Talvez Seja Mais do Que Isso escrita por HeyNick


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Oi...
Comecei a postar essa história em abril de 2015 e, em decorrência das desventuras da vida de pré-vestibulanda, acabei parando de atualizá-la. Contudo, nunca a esqueci, e confesso que a história passou por muitas adaptações nos meus arquivos pessoais que nunca vieram para o nyah!
Justamente por isso, achei prudente repostá-la com as devidas mudanças antes de continuar a escrevê-la.
Afinal, se não arrumarmos tempo para as coisas que gostamos de fazer, não as faremos nunca. Obrigada, Lux Haruno, por me fazer perceber isso. Não estaria voltando aqui se não tivesse resolvido comentar em uma história há tanto tempo esquecida.
Agradeço também a Cecília, por ser minha eterna âncora ao Nyah. Se não fosse por você e suas histórias incríveis, não sei se teria um vínculo tão forte com esse site maravilhoso.



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Capítulo Um

 

Poseidon

Poseidon estava escorado no batente da porta, observando sua esposa se aprontar. Ela não havia reparado em sua presença, e ele não tinha certeza se achava isso bom ou ruim.

O moreno de olhos verdes não sabia ao certo há quanto tempo estava ali. Poderia se tratar de minutos, ou de uma hora, ele não poderia dizer. De qualquer forma, nunca tivera uma boa noção para o tempo.

— Atena? – ele a chamou.

Ela se virou e lhe dirigiu seu olhar gélido – como de costume.

— Sim? – perguntou em seu tom frio usual.

Sempre que Poseidon a ouvia falar dessa forma, era como se dez facas lhe perfurassem a pele. “A dor é, em parte, psicológica” lembrou-se do que ela dissera quando, acidentalmente, ele se cortara abrindo uma lata, e Atena lhe dera as costas. Isso parecia ter sido há uma eternidade, mas o homem sabia que não fora há mais de uma semana.

“Se lembra do dia do nosso casamento?” Poseidon tinha a intenção de perguntar. Mas, diante do olhar gélido e da foz fria, das lembranças tristes e distantes e, ao mesmo tempo, tão próximas, desistiu. Ou talvez isso fosse uma desculpa, pois já sabia o que teria como resposta, e não queria escutar as palavras soando de sua doce voz.

— Estou te esperando lá fora – respondeu simplesmente.

Poseidon mal a viu assentir antes de dar-lhe as costas e sair pela porta da frente. O motorista, como de praxe, já estava à espera na garagem.


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Notas finais do capítulo

Atualizações em breve.
Beijinhos!