O Internato escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 29
Um voto de confiança


Notas iniciais do capítulo

Desculpa o atraso. Foi tão grande que eu nem mereço fazer vocês perderem tempo com o meu blablabla e minhas desculpas.
Então vamos direto para o capítulo em questão:

Boa leitura, meus black cats!
Bjus Mel!
Desculpa o atraso!



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“Len on”

– Mikuo! Onde estava com a cabeça quando resolveu fazer uma coisa dessas!? – Miku exclamou após Luki contar o ocorrido – E se tivesse se machucado? E se tivesse morrido!? – Miku parecia até uma irmã mais velha, morta de preocupação.

– Eu não podia deixa-los morrer podia!? – Mikuo se defendeu – Além do mais, teve seu lado positivo...

– Que seria...? – Miku fica desconfiada.

– Eles querem conversar com o Gakupo. – Luki disse – Acho que... Nós os convencemos a fazer uma “trégua”...

– Vocês o que? – Luka se surpreendeu e todos se calaram, sem saber se confiavam naquelas palavras ou não.

– E... Por que querem conversar comigo? – Gakupo.

– Bem... Na verdade, eles têm uma líder chamada Merli... Então eles queriam falar com o nosso líder. Mas como não tínhamos nenhum... Bem, você é um Kamui e o mais próximo de um “líder” que nós temos, então quando perguntaram com quem falar dissemos que era para falar com você... – Luki respondeu coçando a nuca, meio sem jeito.

– Ok... E onde eles estão? – Gakupo perguntou.

– Estão esperando na casa 21. – Mikuo disse.

– Ok, então vamos par...

– CUIDADO! – uma garota gritou no meio da multidão interrompendo Gakupo.

Senti um ar gélido atrás de mim.

Ah, não, de novo não.

Quando olhei para trás, percebi que aviam criaturas se preparando para nos atacar pelas costas. Eram os mesmos tipos que nos atacaram antes (capítulos 7 e 17), porém ao mesmo tempo e em maior quantidade.

As criaturas esqueléticas, assim como da última vez, fizeram com que todos ficassem mudos e em preto e branco. Porém as com o machado também fizeram as luzes se apagarem! E sem som nem visão... É, a coisa tá feia...

“Rin on”

Aperto o braço do Len para não me perder e forço a visão no escuro. O lado bom de ser bruxa negra é que, além de controlar as sombras, eu também aprendi a enxergar por meio delas quando não há luz.

Uma das criaturas com o machado avança na direção de Len, e eu o empurro no último segundo caindo com ele. Mas tendo de levantar e correr logo em seguida por cair próxima de uma daquelas coisas descabeladas.

Mais que droga! Isso está horrível! Nem mesmo na maior batalha de filmes de ação, ou no pior dos filmes de terror, eu vi uma cena tão deplorável: as pessoas não podem ver nem ouvir, só se defendem quando já estão sendo atacadas por não conseguir vê-los direito e, às vezes, acabam por atacar a si mesmas por acidente.

Claro que os outros bruxos negros, a Iroha e o Lui, enxergam no escuro também. Porem nós somos minoria nessa bagunça!

Isso está virando uma carnificina! O cheiro do sangue já está se tornando forte! Preciso fazer alguma coisa!... Mas o que? A única coisa que posso fazer agora é começar a atacar os demônios. Não há mais nada que possa ajudar nesse momento.

Porém após jogar um demônio longe, avisto algo que me intriga: uma garota encapuzada, mais especificamente uma bruxa, está encima da construção de mármore do covil controlando...

...Controlando os demônios!!?

Sem nem pensar duas vezes, vou lá para cima escondida e acerto ela pelas costas.

– Ai! – ela exclama com dor devido ao meu ataque.

Exclama... Exclama! O som! Está voltando!

Olho em volta e percebo que a escuridão está começando a sumir e em alguns locais o som já é audível de novo. Ela realmente era a culpada disso, e agora que a acertei, perdeu o controle dos demônios e parte deles sumiu.

Agora as pessoas estão conseguindo se defender dessas coisas! Mas ainda é cedo para comemorar.

– Quem é você!? – pergunto enraivecida puxando-a pelo braço, mas ela me joga longe e começa a fugir pela multidão.

Levanto-me correndo e começo a persegui-la. Vez ou outra tento ataca-la ou ela tenta me atacar, mas não paro de correr. Não posso deixa-la escapar! Ela é a culpada dessa bagunça!

– Segurem ela! Foi ela que trouxe os demoni....! – sou interrompida por um machado que se choca com o chão bem a minha frente, me fazendo soltar um grito.

Droga! Outro demônio! Se eu tivesse andado mais um passo eu teria sido cortada ao meio! Porém para minha sorte, Gakupo acerta a coisa com sua katana, e bem na cabeça.

– Você está bem? – me pergunta.

– Sim, estou bem... – olho na direção que a garota correu e percebo que ela já sumiu – Droga...

– O que você estava fazendo Rin? Quem era ela? – Gakupo me pergunta.

– Eu estava tentando impedi-la de fugir... Ela é a culpada, ela que estava controlando os demônios! – exclamo.

– ...Você tem certeza disso? – Gakupo pergunta cada vez mais sério, chegando ao ponto de estar meio intimidador.

– Eu vi ela controlando eles longe de todo mundo... Vi com meus próprios olhos e assim que a ataquei os demônios começaram a enfraquecer e alguns até sumiram! – afirmo e penso em algo – Gakupo... Será que isso foi um ataque da tal... Bruxa das Trevas? – indago.

– Não devemos tomar conclusões precipitadas, mas acho que há uma boa chance de isso ter sido coisa dela. – responde – Mas agora temos que terminar com esses demônios e ver se estão todos bem.

– Ok. – concordo e volto a atacar as criaturas.

Continuamos por mais um tempo ali, lutando. Mas sem aquela bruxa os controlando eles começaram a morrer mais fácil, tornando a tarefa mais rápida do que eu achei que seria.

– Você está bem? – Gumi pergunta se aproximando junto a Len.

– Estou... E vocês? – pergunto e avisto alguns cortes no rosto e no braço do meu loiro, digo, do Len – O que houve? Você está bem? Gumi cura ele! – me aproximo preocupada.

– Rin eu estou bem. Além disso, são só alguns arranhões, a Gumi tem pessoas mais graves para cuidar. – fala e avisto algumas pessoas realmente feridas mais adiante, incluindo algumas que eu vou torcer para estarem apenas desmaiadas e não algo pior.

– Mas como isso aconteceu!? Como eles entraram aqui!? Tem uma barreira envolta do covil! – Gumi se alarma.

– Foi a Bruxa das Trevas. – Gakupo diz – A Rin viu uma bruxa encapuzada controlando os demônios e a atacou. Quando ela perdeu o controle sobre os demônios e eles começaram a ser derrotados, a bruxa fugiu. – ele explica.

– Argh! Mais afinal quem ela pensa que é!? – Gumi se irrita.

– Já devíamos ter esperado algo do tipo... – Mikuo diz com um pouco de dificuldade, caminhando até nós totalmente ensanguentado junto ao Piko e a Aoki – Afinal... ela jurou morte aos bruxos, Kamuis e caçadores... – ele lembra.

Caçadores... Tenho minhas duvidas quanto a eles, alguns mereciam que ela os matasse...

– Mas, se eu continuo sentindo a presença dos demônios mesmo eles tendo sido derrotados – Gumi começa – Isso quer dizer que...

– Eles foram atrás dos caçadores! – Aoki exclama.

– Hum... Eu não vejo problema nisso. – falo.

– Mas a Merli é a líder deles! A minha irmã é uma caçadora! E o seu primo? Você nunca deixaria o Rinto morrer porque ele é parte da sua família independente de ser caçador ou não! – Aoki se desespera – Por favor, Rin, temos que ir atrás deles! – ela praticamente implora.

– Mas ainda temos muitos feridos para cuidar aqui... – Gumi fala, com um tom num misto de pena e preocupação.

– Mas...! – Aoki tenta argumentar.

– Aoki. – ponho a mão em seu ombro – Você tem razão, eu jamais deixaria o Rinto morrer... – olho para o Gakupo – Vamos atrás deles.

– Ok, chamem ou outros, vamos todos. – Gakupo fala.

***

Bela hora para chegarmos: a casa 21 está totalmente bagunçada e com moveis destruídos, os caçadores estão ensanguentados e, dois demônios ainda estão vivos.

– Mas o que!? – Kaito exclama.

– Melhor entrarmos logo! – Yuma.

– Não quero nem ver... – IA se esconde atrás do rosado juntamente com Miku.

– Merli! – Aoki grita entrando na casa sem pensar duas vezes.

Incrível que ela e o Kaito sejam os únicos humanos entre nós, mas ela ainda seja a mais corajosa nesse momento.

– Aoki espera! – Piko corre atrás dela e todos nós entramos.

Gakupo mata uma das criaturas sem problemas e Piko mata a outra, enraivecido pelo fato de ela tentar atacar Aoki e Gumi.

– Já estava na hora! – Meiko exclama – Nós propomos uma trégua e vocês quase deixam a gente morrer? – ironiza.

– Nós também fomos atacados. – Luki responde e ela apenas o ignora.

– Isso foi obra da Bruxa das Trevas, tenho certeza. – Merli começa séria – Uma das criadas dela, aquela louca mascarada, foi quem trouxe os demônios pra cá. – responde com uma voz um tanto irritada, mas sem tirar a expressão cínica do rosto.

– Sim, foi ela, não restam duvidas quanto a isso. – Gakupo fala tão sério.

Talvez eles sejam mesmo os nossos lideres afinal. Quem mais conseguiria manter a calma em uma situação dessas!?

“Narētā on”

– Bem, melhor conversarmos sobre a trégua e como vamos deter essa bruxa louca de uma vez. – Merli fala e olha em volta – Pra que tantos? Não confiam na gente? – perguntou vendo o número elevado de pessoas ao redor de si.

– Não banque a inocente. Nós sabemos que vocês cofiam em nós tanto quanto cofiamos em vocês. – Luki fala a fuzilando com o olhar.

– Além do mais, aqui só vieram os de confiança, de qualquer forma. – Mikuo completa – Mas... Acho melhor conversarem em outro lugar. Aqui está muito bagunçado e teremos de apagar a mente dos humanos da casa... – completa.

– E vamos para onde então? – Kiyoteru pergunta.

– Casa 23. – Gumi responde.

Então após conversarem, o que mais parecia uma discussão, por mais algum tempo, decidiram que Luki, Mikuo e Aoki deveriam ficar para concertar os estragos.

Enquanto IA, Claire, Rin, Len, Merli, Gakupo e todos os outros iam para a casa 23.

Aquilo parecia realmente uma reunião democrática ou algo do tipo. Ao chegar lá, todos sentaram à mesa com Merli na cadeira da ponta e Gakupo na da ponta oposta. O clima estava pesado, e todos mantinham um olhar sério.

– Então, como já sabem, essa trégua é algo temporário apenas para que possamos nos defender dessa bruxa que se autodenomina “Bruxa das Trevas”. – Merli começou – Ela é muito poderosa e precisaremos colaborar uns com os outros para detê-la. Então me digam: o que sabem sobre ela? – perguntou.

– Bem, ela está atrás da pedra da morte, e jurou matar os bruxos, Kamuis e caçadores. – Claire fala.

– Você jura? – Meiko ironiza.

– E, – ela continua um tanto brava por ter sido interrompida – isso quer dizer que ela não vai parar até conseguir o que quer. Os ataques que ocorreram hoje são a prova disso. – completa – Seja o que for que ela quer com a pedra, deve ser grande, pelo tanto que se esforça para consegui-la.

– Exato. Mas não sei o que é essa “Pedra da Morte”. – Merli diz – E vocês? Alguma ideia do que seja?

– Na verdade... Sim. – IA aperta o colar – O meu colar é... A pedra da morte... Eu sou a garota que eles estão caçando. – diz.

– O que!? – Kiyoteru exclama.

– Eu... Morri, mas meu pai fez um trato para que eu voltasse à vida. Porém é impossível reviver alguém! Então... A morte me deu essa pedra, que me transforma em humana de novo... Ou quase. Eu posso comer, beber, dormir, fazer e sentir tudo como um ser humano normal, porém não envelheço nem morro. Se alguém me mata, em torno de uma hora eu volto. – IA diz – Mas a dor ainda é insuportável e, nesse curto período, ela poderia roubar a pedra de mim. – explica.

– Então devemos supor que ela vai tentar te matar para pegar a pedra? Que ótimo! Agora então, além de matar ela e os capangas, ainda teremos que te proteger! – Meiko revira os olhos.

– Não matem eles! – IA gritou preocupadíssima, causando expressões surpresas e confusas em muitos – Matem apenas ela...

– O que? IA eles tentaram te matar! – Yuma exclamou.

– É mais... Não foi por querer... – IA murmura.

– Ah é? E desde quando você persegue e ameaça alguém de morte por acidente!? Me poupe IA! – Meiko exclama – Você é tão burra assim? Obvio que foi de proposito!

– De proposito sim, por querer não! Eles... Eles são tratados que nem cachorros. Ela espanca e ameaça a eles também não só a mim. – IA fala – Acho que ela... Os obriga...

– O que? Mas por que eles não se unem contra ela? Se são bruxos também e estão em maior quantidade, venceriam ela sem problemas não? – Rinto.

– Não é bem assim. Ela parece ser bem mais forte que eles... Bem mais forte que todas as pessoas que conheci no último século juntas! – IA exclamou, deixando muitos preocupados – E mesmo que não fosse... Eu ouvi ela dizer alguma coisa sobre “irmãos” para uma delas...

– Como!? – Rin a encara.

– “Mate-a de uma vez sua incompetente!... Pois se você não o fizer eu mesma o farei... com a diferença de que eu vou repetir o ato com os seus ‘queridos irmãos’ depois!” – IA repetiu as palavras dela, causando certo tumulto principalmente da parte de Rinto, Rin e Gumi.

– Mas que mulher asquerosa! – Gumi bateu na mesa, furiosa.

– Chantagem!? Eu não acredito nisso! Como alguém é capaz de jogar tão baixo!? Hump! Tinha que ser uma bruxa! – Rinto.

– Ameaçar o irmão dela? Mas que merda essa “Bruxa das Trevas” pensa que é!? Se eu pegar ela eu juro que eu vou...!

– JÁ CHEGA! – Gakupo interrompeu a frase de Rin, fazendo todos voltarem a se calar – Você tem certeza disso, IA? – pergunta sério.

– Sim. Eu ouvi em alto e bom som. – ela respondeu, meio triste por eles.

Então Gakupo olha para Merli, que continuava com a mesma cara séria de antes – Tudo bem – Merli começou – Nós não os mataremos. Mas isso não muda o fato de que ainda teremos de fazer alguma coisa em relação a essa bruxa e manter a IA sobre vigilância. – conclui.

– Vigilância? – IA faz uma expressão confusa.

– Sim, - Yuma põem a mão em seu ombro – se ela vai atrás de você é melhor te manter segura. – ele olha para a líder, com olhar confiante – E eu me candidato a essa missão.

– Hump! Creio que já esteja a protegendo desde que a salvou junto ao Gakupo não é? – Merli o olha, cínica – Então, o que adiantaria eu dizer não? Provavelmente a única coisa em que isso resultaria seria na sua revolta, então você teimaria em protegê-la sem se importar com minha opinião e nós perderíamos um bom caçador por uma frescura qualquer. – ela encarrou Yuma e IA – Portanto... Faça o que quiser. – ela dá de ombros e ele assente.

– Bem. – Gakupo diz – Todos nós vamos ficar atentos a situações suspeitas, mesmo que o Yuma e a Claire passem mais tempo com a IA. – ele completa.

– Sim, mas devemos ter cautela. Se ela desconfiar que estamos procurando por ela isso dificultará muito o nosso trabalho para encontra-la. – Merli disse – Então é melhor que todos ajam de forma natural até que saibamos mais sobre ela e seus planos...

– É... Mas tem algo que ainda não entendi. – IA diz – O que ela pretende fazer com a pedra...? – as luzes piscam, interrompendo-a.

– Droga... – Piko murmura, sentindo um calafrio e todos levantam preocupados.

Havia mais alguém na sala. Todos os bruxos ali podiam sentir um arrepio na espinha, semelhante à presença de um demônio, porém mais forte.

Eles olharam em volta, não viram ninguém... Ha, ninguém que pudessem ver!

Porém, com uma risada ecoando pela sala, alguém surgiu à frente deles: era um garoto, mas sua imagem parecia tremeluzir e alternar entre uma pessoa e algo que parecia até mesmo com um... Um demônio!?

Sim, demônio. Ele sorriu com dentes normais, que logo em seguidas se tornaram presas, mas por fim se estabilizou com forma humana.

– Queiram me desculpar pela falta de educação... Meu nome é Khaphus, muito prazer. – ele encarou os ali presentes.

Porém seus olhos não estavam estabilizados ainda... Ou seriam daquela forma naturalmente? Eles alternavam de cor entre vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo... Toda e qualquer cor que você possa imaginar!...

Rin deu um passo à frente, ele era um demônio com certeza, mas ela não o deixaria machucar ninguém! Depois de tudo o que passou com os demais demônios pela manhã, ela só queria que ele morresse ou o que fosse de uma vez.

Estava exausta, aquele dia havia sido estressante para todos e tudo o que ela queria era encerrá-lo e ir para a cama.

Com isso em mente, somado a sua raiva crescente por essas criaturas, a loira começou a conjurar um feitiço. Daria fim naquilo antes que ele atacasse. Porém...

Ela foi interrompida.

Assim que os olhos dele focaram-se nos dela, o mundo a sua volta se fragmentou em milhões de pedaços. Enquanto ambos estavam em pé sobre pequenas plataformas do piso da sala.

Ao redor era o universo, Rin via estrelas e planetas e então tudo começou a girar, ela ficou tonta, suas pernas bambearam e imagens de seus amigos sendo mortos surgiram à sua mente.

Ela se sentiu incapaz, agoniada, uma depressão terrível a abalou.

Então ela deu um grito. Até mesmo o ar parecia não ter mais seu precioso oxigênio, tornando difícil sua respiração. Ela se sentia fraca diante da situação...

– Rin! – ela ouviu Len chama-la, como se a acordasse de um pesadelo, e então tudo voltou ao normal.

Ela olhou a sua volta, percebendo que estava no chão, de joelhos, e que muitos estavam a sua volta preocupados consigo. Enquanto Gakupo apertava a katana contra a garganta do ser.

Teria aquilo sido um feitiço dele!? Uma piada de mal gosto!? Como ele pode fazer aquilo tudo se passar pela mente da loira apenas com um olhar!?

Então ele sorriu.

– Mentes fracas sofrem ao meu olhar... – disse maldoso – Mas não se preocupe... Foi tudo uma ilusão... Tudo isso foi somente um pequeno pesadelo...


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Notas finais do capítulo

Gostaria de poder dizer que esse foi maior pra compensar mas seria mentira então.. sorry.