All Hail the Queen escrita por Angie Hoyer


Capítulo 8
Klaus Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

Blow a kiss, fire a gun
We need someone to lean on
Blow a kiss, fire a gun
All we need is somebody to lean on ♪♪♪♪♪♪♪

Hey baby's, como estão?
Bom eu estou completamente fissurada nessa musica, então não estranhem meu pequeno surto de Queen B sahushauhsuahsuhau. Bom, eu ressurgi dos mortos, tinha prometido não demorar de mais para postar, maaaas eu sou a pessoa mais enrolada da historia.
1º Eu estou com uma Fanfic HP AEEEEEEEEEEEEEEEE, postei ela na semana passada, acho eu, mas ok! Quem quiser dar uma olhadinha eu vou deixar o link : http://fanfiction.com.br/historia/627479/Agridoce/ .... Vocês serão muito bem vindas lá
Boa leitura



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"Ouça, querida, a cada palavra que digo

Eu sei que você não confia em mim

Mas eu sou melhor do que as histórias sobre mim

Todos erram algum dia"

Seasons

New Orleans— 14:22 Pm

Hotel

Um gemido escapou pelos lábios rosados da garota quando o som estridente do celular anunciou uma nova chamada. Frustrada, ela ignorou o som por alguns segundos e quando finalmente o som parou, Holly conseguiu finalmente relaxar. Uma aguda dor de cabeça se iniciou, poucos segundos depois o celular voltou a vibrar e gritar uma música esquisita que ela não tinha idéia de qual era.

Preguiçosamente ela esticou a mão agarrando o celular.

— Alô.— Resmungou sonolenta.

Holly Labonair Bernasconi, por que você não atende o celular? — A voz irritada de Summer soou pelo alto falante do celular. — Seu pai te ligou um milhão de vezes e depois me ligou perguntando se você estava bem, e claro como uma boa melhor amiga eu tive de mentir disse que você estava no banho.

— Desculpe. — Murmurou colocando a mão sobre a testa.

Holly, o que esta havendo? Tem quase uma semana que você esta ai e só me mandou duas mensagens. — Summer dizia ainda irritada. — Por Deus, atenda o seu pai senão ele volta para Nova Iorque no primeiro vôo, aí você da adeus a sua visita maravilhosa a Nova Orleans.

— Obrigada por me encobrir amiga, prometo te ligar assim que der e explicar tudo. — Disse enquanto praticamente se arrastava até o banheiro ligando as torneiras da banheira a observando encher. — Vou desligar e ligar para o eu pai, depois nos falamos. Eu te amo.

É bom mesmo Holly, já estava ficando preocupada. Eu também te amo amiga, se cuide e volte inteira.

Holly se despiu e mergulhou o corpo na água quente da banheira. Suspirou com a sensação gostosa que ela proporcionou ao seu corpo tenso, estranhamente tenso. Com o celular entre os dedos, ela digitou rapidamente o número tão conhecido por ela. Esperou alguns segundos até que ele finalmente atendeu.

Holly pensei que algo tivesse acontecido. — A voz preocupada do pai a fez sorrir, a quanto tempo não a escutava.

— Bom dia papai, eu estou bem obrigada por perguntar, e você Senhor Bernasconi, como vai? — Ela disse rindo da seriedade do pai.

Um riso nasalado foi escutado e com um toque na tela ela colocou o celular no viva-voz e depois na bancada ao lado na banheira.

Desculpe, como estão as coisas aí na casa da Summer?— Ele perguntou mais relaxado.

— Ótimas, a mãe dela me adora. O Srº sabe então não é incomodo nenhum eu dormir alguns dias por aqui, assim não me sinto tão sozinha. — Mentiu enquanto fazia uma careta.

E as pinturas?

— De mal a pior, não pintei nada desde que o Sr. viajou, ando sem muita inspiração esses dias sabe. — Comentou estalando as juntas.

Deixe me ver: você não anda fazendo nada não é mesmo querida, só batendo perna com a Summer. — Debochou risonho.

— Nem em sonho, a famosa megera quase arranca o coro da coitada nos ensaios. — Ela riu procurando pelo sabonete líquido de Romã que ela bem se lembrava de ter deixado próximo a banheira. — Acho que a Summer vai surtar e partir para a agressão.

Não me surpreendo se você me ligar de uma delegacia. — Os dois gargalharam com a afirmação. — Tome conta dela Holly, não sei se Summer tem juízo o suficiente para ficar solta em Nova Iorque sozinha.

— Adorei a confiança. — Ela sorriu.

Você nunca me deu motivos para não ter. — Explicou simplesmente.

Holly sentiu vontade de se afogar na banheira depois daquela afirmação. Até aquele momento ela nunca havia mentido para pai e olha só onde ela estava. Não podia culpar Summer, mesmo que a idéia tenha sido dela, Holly concordou. A mulher afundou um pouco mais na banheira e escondeu o rosto nas mãos molhadas.

Holly querida, só um minuto. — Ele disse após um "Senhor Bernasconi" soar mais ao fundo.

A loira esperou por alguns segundos ainda se corroendo pela culpa e rezava para que tudo desse certo e seu pai nunca descobrisse sobre a sua peripécia.

Meu amor, meu desculpe, uma reunião acabou de iniciar e eu preciso correr para lá. — Explicou com a voz afetada. — Eu te amo e ligo assim que puder.

— Eu também te amo papai, bom trabalho. — Holly quase pode ver o sorriso se formar nos lábios do pai antes dele desligar.

— Holly, você é a pior filha do mundo. — Murmurou para si mesma voltando a enterrar as mãos no rosto.

[...]

New Orleans— 16:00 Pm

Lanchonete Le'Fay

— Eu vou querer um refrigerante grande, um hambúrguer sem bacon e batatas fritas. — A loira disse a senhora que com um sorriso simpático anotava o seu pedido.

— Boa escolha querida, já trago. — Ela lhe lançou um olhar maternal.

— Obrigada. — Agradeceu antes que ela se virasse.

A loira suspirou, um pouco entendia ela alcançou o saleiro.

— Para um garota, você tem um ótimo apetite. — Uma voz masculina soou a sua frente.

Holly ergueu os olhos vendo o homem loiro da noite anterior. Klaus Mikaelson, se ela bem se lembrava, aliás um nome forte assim como sua presença eram difíceis de esquecer. Com um sorriso cristalino ela indicou que ele se sentasse e assim ele fez.

— Tenho impressão que me chamou de gulosa. — Brincou erguendo uma sobrancelha.

— Obviamente que não. — Ele sorriu. — Mas olhe, a maioria das mulheres aqui estão comentando ou beliscando o lanche de seus companheiros.

— Digamos que eu sou diferente das outras mulheres. — Provou ainda sorrindo.

— Certamente. — Comentou charmoso. — Eu indicaria a torta de limão com creme, Elijah simplesmente a adora eu nunca comi, mas ele diz ser deliciosa.

— Opção aceita. — Brincou. — O que te traz aqui a essa hora?

— Estava passando e te vi pela janela, love. Nada de mais. — Disse simplesmente.

Assim que a senhora voltou a se aproximar ela parecia tensa enquanto observava seu acompanhante.

— Aqui esta querida, tenha uma boa refeição e qualquer coisa me chame. — Disse firme sem encarar Klaus.

A senhora se virou e sumiu pelo balcão envernizado, deixando Holly com um enorme ponto de interrogação. Ela desviou os olhos para o Mikaelson que sorria já a observando como se não tivesse tirado seus olhos dela.

— Aceita? — Ofereceu empurrando a cestinha cheia de batata fritas na direção do loiro.

Ele sorriu as aceitando, Holly começou a comer com calma hora ou outra trocando olhares com o homem a sua frente.

— O que esta achando de Nova Orleans? — Ele perguntou após alguns segundos de silêncio.

Ela ponderou a pergunta e excluiu as partes de choro e tristeza, engoliu o pedaço do lanche e deixou que um bico se formasse em seus lábios.

— Hm, é uma linda cidade e posso garantir que estou tendo muita inspiração aqui. — Comentou tomando o refrigerante.

— Inspiração para que?

Holly ergueu os olhos e juntou as mãos sobre a mesa, vendo o homem pender a cabeça levemente para a esquerda.

— Pinturas. — Contou. — Sou estudante de artes em Nova Iorque e estou com uma exposição em Berlim no fim do ano, novos ares para novas pinturas.

Klaus sorriu, não foi sarcástico muito menos forçado. Um belo sorriso que apenas o Nick de Mil anos atrás dava, nem suas longas conversas sobre arte e música clássica com Camille lhe renderam um único sorriso como aquele, e ela apenas com uma resposta curta lhe arrancou ele.

— De que tipo? — Questionou com uma súbita curiosidade.

— Renascentista. — Respondeu sorrindo com o canudo entre os lábios vermelhos. — Sou apaixonada por Botticelli.

Klaus continuou a sorrir, um lindo sorriso na opinião de Holly. Seus olhos perderam um pouco da frieza e naquele momento pareciam cubos de gelo ao sol derretendo lentamente.

— Percebi. — Murmurou. — Também pinto um pouco, nada muito sério, apenas para relaxar, diga-se de passagem.

— Sério? E do que gosta de pintar? — Perguntou com uma súbita euforia. Não era sempre que ela encontrava alguém disposto a escutá-la sobre arte e traços.

— Me diga você do que gosta. — Contornou rapidamente.

Ela pensou por breves segundos e Klaus teve a certeza de que ela gostava e muito de falar, diferente das outras pessoas, ela não se sentia acanhada ou amedrontada com ele, talvez pelo fato dela não ter idéia de quem ele era. Até aquele momento Klaus Mikaelson apenas era um homem comum com um gosto refinado para pinturas e nada mais, e ele percebeu o quanto gostava daquela sensação de normalidade, ele quase — eu disse quase — se sentiu como um humano novamente. Contudo, ele não poderia esquecer que muito longe daquilo ele era, um Rei, um monstro, um demônio com aparência de um anjo.

— Paisagens, pessoas desconhecidas... até mesmo frutas. — Ela riu com as últimas palavras. — Teve uma época que eu fiquei um pouco obcecada por retratos de alimentos e eu pintei isso durante uns seis meses.

Aos seus olhos parecia uma lembrança feliz e Klaus se deliciou com o brilho que seus olhos haviam roubado das estrelas. Sua risada cristalina o fez sorrir outra vez e os movimentos suaves e delicados o hipnotizavam, como a forma dela mexer no canudo vermelho no copo a forma que movia os dedos quando falava, era encantador.

— Quando conheceu Hayley? — Ele não conseguiu segurar a língua, tinha de saber.

— Hm, no cemitério quando fui visitar o tumulo de...um parente. — Explicou perdendo um pouco daquele brilho. — Ela me ajudou, só isso. —Klaus concordou, esticando o canto dos lábios observando as ondas douradas que o cabelo dela fazia. — Ela esta grávida de quanto tempo?

— Três meses, creio eu. — Murmurou estranhando a pergunta.

— Aquele, ai como é mesmo o nome... Elijah é isso, o de terno. — Ela se enrolou. — Ele é marido dela, os dois parecem se gostar bastante.

O hibrido deixou que um riso nasalado escapasse e não reprimiu uma expressão de deboche.

— Não, ela e Elijah não estão juntos, tão pouco ele é o pai da criança. — Contou erguendo uma sobrancelha. — Na verdade o filho é meu.

A garota a sua frente arregalou os olhos safira e seus lábios formaram um "O" perfeito. Ela parecia querer dizer algo, mas lhe faltava coragem ou palavras. Holly moveu os lábios algumas vezes e abriu e fechou a boca, Klaus a encarou com certo divertimento, acompanhando cada uma das reações que ela tinha.

— O meu deus eu não sabia... Me desculpe, eu... — A mulher movia as mãos em frente ao rosto tentando se explicar.

Klaus riu jogando a cabeça para trás com a falta de coordenação da garota.

— Não, está tudo bem. — riu sem humor. — Eu e Hayley nunca tivemos nenhum laço afetivo, foi apenas... Hm, uma noite. E sim, ela e meu irmão tem uma certa sintonia, não que eu me importe.

— Não se importa? — Holly parecia ainda mais surpresa. — Mas, esqueça. Mas agora vocês têm um filho.

— E nada além disto. — Confirmou a observando intensamente.

Holly sustentou a troca de olhares pelo máximo que conseguiu, mas a intensidade dos olhos azuis gelo do homem a obrigou a desviar. Holly tinha duas conclusões sobre o homem a sua frente, a primeira: ele era fascinante, e a segunda era que Klaus Mikaelson era um homem misterioso e perigosamente envolvente. O que ela não sabia era o quão perigoso ele era.

Quando seus olhos safiras se direcionaram para a janela, o som de um celular tocando se fez presente, retornou seu olhar para homem que mantinha o aparelho sobre a orelha direita.

— Claro, já estou indo. — Murmurou seriamente. — Desculpe, adoraria continuar essa conversa, mas preciso resolver um problema.

— Hm, claro. — Ela se atrapalhou.

— Podemos marcar algo. — Ofereceu. — Um jantar em minha casa?

Holly acenou afirmativa e sorriu novamente.

— Amanhã, à noite? — Ela concordou novamente. — As 20h00min na minha casa.

— Estarei lá. — Confirmou ainda sorrindo.

— Bela pulseira. — O loiro disse se erguendo da cadeira e mexendo nos bolsos colocando uma nota sobre a mesa. — Dizem que trás proteção, se você acreditar em folclore, claro.

— Talvez eu acredite no lobo mal. — Disse com os olhos cerrados.

— Deveria. — Murmurou sombriamente.

— Não precisa pagar meu lanche, você só comeu meia dúzia de batatas. — Comentou recolhendo a nota de cinqüenta e a estendendo em sua direção.

— Eu insisto, aprendi a ser um cavalheiro. — Brincou galante.

— Oh, então obrigado nobre cavaleiro. Fico muito agradecida com sua generosidade com uma dama. — Brincou o vendo sorrir outra vez, o mesmo sorriso que ela achara lindo.

— Até mais Holly. — Se despediu charmosamente.

— Até mais Srº Mikaelson.

Após sair do estabelecimento, ele ainda olhou pela vidraça exatamente onde a figura angelical de Holly sorria e acenava para ele do lado de dentro. Por breve minutos, a presença da Labonair acalmou o coração que ele imaginou estar empedrado há séculos, grande engano. Assim como seu irmão havia dito, seria mais difícil do que ele imaginou se livrar da doce Holly Labonair. Mas Klaus Mikaelson não se desvia de seu caminho, ela era só uma mulher e existiam muitas outras só naquela cidade, uma pena nenhuma delas ser como a Labonair.

Aos poucos Klaus sentira um gosto que ele nunca havia sentido, Holly traria uma coisa de volta a muito perdida pelo Hybrido e talvez, só talvez, ele não quisesse se livrar dela tanto assim. Mas uma coisa eu aprendi com os anos a observá-lo, nunca, eu repito, nunca duvide de Niklaus Mikaelson, pois este é capaz de tudo.


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Notas finais do capítulo

Ok o capitulo ta meio Zzzzz! Mas é de proposito, alias os dias nem sempre são agitados em New Orleans e a bomba vem no próximo. E esse jantar? Como será?

Mille baci...