Antes da Meia-Noite escrita por Vingadora


Capítulo 2
Parte 2 -


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho que admiti que ri em algumas partes (que não deveria rir) enquanto escrevia esse capítulo. Sério.

Esse é o penúltimo capítulo de Antes da Meia-Noite, aproveitem.



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Estava tendo um sonho engraçado, do tipo que não é realmente engraçado.

Eu estava no apartamento de Jane, ao lado dela e de Darcy conversando educadamente com dois deuses nórdicos de histórias antigas que participaram de uma guerra terrível e avassaladora na grande New York. Então, Jane começou a contar as aventuras que viveu com Thor no Novo México. Eu ria, comentava e compartilhava as experiências que vivi durante a guerra, olhando feito de brincadeira para Loki e sorria debochada para Thor. Era um sonho muito claro, borrado e parecia real demais. Como se, de fato, aquilo tudo fosse verdade.

Minhas pálpebras tornaram-se leves e abri, lentamente, meus olhos deixando a claridade ofuscá-lo por um breve momento.

Minha testa doía em um ponto único como se fosse um galo.

─ Ah, não ─ murmurei descontente quando passei a mão pela testa. Era um galo imenso.

─ Hey, Sarah. ─ Jane estava ali. O que Jane estava fazendo em New York?

─ Jane... ─ esfreguei meus olhos e tentei sentar-me na cama. Espera. Aquela cama não era minha. Olhei em volta e percebi que estava em um quarto totalmente diferente do meu. ─ Mas o que... ─ Ah, é mesmo! Eu estava em Londres. Era páscoa e eu vim passar o feriado com ela.

─ Tome. Beba um pouco d'agua. ─ ofereceu-me o copo que aceitei de bom grado.

─ Nossa... tive um sonho tão estranho. ─ comentei depois de beber um pouco da água ─ Sonhei que aqueles caras estavam aqui e... bom. Vieram passar o feriado conosco. ─ zombei, depois ri e acabei gemendo por conta da dor na testa.

─ Eu trouxe a tal poção Aspirica. ─ o homem de cabelos loiros que eu jurara a pouco tempo ser apenas fruto da minha imaginação apareceu na porta acompanhado de um copo d'agua com uma pílula de remédio boiando dentro.

Me joguei na cama, caindo de costas.

─ Sarah... ─ Jane veio ao meu encontro e me olhou perturbada.

─ Isso só pode ser um sonho. ─ eu sussurrei ─ Vou acordar em casa, possivelmente atrasada para meu turno no hospital.

Jane soltou uma risada abafada e mordeu o lábio.

─ Eu disse para você que era real.

─ Isso não é real. ─ continuei aos sussurros ─ Não é possível que seja real. Eu devo estar ficando totalmente maluca.

─ Existe algo que eu possa fazer, Jane? ─ o homem da minha imaginação perguntou.

Jane sentou-se na beira da cama, parecendo aliviada.

─ Não... Agora ela só precisa de um tempo para assimilar as coisas e se desculpar comigo por ter me chamado de louca.

Thor se aproximou e colocou o copo com o remédio na cabeceira da cama.

─ Sinto muito que tenhamos pego você de surpresa. Eu... não fazia ideia de que Jane não tinha contado sobre mim para você.

─ Ela contou. ─ eu o cortei rispidamente ─ Mas eu preferi não acreditar, porque... ─ suspirei, indisposta a conversar sobre aquilo com ele.

─ Sarah estava em New York quando... bom... Quando Loki fez aquilo. ─ Jane pareceu tensa ao tentar escolher as palavras certas para definir o que, de fato, havia acontecido em New York.

─ Então não foi uma boa ideia ter trazido Loki também. ─ Thor suspirou, parecendo chateado.

─ Espera! ─ eu levantei rapidamente e encarei o homem gigante e musculoso a minha frente ─ E-ele... ele... está aqui?

Thor e Jane trocaram olhares, cúmplices.

─ Hã... Sarah... ─ Jane foi interrompida por um ser que abriu a porta escancaradamente e invadiu o quarto.

─ Ouvi alguém dizer meu nome. ─ o deus da trapassa deu alguns passos em direção a cama. Estava sorridente até colocar os olhos em mim ─ Ah, vejo que a mortal acordou.

Eu realmente não sabia o que falar. Assim como Thor e Jane.

O que você faria se descobrisse que o bicho papão é real e se apresenta na sua frente totalmente vulnerável? É, tenho certeza que o mesmo que eu fiz.
Peguei o copo com o remédio e lancei direto nele. Fazendo a água jorrar pelo quarto inteiro e bater levemente em seu peito. Não parei aí. Joguei o outro copo também, e aproveitando minha boa condição de mira, lancei os travesseiros, uma dos meus pares de bota que estava no chão, um porta-retratos que tinha a foto dos meus pais e...

─ Mas o que deu nessa garota insolente? ─ Loki olhou estupefato para mim desviando facilmente dos meus objetos.

─ Sarah! Para! ─ Jane segurou meus braços e tentou me conter.

Eu vou matar esse desgraçado! ─ não havia percebido, até o momento, que estava chorando descontrolada. Ele havia matado mais de duas mil pessoas! Foi o motivo de meus pesadelos durante semanas!

─ Senhorita Sarah, por favor, se acalme! ─ finalmente Thor agiu e conseguiu me controlar, prendendo minhas mãos com uma das suas e minhas pernas com seu outro membro superior ─ Por favor, acalme-se.

Eu estava exasperada, indignada. Quem ele pensava que era?

─ Loki, saia daqui. Dê um tempo para ela se acalmar. ─ Jane pediu ao deus da trapassa que saiu no mesmo instante parecendo indignado com os maus tratos que recebera momentos antes.

Eu chorei durante um bom tempo, Thor soltou meus braços e deixou Jane me abraçar durante o tempo inteiro. Soluçava, percebi que me faltava ar e sentia que minhas forças estavam fugindo de meu corpo. Ele estava ali. Aquele monstro terrível, destruidor de vidas estava no mesmo lugar que eu. Pior. Ousou dirigir a palavra a mim novamente.

Jane pediu que Thor nos deixasse a sós e deitamos na cama e, depois de um bom tempo chorando, adormeci.

Acordei sozinha na cama com o cheiro tão conhecido de macarrão de forno com queijo. Demorei um tempo para lembrar-me de onde realmente estava e o que havia acontecido.

Descalça e na ponta dos pés, fui até a porta do quarto e observei rapidamente a sala de Jane. Ele ainda estava lá, agora virado de frente para uma janela semi-aberta encarando confuso a rua lá fora.

Thor estava acomodado ao lado de Darcy na minúscula mesa de jantar do apartamento aproveitando o prato servido enquanto Jane falava com alguém no telefone.

Respirei fundo algumas vezes, abri a porta e saí do quarto.

Todos na sala, inclusive ele, me encararam como se eu fosse um E.T.. O que de fato eu deveria parecer, minha maquiagem devia estar borrada, meu cabelo amassado e minhas roupas um trapo.

─ Oi. ─ eu disse, apenas, enquanto me aproximava, puxava uma cadeira e me sentava a mesa com eles.

─ Está se sentindo melhor, Sarah? ─ Darcy, pela primeira vez na vida, proferiu palavras gentis e me olhou condescendente.

Dei de ombros.

─ Acho que vou aceitar aquela Aspirina agora. ─ passei a mão na testa rapidamente, percebendo que o galo havia diminuído um pouco.

─ Claro. ─ Jane ergueu-se em um pulo e sumiu no corredor.

─ Deixe-me procurar no meu cabelo. Talvez ele tenha ficado grudado aqui. ─ Loki, que estava do outro lado da sala, falou em um tom ríspido enquanto ainda examinava a rua.

─ E aproveite e veja se encontre o momento em que eu permiti que você fosse incluso em uma conversa que estou presente. ─ rebati, raivosa.

Thor e Darcy me encararam, surpreso.

Um a zero para Sarah. ─ Darcy murmurrou baixinho antes de encher a boca com macarrão.

─ Quem você pensa que é parar falar comigo desta forma, mortal? ─ Loki virou-se de repente, olhando-me intrigado e um pouco surpreso.

─ A mesma pessoa que, há um ano atrás, foi jogada do alto de um prédio destruído de New York, chamada de mortal repugnante enquanto assistia a melhor amiga ser morta por um... eu não sei bem o que era aquilo. ─ falei, por fim, encarando-o cética. No fundo não sabia como consegui sustentar o olhar suficiente, porém eu tentei. Encarei-o, olhando no fundo daqueles olhos verdes e intensos e não desviei o olhar se quer um instante.

─ Eu... ─ ele tinha ficado sem palavras? ─ Eu não sabia que você tinha participado daquele evento.

─ Loki voltou para a terra em busca de redenção dos humanos. Meu pai, Odin, o deu vinte e quatro horas para encontrar o perdão na terra e provar que pode ser leal aos humanos. ─ Thor contou e olhou para Loki de soslaio.

─ E se ele não conseguir?... Digo. O perdão. ─ resolvi perguntar enquanto Jane se aproximava e me entregava o copo e um comprimido de aspirina.

─ Serei trancafiado em uma prisão de segurança máxima pela eternidade. ─ o deus da trapassa resolveu voltar a falar.

Só isso? ─ indaguei frustrada ─ Quer dizer... Ele destruiu uma cidade inteira, mato mais de duas mil pessoas, tentou dominar esse planeta a força, trouxe um exército alienígena louco para cá e só será enfiado em uma jaula pelo resto da vida dele? ─ bufei, irritada e contrariada.

Senti os ombros de Jane se encolherem e Thor arfar.

Será que eles pensavam que eu estava sendo insensível? Ah, qual é! Foi ele quem destruiu uma cidade inteira, não eu!

─ Eu poderia conversar com você, a sós? ─ assim que Loki proferiu as palavras, senti meu corpo travar. Todos na mesa seguravam o ar, na expectativa de que alguma coisa acontecesse ─ percebi que Thor olhava minhas mãos imaginando o que voaria dessa vez.

─ Nem morta que vou conversar com você a sós. ─ cuspi as palavras e bebi meu remédio.

Todos soltaram o ar no mesmo instante.

Por favor. ─ quando ele suplicou de forma educada engasguei com a água.

Darcy soltou seu garfo, Thor arregalou os olhos e Jane continuou a ficar paralisada encarando, ainda mais pasma que todos, o deus nórdico que acabara de pedir por favor a sua irmã.

Tá. Não negarei que boa parte do meu eu irritado e birrento quase tomou controle de mim e preparou-se para lançar a primeira coisa que vi pela frente em cima daquele monstro. Mas... No momento em que encarei-o, quase pude sentir que, no fundo ─ bem no fundo mesmo, quase cavando um poço ─, ele parecia realmente arrependido.

Ah... Eu e meu coração de manteiga.

Desviei o olhar que ele sustentava e resolvi me levantar.

─ Certo. Mas irei levar essa faca comigo ─ peguei a faca de serra sem ponta da mesa ─ Se você tentar alguma coisa, eu corto sua cabeça fora.

Quando eu disse aquilo, seu olhar ganhou um brilho travesso, quase como se estivesse se divertindo com a situação.

A cada passo que eu dava em direção a porta, percebi que era um segundo a mais que eles mantinham o ar preso em seus pulmões, talvez na expectativa de que uma outra guerra se iniciasse ali. Se fosse o caso, eu iria sair em vantagem. Pensei comigo mesma enquanto abria a porta, enrolava meu cachecol no pescoço e já me preparava para subir os degraus em direção ao terraço do prédio da Jane.

Enquanto subia a escada, minha mente começou a trabalhar em um plano. Eu levaria ele para perto da sacada do terraço. Se ele tentasse qualquer coisa, jogaria ele dali mesmo... Espera. Será que deuses podem morrer com o pescoço quebrado? E se ele souber voar? Será que ele sabe voar? Ah, droga. Eu estava ferrada.

Lá fora já era noite, o que significava que aquele macarrão era o jantar. Um vento frio passeava lá fora, bagunçando ainda mais meus cabelos e levando para longe as folhas das árvores caídas na rua logo abaixo. Encolhi-me, tentando aquecer-me com meu casaco de caxemira e caminhei até o banco de madeira disposto ali no terraço.

Por um momento eu pensei ─ e acho que ele também ─ que Loki iria sentar-se ao meu lado, mas ele retesou o corpo e começou a me encarar, um pouco sem fôlego.

O que raios ele queria comigo?

─ E então? ─ empinei meu nariz e ergui uma sobrancelha, tentando esconder meu medo com feições de arrogância e superioridade.

Ele espremeu os lábios, parecendo reprimir alguns pensamentos ou buscando forma de expressá-los.

Por fim ele soltou o ar, parecendo exausto com alguma coisa.

─ O que foi? ─ uma pontada de pânico pairou em minha frase.

─ Não sei fazer isso. ─ Loki começou a andar de um lado para outro, batendo firme os pés no chão e olhando do chão para mim e para o horizonte repetidas vezes ─ Como é que... Eu não sei se... Por Odin! Como é que funciona essa coisa de perdão.

Engasguei com meu próprio ar. Pude sentir meu sangue subir e meu rosto arder. Ele queria o meu perdão?

Mordi o lábio, tentando reprimir uma careta de espanto.

Por que eu? Me perguntei repetidas vezes enquanto ele continuava com seu ciclo de pisar firme no chão e falar sozinho.

De forma ar-rupta ele parou, virou-se para mim e lançou-me o que parecia um olhar desesperadamente pidão. Puxou o ar do fundo de seus pulmões e disse:

─ Eu... Sinto. Muito. ─ dito isso, pude perceber seus ombros relaxarem um pouco.

Não consegui resistir e perguntei:

─ Sente muito pelo o quê, Loki? ─ aquela fora a primeira vez que eu, de fato, havia dito seu nome em voz alta.

─ Hã... ─ ele desviou o olhar, procurando por palavras no horizonte, talvez ─ Eu... Sinto... Hã... Aquela sua amiga. ─ ele pareceu lembrar-se ─ Aquela que foi morta pelo Chitauri. Sinto muito que ela tenha morrido. ─ as palavras saíram rápidas, frias a calculadas.

─ Sentir muito não irá trazê-la de volta. ─ acabei soltando a frase.

Loki lançou-me um olhar afetado, parecendo magoado.

─ Você realmente não está facilitando. ─ ele tentou controlar-se, mas disse aquilo de forma ríspida.

─ Você não facilitou para os humanos! ─ esbravejei, colocando-me de pé e deixando toda minha raiva fluir. Eu usaria o que restara da minha força contra aquele... aquele... Argh!

─ Eu me rendi, no final! ─ ele gritou de volta, como se aquilo fosse algo incrível.

─ Você foi derrotado, isso sim! ─ rebati, ainda eufórica.

─ Já parou para pensar que não são apenas vocês, mortais que possuem problemas?

─ Eu sei que eles possuem. Mas não saem por aí aniquilando pessoas de forma aberta e óbvia, tentando dominar o mundo enquanto brinca de ser príncipe!

Ele gargalhou, friamente.

─ Não vai me dizer agora que você nunca sentiu raiva? Ou... se sentiu desprezada? Deixada de lado? Enganada? Humilhada? ─ Do que ele estava falando? ─ Você fica aí, se fazendo de maioral, mas pouco sabe da minha vida, senhorita Sarah Foster. ─ ele se conteve um pouco para continuar a falar ─ Durante toda minha vida fui trocado. Deixado de lado, vivendo a sombra de Thor. Ele receberia o martelo sagrado. Ele era o filho perfeito. Ele vencia guerras importantes. Ele era o príncipe herdeiro. Ele seria rei. E eu?... Bom. Condenado a seguir a sombra do irmão egoísta, ignorante por toda. A. Eternidade. ─ ele suspirou e tentou esconder sua face de mim, mas antes pude ver através de seus olhos o quanto ele estava magoado ─ Eu fiz sim, todas aquelas coisas. Pode me chamar do que quiser, Sarah. Irresponsável, egoísta, mesquinho... Fiz porque achei só assim seria notado. Só assim meu pai iria ver que eu tenho tanta capacidade, se não mais, que Thor de governar. Mas eu sou apenas o filho adotado... Fadado a ser a vergonha da família pela eternidade. Thor era o escolhido desde sempre. Thor tinha bons amigos, era bem visto pela família... Ah, todos gostavam do Thor. ─ Ele ficou mais um momento em silêncio antes de prosseguir com seu discurso ─ Precisei quase destruir uma cidade inteira, um mundo inteiro, para perceber a verdade. É isso o que eu sou. Estou fadado a viver a sombra dele. E seria ridículo e uma grande mentira se eu simplesmente dissesse agora que aceito ser a sombra de Thor. Porque não aceito. Mas aceitei a oferta de Odin, aceitei tentar ganhar o perdão dos humanos. ─ ele soltou um suspiro rápido ─ Eu mesmo dei a ideia de vir a terra nesse dia. A tão famosa Páscoa. O dia da ressurreição. ─ enquanto ele dizia isso, mexia em um bracelete em seu pulso direito que parecia o incomodar o suficiente para puxar e repuxar toda hora ─ Vim em busca da minha própria ressurreição. Quero começar uma nova vida. Fora de Asgard, longe de Thor e de todos. Em um mundo que minha fama ainda não tenha sido revelada. ─ ele virou-se para mim, sem vergonha de demonstrar toda a dor que sentia através de seu olhar ─ Eu quero uma nova vida. Quero ser um... ser diferente. Preciso ser.

Eu estava totalmente paralisada, presa ao seu olhar e com o coração doendo pelas palavras ditas ali. Não sabia que um só ser era capaz de sentir tantas coisas ao mesmo momento. Pelo visto Loki podia. No fundo ─ bem, bem, bem lá no fundo mesmo ─ eu sabia o que era sentir-se a sombra de um irmão. Eu sentia-me assim o tempo inteiro quando se tratava de Jane. Ela era a irmã inteligente, audaciosa, corajosa, perfeitinha, a mais velha, a única que conseguiu um namorado descente na escola... Fora que era dona de vários prêmios acadêmicos e de feiras de ciências. O tempo inteiro tive de ser tarjada apenas como irmã de Jane Foster. Antes de nosso pai morrer, era raro encontrar alguém que realmente sabia qual era meu nome. Quando nossos pais morreram, eles deixaram a casa para ela. A casa que eu sempre sonhei criar uma família. A mesma casa que Jane vendeu para manter suas pesquisas sem nem mesmo me consultar. A casa que foi demolida para dar lugar a um tipo de edifício/condomínio. No fundo eu entendia Loki. Ele só queria ser visto, ser notado... Ser amado.

─ Por isso eu preciso do seu perdão. ─ ele soltou a frase, de repente ─ Não sei se será o suficiente para meu pai, mas para mim será. ─ ele estendeu sua mão e deu um passo a frente ─ Você pode me perdoar, Sarah?

Será que eu podia?


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Notas finais do capítulo

Por favor, não deixem de comentar. Preciso saber a opinião de vocês quanto a esse especial.
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Preciso falar que nesse discurso final meu coração começou a doer. Sério.
Não sei se foi porque acabei de perceber que uma menina tentou arrumar briga comigo por comentários no facebook e eu respondi de forma educada (o que deixou ela ainda mais puta) e começou a me xingar de todo e qualquer nome (eu sou muito sensível quanto a essas coisas, porque eu nunca me meto em brigas. Procuro fugir sempre) ou foi porque foi muito difícil tentar transpor em palavras o que eu acredito fazer parte dos sentimentos do Loki.

Tô um pouco abalada e tentando recuperar forças para continuar a escrever.
Tentarei editar a última parte o mais rápido o possível, espero que compreendam.



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