas em latim pareciam se perder em alguma parte do meu cérebro antes que pudesse chegar a pronunciá-las. Ele riu com escarnio quando notou meu estado, com uma das mãos ele puxou-me pela cintura, enquanto a outra antecipou minha reação de defesa segurando minha mão no alto, ele sacudiu-me com violência. No breu daquele quarto com apenas a luz pálida da lua iluminando tudo, seus olhos azuis pareciam reluzir sinistramente, um grito se congelou em minha garganta.

Ele roçou seus lábios contra os meus, aproveitou-se do meu estado catatônico, minha boca entreaberta pelo choque facilitou sua língua invadir minha boa, tentei empurrá-lo com força mas ele foi mais forte prendendo meu pulsos beijando-me com tanta violência que meu lábio inferior ardeu com seus dentes batendo contra ele, temi que suas presas estivessem pra fora, não tive muito mais tempo para pensar nisso, quando ele guiou-me até a cama, deitando sobre mim segurando meus pulsos acima da minha cabeça, beijando-me nos cantos dos lábios, no queixo descendo por meu pescoço deixando um rastro de calor por onde sua língua deslizava, um gemido involuntário escapou de minha garganta senti-lo rir contra meu pescoço.

Tentei chutá-lo, mas ele prensou mais ainda sua perna contra minha, aumentando o calor no meu umbigo descendo ate o meio de minhas pernas, meu coração estava tão acelerado que temi que ele fosse parar por esforço. Depois de beijar minha clavícula, ele subiu o devorando meus lábios. E de repente eu me perdi entre a linha do ódio e o desejo, deixando que sua língua adentra-se minha boca, movendo minha boca em sincronia com a dele, saboreando o gosto amargo do uísque que ainda era nítido em seus lábios.

Deus eu devia ter perdido minha mente completamente, minha sanidade tinha saltado pela janela, quando me peguei gemendo contra seus lábios, ele afrouxou o aperto no meu pulso, descendo por minha cintura agarrando minha coxa. O atrito do seu quadril com meu, sentindo sua dureza contra a minha me fez arranhar seu ombro com força. Estava deixando-me envolver ignorando uma voz persistente tentando alertar-me que era loucura. Mas seus beijos contra meu pescoço fazia minha determinação e autopreservação se dissolver. Ele não demorou a colocar as mãos debaixo da minha blusa explorando minha pele subindo ate meus seios acariciando por cima do sutiã, estava gemendo com os olhos fechados, mordendo o lábio com força quando ele sussurrou algo, ou melhor ele gemeu um nome… E não era o meu.

— Elena — ele gemeu contra meu ouvido, enquanto chupava o lóbulo da minha orelha. Senti a raiva e vergonha me dominando de imediato, o empurrei com força para longe ele caiu no chão estatelado com olhos arregalados boca escancarada.

Com as mãos trêmulas tentei abrir a porta, quando consegui sai correndo pelo corredor desesperada. Estava quase chegando a porta quando ele me alcançou me agarrando meu braço com força, seu olhar escurecidos me deixando apavorada. Ele puxou meus braços me sacudindo antes de empurrar-me contra parede voltando a me beijar virei o rosto e tentei esmurá-lo, sem conseguir conter as lágrimas os gritos de ódio.

Ele parecia numa espécie de transe, sem importar-se com meus murros contra seu peito, tentando a todo custo beijar-me. Senti-me suja, pequena quando lembrei da sensação de sua língua morna em minha boca, do calor me consumindo inteira. Ele desistiu de tentar me beijar, voltando sua atenção para meu pescoço, senti beijos molhados, mas logo em seguida suas presas roçando em meu pescoço o empurrei com força conseguindo me livrar dele.

— Damon por favor — supliquei chorando.

Ele pareceu despertar com minha súplica, suspirei aliviada pensando que ele me deixaria, mas ele voltou a me agarrar pelo braço, olhos escuros com suas veias saltando pelo olhos, sem aviso ele me prensou contra parede mais próxima com tanta força que perdi o ar sentindo minhas costas doerei, ele cravou os dentes em meu pescoço. Um grito de pavor se congelou na minha boca, enquanto tentava afastá-lo. Usando toda minha força recitei um feitiço, ele foi empurrado com força para longe de mim, com pavor continuei mesmo com seus gemidos de dor.

Ele colocou as mãos na cabeça urrando de dor, foi quando barulho da porta me despertou para realidade, Stefan gritou meu nome me sacudindo de leve olhando apavorado para o irmão que estava inconsciente.

— Bonnie…. O que está acontecendo? — Stefan correu até irmão tentando acordá-lo, foi quando seus olhos se voltaram para mim para ferida em meu pescoço que sangrava. Eu cai no chão me sentindo tonta, tudo parecia girando. Stefan correu até mim mordendo o pulso e forçando-me a tomar seu sangue, não demorou muito para que a ferida cura-se mesmo assim ele manteve a mão pressionando o ferimento no meu pescoço

— Bonnie… Eu sinto muito — ele murmurou com compreensão do que ouve fazendo seus olhos verdes saltarei um pouco.

Tentei me levantar, ele me ajudou segurando minha cintura enquanto apoiei meu braço em seu ombro, ainda zonza, mas quando Damon gemeu abrindo os olhos. Eu abri a porta e corri cambaleando para fora, Stefan correu até mim

— Me solta — gritei apavorada quando ele agarrou meu braço, ele soltou de imediato estendendo a mão para alto me pedindo calma com olhar

— Bonnie por favor me deixe ajudar — ele suplicou

— Me deixa em paz — rosnei.

Entrei no meu carro agradecendo por ter deixado a chave na ignição. Dirigi feito louca até o campus, entrei ignorando alguns alunos que ainda estavam no salão, entrei no quarto me deparando com uma Caroline sorridente cantarolando enquanto folheava um álbum de fotos. Ela se virou ainda sorrindo, mas seu sorriso se desfez quando viu meu estado. Correndo, ela veio até mim me guiando até minha cama

— Bonnie o que aconteceu? Quem fez isso com você? — não respondi nenhuma perguntas, não conseguia dizer nada.

Tremendo eu me levantei indo até banheiro fechando a porta em sua cara, ouvindo-a suplicar para que eu abrisse. Me despi automaticamente e liguei o chuveiro. A água estava gelada, mas não me importei peguei a esponja esfregando com raiva meus braços e pescoço com a água rosada descendo pelo meu corpo, tentando tirar o sangue e sensação do seu lábio pelo meu corpo.

Chorei com ódio, deslizando pela parede me sentando no chão abraçando meu joelho. Fechei os olhos e tudo que conseguia ver era os olhos escuros de Damon segundos antes de me atacar.

(...)

Me levantei da cama suada e gritando. Caroline estava ao meu lado, com olhar preocupado tirando a garrafa da cama voltando a sentar-se ao meu lado.

— Caroline, voltou tão cedo — desconversei, ela suspirou

— Você estava gritando de novo Bonnie, quando vai me contar o que ouve?

— Eu já contei Caroline

— Eu já disse que não acreditei em nada — ela teimou, estava prestes a retrucar quando notei sua mão em meu ombro o anel que Stefan tinha me mostrado em seu dedo anelar

— Oh meu deus, você disse sim!!!

— Sim eu disse — ela sorriu radiante, mas logo fechou a cara com dedo em riste — Não muda de assunto Bonnie Bennet!

— Não estou eu juro, mas você está noiva Caroline — ela assentiu, abracei ela realmente feliz por ela — Parabéns Caroline

— Você sabia de tudo não é? — questionou ela ainda abraçada a mim

— Sim, mas antes que queira me matar contar a você estragaria toda surpresa que Stefan preparou — me defendi. Ela riu maneando a cabeça olhando para anel

— Eu sei, não estou com raiva. Foi perfeito Bonnie, mas do que sonhei um dia.

— Fico feliz por vocês — exclamei — Vocês dois merecem ser felizes

— Você também Bonnie — ela deu sorriso triste, desviei meus olhos pra outro lado, ela puxou meu queixo forçando-a encará-la — Quando vai me contar o que está acontecendo? O motivo de seus pesadelos noturnos, por que você e Damon brigaram?

— Caroline eu te amo muito, mas por favor não menciona o nome dele. Eu não quero falar sobre ele ou sobre nada okay, por favor respeita minha decisão.

Ela assentiu com olhar triste, desanimada ela deu ombros indo para sua cama. Me deitei novamente tentando conter as lágrimas, querendo beber ate apagar, para não ter mais pesadelos. Eu tinha perdido minha mente naquele dia a exato dois meses agora, tinha perdido uma parte de mim que si quer sabia que eu tinha.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo gente, e ai gostaram ou detestaram? Queria recomendar uma fanfic Diva que é toda Bamon, inspirada em um dos meus livros favoritos "Silencio dos inocentes" da Babi querida leitora mas querida e porra louca que já tive o prazer de conhecer. Como sei que tem muita bamon de plantão super recomendo essa fanfic maravilinda aqui http://fanfiction.com.br/historia/618550/Envolved/ Okay por hoje é só pessoal
Xoxo