All Hail the Queen escrita por Angie Hoyer


Capítulo 9
Constance e Sabas Labonair


Notas iniciais do capítulo

Hey Baby's, como estão?
Eu estou muito envergonhada, serio mesmo! Eu sempre juro que não vou demorar a postar, que vou tentar ser o mais rápido possível mas nunca cumpro....Tenho que parar de prometer essas coisas! Primeiramente eu fiquei sem internet, depois eu tive que fazer alguns ajustes no capitulo ja pronto antes de mandar para betagem...Fora que estou atolada essa semana e mais uma infinidade de coisas, mas ok!!!

Queria agradecer do fundo do meu coração a linda Recomendação da MrsPadfoot. Muuuuuuuuuuuuuito obrigada mesmo de coração. Demorei um pouco mais essa capitulo é todo dedicado a voce meu amor!!!!



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"Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade, mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!"
—William Shakespeare

New Orleans|Louisiana
Klaus era um homem que buscava o poder. Ele facilmente era o juri, o juiz e principalmente o carrasco; o híbrido não hesitaria nem por um momento em arrancar o coração de alguém que ameaçasse sua posição de rei. Ambicioso, genioso e terrível, chamado por muitos de monstro, contudo, o Mikaelson possuía muito mais do que demonstrava. Há séculos o antigo Niklaus se perdeu em meio as trevas que a sede por poder e vingança trouxe, o jovem homem que adorava pintar e observar os animais se transformou em um monstro sanguinário que mataria a própria família se assim fosse preciso.
— Niklaus?— O grito estridente de Rebekah o fez revirar os olhos ao cruzar a porta. — Onde esteve?
— Nunca lhe dei satisfação, Rebekah. Por que faria isso agora? — Debochou.
O híbrido passou pela loira com a sobrancelha arqueada sem ao menos encarar a irmã caçula e pouco se importando com os rosnados e os possíveis gritos que ela logo daria. Subiu as escadas de mármore em direção ao seu ateliê, o único lugar onde ele poderia sem ele mesmo, sem pensar se alguém os estaria observando, vendo sua fraqueza.
— Niklaus!
— Elijah, por que será que eu já imaginava que viria atrás de mim? — Riu secamente.
— Você convidou alguém para jantar? — O vampiro de terno questionou rapidamente.
Klaus ergueu o canto dos lábios e se virou lentamente na direção do irmão mais velho. Este mantinha o olhar duro e acusador de quem não aprovava nenhum pouco suas atitudes.
— Essa foi uma pergunta retórica, presumo. — Observou ironicamente.
— Não seja tolo, Niklaus. — Rosnou. — Holly é apenas uma menina.
O híbrido encarou o irmão felinamente, apertando os olhos os transformando em fendas de um azul frio e sem sentimento algum.
— Quando a olho não vejo menina alguma.
— Pensei que nunca veria dessa forma outra vez. — Lamentou Elijah. — Enfeitiçado por uma mulher.
— Você acha que eu tenho algum interesse nela? Pensei que fosse mais sensato, irmão.
— Não brinque comigo, Niklaus. — Advertiu com o dedo em riste. — Te conheço melhor do que ninguém, por isso sei que não é apenas isso.
Por longos segundos ambos se encararam sem pronunciar uma única palavra. Elijah sentia em seu coração há muito tempo esquecido que o destino tramava algo assim como Niklaus. Contudo, planos diferentes, Elijah conseguia ver seu irmão mais uma vez destruído e também destruindo alguém. Não queria ser ele a juntar os cacos mais uma vez.
— No momento em que você olhou para ela, tudo mudou não é mesmo? — Pronunciou com calma. — Aquela inocência que transborda por seus olhos. A mesma inocência que você perdeu há tantos séculos, irmão. Por isso a quer por perto, Holly é a única em toda Nova Orleans que não sabe o que você é, nem do que é capaz. Aquela menina é a única que te trata como um humano, acredite em mim irmão, pois tudo o que você mais quer é ser humano novamente.
Klaus permaneceu em silêncio em momento algum desviar seus olhos duros dos de Elijah. No fundo Klaus negava cada uma daquelas palavras, ele sentia que deveria a ter por perto, contudo não daquela forma. A nova Labonair poderia lhe proporcionar mais poder que um dia ele pensou, ela era forte, disso ele sabia. Podia ver em seus olhos cristalinos uma força oculta por sua ignorância perante aquele mundo caótico que ele vivia. Todavia ele não pensava em o quão ruim seria lhe abrir os olhos, se um dia ela descobrisse quem era Klaus Mikaelson iria embora sem olhar para trás.
— Só não a destrua como você costuma fazer em tudo que toca. — Murmurou virando as costas e caminhando em direção a saída. — Você é uma criança mimada e Holly o seu novo brinquedo, quando este quebrar você vai atrás de outro.
Klaus franziu o cenho perante a metáfora esquisita de seu irmão, Holly não passava de mais um meio de conseguir aquilo que desejava desde que percebeu o quão poderoso ele poderia ser se assim desejasse.
— Você está errado, irmão.— Murmurou sabendo que mesmo que Elijah já estivesse em outro cômodo ele poderia escutar.
Klaus Mikaelson jamais admitiria que Holly Labonair é muito mais do que ele um dia pensou.
[...]
New Orleans— Boyol
— Você não deveria mexer com isso, Juan. — Sussurrou a garota.
— Luna, vai ficar tudo bem. — Juan assegurou olhando para os lados.
A terra enlameada sujava suas botas e a saia longa da morena. Luna era uma bruxa relativamente boa, discordava da maior parte dos planos de Genevieve e muitas vezes negou suas origens.
— Genevieve está colocando o dedo onde não deveria. — Havia medo em sua voz. — Ela está tentando manipular um Original, pior, ela esta tentando manipular Klaus, não deveríamos fazer isso.
— Não se preocupe tanto, Genevieve sabe o que faz. — Rolou os olhos entediado. — Sabe de uma coisa, vai ser bem fácil fazer com Klaus acredite nela.
— Como?
— Fácil, ontem quando me aproximei da tal Holly percebi que ela estava um pouco perturbada. Perguntei o que era e ela me disse que estava com a sensação de que alguém a observava desde o dia em pisou na cidade. — Contou com um sorriso estranho. — E de fato estava, Klaus a persegue feito uma sombra e quase arrancou meu coração quando me aproximei dela.
Luna refletiu por poucos segundos, desviou seus olhos azuis de Juan e encarou a água esverdeada do Pântano.
— Você acha que ele...Já possui certo interesse nela? — Pergunto aflita.
— Sim, falta saber qual.
A morena torceu os dedos em frente o corpo, agora todo aquele plano sem fundamento algum de Genevieve ficava ainda mais perigoso, Klaus era possessivo demais e só de pensar em o que ele poderia fazer contra elas se um dia descobrisse já lhe causava calafrios.
— Sinto que isso não vai dar certo. — Murmurou com o olhar baixo.
— Por que pensa assim? Está tudo sobre controle.
— Não, não está. Genevieve esta brincando com fogo, Klaus não é um vampiro desavisado e pouco experiente, ele conhece cada lenda e cada centímetro dessa cidade, ele vai descobri os planos dela em um estalar de dedos. — Se afligiu mordendo os lábios.
— Genevieve sabe o que faz.
— Você já disse isso algumas vezes. — Provocou enciumada.
O rapaz revirou os olhos e se retirou sem se despedir. Luna se perguntava quanto tempo Juan permitiria ser controlado por Genevieve quando poderia sem muito mais que aquilo. O anel que reluzia em seu dedo mostrava o quão submisso ele estava. Quando o lobo iria perceber que ela estava bem ali, sempre esteve? Cego demais para perceber o caminho tortuoso que ele traçava, um caminho sem volta e que só possuía um final. Se lembrava de ter prometido a Tobias proteger e velar por Juan quando o mesmo lavou as próprias mãos deixando que o irmão mais velho seguisse seu caminho, Luna se permitiu não o abandonar como Tobias havia feito, não conseguia.
Ela apenas rezava aos deuses que um dia ele percebesse e que quando esse dia chegasse que não fosse tarde de mais. E mais uma vez ela caminhou envergonhada, refém de seus sentimentos. Juan nunca ficaria sozinho enquanto ela ainda pisasse naquela terra. Contudo, ela tinha medo, o futuro que aguardava a todos eles era obscuro, não tão obscuro quanto o da Labonair. Pobre Holly que mal sabia o que lhe aguarda naquela cidade.
[...]
Naquele mesmo dia
O sol começava a se por naquele dia ensolarado, o brilho dourado dos cabelos de Holly refletiam na janela impecavelmente limpa da velha biblioteca ao fim da rua de esquina ao hotel. Um velho exemplar de "O pequeno príncipe" dançava de uma mão para outra, não era bem aquilo que ela esperava encontrar naquele lugar, na verdade ela esperava, mas... Não havia um "mas", aquilo era uma biblioteca de cidade pequena, o máximo que conseguiria ali com muito custo seria um passe livre para os obituários.
— Srtª ? — A senhora que ficava atrás do balcão a chamou. — Está procurando alguma coisa especifica?
A velha senhora com seus pequenos olhos mbar a observava com certa dúvida. Holly maneou a cabeça como se não soubesse exatamente e sorriu levemente.
— Na verdade, sim. — Murmurou colocando o livro em mãos de volta a prateleira. — Estou procurando um livro diferente, um sobre a história da cidade ou talvez algum registro.
— E para que seria? — Questionou erguendo uma sobrancelha grisalha.
— Árvore genealógica. — Mentiu rapidamente. —Minha família é daqui então...É para a faculdade.
A senhora sorriu e concordou com a cabeça, seus cabelos imaculadamente brancos presos em um coque firme e a tiara negra que prendia alguns fios soltos, os olhos de um ouro brilhante e as rugas em seu rosto a tornava adorável como aquelas velinhas de filmes antigos.
— Claro, querida. — Disse ainda sorrindo. — Qual é o seu sobrenome?
— Labonair.
Os olhos mbar se arregalaram levemente e o sorriso se tornou frouxo.
— Espere. Sabia que já havia visto estes traços em algum lugar. — Murmurou. — Você é a pequena Holly, filha de Brooke.
Ela afirmou e Holly se surpreendeu.
— Sim, a senhora conheceu minha mãe? — Questionou com os olhos brilhantes.
— Claro, claro. Sua mãe era uma das minhas clientes mais fiéis. — Riu a Senhora. — Então você quer saber mais sobre ela?
— Na verdade, eu queria saber sobre os Labonair. — Corrigiu. — Um amigo me disse que eles eram bem importantes aqui.
— De fato foram. — Contou a chamando com a mão. — Mas para isso você não precisa de livros, se quiser eu mesma posso contar a historia para você. Se não se importar em escutar uma velha biruta por algum tempo.
— Claro que não, ficaria honrada em escutar da senhora. — Afirmou se sentando na poltrona a frente da senhora.
Aquele pequeno espaço rodeado por prateleiras altas era quase exclusivo. Holly sentiu seu corpo magro afundar no tecido azul macio da poltrona e observou atentamente a senhora a sua frente.
— Primeiro, me chame de Margo. — A moça assentiu. — Tudo bem, por onde eu começo... A claro, há um pouco mais de três mil anos...
" [...] uma jovem mulher de longos cabelos loiros e uma beleza que poderia ser comparada a de uma deusa pisava por essas terras enlameadas. Seu nome era Constance Bilterson, filha do Duque Bilter e de sua linda esposa Salarry. Diziam que a bela Constance era prometida a um homem chamado Kryatos, um príncipe do Norte que usava seu poder para manipular tudo a sua volta. Um futuro rei mimado, ambicioso e cheio de maldade em seu jovem coração.
Contudo, o que apenas o vento sabia era que a doce Constance já estava apaixonada por um jovem que morava nas águas pantanosas não muito distante da casa do Duque. As escondidas eles se encontravam sempre que podiam e por muito tempo as árvores irregulares e a água suja do pântano encobriu todos os seus segredos. Tempos depois veio o casamento, Constance não conseguiu o impedir e ao fim do outono ela foi levada para o Norte pelo príncipe egoísta, deixando o jovem Sabas Labonair aos pedaços para trás. O que nem mesmo Constance sabia era que dentro de seu ventre o fruto de seu amor proibido crescia.
Através de uma carta, ela informou ao seu tão amado Labonair sua real condição, todos os abusos e violência que sofria de seu marido. Lamentava por meio de simples palavras o quanto ela desejava ter fugido ao seu lado. Sabas sem muito o que fazer, implorou ao velho Duque que algo fizesse, mas o pobre homem nada podia, já que Constance deixou de ser sua quando a entregou ao jovem príncipe. Inconformado, ele pediu ajuda a uma velha amiga do pântano. Briseides havia crescido com Sabas e seus irmãos, juntos ele caçavam animais e brincavam de cabra cega por entre aquelas árvores, um favor ela não poderia lhe negar.
E assim ela não o fez. A paixão que sentia pelo homem desde muito jovem ainda florescia a cada primavera, contudo o ódio pela mulher que lhe roubou seu amor era ainda mais forte. Constance merecia sofrer e por meio de um voodoo, prática que aprendeu com sua já falecida avó, ela deu o poder de vinte homens ao seu amado, contudo havia um preço. Esta força só poderia ser usada ao cair da lua cheia quando ela estivesse em seu ponto mais alto.
Sem saber o que lhe aguardava, engoliu o líquido viscoso da travessa e barro, três noites depois e enfrente ao castelo onde sua amada dormia ele esperou pelo ponto alto da lua. Quando seu brilho beijou o céu veio à dor excruciante. Sabas sentia seus ossos se alongarem e sua pele rasgar sobre os músculos, contudo a sensação de poder crescia como as garras em seus dedos longos e em um piscar de olhos a escuridão o tomou.
Horas depois quando o sol daquela manhã estranhamente enevoada para o verão sufocante, ele percebeu que havia sido enganado. Com o corpo já sem vida de Constance, ele caminhou por entre os corpos estraçalhados e o castelo destruído. Ao chegar a sua aldeia percebeu que o local não estava muito diferente do cenário sangrento do castelo deixado para trás. Seus irmãos se encontravam manchados de sangue e tão desnorteados quanto ele.
E naquela mesma tarde Sabas e os outros Labonair enterraram não só suas antigas vidas, mas tudo que um dia eles conheceram, pois agora eles eram a realeza. Eles eram Laicans, os primeiros lobos Labonair."
Holly encarou Margo por longos segundos, ela pretendia escutar uma história verídica e não uma fantasia ou lenda local. Lobos, morte e sangue, o povo adorava contar histórias de terror naquela cidade histórica e ela até mesmo entendia. Nova Orleans era conhecida por suas histórias de bruxas e seus pântanos cheios de segredos.
— Laicans? Desculpe, mas o que seria isso? — Ela relutou em perguntar.
— Bom, no início da era dos lobos, os Labonair se auto intitulavam Laicans, como uma raça. — Explicou. — Acredite, naquele tempo eles não eram simples lobos e sim bestas gigantescas que assombravam os vilarejos. Diziam que eram tão altos quanto as árvores e mais ferozes como leões.
— Entendo. — Murmurou descrente. — Mas, porque a maldição de Briseides afetou os irmãos de Sabas? Achei que ele seria o único a carregar a maldição.
— Os lobos vivem e morrem, querida. Por isso eles procriam, mas a maldição de Briseides foi tão forte que afetou não só Sabas, mas toda a sua linhagem. — Contou. — E por isso que todo Labonair que pisar sobre essa terra carregará a maldição em seu sangue.
— Hipoteticamente, eu também carrego essa maldição? — Holly não entendia o do porque insistir nesse assunto fantasioso, contudo Margo dizia aquilo com tanta convicção que aos seus ouvidos soava verdadeiro.
— Sim, você é a realeza, Holly. O Boyol é seu e de Andrea.
— Andrea? Quem é Andrea? — Perguntou confusa.
— A sim, você deve conhecer por outro nome. — Riu abanando as mãos. — Hayley Marshall é na verdade Andrea Labonair, sua prima.
— O-o que?
— Logo que seu pai a levou embora de Nova Orleans, Lisa, sua tia engravidou do primeiro filho, que seria a menina Andrea. Pouco depois de seu nascimento, Lisa e seu marido faleceram e Andrea foi levada a adoção e se tornou Hayley Marshall.
Holly prendeu a respiração e negou com a cabeça. Hayley poderia ser seu parente? Sim, podia. Mas porque não contou nada?
— Margo, isso é loucura. — Murmurou fechando os olhos. — Lobos, laicans ou sei lá e agora Hayley é minha prima, isso não tem sentido algum.
— A vida não deve fazer sentido, querida. — Explicou calma. — Logo você encontrará todas as suas respostas, mas peço que tome muito cuidado, sendo a primogênita dos Labonair é seu dever os guiar e proteger. Você é a rainha Holly, a herdeira de Nova Orleans.
— Rainha? Espera, isso fica mais ridículo a cada segundo. — Debochou incrédula, aquela mulher era louca. — Eu não sou rainha de nada, sou só...A Holly.
— Nova Orleans já possui um Rei, é seu dever proteger a cidade dele. — Murmurou se levantando e deixando a moça sozinha.
Holly olhou incrédula na direção onde Margo havia desaparecido, rindo debochada ela deixou a pequena livraria e se dirigiu a prefeitura. Não tinha idéia do que era verdade e o que era fantasia naquela história completamente insana, todavia o fato de Hayley estar envolvida e ser sua prima a deixou com a pulga atrás da orelha.
Talvez, só talvez, ela tenha encontrado algo em meio às luzes florescentes daquela cidade.
[...]
Prefeitura de New Orleans
Momentos depois.
— Juro que é só um registro, não vou levar muito tempo. — Implorou.
A secretaria parecia prestes a ceder, Holly juntou as mãos e mordeu os lábios esperando mais um "Não", mas, ao contrário do que ela imaginava, a mulher que vestia um terninho preto indicou uma porta ao lado de sua mesa. A sala nem de longe parecia um arquivo sendo que caixas de papel pardo se espalhavam e um pequeno computador estava disponível.
— Vou abrir uma exceção, Srtª Bernasconi. Não costumo fazer isso a ninguém e por isso lhe peço segredo. — Murmurou a moça ligando a tela do computador. — Qual o nome que deseja procurar?
— Andrea Labonair.
— Certo, você me disse que queria que eu procurasse no banco de dados de adoção, estou certa? — Holly assentiu. — Quando alguma criança que já possui um registro, no caso quando ela não possui mais nenhum parente que possa zelar, o sistema registra o nome que está na certidão. — Explicou digitando freneticamente. — Mas os novos pais podem emitir uma segunda certidão de nascimento com seus nomea e as vezes um novo nome para a criança.
— Sei disso, mas você pode ver se eles mudaram o nome dela? — Holly estava aflita e seu coração quase saia pela boca. — O governo acompanha os dois primeiros anos, por conta da adaptação. Os pais devem informar qualquer mudança, certo?!
— Sim e pelo que vejo aqui a assistente social responsável pela adoção de Andrea Labonair emitiu uma nota. — Contou enquanto lia a documentação. — Ela arquivou uma copia da nova certidão de nascimento e de fato eles mudaram o nome dela para Hayley Marshall.
Holly fechou os olhos e não evitou sorrir, talvez Margo não fosse assim tão biruta. Rindo, ela concordou e pediu uma copia das duas certidões que um pouco relutante a secretaria forneceu.
— Você poderia me fazer só mais um favor? — Implorou franzido a testa. — Eu queria um endereço.
— Claro, me diga o nome. — Suspirou. — Cidade pequena.
— Klaus Mikaelson.
— Bom a mansão Mikaelson não fica muito longe. — Murmurou escrevendo o endereço em um pequeno papel branco. — É um casa gigantesca, não vai ser difícil de achar.
Holly assentiu dobrando o papel em seu bolso e agradecendo a ajuda. Com um sorriso gigantesco ela caminhou pela rua já escura. As pessoas se distribuíam em bares e as risadas ecoavam por toda a rua, Holly sentia vontade de gritar o quão feliz estava e tinha uma pessoa que ela queria e muito dividir sua nova descoberta. Apertando o passo ela foi em direção ao Hotel, Tobias precisava saber daquilo e rápido.


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Notas finais do capítulo

Então uma pequena referencia a " Anjos da noite" gente eu amo de mais esse filme, quantas vezes não me imaginei uma caçadora de vampiros aushuahsuhasuhauhsuahsuhaushuahsuhaushauh!

Deu para perceber que a Holly não acreditou muito naquela historia, mas levou em conta a tal Andrea. As coisas estão se encaminhando na direção da verdade! Espero do fundo do meu coração Original que voces tenham gostado e me desculpado pela demora!!!

Comentem recomendem e Não me matem....

Mille baci...