Something Better - EM HIATUS escrita por allurye


Capítulo 2
Chapter II — Melancholy




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607629/chapter/2

Caroline

Ela riu da expressão confusa do marido quando o mandou descer do carro. Stefan protestou muito, querendo explicação do motivo de não ir junto com ele ir ver Damon. Ele estava nervoso como garotinho, temendo não saber o que dizer. Ela esperou que Bonnie aparecesse no bar, mas ela mandou uma mensagem cancelando. Ela desconfiava que a amiga tinha usados seus poderes de bruxa e descoberto o que ela planejava. Ela beijou Stefan desejando boa sorte antes de ir atrás de Bonnie. Ela estacionou na casa dos Grams e era impossível evitar a enxurrada de memórias que surgiam.

Lembrando-se de quando criança correr por aquela varanda agarrada a Mr. Cuddles, seguida por Bonnie e Elena. Com Sheila na janela avisando que o bolo estava pronto. Ela sorriu saudosa daquele tempo, saudades do tempo que sua única preocupação era que roupas combinavam melhor para suas bonecas. Ela estava prestes a bater à porta quando Bonnie abriu sorridente. Seu cabelo estava pouca coisa maior, a diferença era que agora ela estava ruiva. Tinha lhe dado um ar ainda mais feroz e jovial do que antes.

— Usando seus poderes estranhos de bruxa de novo? — brinquei, ela riu

— Não na verdade, foi seus saltos que denunciaram — ela respondeu antes de me puxar para um abraço apertado.

Depois de alguns minutos encarando uma a outra ela me convidou a entrar. A casa tinha mudado pouca coisa, as velhas cortinhas prediletas da vovó Grams, tinha dado lugar a cortinas claras sem muito detalhes. As paredes em azul-claro, tudo tão simples e bonito, tão qual Bonnie era. Sentamos no sofá ao mesmo tempo como costumávamos fazer, rimos disso, olhando para teto sem precisar dizer nada por um tempo.

— Então conte-me todos os detalhes — ela se virou apoiando o cotovelo no sofá olhando para mim com expectativa.

— Contar o que? — fiz minha melhor cara de inocente, ela riu me cutucando na cintura fazendo cócegas.

— Contar como é a vida de casada, como e ser casada com Stefan Salvatore?

Não consegui conter o sorriso ao pensar nele. Pensar em como a vida de casada era infinitamente melhor do que imaginava quando era mais nova. Todos os dias dormindo ao lado dele, decorando cada expressão do seu rosto enquanto ele dormia. Ou quando acordava com ele velando meu sono, ou quando ele acordava-me com beijos, acariciando meus cabelos, com aquele olhar… Olhar que apenas Stefan Salvatore era capaz de dar. Me fazer sentir a única, a mulher mais especial do mundo. Quando sussurrava que me amava todos os dias pela manhã.

— Uau e tão bom assim que ainda te deixa sem palavras — ela zombou.

— Não é bom Bonnie… E maravilhoso — confessei fechando os olhos sorrindo.

— Quem poderia imaginar — ela sussurrou

— Imaginar o que?

— Que você tinha previsto o futuro quando disse que se casaria com ele — ela riu alto, fazendo a rir junto — Como foi mesmo que você disse? … Ele adora azul, e nos casaremos e junho, mas ele ainda não sabe disso.

— Foi mais ou menos isso ai, mas se quer saber assim que aquele homem entrou pelo corredor, eu sabia que ele seria meu algum dia. Além do mais minha mãe sempre disse que eu tinha dom para prever o futuro, eu sempre sabia quando ia chover, se lembra? — Bonnie assentiu

— Talvez você seja um pouco bruxa.

— Talvez, se fosse eu quereria ser uma Bennett também — Bonnie sorriu — Mas e claro que usaria meus poderes para bem.

— Eu por acaso uso para mal? — ela arqueou sobrancelha seria

— Não, mas também não aproveita para tornar tudo mais fácil.

— Como o que por exemplo? — perguntou ela divertindo-se com visão da amiga sobre seus dons

— Como estalar os dedos e arrumar tudo envolta — Bonnie maneou cabeça rindo

— Ou fazer belas poções de rejuvenescimento e poços do amor.

— Ah claro, deixe-me anotar suas sugestões do…

— Manual de ser uma bruxa bem sucedida — completei, ela riu em descrença

— Pois eu sou uma bruxa bem sucedida e feliz, saiba a senhora.

— Claro — concordei — Mas enquanto ao resto, como anda sua vida amorosa?

— Perfeita na verdade — afirmou ela fitando a almofada em seu colo.

— Ah é? Então você encontrou outro alguém? Ou reencontrou um antigo amor…

— Caroline vá logo ao ponto, o que quer saber?

— Nada! — me defendi — Eu estou apenas sendo uma boa amiga, que estava morta de saudades e sedenta por novidades

— Não há nada de novo… Ou velho acontecendo. Nenhum romance ou paqueira.

— E por que não?

— Porque… Porque isso não faz falta alguma para mim Caroline

— Bonnie amar alguém faz falta para todo mundo

— Talvez para você que sempre quis um príncipe encantado — ela rebateu irritada

— Okay, que seja. Se não amor, então… Sexo — Bonnie bufou irritada, levantou indo até cozinha onde barulho de sua velha chaleira podia ser ouvida.

Ela notou as duas xícaras já postas a mesa e não podia deixar de me perguntar se ela sabia mesmo que ela estava indo visitá-la, ou se ela esperava outra pessoa. Bonnie serviu o chá colocando alguns biscoitos em um prato.

— Então Bonnie, você estava esperando alguém? — Bonnie suspirou antes de responder

— Estava esperando você, eu sabia que viria… E não, não usei nenhum tipo de feitiço — ela sorriu um pouco antes de beber um gole de seu chá de hortelã — Alaric me disse que estava voltando, por sinal você deveria ter me ligado — dei ombros

— Queria fazer uma surpresa. Mas não e muito eficaz com boca grande do Alaric.

— Ele e Stefan são uma espécie de amigos agora?

— Sim, uma espécie de clube dos homens casados — Caroline observou a amiga atentamente, deixando Bonnie nervosa com os longos minutos de silêncio e olhar intenso sobre ela.

— Ele contou mais alguma coisa?— Bonnie franziu a testa em resposta — Alaric, ele contou mais alguma coisa.

— Como o que Caroline, por que não conta longo você mesma?

— Eu não sei do que está falando.

Bonnie colocou a xícara em cima da mesa. Foi até a fogão pegando sua cheleira e servindo-se de mais um pouco de chá. Por fim ela voltou a sentar-se ao meu lado, depois de outro gole ela voltou sua atenção para mim.

— Eu sei que ele voltou Caroline — ela voltou a fitar a mesa, com olhar distante

— Vocês já si falaram? — tentei conter a ansiedade em minha voz, mas falhei miseravelmente. Ela parecia em algum tipo de transe, toquei sua mão para chamá-la a realidade, ela quase pulou da cadeira — Bonnie, está tudo bem?

— Sim, está — ela respondeu ainda aérea — Eu vi carro dele estacionado na ponte

— Então vocês já conversaram?

— Não. — ela maneou cabeça sorrindo —Eu dei ré, voltei para casa assim que o vi inclinado na ponte

— Eu sei que uma pergunta estúpida de se fazer, mas porque não foi até ele?

— Porque eu não quis — ela deu ombros — Eu pensei que ficaria feliz em vê-lo de novo, mas não fiquei. Eu queria sentir algo além da…

— Raiva — completei — Raiva por ele der desaparecido sem ao menos se despedir, porque no fundo, mesmo parecendo bobagem você pensou que fossem mais perto do que isso. Bonnie assentiu com cabeça com olhar vazio.

— Sim, mais eu estava errada Caroline

— Talvez não. — Bonnie crispou os lábios, olhando para parede coçando a nuca — Talvez ele empurrou você e todos para longe porque precisava de espaço.

— Eu sei — ela sussurrou — Mas isso não importa mais.

— E por que não?

— Porque nesse meio tempo em que ele foi embora… Eu me dei conta que apenas eu, era amiga ali. Apenas eu me importava, era apenas eu ali — Explicou ela levantando-se pegando ambas as xícaras levando-as a pia.

— Bonnie eu acho…

— Eu sei bem o que acha Care, esta errada — respondeu com voz baixa, tão baixa que se não fosse um vampiro não teria escutado — E do Damon mesmo que estamos falando? — ela riu — Ele não é meu amigo, eu não me importo se ele voltou ou não Caroline, eu não o quero na minha vida. Eu não quero ter que ajudá-lo, ter que resgatá-lo todas as noites… Eu não quero isso para mim.

Seus olhos estavam vazios, secos sem nenhum resquício de lágrimas por vir. Senti um nó na garganta me dando conta do que estava prestes a fazer. Tentando controlar tudo mais uma vez, sem se quer saber como Bonnie se sentia sobre isso. Talvez Damon precisa-se dela, talvez ela fosse tudo o que ele precisava para seguir em frente. Mas ele não é nada disso pra ela. Levantei-me indo até ela dando outro abraço, que ela demorou a aceitar, mas logo redeu-se soltando um suspiro de exaustão, que julguei que ela o guarda-se por um longo tempo.

— Eu senti sua falta — confessei — Não apenas agora, eu nunca tive tempo de dizer isso com toda aquela confusão, mas eu senti sua falta quando estava no outro lado

— Eu também sentia a sua — ela fungou — Mas agora, eu quero todos os detalhes da lua de mel Okay?

— Okay — Concordei vendo-o seu olhar ainda opaco, sem brilho algum — Mas vai querer a versão light ou a versão para maiores de 18 anos?— Bonnie finalmente voltou a sorriu afirmando querer as duas versões, agarrou meu braço, me guiando para seu quarto como nos velhos tempos. Estava na ponta da escada quando meu celular vibrou a foto de Stefan surgiu e ignorei todas as vezes que ele ligou. Bonnie franziu a testa em desconfiança

— Não vai atender seu maridinho?

— Não, nós precisamos de um tempo longe um do outro sabe e coisa saudável a si fazer

— Mesmo? Pensei que não conseguissem ficar longe um do outro por mais de uma hora, pelo menos era assim no ano passado.

— Claro! Sabe aquele o ditado: a ausência aumenta a saudade — Bonnie concordou, não muito convencida. Antes de descer para pegar um pote de sorvete para nossa tarde de meninas. Olhei meu celular, outra mensagem de Stefan tinha chegado.

Então, qual é a próxima parte do plano? Vocês estão vindo para cá?

Olhei em direção a porta, ouvindo Bonnie perguntar se eu queria cobertura ou não. E respondi mesmo sabendo que ele quereria me matar depois

Missão cancelada. Esqueça tudo que eu disse, divirta-se com seu irmão, te amo.

Não demorou muito para Bonnie voltar trazendo um pote e duas colheres. Meu celular voltou a tocar incessantemente, então o desliguei. Bonnie precisava de uma amiga agora, não uma controladora maluca querendo arrumar sua vida. Peguei a colher de sua mão e comecei a contar sobre os melhores meses da minha vida esperando que ela se distrai-se um pouco.

Damon

A cidade parecia exatamente igual, nada tinha mudado. Exceto que agora não haviam mais tantas baixas em sua placa de bem-vindo. Mystic Falls estava em sua fase pacata, sem atividades sobrenaturais causando estragos por todos os cantos. Dentro do seu carro, cantarolando um rock melancólico ele passava por aquela cidade que um dia fora seu lar. Cada esquina trazendo uma memória que preferia esquecer. Depois de uma pequena visita ao hospital de Mystic Falls para abastecer seu freezer ele tomou a coragem que faltava dando um gole em sua garrafa. Enquanto caminha para mansão, seus pés pareciam ganhar peso a cada passo em direção a casa, uma letargia se apossando de seu corpo. Todas as células de seu corpo gritando para voltar para seu carro e continuar sua viagem sem rumo pelo mundo. Mas ele lembrou-se de uma frase que não saia de sua cabeça

Você não pode fugir para sempre, onde quer que vá a dor irá acompanhá-lo, acredite em mim eu sei bem disso”

Ele soltou o ar que nem fazia ideia de segurar quando destrancou a porta e entrou. A casa estava repleta de poeira por todos os cantos. Mas continuava exatamente igual, que indicava que seu irmãozinho não resolvera apossar-se da sua casa, apesar de não saber muito bem se ficava feliz ou não com essa constatação. Pelo menos suas paredes não tinham sido pintadas de rosa ou cores mais alegres como sua cunhada vivia sugerindo nada sutilmente a Stefan que parecia não saber como dizer não a ela.

Ficou intimamente feliz por tudo está exatamente igual, ele pensou em abrir as janelas e deixar o ar circular, mas perdeu a coragem. Ele não queria ar ou luz, ele não queria pensar em como a lua estava estupidamente brilhante. Ele queria apenas deitar-se no sofá porque ainda não estava preparando para subir aquelas escadas, não estava preparado para enfrentar seu próprio quarto cheio de lembranças sobre ela.

Então ele seguiu para adega, conferindo se suas bebidas continuavam a sua espera, ele notou que tinha diminuído drasticamente o que claramente era culpa de Stefan.

Depois de servi-se com uísque jogou-se no sofá não se importando com a nuvem de poeira que se formou com isso. Fechou os olhos e tentou dissipar sua mente, pensar em qualquer coisa que não ela. A casa parecia assombrada e obscura agora que apenas ele morava ali. Ele imaginou como seria se ter seu irmão e a Barbie ainda morando no quarto ao lado? Com toda certeza as noites seriam desagradáveis com todos os gemidos que ressoava daquele quarto.

Ele tentou não pensar em como seria ter ela por ali. Dormindo ao seu lado como sempre, vendo-a pentear os cabelos sem pressa em frente ao espelho as vezes brigando pelo espaço. Por um momento podia jurar que embaixo de todo cheiro de poeira o perfume dela ainda permanecia pela casa. Levantei pegando a jaqueta, precisava me distrair me livrar daquele sentimento estúpido que escuridão daquela casa estava causando, tomei a chave do carro constatando que foi uma péssima ideia voltar para mansão.

xXx

Verifiquei a garagem antes de entrar em casa, nem um sinal do Stefan, aliviada entre em casa. Acabei perdendo a noção do tempo enquanto relembrava os bons tempos com Bonnie, tentando animá-la depois da conversa tensa sobre Damon. Torci para que Stefan ainda estivesse com Damon, já poderia imaginar as ruguinhas de confusão formando em no rosto dele quando leu suas mensagens. Tirei meus saltos e colocando a jaqueta no cabideiro, corri para cozinha faminta. Tinha esquecido de levar uma bolsa comigo tamanha afobação ao sair de casa, em dado momento o pescoço de sua melhor amiga começou a ficar chamativo demais, então ela deu uma desculpa qualquer para ir embora.

Suguei a bolsa sem paciência para aquecê-lo e colocar em minha caneca favorita em questões de segundos ela já estava vazia, abri o freezer para pegar outra, estava tão distraída pela sede que se quer notei que alguém estava parado atrás de mim com uma carranca e braços cruzados a minha espera. O susto foi tando que a bolsa de sangue caiu no chão. Formando uma poça que dificilmente sairia com facilidade. Ela levou a mão ao peito num reflexo ainda muito humano que ela achava que nunca perderia.

— Stefan, você me assustou! — reclamei, ele suspirou dando meio sorriso

— Desculpe, não foi minha intenção — respondeu ainda de braços cruzados — Então onde você estava?

— Com a Bonnie.

— Isso eu sei, eu quero saber por que não apareceu no bar?

— Eu pensei que tivesse explicado tudo na mensagem

— Não, não explicou só mandou abortar a missão, que alias eu nem sabia qual era — revirei os olhos passando por cima da pequena poça de sangue indo atrás de um balde e esfregão. Ele me seguiu até porão irritado, estendi o balde pra ele — O que quero com isso?

— Você eu não sei, mas eu quero que limpe a poça de sangue. Afinal foi sua culpa, você me assustou.

— Eu? Eu não tenho culpa de você ser tão distraída … E não mude de assunto!

Suspirei antes de encará-lo. Ele parecia tão aborrecido feito um garotinho, não consegui me conter ele soava tão adorável, com as mãos no quadril com a expressão de irritação em seu rosto. Beijei seu lábio levemente, depois suas bochechas e queixo. Colocando os braços envolta de seu pescoço

— Eu por acaso já disse que você fica adorável quando esta zangado

— Não senhora — ele segurou minhas mãos me afastando dele — Não tente me seduzir me comprando com beijos — ralhou

— E por que não? Pensei que gosta-se dos meus beijos – fiz beicinhos ele suspirou desviando os olhos para lado quando voltei a beijá-lo nos cantos dos lábios.

— Caroline — ele reclamou — Por que me deixou plantado lá? Eu estava esperando que você trouxesse Bonnie…

— Eu sinto muito, mas não deu – expliquei beijando-lhe no rosto pegando balde de suas mãos.

— Não deu, apenas isso que tem a dizer?

— Aham, podia me passar o esfregão? — ele mordeu os lábios irritados me estendendo o esfregão – Você ainda não me contou como foi o encontro com seu irmão?

— Foi bom

— Mesmo? Como ele estava?

— Ótimo na verdade, nunca esteve melhor – respondeu sarcasticamente.

— Vai mesmo ficar zangado comigo por isso? — parei o que estava fazendo voltando a encará-lo

— Não, eu não estou zangado apenas curioso porque me deu o bolo, eu esperava que você me ajuda-se

— Foi tão ruim assim?

— Foi estranho, eu não sabia o que dizer. Ficamos em silêncio bebendo enquanto ele parecia querer fugir daqui novamente — desabafou, encostando se na parede passando as mãos no rosto, parecia desanimado. Puxei suas mãos tirando-as do seu rosto, ele me encarou em silêncio — Eu não soube o que dizer a ele, não surgia nada para confortá-lo.

O puxei até o sofá, relutante ele foi. Pedi a ele que me conta-se tudo. Ele parecia atormentado pelo estado de seu irmão e eu não podia culpá-lo mas, no fundo, esperava que depois de quase três anos da partida de Elena ele estivesse um pouco melhor, mas a julgar pela descrição de Stefan eu estava enganada. Me perguntei como Bonnie reagiria se soubesse que ele estava mal se não pior agora?

— Por isso fiquei confuso quando mandou aquela mensagem, eu estava esperando que me ajuda-se — ele desabafou com uma carranca desanimada

— Eu sinto muito, mas não pude levar aquele plano a diante

— E por que não? Pensei que Bonnie era a única que poderia ajudá-lo agora

— Sim eu continuo achando isso — ele franziu a testa em confusão — Mas acontece que ele não pode fazer o mesmo por ela.

— Como assim? Bonnie não quer vê-lo e isso? — assenti com cabeça ele bufou chateado — Isso é ótimo!

Ele fechou os olhos encostando a cabeça no sofá. Puxei ele para que deita-se a cabeça em meu colo, passando as mãos pelos seus cabelos de cobre macies tentando acalmá-lo. Aos poucos ele começou a relaxar me inclinei para beijá-lo nos lábios ele abriu os olhos, tentando puxar-me para ele, mas a posição era desconfortável. Ele se sentou me puxando para ele, sentei sobre ele com as mãos envolta de seu pescoço, enquanto ele serpentava suas mãos entorno da minha cintura. Ele beijou-me com urgência enquanto suas mãos desciam para minha coxa. Quebrei o beijo descendo por seu pescoço, enquanto desabotoava sua camisa

— Eu senti sua falta — sussurrei em seu ouvido

— Eu também — ele confessou — Hoje mais do que nunca. Uma pitada de culpa bateu em mim.

— Me desculpe por não ter ido Stefan… Mas Bonnie precisava de mim — ele assentiu sorrindo encostando a testa na minha, enquanto umas de suas mãos se encontravam debaixo do meu vestido

— Eu não estou chateado com você, eu sei quanto sentiu falta da Bonnie. Eu estou desapontado comigo mesmo por não ter ajudado meu irmão.

— Como pode saber se não ajudou? — inquiri terminando de desabotoar sua camisa, ajudando livrar-se dela

— Eu não consegui pensar em nada, nenhum consolo ou incentivo…

— Já parou para pensar que talvez ele não precisa-se de nada disso? Talvez ele precisa-se apenas ter o irmão ao lado dele.

Stefan sorriu docemente para mim. Descendo o zíper do meu vestido tirando as alças devagar enquanto beijava meu ombro e pescoço até que vestido estava em minha cintura, ele me deitou gentilmente no sofá tomando meu rosto entre as mãos

— Eu por acaso já disse que você maravilhosa, e o quanto eu te amo? — ele inquiriu com voz rouca contra meus lábios, mordendo meu queixo.

— Hummm acho que hoje ainda não.

Ele beijou-me avidamente sua língua numa batalha contra minha por espaço, enquanto suas mãos terminavam de tirar meu vestido, ele seguiu beijando e mordiscando minha pele nua, minhas costas arqueando em respostas quando sua mão encontrava caminho para meio de minhas pernas esfregando. Ele sorriu presunçosamente quando um gemido escapou dos meus lábios conforme seus dedos esfregavam meu núcleo, antes de voltar para meus lábios.

— Pelo visto você sentiu mesmo minha falta — ele zombou.

Revirei os olhos dando um tapa em seu peito, ele foi mais rápido segurando meus pulsos acima de minha cabeça. Ergui a cabeça beijando-o, aproveitei de sua distração ao aprofundar o beijo para tomar o controle ficando por cima dele, ele sorriu com seus olhos escurecidos pelo desejo. Mordisquei seu lábio com força saboreando o gosto de seu sangue em minha boca

Você nem faz ideia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Xoxo