E se tivesse uma garota no Instituto Imperial? escrita por Hissa Odair


Capítulo 38
O retorno de Kageyama


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Sakuma Pov's

–Kageyama está morto, vocês devem ter se enganado - Chiharu falou tranquilamente.

–Não, eu vejo Kageyama desde que era pequeno, eu tenho quase certeza de que é ele - Kido disse.

–Quase não é certeza, eu não acredito. Como ele teria escapado? - Chiharu disse dando pouca importância.

–Nós não sabemos, estamos procurando ele agora - eu falei.

–Procurar por alguém que está morto as cegas, plano genial - ela disse ironicamente, começando a andar para frente e percebendo que uma mecha de cabelo estava presa quando as portas se fecharam.

Eu teria achado bem engraçado (igual ao episódio da porta)se ela não tivesse me lançado um olhar mortífero quando percebeu que eu ia começar a sorrir. Ela fez o mesmo olhar para todos os outros, caso eles tivessem achado graça também. Ela deu um puxão bem forte e conseguiu tirar a mecha da porta.

Chiharu Pov's

Eu realmente não quero acreditar que esse sujeito está vivo. Não pode ser verdade. Ele não pode estar vivo! Era isso que estava acontecendo com os dois. Espera, os três, Fudou também estava presente. Eu sei que eles ainda não tem 100% de certeza que é o Kageyama. Eles provavelmente não avisaram ninguém por causa disso. Mas para mim é importante saber que há a probabilidade daquele ... senhor estar vivo.

Os meninos ficaram falando algumas coisas sobre o Fudou ter falado com o Kageyama sozinho, e que provavelmente ele quer se aliar a ele novamente. O capitão disse que confiava no Fudou e que todos eram companheiros de equipe. Depois deu aquele estupido sorriso de "Somos todos amigos", que naquele momento me irritou. "Olha um túnel ...". "Para de ser infantil". "Eu não sou infantil!". "Sei ...".

–E agora, onde estamos indo? - falei sem querer.

"Só você mesmo para ser tão retardada de falar sozinha sem querer em voz alta". "Não me chame de retardada!". "Você não manda em mim!". "Você é apenas uma voz do meu subconsciente! Se não fosse por mim você não existiria!".

Acho que eles estranharam um pouco a minha pergunta, porque:1) Eu estava irritada, e eles devem ter pensado que eu ia ficar no meu canto, 2) Como eu estava falando comigo mesma, meu humor mudou consideravelmente, e a minha frase saiu de modo quase angelical, 3) Eu olhava fixamente para o absoluto nada! Como estava falando dentro da minha cabeça, eu estava olhando para o meio do nada, e 4) Eu ainda estava olhando para o meio do nada, e para terminar, 5)Era como se eu estivesse perguntando para uma cadeira onde nós íamos! "Você é muito retardada!". Eu estava perguntando para eles mas eu olhava para uma cadeira vazia!

Nesse momento saimos do túnel e vimos uma placa gigante que dizia "Itália", e o ônibus falou que tinhamos chegado na área da Itália. E eu tipo ... Esquece! Meu Deus como eu sou retardada!". "É mesmo". "Cala a boca!". "É tudo o que você sabe dizer?!". "Cale-se!".

Acho que eles devem me achar retardada agora ... Como se eu ligasse para a opinião deles! Eles me olharam como se eu tivesse down ou coisa assim, mas desviaram a tempo de lançar outro olhar mortífero. Eles desviaram a conversa e falaram que teriam que explicar tudo para o treinador depois, e que nós deveríamos explicar sobre a suspeita de ter um criminoso na ilha.

Mas eu ainda não sabia onde enfiar a cabeça. "Perfeito! Você é mesmo uma gênia! Os seus colegas de time e o garoto que você gosta devem te achar uma débil mental!". "Provavelmente ... Mas eu não ligo para a opinião deles". "Nem a opinião do Sakuma?". "Eu sou assim, se ele não gostar de mim como eu realmente sou o azar é dele". "Correção: o azar é seu, porque é você a apaixonada aqui, não ele". "Eu estou tentando melhorar meu humor, não me atrapalhe!". "É impossivel, eu estou acorrentada, já que sou você! Você me criou no seu subconsciente, esqueceu?!". "Então eu quero que você suma !". "Não! É legal ficar te incomodando! Afinal, você devia me agradecer". "Eu por quê?!". "Se não fosse por mim, você ainda seguiria as ordens do Kageyama, estaria brigada com o Sakuma, ainda seria um menino". "Foi você que me fez desobedecer o Kageyama?!". "Sim! Me agradeça depois ...". "EU TE MATO! Por sua culpa, minha irmã pode morrer!". "Calminha (tremendo), olha, pense: Ele não está vivo! Ele morreu!". "Se ele estiver vivo você vai levar uma surra ...". "Tente me dar uma surra!". "Eu vou te ignorar!". "Eu não ligo!". "É o que veremos ...". "Eu não ligo se você ficar me ignorando ...". "...".

–Chiharu! - ouvi um grito que me acordou do transe hipnótico.

Olhei para trás e vi que os quatro já tinha descido do ônibus e o Sakuma estava me chamando. Eu percebi que ainda estava olhando para o meio do nada! Eu desci do ônibus. Eles continuaram a andar. Eu os segui. Eles falaram algo sobre procurarem um pouco o Kageyama antes de voltarem para a área do Japão. Achei melhor seguir eles, e ter certeza que não ia perde-los de vista, eu não queria correr o risco de me perder.

Ficamos andando por algumas ruas, eu ainda tentava manter uma postura confiante, mas na verdade eu não sabia onde enfiar a cara! Continuamos andando. Continuamos caminhando até ver um monte de madeira cair sobre um menino. Tudo parecia ter ficado em câmera lenta. Apesar de não ter sido comigo, eu me assustei a beça. Eu não sei como, mas o Kido conseguiu pegar a bola de um outro jogador que estava parado, e conseguiu chutar a bola a tempo de evitar que um tronco esmagasse o menino (é por isso que ele está como titular e eu não, eu nunca conseguiria fazer isso). Como que o Kido conseguiu fazer isso?! Eu imagino que se o Kido conseguiu ir até lá, roubar a bola e chutar a bola, daria tempo para que o menino sair debaixo do tronco!Esquece.

Parece que o menino (quando eu não conheço a pessoa mas sei que é menor de idade, eu chamo de menino ou menina, ou garoto e garota, OK?) está bem. O garoto parecia saber que foi o Kido que desviou o curso da bola. O menino também reconheceu o capitão.

Eles ficaram conversando algo sobre o que aconteceu, o que aconteceu com a seleção italiana (o menino é o capitão da Itália), a mudança de treinadores, um jogo para decidir os jogadores que representarão a Itália, 5 jogadores se machucaram, etc. Eles ficaram conversando entre si. Então o capitão teve a brilhante ideia de nós cinco substituirmos os membros que faltam na partida. Eu pessoalmente não via nenhum problema em ajudar a seleção italiana. Mas o Kido, O Fudou e o Sakuma estavam mais preocupados em achar o Kageyama. O menino agradeceu pela intenção, que era o que importava.

De qualquer maneira, fomos procurar novamente o Kageyama, mas dessa vez o Endo teve a ideia de nos separarmos. Eu não sabia o que fazer. Fui para uma direção e comecei a caminhar. Eu comecei a andar quando vi um estranho sujeito atravessar a rua. Agora entendi o que Kido e o Sakuma queriam dizer. Apesar de ter mudado um pouco, dá para se notar a quilômetros de que aquele era Reiji Kageyama. Ele pode ter colocado água oxigenada no cabelo, mas ele continua o mesmo, dá para sentir a presença maligna dele.

Estava em estado de choque. Ele virou em uma esquina.

–Kageyama! - disse "acordando", e correndo atrás dele.

Autora Pov's

Chiharu correu atrás dele. Ele entra em uma rua sem saída, e entra em uma porta (a mesma coisa quando o Kido falou com o Kageyama).

–Kageyama! O que você está fazendo aqui?!! - Chiharu gritou nervosa - Você devia estar morto!

–Não há motivo para gritarias, afinal mudos não falam - respondeu Kageyama - Não tenho tempo para perder agora com você. Mas acho que como respondi uma pergunta ao Kido, você também poderá fazer uma pergunta.

Ela poderia fezer mil perguntas, mas decidiu perguntar uma coisa que já vinha a atormentando havia muito tempo.

–Está certo. Você ... mandou matar os meus pais? - ela disse furiosa.

–Sim - ele disse sendo direto.

Kageyama foi embora.

Chiharu Pov's

–KAGEYAMA!! - gritei com todas as minha forças.

Então era verdade, não era pura besteira das minhas hipóteses. Ele tinha mandado matar os meus pais para que eles não falassem sobre os documentos, os mesmos que eu tinha achado no meu quarto. Esses malditos documentos, que continham todos os crimes cometidos, e os que ainda serão realizados.

Abri a porta, e, como era óbvio, ele não estava lá. Senti uma raiva muito grande. Falam que a morte você não deve desejar nem para o pior inimigo. Mas ele não é meu inimigo. Ele é o próprio demônio.


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