O Internato escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 28
Caçando os... caçadores!?


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA!! (e lembram o cap passado que eu disse que ficou grande e q eu ia partir em dois? isso é um terço do capítulo! EU PARTI EM TRÊS!...)
Well, anyway my Black Cats:
BOA LEITURA!
Bjus Mel!



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“Len on”

Linda. Essa era a descrição perfeita para a minha visão: linda, perfeita, encantadora!

Depois que Gakupo voltou com IA, todos nós nos estalamos na biblioteca e, como era noite, boa parte de nós resolveu dormir. Eu e Rin havíamos sentado em uma escrivaninha mais afastada do pessoal para ver alguns livros sobre criaturas magicas, já que aparentemente ela ficou com ciúme de Claire por conhecer mais criaturas que ela. E ela acabou dormindo, escorada em mim.

Primeiro com sua cabeça em meu ombro, mas devido à distância entre nossas cadeiras acabou caindo em meu colo. Não me surpreende que esteja cansada depois do dia de hoje.

E enquanto eu acaricio seus cabelos dourados, posso desfrutar da linda visão que é ver a loira dormindo: um rosto pacífico e angelical, cílios compridos, bochechas rosadas e lábios finos e rosados que parecem implorar por um beijo...

B-beijo!? Droga! Mas o que estou pensando!?

Sacudo a cabeça tentando tirar esses pensamentos de minha mente e volto a acariciar os seus cabelos.

– Ainda está acordado Len? – ouço alguém perguntar e logo avisto Yuma.

– Sim... – respondo desconfiado, afinal ele era um caçador e eu estava com uma bruxa adormecida no colo.

– Ah? Está achando que eu vou atacar a Rin é? – ele dá uma risadinha, captando o meu pensamento – Não se preocupe, eu não vou fazer nada contra ninguém desse covil. – ele disse.

– Mas... Você não era um caçador? – pergunto receoso.

– Sou, mas sou meio que um... Caçador consciente? – ele riu – Eu estava com os caçadores, porém sempre que posso eu liberto as criaturas deles. Só caço as realmente necessárias como magia negra e essas coisas... – ele explicou.

– Entendo... E você já tentou falar isso para os outros? Convence-los de que não é preciso caçar todos os seres sobrenaturais? – perguntei.

– Já, mas eu não os convenci muito... – respondeu.

– Imagino... Acho que só um milagre para convencê-los... – murmuro.

– Um milagre, ou uma grande ameaça. – Yuma fala.

– Como!? – me surpreendo.

– É que... Quando eu e o Gakupo fomos salvar a IA, tinha uma bruxa atrás dela. – ele falou – Uma bruxa que usa magia negra! E a IA disse que ela não estava sozinha. Eles estavam se aproveitando dos caçadores como uma “distração” para caça-la!... – exclamou furioso – Eu acho que os caçadores não vão conseguir derrotar essa tal de “Bruxa das Trevas” sozinhos. E, sendo que ela é um risco para as criaturas sobrenaturais também...

– Acha que poderíamos nos unir contra ela e estabelecer algum tipo de aliança. – completei e ele assentiu.

– Eu sei que parece idiota e talvez, até mesmo cruel, promover a nossa paz através de uma batalha. Mas se ela for realmente tão perigosa quanto parece... Acho que não teremos escolha e poderíamos pelo menos tentar tirar algum proveito de uma batalha em comum. – ele disse bocejando – Mas acho melhor vermos isso com os outros amanhã... Já está tarde.

– É, acho melhor achar algum lugar descente pra Rin dormir... – comentei.

– Bem, tem um sofá debaixo daquela janela ali atrás – Yuma disse apontando para trás de uma estante.

– Ok, valeu. – falo e pego a loira no colo para ir até lá, quando Yuma põem a mão em meu ombro.

– Era a loira né. – ele fala.

– O que? – fico confuso.

– Quando você disse que estava gostando de alguém eu perguntei se era a esverdeada ou a loira. – ela fala – Acho que isso responde a pergunta. – abre um sorrisinho maldoso.

– Cala a boca Yuma! – exclamou corado e sigo com Rin até o local que o idiota indicou.

Alguns degraus acima das estantes em volta, havia um local com o piso todo branco e uma janela enorme que chegava até o teto, cobrindo quase toda a parede. E embutido nessa janela, tinha um sofá igualmente branco com o estofamento amarelo claro, meio dourado.

Deitei a loira ali e me sentei mais para a ponta observando seu rosto adormecido. Porém minhas pálpebras pesaram e acabei adormecendo também.

***

Quando acordei, percebi que todos estavam ao nosso redor nos encarando.

– Bom dia Len! – Aoki e Miku falaram em uníssono, sorrindo de forma estranha – A noite foi boa? – Aoki completou.

De inicio não entendi o que queriam dizer com isso. Mas então percebi que ao adormecer eu acabei deitando ao lado da loira, e que ela havia me abraçado enquanto dormia.

– N-não é o que vocês estão pensando seus maliciosos! – me defendi – Nós estávamos lendo e ela acabou pegando no sono! – falei me sentando e, consequentemente, acordando a Rin.

– E acha que acreditamos nisso? – Lui perguntou e a loira sentou também.

– Ah...? – ela começou a coçar os olhos e encarrou todo mundo – Mais o que houve? – perguntou.

– É o que queremos saber! – Iroha disse, com um sorriso malicioso – Rin, o que vocês fizeram noite passada?

– Eu obriguei o Len a ler uns livros comigo e... Acho que peguei no sono... – ela falou e o queixo de muitos foi ao chão.

Ahhhhh! Vão pensar malicia em outro lugar seus idiotas!

– É inacreditável Rin! – Gumi exclamou – Como é que você dorme com um shota lindo desses sem realmente “dormir” com ele!? – falou.

– EI! VAI FALAR ESSE TIPO DE COISA PRA OUTRA! – Rin exclamou furiosa, com o rosto igual a um pimentão – E COMO ASSIM “UM SHOTA LINDO DESSES”!?

– Ah, bobagem... – a esverdeada respondeu – E Len, eu posso falar com você?

– PODE NADA! VAI SE EXPLICANDO AGORA MESMO CABEÇA DE GRAMA! – a loira exclamou.

– Vish, lá vem ciuminho! – Claire revirou os olhos, rindo.

– Ahhhhhh! Vai se catar Ariel! – a loira exclama e a outra para de rir.

Porém antes que mais alguém dissesse alguma coisa, começamos a ouvir o mesmo murmurinho de ontem vindo do lado de fora. Só que dessa vez, mais enfurecido.

– Mais o que está acontecendo aqui!? – Gakupo exclamou assim que saímos.

– Nós queremos dar um fim aos caçadores! – uma garota gritou – Eles gostam de uma caçada? Então vamos caça-los! – exclamou.

– O que!? E o que vocês acham que vai acontecer se fizermos isso? Vão vir ainda mais caçadores atrás da gente! – Claire disse.

– Ah é? Pois que venham todos! Nós vamos extingui-los de uma vez por todas! – outro garoto exclamou.

– É! Eles já estão causando estrago demais! Queremos acabar com isso! – a garota de antes concordou.

– E acham mesmo que isso vai acabar com o problema!? – perguntei – Vocês querem começar uma guerra! O problema só ficará maior assim!

– E o que um humano sabe sobre isso!? – me menosprezaram. Porém para a minha surpresa...

– Ele não é humano. – uma bruxa falou.

– Maika? – Piko perguntou – Como assim?

– Ei Piko, quem é ela? – Gumi perguntou parecendo um pouco enciumada.

– É minha tia Maika... Professora de Artes plásticas. – ele respondeu sem jeito – Ela é uma bruxa cinzenta...

– Como assim não sou humano!? – perguntei.

– É o que eu queria falar com você antes, mas depois conversamos. – Gumi disse – Temos de convencer alguns idiotas primeiro. – falou apontando para os dois que discutiam conosco no meio da bagunça toda.

– Ah, quer saber? Não importa se você é humano ou não! Nós não temos que ouvir você! – outra garota exclamou, fazendo com que todos começassem a discutir e gritar ao mesmo tempo.

– Ah é? E que tal ouvir um pouco sua razão e bom-senso!? – Luka gritou – Eles nos caçam porque nos consideram monstros! Perigosos! E se nós atacarmos eles, vamos dar razão ao que eles dizem! – ela disse e alguns se calaram – Nós devíamos tentar convence-los de que somos bons e nem todos os sobrenaturais são perigosos! Ataca-los não é a solução!

– Ela tem razão! – IA falou se aproximando, mancando – Atacá-los só piorará tudo! – disse.

– Mas... Mas eles ainda são muito perigosos para confiarmos! Você é a prova disso! Olhem como ela está ferida! – a garota protestou.

– Mas... Não foi um caçador... – IA murmurou – Quem me fez isso comigo, foi uma bruxa! Quatro bruxos que lidam com magia negra para ser mais exata! – ela exclamou e todos se calaram, alguns com expressões surpresas, outros apavorados com a notícia – E se não fossem o Gakupo e o Yuma... Eu estaria morta agora... – murmurou.

– Mas ele é um caçador também! – o garoto gritou enfurecido, fuzilando Yuma com o olhar.

– Exato! – gritei – E mesmo assim, ele se uniu a um bruxo e teve o bom-senso de não caçar alguém inocente! Ele é a prova de que podemos nos aliar aos caçadores. E o ataque contra a IA, é a prova de que nem nós, nem os caçadores temos condições de nos defender da magia negra sozinhos. – expliquei – Precisamos uns dos outros!

– E ainda mais agora com todos esses ataques de demônios das sombras que tem tido pelo internato! – Luka concordou, mas foi interrompida.

– Que bom que acha isso Luka! – um garoto quase idêntico a Luka entrou no lugar, seguido de outro que era um clone perfeito da Miku.

– Luki? – Luka se surpreendeu.

– Mikuo? O que ouve? – Miku perguntou.

– Quem são eles? – perguntei para Rin, que estava do meu lado.

– Um é o irmão gêmeo da Miku e o outro...

– Meu irmão mais velho. – Luka completou – Agora fala Luki, o que houve?

– Bem... Nós... Salvamos os caçadores de um ataque da Bruxa das Trevas. – ele disse.

– O QUE!? – todos gritaram.

“Luki on/Flashback on”

Eu e Mikuo estávamos correndo. Nós tínhamos recebido o recado, porém estávamos bebendo no outro lado do internato escondidos dentro do salão! Estávamos longe e os caçadores poderiam nos atacar a qualquer momento!

– Luki, espera! – Mikuo gritou tentando me acompanhar... Ele não é muito bom em esportes e muito menos corrida.

– Vem logo Mikuo! – falei correndo.

– Luki! – ouço-o tropeçar – Luki... Não me deixe pra trás... – me viro e vejo que ele caiu.

Volto até onde ele está e ajudo-o a levantar.

– Para de falar bobagem Mikuo. Eu jamais te deixaria pra trás, mas temos que ir logo ou teremos problemas com os caçadores. – falei.

– Ok, eu vou tentar ir mais rápido. – ele falou meio ofegante devido à corrida.

Voltamos a passar rapidamente pelo internato. Eu, é claro, com um passo um pouco moderado a fim de acompanhar Mikuo.

Estávamos nos aproximando. Passamos correndo ao lado das casas, porém Mikuo tropeçou em um... CORPO!?

Sim. Havia vários corpos de pessoas (mais especificamente caçadores) espalhados pelo chão. Era aterrorizante! Pude ver o misto de espanto e repulsa no olhar de Mikuo enquanto ele branqueava.

E quando tentamos desviar o caminho, aterrorizados, ouvimos uma discussão que nos fez parar onde estávamos.

– Tem ideia do prejuízo que você me causou pirralha!? – uma sombra esfumaçada, que parecia um pouco com uma garota encapuzada gritou – Eu estava quase conseguindo mata-la, mas você e seus caçadores idiotas estragaram tudo!

– Eu não devo satisfações a uma bruxa! – uma garota negra gritou em resposta – E mesmo que devesse, eu já disse que não sei do que você está falando! – rosnou impaciente.

– Ah, mas você não sabe nem o que acontece aos seus próprios subordinados Merli!? – uma garota mascarada, de voz aguda e arrastada gargalhou – Um dos seus caçadorezinhos de merda se uniu a um bruxo para salvar a garota que estávamos procurando! Qual eram os nomes mesmo... Ah, é! Yuma e Gakupo! Aqueles desgraçados... Nos atrapalharam, mas não teriam se unido se não soubessem um do outro! E só souberam um do outro por causa do estúpido ataque de vocês! – rosnou – E agora que estávamos na pista dela novamente você, o loiro de farmácia e essa bêbada surgem com uma cidade de caçadores idiotas para tentar nos pegar! E para quê? Apenas para nos atrapalhar e morrer como consequência!

– Nós pretendemos deter vocês! – Merli retrucou.

– Nos deter? – a bruxa/sombra se surpreendeu – Vocês não tem a menor chance contra nós! Se nem mesmo os “grandes Kamuis” conseguiram nos deter, bruxos comuns e principalmente vocês não são NADA! – começou a rir doentia enquanto gritava cada palavra – VOCÊS não são NADA! Os bruxos não são NADA! Os Kamuis não são NADA! E depois que eu conseguir mata-la e pegar a Pedra da Morte a própria morte não será NADA TAMBÉM! – riu-se mais doentia ainda.

Ela era louca. Completamente louca. Que tipo de maníaco se acha maior que a morte!?

– Vem Mikuo! – sussurrei – Vamos sair daqui!

– Mas Luki, temos que ajudá-los! – falou olhando para os caçadores, assustado.

– Mikuo! Eles são caçadores e ela uma louca! Qualquer um que ajudemos vai nos matar depois! – falei apontando para os corpos.

– Mas nós os conhecemos! São a Meiko e o Rinto! Se o Yuma se uniu ao Gakupo eles...

– O consideram um traidor! – interrompi – Eles não vão se lembrar da nossa amizade se formos salvá-los... Vão é nos caçar pelos nossos poderes... – falei meio cabisbaixo.

Ficamos algum tempo em silêncio, eu em um conflito interno sobre ajuda-los ou não. Mikuo sem dizer nada, apenas com a franja cobrindo os olhos.

– Eu... – ele ergueu um pouco o rosto – Eu vou salva-los. Se quiser ir pode ir sem mim que eu te alcanço depois... – disse com o olhar brilhando de determinação.

Suspirei e segurei em seu ombro.

– Não vou deixar você sozinho no meio de toda essa bagunça. Ainda mais com um bando de caçadores e uma maníaca... Eu te ajudo. – eu disse e ele sorriu.

Então nos preparamos, miramos aquelas maníacas bem na cara e acertamos um feitiço explosivo em cada uma. Corremos para salvar os três patetas e saímos deixando elas pra trás. Sendo seguidos por elas depois que a fumaça se dissipou.

Essa seria uma longa noite...

***

Paramos de correr e nos escoramos na parede. Eu tinha razão, foi uma longa noite até despistarmos elas.

– Ei...! Rosado... Idiota... – Meiko tentou me chamar, ofegante da corrida.

– O que? – perguntei a ela.

– Por que... Por que nos salvaram? – perguntou.

– Porque vocês são nossos... Como definir... Aminimigos? – respondi.

– Porque são nossos amigos. – Mikuo falou.

– Mas... Nós somos caçadores... – Rinto começou.

– Mas isso não muda quem vocês são. São irritantes, admito, mas... A gente não podia deixar vocês morrerem. – digo.

– Sem falar que se o Gakupo as aliou com o Yuma, e aquela maníaca é realmente mais forte que todo mundo, talvez possamos fazer uma aliança ou... Uma trégua... Não é? – Mikuo falou direto ao ponto.

– Uma aliança!? – Merli se surpreendeu.

– Aceita Merli: não temos como derrotar essa louca sozinhos, eles nos salvaram, nós temos amigos entre eles e um dos nossos já se uniu a um bruxo! – Rinto – Eu não sei você, mas eu não vou continuar caçando eles!

– O quê? – Meiko o encarrou – E você realmente acha isso ou é só por causa da sua “priminha Rin-chan”? – perguntou sarcástica.

– E faz diferença? – perguntou o loiro.

– Não muita... Acho que talvez, com essa maníaca a solta, não tenhamos como lutar sozinhos... – Meiko disse.

Merli estava prestes a discordar mais se rendeu, estavam certos.

– Vocês têm razão... Mas não pensem que confiaremos em vocês por causa de uma simples trégua! – rosnou.

– Tudo bem – Mikuo suspirou – Mas por hora... Para onde vamos? Aquelas loucas devem estar por aí e nós não podemos simplesmente voltar para nossas casas e fingir que está tudo bem...

– Bom, podemos ficar na casa 21. – Rinto.

– Hein? – me surpreendo – Não ouviu o Mikuo não?

– Ouvi! Mas a supervisora da casa 21 é uma bruxa velha e resmungona, não vai se importar de ficarmos lá... Até porque todas as criaturas sumiram não é? Vocês pretendiam ir se esconder quando encontraram a gente, então ela nem deve estar na casa. – Rinto falou.

Droga! Eles já perceberam que os outros devem estar reunidos em algum lugar! Por isso tinham tantos caçadores mortos! Eles pretendiam fazer uma chacina!

...

Vou me lembrar de não subestimar os caçadores...

...

De qualquer forma, nos dirigimos a casa 21, conversando no caminho. Precisávamos saber mais sobre a nossa “ameaça em comum”.

– Então... Quem eram as loucas? – pergunto.

– Não sabemos. Só sabemos que são bruxas e a de mascara branca é uma tal de Ylil. – Merli disse.

– E o que exatamente aquela maníaca queria? – Mikuo.

– Bem... Ao que parece, ela estava caçando alguém... Uma garota. Estavam buscando uma coisa chamada “Pedra da Morte”... E o Yuma e o Gakupo salvaram essa garota e atrapalharam os planos dela. – Merli falou.

– Aí como a impedimos de encontra-la de novo, ela resolveu nos culpar pela situação e tentar nos matar. – Meiko – Jurou matar a nós, aos bruxos e aos Kamuis... Vem cá, o que a família do Gakupo tem a ver com isso? – perguntou cruzando os braços.

– Bem... Os Kamuis meio que caçam e destroem magia negra. – falei.

– O quê!? – Rinto, Meiko e Merli falaram em uníssono.

– Nem todo bruxo ou ser sobrenatural é do mal sabia? – Mikuo – Nós, assim como os humanos, temos uma maioria boa e normal, e uma minoria de criminosos perigosos... Nós não usamos “magia negra”, apenas os criminosos usam. E muitas vezes acabamos por ter de detê-los ou morrer nas mãos deles... – falou – Os Kamuis defendem a nós e aos humanos de criminosos assim. Juram defender os inocentes de magia negra... – completou.

– Então quer dizer que existem mesmo bruxos de confiança!? Ha! Duvido! – Meiko – Vocês brigarem entre si os torna ainda mais perigosos!

– Ah, é? Então porque aceitou a trégua? – perguntei irritado.

– Por que... É um mal necessário. – Meiko – E vocês ainda são nossos amigos... Apesar de serem essas... Coisas...

– Mas isso apenas os torna a exceção! – Merli exclamou brava – Alguém aqui é responsável por inúmeros ataques, então não pensem que nós baixaremos nossa guarda para vocês!

– Am... Ataques? – pergunto confuso – Os ataques de demônios?

– Demônios? Bem que eu desconfiava... – Merli murmura mais para si mesma – Porém eu sei que há bruxos capazes de controlar essas coisas... Isso quer dizer que aquela louca foi a culpada por todos os ataques? – pergunta retórica.

Foi um balde de água fria. Agora começava a fazer sentido... Aquelas bruxas queriam uma garota e usaram ataques de demônios e o caos psicológico causado pelos caçadores como distração. Elas lidavam com magia negra e, não hesitam em matar os caçadores que entraram em seu caminho.

– Porém falta uma coisa... Tá faltando uma peça nesse quebra-cabeça. – falei.

– E o que seria, ó grande gênio!? – Meiko perguntou irônica.

– A Pedra da Morte. – falei – Elas estavam caçando alguém, mataram seus caçadores, causando ataques de demônios das sombras pelo internato e usando vocês de distração, apenas para pegar essa dita pedra... E ao julgar pelo nome dela e pelo fato de elas lidarem com magia negra, diria que essa pedra pode ser um problema... Sabem alguma coisa sobre ela? – perguntei.

– Não. E vocês? – Rinto.

– Acha que eu perguntaria se soubesse loiro de farmácia? – ironizei.

Ficamos em silêncio. Sabíamos mal e porcamente quem era nosso inimigo, mas não sabíamos seus motivos!

Droga, precisávamos de mais informações... Porém isso terá de esperar pela manhã... Temos que conversar com os outros sobre nossa possível “aliança”...


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Notas finais do capítulo

[CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO]
Avá, ta pior que novela!
Kkkkk, ok, parei.
E espero que tenham gostado! ^^
Bjus