Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hey, novo capítulo! Eu adorei descrever John em uma parte *-* foi tão cute!
Ps: Desvendem o mistério da capa rsrs
Boa leitura!



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Dia de faxina. Quem gosta? Acho que ninguém, mas meu apartamento estava precisando. Principalmente depois da festa. Chamei Janine para vir me ajudar com o trabalho pesado.

Ela e eu fizemos um coque alto em nossos cabelos, dobramos as barras da calça e das mangas e começamos a limpar. Era água para todos os lados e estava tão frio que eu pensei estar pisando em pedaços de gelo. Começamos às três e meia e terminamos às cinco. Tudo ficou brilhando de limpo depois que acabamos.

–Da próxima vez vai ser na minha casa. - disse Janine sentada no sofá ao meu lado com um saco de batatas, enquanto eu procurava um canal com o controle na mão.

–Claro, e então vamos acabar com o seu estoque de batata rufles. - eu disse rindo. Ela enxeu a boca de salgadinho.

–Deixa nesse canal! - ela diz de boca cheia.

Ficamos a tarde toda assistindo Doctor Who, nossa série favorita e depois ficamos boa parte da noite conversando sobre teorias de como achamos que o Doctor vai encontra Gallifrey.

–Vou dormir aqui hoje, está bem?

–Eu adoro a sua companhia Janine, é claro que está tudo bem. Você já tem até seu próprio quarto.

–É. - ela ri e eu a acompanho. -"O quarto da Janine", você não tirou minhas roupas de lá, não é?

–Não. Esta tudo lá.

–Ainda bem, eu não trouxe roupas. E por falar em roupas, você já se livrou das de Tom? Eu preciso de mais espaço.

–Algumas.

–Tom veio pegar suas roupas? Quando?

–Ele não veio. Eu dei algumas para Sherlock, ontem.

–Ah é, ele dormiu aqui ontem... No meu quarto eu suponho.

–É.

–Oh Molls, o que você está escondendo de mim? Me conta, o que aconteceu ontem? - ela perguntou me fazendo cócegas.

–Tudo bem. - eu digo rindo e ela para. Me ajeito no sofá. -Você sabia que ele é sonâmbulo?

–Não. O que ele fez?

–Ele... Foi para a minha cama.

–Não acredito! Vocês transaram?! E com ele sonâmbulo?! Molly safadinha. - ela dá uma gargalhada.

–Não! Janine, eu nunca faria isso! - eu disse virando um pimentão de tão vermelha.

–Vai me dizer, agora, que nunca transaria com ele. Molly, eu te conheço. - ela diz ainda rindo.

–Eu não disse que nunca o faria. Disse que nunca faria isso com ele sonâmbulo, e nem foi isso que aconteceu...

–Então me fala. - ela diz prestando atenção agora.

–Ele só dormiu na minha cama e me abraçou, só isso. - eu disse dando os ombros, indiferente.

–Só? - ela fica decepcionada. -Você deve ter omitido várias partes. Desembucha, o que mais?

–Bom, depois que acordamos eu contei tudo para ele e... - eu pensei se contava sobre o beijo ou não. -E assistimos TV.

–Acabou?

–Sim.

–Então porque seus olhos estão tão brilhantes, hoje? Molly, seja lá o que for que você não quer me contar, saiba que a minha boca é um túmulo. - eu pensei mais um pouco.

–Tudo bem, jura que não vai espalhar por ai?

–Juro. - ela disse animada.

–Ele me beijou.

Ficamos alguns segundos em silencio. Será que ela ouviu bem?

–Eu sabia! - ela disse abrindo um sorriso. -Sabia que aquele cretino idiota tinha um coração. Molly, você conseguiu!

–Janine, foi só um beijo.

–Ah, Molly, um beijo significa tudo! - ela disse me chacoalhando. -E adivinha o que vem depois.

–O que vem depois?

–Namoro! Eu tenho certeza que ele vai te pedir em namoro.

–Janine, acorda. Você está falando de Sherlock Holmes.

–Molly, você é adorável. Todos gostam de você e não vai ser Sherlock que vai resistir à sua doçura. - ela disse apertando as minhas bochechas. -Tudo bem que eu o-d-e-i-o ele, mas você merece ser feliz. - ela sorri e eu a abraço.

–Eu estou tão feliz que pensa assim. Pensei que iria ficar brava comigo, já que odeia tanto ele. - eu disse enquanto a abraçava.

–Eu já superei aquela raiva incondicional, agora eu o odeio só um pouquinho. - nós rimos com isso.

***

Já passavam das onze quando Janine aparece toda descabelada na porta do meu quarto, acordando-me.

–Molly.

–Hum? - eu murmuro sonolenta. -O que foi?

–John me ligou. Ele disse que a bolsa da Mary estourou. Eles estão no hospital agora.

–O que?! - eu me levanto num pulo. -Ele deu o endereço do hospital?

–Sim.

–Então se arrume, porque nós vamos sair.

***

Quando chegamos ao hospital, Sherlock estava do lado de fora, sentado em um dos mancos de espera com os olhos fechados e as mãos juntas em baixo do queixo, como sempre faz quando está pensando.

–Onde está John, eu pergunto.

–Ainda está lá dentro. - ele aponta suas mãos juntas para a sala a sua frente.

–Vou enviar uma mensagem para avisar que chegamos. - disse Janine já teclando rapidamente no celular.

Depois de algumas horas, esperando, John sai da sala com um sorriso de orelha á orelha, andando mole. Sherlock, Janine e eu levantamos ao mesmo tempo.

–Elas estão bem. - diz John.

–É uma menina? - eu pergunto sorrindo.

–Sim, uma menina linda, igual á mãe. Vocês poderão vê-la daqui à alguns minutos.

–Parabéns, John. - diz Sherlock apertando sua mão e, em seguida, John o abraçou forte. Janine e eu rimos da cara de surpresa de Sherlock.

Quando finalmente chegou a hora de ver o bebê, Sherlock ficou um pouco receoso, mas depois que a viu, se desmanchou. Ela era tão pequenininha e frágil, a coisa mais linda!

Mary estava radiante, mesmo cansada e um pouco descabelada. Ela estava tão feliz que não tinha como não me contagiar. A felicidade é algo mágico.

–Já tem um nome? - Sherlock pergunta, enquanto o bebê segura seu dedo com uma das mãozinhas.

–Maya Watson.

***

Fui trabalhar, mesmo morrendo de sono. Eu não tinha dormido nem um pouquinho. Cheguei em casa me arrastando de cansaço. Me joguei na cama e só levantei no dia seguinte para trabalhar. A semana se passou assim. Nada de diferente, na monotonia de sempre. Sherlock não apareceu por lá em nenhum desses dias.

O fim de semana finalmente chegou, para meu alívio. Acordei cedo para aproveitar mais o dia. Dei banho em Toby, o que me levou quase uma hora só correndo atrás dele pela casa. Depois, já que estava encharcada, resolvi tomar um banho.

À tarde eu estava no sofá com uma coberta lendo um livro quando escuto a campainha tocar. Marco a página e levanto para atender a porta.

–Molly, precisamos conversar.

Eu encaro confusa aqueles olhos azuis cheios de... Preocupação?


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Notas finais do capítulo

E ai? Descobriram?
Reviews!



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