Amor Surreal - Cobrade escrita por SilvaLary


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiii !! Aqui mais um capítulo, esse tá tenso .. Espero que gostem e por favor não deixem é importante pra eu não parar com a fic, okay ?



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Cobra sem pensar duas vezes beija a garota, aquele beijo desesperado ela sentia naquele beijo o quanto ele precisava dela, só que ele não conseguia demonstrar isso pelo jeito fechado dele e ela, bom ela estava disposta a fazer de tudo para mudar Cobra, de tudo mesmo. Pois ela, o amava.

— Vamos sair daqui Jade — ele fala entre o beijo.

— Vamos vagabundo — ela sorri dizendo isso.

Cobra puxa ela por uma mão e ela pega a bolsa com a outra e sai daquela sala rindo, quando os dois estão descendo as escada Lucrécia vê, e vai falar com Jade.

— JADE ! — grita Lucrécia — Onde você está indo com este marginal ?

— Olha, marginal não, a senhora merece todo o meu respeito e eu também quero seu respeito.

— Calma Lucrécia, o Cobra não é um marginal, ele treina aqui na academia do Gael, por favor né — diz Dandara tentando acalmar a amiga.

— O que tá acontecendo aqui ? Pode me explicar Cobra ? — diz o mestre Gael.

— Tá tudo bem mestre, eu só queria levar a Jade pra passear, mas a mãe dela veio me chamar de marginal.

— Marginal ? Espera aí né, o Cobra se mete em encrencas sim, mas ele não é um marginal— diz Gael protegendo seu aluno.

— Posso falar, por favor — diz Jade — O Cobra só ia me levar pra dar uma volta e sinto muito mãe mesmo a senhora querendo ou não, eu vou.

— Você tá louca Jade ? — diz a mãe da garota puxando ela pelo outro braço.

— Lucrécia deixa a menina ir se divertir — Edgar segura a amiga

— Ed ?

— Ah, deixa Lu, a Jade tem muito o que se divertir ainda, deixa a garota ir.

— Então tchau, vamos Cobra

Jade desce mais um pouco e puxa Cobra eles descem as escadas passam por Gael e vão em direção ao carro de Cobra. Os dois sorriem antes de entrar no carro, Cobra mesmo sem querer estava adorando aquilo, ver aquele sorriso da Jade e ele sabia que era o motivo daquele sorriso lindo. Os dois entram no carro e rápido se despedem da Ribalta, da Academia, do QG.

— Ainda está doendo ? — pergunta Jade apontando pro braço que Cobra tinha sido atingido.

— Não muito, mas por você eu agüento essa dor.

— Nossa hoje você tá que tá, hein Cobra

— Eu só percebi que tenho que valorizar tudo o que tenho de bom.

Ela põe sua cabeça no ombro de Cobra, no mesmo braço que estava machucado, mas fazia de tudo para não chegar perto do local que doía. Os dois logo chegam na praia, Cobra estaciona o carro e os dois saem, eles ficam olhando de longe o mar, e sentindo a brisa. Então Jade solta:

— O último a chegar no mar, não ganha beijo — diz ela e sai correndo.

— Não vale Jade — ele diz indo atrás da garota.

Os dois correm como crianças até que os dois estão um do lado do outro e Cobra a ultrapassa, Jade tropeça e cai em cima de Cobra.

— Ai, meu braço — diz Cobra sentindo dor.

— Ai vagabundo, desculpa ainda tá doendo ? — ela se senta na areia.

— Um pouco, mas acho que se der um beijo aqui passa — ele fala apontando pra boca dele.

— Muito engraçado — ela dá um beijo nele — Passou ?

— Agora sim, vamos ?

— Vamos.

Os dois se levantam e vão andando de mãos dadas até a beira do mar, chegando lá os dois se olham, e Jade entrelaça seus braços no pescoço de Jade, e ele segura com uma mão a cintura dela pois era impossível segurar com as duas, ele ainda sentia um pouco de dor no braço machucado, mas não queria estragar nada. Os dois se beijam, um beijo calmo e fofo, até que começa a ser desesperado, Cobra precisava sentir mais Jade, sentir que ela era toda sua. O beijo é parado pela falta de ar que tinham.

— Cobra ? — diz ela se sentando na areia puxando Cobra que também se senta, mas podendo ainda sentir a água bater em seus pés.

— Fala minha dama — ele passa a mão no rosto angelical de Jade.

— Você gosta mesmo de mim ? — diz ela olhando nos olhos do garoto.

— Ah Jade, você sabe... — ele desvia o olhar pro mar, depois puxa ela pelos cabelos, de um jeito carinhoso que só ele sabia fazer — Lógico minha dama.

Os dois dão aqueles sorrisos, a Jade com aquele sorriso de totalmente apaixonada, um sorriso doce e encantador. Cobra com aquele sorriso safado dele, um sorriso que ela já conhecia bem. Eles então se beijam e vão se deitando na areia da praia, quando param de se beijar Jade deita no peito de Cobra e os dois ficam olhando o sol que já estava se pondo, uma vista maravilhosa, eles começam a se olhar, e o silêncio reina ali, só já se escutava o barulho do mar. Eles continuavam se olhando até parecia que estavam tentando ler ambas as mentes. Até que escutam um barulho e era o celular de Jade tocando.

— Você não vai atender ?

— É a minha mãe, atendo ?

— Atende logo Jade.

— Tá

Ligação On

Jade onde você tá ?

To na praia com o Cobra mãe

Jade, pelo amor de Deus, sai de perto desse rapaz, eu deixei você ir mas precisamos conversar ainda hoje esta entendo ?

To sim mãe

Vê se não demora pra vim pra casa, por favor, tchau beijos

Ta bom, tchau beijos

Ligação Off

— Vamos comer alguma coisa, dama ?

— Vamos — ele levanta e estende a mão para ela que se levanta e os dois vão andando abraçados. Enquanto isso na casa de Jade:

— Não sei o que a Jade viu nesse rapaz, ele é um marginal Ed.

— Isso é romance adolescente, calma, ela gosta dele e pra mim ele não parece ser tão perigoso..

— Só espero que a Jade não se machuque.

Jade e Cobra estavam sentados comendo pastel e tomando refrigerantes.

— Minha mãe me mataria se me visse assim aqui, sentada na calçada e comendo pastel — ela ri — E eu mesmo sendo uma dama, to adorando isso.

— Ah, sua mãe é cheia de frescura Jade.

— Ela é assim, mas é minha mãe, eu amo ela de qualquer jeito, não sei o que iria acontecer comigo se acontecesse alguma coisa com ela.

— Tá, mas agora que a gente já comeu vamos ?

— Vamos

Os dois levantam agradecem o vendedor e entram no carro, Jade coloca uma música pra tocar na rádio.

— Ai meu Deus

— Que foi ?

— Eu amo essa música — estava tocando I Told You So.

— Sério ? Então toda vez que eu escutar ela vou lembra de você.

Ela olha pra Cobra e sorri, se deita no ombro dele e fica olhando através do vidro os carros que passam, os dois estavam amando aqueles momentos, tudo estava tão perfeito, mesmo sendo tão pouco. Ele para o carro e os dois se despedem com um beijo longo.

— Tchau minha dama, até amanhã.

— Tchau vagabundo, até.

Ele acelera fazendo graças como se tivesse ganhado seu dia, Jade sobe para sua casa e quando abre a porta já chega na pior hora sua mãe estava passando mal e Edgar estava abanando ela ligando para Dandara pedindo ajuda.

— O que tá acontecendo Ed, mãe ? — ela joga os sapatos no chão e sai correndo até sua mãe — Edgar o que ela tem ? Me explica pelo amor de Deus, ela não pode morrer.

— Ela não vai morrer para de falar besteira — ele fala agoniado.

Ligação On

Dandara ?

Oi Edgar

Você pode pedir pro Gael vim aqui buscar a Lu e levar ela pro hospital, por favor

O que aconteceu ?

Explico quando chegarem aqui, ok

Tá to indo, me espera

Ligação Off

— Calma Lucrécia, você agüenta .

Lucrécia estava passando muito mal, e não conseguia respirar muito bem. Enquanto Edgar abanava Lucrécia, Jade chorava incontrolavelmente.

— Minha mãe Ed, eu to com medo de acontecer alguma coisa, ai meu Deus. Eu vou ligar pro Cobra — eles escutam a campainha.

— Abre Jade rápido.

— Edgar, o que tá acontecendo com a Lucrécia meu Deus — Dandara entra desesperada.

— Ajuda aqui a levar ela Gael

— Eu liguei pro Cobra ele tá vindo ajudar — Jade fala pra Edgar que está carregando Lucrécia com ajuda de Gael, eles desciam as escadas e Jade estava desesperada. Quando chegam no carro Jade vê Cobra chegando.

— Jade eu vou com o Gael e você vai com o Cobra.

— Tá bom, salva minha mãe Ed, por favor.

Jade corre até Cobra e dá um abraço forte, ele não entende o que está acontecendo e fica com cara de assustado.

— O que aconteceu dama ?

— A minha mãe Cobra, ela, ela não tá bem, eu não sei como explicar vamos rápido.

— Tá entra no carro, você tá muito nervosa.

Os dois entram e seguem o carro de Gael, logo chegam no hospitale Jade chega aos gritando.

— Ajuda aqui por favor, salvem a minha mãe.

— Calma Jade — Cobra segura ela abraçando a garota, enquanto ela chorava.

— Vamos levar ela pra área de emergência — o enfermeiro chega.

— Tá bom , por favor façam de tudo — diz Edgar

— Ok, rápido ajudem aqui.

— Mãe, Cobra eu não posso perder minha mãe, sem ela... — Cobra dá um beijo em Jade.

— Ela é forte, você não vai perder ela dama.

Todos ficam sentados na sala de espera, aflitos, Edgar olha Cobra e Jade e deixa uma lágrima cair, ele estava pensando como seria a vida de Jade sem Lucrécia e no desespero dela. Também estava no meu pensamento, que aquele marginal tinha um coração mole só não admitia nada. O médico chega na sala e todos levantam a espera de respostas.

— Doutor como minha mãe tá ? — ele olha pra Jade e pra todos que estavam a espera de suas respostas o que deixou todos mais aflitos — Fala alguma coisa cadê minha mãe ?

— É doutor fala logo — diz Cobra abraçando Jade.

E ela começa a chorar puxando a roupa do médico. Quando Edgar segura a garota que estava totalmente desesperada, o doutor fala o que está acontecendo e Jade se afoga em lágrimas abraçando Edgar.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por terem lido, logo estou de volta. Beijooosss ( comentem pfvr é importante, pra mim saber se estão gostando e se devo continuar ou não )



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