Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hey, gnt! Sou eu de novo e trago comigo uma surpresa!
Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=Q1oNpoEhW1Y
* A música é tão linda que a ouvi repetidamente enquanto fazia o capítulo. Dá um clima bem legal. Créditos á Crepúsculo por essa música *-*
Ps: Sem imagem pelo mesmo motivo da última vez, spoiler.



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Passei a não me importar mais se Sherlock me vigiaria vinte e quatro horas por dia. Já tinha se passado uma semana e nada de sonambulismo. Acho que aquele dia Sherlock só ficou sonâmbulo porque bebeu de mais.

Ele só me deixava sair para trabalhar, então meus únicos passatempos eram livros e TV, porque ele quase não falava. Liguei para John e ele disse que isso é normal, também disse que Mary e Maya estavam bem e que estariam em casa em poucos dias.

Eu estava tão viciada em As brumas de Avalon que nem percebi quando soltei um palavrão, o que fez Sherlock, que estava na poltrona, me olhar surpreso.

– Desculpa, mas eu odeio a Gwenhwyfar. – eu disse torcendo o nariz para o livro e volto á lê-lo.

A campainha toca.

– Chamou alguém? – eu pergunto á Sherlock, já colocando o livro na mesinha de centro. Ele diz que não com a cabeça, então eu vou atender a porta.

– Olá. Molly.

Eu o encaro surpresa. Sherlock se levanta em um pulo ficando ao meu lado.

– Não vai me deixar entrar?

Eu me afasto e ele entra, olhando tudo em volta.

– Nada mal. Você tem bom gosto, Molls. – ele diz se sentando no sofá e dando batidinhas nele para que eu me sentasse ao seu lado. Bom, ele não pode me machucar na frente de Sherlock. Dei um passo para frente e Sherlock segura o meu braço.

– Tudo bem. – eu digo sem me virar e ele solta meu braço em seguida. Sento-me no sofá.

– O que quer Moriarty?

– É Jim, para você. Não gosto de te ouvir me chamando assim. Perde todo o encanto.

– O que quer? – eu insisto. Não vou chama-lo de Jim. Jim não existe. Nunca existiu.

–Eu só vim visitá-la, mas parece que não o único. – ele diz olhando para Sherlock.

Ele volta a olhar para mim, tira uma mecha de cabelo que estava em meus olhos e a coloca atrás da minha orelha.

– Continua bonita, depois de todo esse tempo. Que desperdício meu. – ele suspirou.

– Seja o que for o que você quer, ela não tem nada a ver com isso. O jogo é entre você e eu.

– Há um novo jogo? Qual vai ser desta vez? João e Maria está fora, já jogamos esse. – ele disse animado, mas acho que é fingimento. – Talvez, caça ao tesouro ou xadrez. Qual prefere? – Sherlock não responde. – Tudo bem, eu escolho. Vai ser caça ao tesouro. Eu escondo algum tesouro para você e te dou algumas pistas para encontrá-lo.

– Eu sei que você quer se vingar por eu ter ganhado o outro jogo. E eu sei por que veio aqui. Não vou deixar que machuque ninguém desta vez.

– Tem razão, você está certo. Eu sou um mau perdedor e quero me vingar. Sabe, a vingança é um prato que se come frio. – ele diz se levantando e abre a porta, mas antes de sair olha uma última vez para Sherlock. – Então vou esperar esfriar.

Assim que fechou a porta eu soltei o ar e relaxei os músculos tensos. Sherlock correu para o meu lado, segurou meu rosto e encostou nossas testas.

– Não vou deixar que ele a machuque. Eu prometo. – ele beija minha testa.

– Eu sei. Confio em você. – eu o afasto, segurando seu rosto com as duas mãos e o olho ternamente.

– Eu te amo. – ele diz tão carinhosamente que faz meu coração falhar por meio segundo antes de voltar a bater desenfreadamente.

Esse foi o limite, não aguentei mais e o beijei com todo o meu amor. Ele me acompanhou no beijo com a mesma intensidade. Mordi seu lábio inferior quando nos separamos para respirar, fazendo-o me beijar de volta com mais vontade. Nossas línguas brigavam por um lugar enquanto borboletas agitadas se multiplicavam em meu estômago.

Ele me levantou do sofá fazendo com que eu fechasse minhas pernas em sua cintura. Enquanto eu beijava seu pescoço, ele nos levava para o quarto.

Colocou-me na cama com tanta delicadeza que eu pensei se ele achava que eu iria quebrar.

Não estávamos com presa, então tirei minha calça bem devagar. Ele me encarava ainda em pé com a maior cara de inocência e paixão, me ajoelhei na cama e fiquei na altura exata para desabotoar sua camisa preta.

Sherlock era tão pálido quanto um boneco de porcelana. Terminei de tirar sua camisa, revelando seus músculos escondidos. Isso me excitou. Ainda mais quando voltei á deitar na cama e ele começou a tirar seu cinto, fazendo seus músculos se contraírem, aparecendo ainda mais.

Já sem roupas, ele subiu na cama para terminar de tirar as minhas. Ele estava um pouco perdido e sem jeito por ser sua primeira vez, então estava errando os dedos na hora de desabotoar minha camisa. Eu ri e ele corou. Terminamos de tirar a minha camisa e eu me joguei em cima dele. Nós rimos. Meus cabelos caíram para frente, então ele os colocou para trás das minhas orelhas antes de puxar meu rosto para um beijo.

Em meio aos beijos, eu estava tão concentrada que só notei que ele já tinha tirado o meu sutiã quando senti o elástico se soltar de mim. Em uma fração de segundo, ele ficou por cima. Deslizou o sutiã por meus braços e em seguida tirou minha calcinha. Ficou olhando por todo o meu corpo despido, me deixando um pouco envergonhada.

– Você é linda.

Ele se aproximou de mim e beijou meu pescoço me deixando excitada e ansiosa, estava tão perto e ele demorando de propósito. De repente ele para, me encara e eu fecho os olhos esperando.

– Abra os olhos. – eu volto a olhá-lo sem entender. – Quero vê-los quando estiver dentro de você. – ele diz baixo e rouco fazendo meu coração disparar.

Sinto quando ele entra em mim e eu continuo o olhando, como ele pediu. Movimentávamo-nos no mesmo ritmo nos olhando intensamente. Eu podia ver tudo o que ele sentia escondido atrás de seus olhos azuis. Seus cachos em sua testa balançavam. Eu o puxei para um beijo. Agora ele está mais rápido. Ouvíamos nossas respirações descompassadas e às vezes eu a segurava para não gritar de prazer. Chegamos ao ápice juntos e eu arfei. Ele deitou em cima de mim.

Acariciei sua cabeça em meu peito, tirando um pouco do suor. Quando nossa respiração voltou ao normal ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado me puxando pela cintura para perto dele. Também puxou um lençol nos cobrindo.

– Eu também te amo.

– Eu sei. – eu ouvi ele dizer antes de pegarmos no sono.


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Notas finais do capítulo

E ai???? O que acharam? É a primeira vez que eu faço uma cena assim... Então me digam o que acharam. Beijinhos!!



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