Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Depois de muito tempo estou de volta!!
Estou tão sem inspiração que nem sei o que escrever nessa nota kkkkkk
Boa leitura!



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— Molly

 

Exatamente um minuto depois que Moriarty saiu do quarto,  Jacqueline entra segurando uma caixa com lenços e água. Limpa meu ferimento em silêncio.

— Obrigada. – ela continua sem dizer nada. – Sabe para que ele precisava do meu sangue? – ela balança negativamente a cabeça em resposta. – Porque não quer falar nada? Ele fez algo para você?

Ela me lança um olhar surpreso, provavelmente eu descobri, ele deve ter feito algo para ela ficar tão quieta. Sem dizer mais nada ela termina o serviço rapidamente e sai do quarto me deixando em entender. Preciso falar com ele. Levanto da cama e vou até o pátio ver se encontrava-o, mas sem sucesso. Não estava na cozinha também, então decido subir para aquela sala onde fica o piano dele.

Assim que dou meus primeiros passos para dentro da sala, sinto que tem mais alguém além dele lá. Escondo-me atrás da mesma parede da última vez que estive aqui. Tento ver quem está falando com ele. Era um homem com roupas pretas. Mesmo ele estando de touca, pude ver alguns fios loiros caindo sobre sua nuca. Ele tinha um pouco de barba também, mas só consegui ver pouco do rosto dele. Ele era um pouco mais baixo que Moriarty e tinha uma voz rouca muito estranha.

Vejo Moriarty entregando-lhe uma corrente com um frasco vermelho... Não sei se é impressão minha, mas acho que era o meu sangue naquele frasco. Porque ele faria isso? O homem loiro pega o frasco e coloca na sua bolsa de lado. Moriarty fala algo em seu ouvido, será que ele sabe que eu estou aqui? O homem acena com a cabeça e sai por outra porta que eu desconhecia. Esse castelo é cheio de passagens secretas!

— Pode sair daí, Molly.- eu saio devagar de trás da parede, mas permaneço de cabeça erguida.

— Quem era ele?

— Meu espião.

— Ah, é claro que está espiando Sherlock, sempre está. Como não pensei nisso...

— E você é péssima em observar os outros e não ser notada.

— O que fez á Jacqueline? – eu pergunto ignorando o seu comentário anterior.

— Então é por isso que veio...

— Responda.

— Só dei uma lição, para que não me traia novamente e te ajude a escapar.

Assim que disse isso, uma onda forte de culpa foi lançada em mim. Como eu fui tão tola de achar que ele não descobriria?

— O que fez com ela?

— Com ela? Nada.

— O que quer dizer com isso?

— Digamos que alguém próximo á ela, está muito longe.

— A culpa não foi dela, foi minha! Devolva-o para ela agora! Você não pode fazer isso com as pessoas!

— É claro que posso. Do mesmo jeito que a mantenho aqui, eu mantenho o filho dela em outro país.

—O Filho dela?! Você é louco! Quando Sherlock chegar, você vai pagar por tudo o que fez e está fazendo!

Saio da sala a longos e pesados passos. Bato a porta com toda a minha força.

 

***

 

— John.

 

Acordo assustado com o barulho do despertador. Tive um pesadelo terrível com Mary. Digamos que no pesadelo ela tinha se tornado uma pessoa “do mal”. Esfrego os meus olhos antes de levantar e ver Maya dormindo como um anjinho no berço. Ligo para Ms. Hudson avisando que a deixarei lá para assim poder visitar Mary no Hospital, já que o médico disse que eu não poderia aparecer no quarto de Mary segurando o bebê.

 

***

 

— Olá John, e ai está a pequena Maya! – Ms. Hudson diz apertando as bochechas de Maya e em seguida pegando-a no colo.

                De repente escuto um barulho na porta e em seguida o vulto de ninguém mais que Sherlock Holmes subindo as escadas com uma rapidez absurda. Lanço um olhar para Ms. Hudson e sigo Sherlock. Assim que chego ao flat, encontro-o parado em frente a mesa da cozinha que sempre está cheia de bagunça de laboratório. Chego mais perto e vejo o que Sherlock realmente encarava. Era um frasco de vidro com sangue e preso a uma corrente prateada delicada, daquelas de colares. E ao lado tinha um papel dobrado.

— Não vai ler o que tem no papel?

—...

Cheguei mais perto e desdobrei o papel.

— “ A princesa é um rio cheio de lágrimas, de tristeza e dor.”.

— Drácula de Bram Stoker. – Sherlock diz ainda encarando o frasco.

— O que? Já leu esse livro?

— É lógico que já li.

— Tudo bem... Então ele gosta de vampiros. E pelo visto, você também.

— Vampiros não existem, John! Não seja estúpido!

— Eu sei que não existem, mas não sabia que gostava de ler esses livros...

— Eu achei esse livro na estante da Molly enquanto estava lá, e como não tinha nada pra fazer, resolvi ler para passar o tempo.

— Entendo. O que Moriarty quer com tudo isso? Achei que fosse uma caça ao tesouro.

— Moriarty é um psicopata, nunca tente entender um psicopata.

— Nem os sociopatas...

—Isso!

— Eu sei.

— Sabe o que..? Oh , John, não estava falando sobre isso! Eu já sei onde ele quer que chegamos. Ele quer que vamos para a Romênia!

— Para a Romênia?! Fazer o que lá?!

— É a pista, está lá. Mais especificamente na Transilvânia.

— Sherlock, não posso deixar Mary aqui, doente e sozinha.

— Ela não vai ficar sozinha aqui. Você faz ideia de quantos homens meu irmão tem? Depois diz não ser gay...

— Mas eu sou o marido dela. Ia ser muita falta de consideração não ficar ao lado dela nesse momento tão difícil. É meu dever como marido, ficar.

Ele pensou por um momento e suspirou.

— Tudo bem John, desculpe. Fique e cuide dela e de Maya também.

— Obrigado.

Sherlock pega a corrente com o frasco e pendura no pescoço, coloca o famoso cachecol azul por cima e em seguida liga para alguém, provavelmente Mycroft.

— Preciso de um carro ou dinheiro para o táxi... Não é da sua conta. E não, não quero que vá comigo, esse caso é meu, procure o seu. – Desliga o celular. – Em uma hora estarei a caminho da Romênia, antes tenho que confirmar algo que eu tenho quase certeza que é.

— Sobre?

— Se esse sangue do frasco é o da Molly, por isso, nessa uma hora, eu tenho que ir ao laboratório do Barts.

— Nossa, porque ele faria isso?

— Não sei, ele é louco!

—Bom, já que está tudo resolvido, vou para o hospital visitar Mary, ela já deve ter acordado.

— Diga “oi” para ela por mim.

— Okay e boa sorte.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo que eu demorei quase 4 dias pra escrever kkkkkkk
Reviews!!