Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt! Novo capitulo! Esse eh sobre a festa de reveillon da Molly e vai ser dividida em duas partes porque eu sou má hahaha!
Música do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=Ft8Rwi4rw8M

Ps: eu imaginei essa música na festa dela rsrs eu amo essa música !
Ps2: eu estou nesse momento usando o computador do meu irmão huahahaha #descobriasenhadele



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–Sherlock?! -Lestrade diz ao vê-lo entrando dramaticamente pela porta do meu apartamento. Todos viraram para vê-lo.

–Adorei a decoração, Molly. - ele disse ignorando Lestrade. Ele já tinha visto toda a decoração ontem acabando com a surpresa quando invadiu meu apartamento. Mesmo assim decidi não comentar nada sobre o assunto. Ele não iria querer que John ou Mycroft saibam que ele passou ontem aqui às onze horas da noite. Visto também pela cara de desespero que ele fez, ontem, quando eu disse que ia ligar para Mycroft.

Bill chegou junto com Sherlock.

–Está atrasado, meu irmão. - Mycroft anda em direção à Sherlock e para em sua frente, segurando uma taça de vinho na mão. Sherlock rola os olhos.

–Pensei que estava de dieta.

–E estou.

–Hum... Troque de nutricionista. - ele responde rápido e desvia de seu irmão indo em direção à John e Mary que estavam ao meu lado. Lestrade se aproxima de mim.

–Você não disse que ele iria viajar para uma missão? Tudo bem que Moriarty voltou, mas mesmo assim...

–Ele vai ficar. Moriarty é tão perigoso quanto qualquer missão na Europa Oriental. Não está feliz?

–Estou, é claro, mas... Desgraçado, eu enviei várias mensagens e ele não respondeu nenhuma! - ele respirou fundo. -Nem para avisar que estava voltando.

–Ele queria fazer uma surpresa. - eu disse rindo.

–Percebi. - ele disse antes de tomar um gole de sua taça.

Depois de cumprimentar John, Mary e a barriga dela, Sherlock se vira em nossa direção. Beija meu rosto.

–Quanto mais simples, melhor. - ele disse se referindo ao meu vestido branco.

–Porque eu sou sempre o último a saber das coisas? - Lestrade pergunta me tirando do transe.

–Na verdade, esse é John. - Sherlock o responde.

Nessa hora, Janine sai do banheiro, ela anda normalmente vindo em minha direção quando fica estática de repente, olhando de mim para Sherlock.

Ela me puxa pelo braço, me levando para um canto da sala.

–Molly, eu não acredito que você convidou ele! - ela disse tentando sussurrar, mas mudou de ideia, pois a música estava muito alta.

–Janine, você já sabia que eu iria convidá-lo.

–Olha... Tudo bem. - ela reconsiderou. -Mas eu não vou falar com ele.

Ela me puxou de volta para onde estávamos.

–Boa noite, Janine. - Sherlock a cumprimenta e ela vira a cara, ignorando-o.

–Sherlock porque não nos apresenta seu amigo? - eu pergunto tentando aliviar a tensão entre ele e Janine.

–Ah, sim. - ele diz trazendo Bill para a "rodinha". -Esse é Bill Wiggins. Você, Mary e John já o conhecem. - ele passa os olhos por mim e depois de Mary para John, que lhe devolve um olhar fingindo aborrecimento. -Ele é meu aprendiz. Vou ensiná-lo tudo sobre dedução, preciso de um novo ajudante, já que John vai estar ocupado trocando fraudas. - Mary sorriu para John.

–E onde vocês se conheceram? -Lestrade pergunta indiferente.

–Na casa do crack. - John responde a pergunta por Sherlock.

–O que?! -Lestrade se engasga com o vinho.

–A droga ajuda a observar tudo com mais detalhes. - diz Bill pela primeira vez na conversa.

– Sherlock, como você foi parar lá?!

– Eu estava em um caso importante , Lestrade! Eu estava disfarçado.

–E precisava se drogar?! - eu perguntei dessa vez.

–Sim, fazia parte do disfarce. - Sherlock disse levantando a cabeça, já cheio dessa conversa.

–O que Sherlock não faz por um caso... - disse Janine com desdém.

– Enfim, vamos ao que interessa. Bill, pode fazer as honras. -Sherlock disse abrindo espaço para Bill, que olhou para Lestrade.

–Há uma marca em volta de um dos seus dedos. Você foi casado por muito tempo, pelo fato de ter ficado uma marca. Você não é gay, pois não tem traços de um, então foi casado com uma mulher que consequentemente o deixou, pois se você tivesse a deixado, estaria flertando com as garotas solteiras daqui. Você não liga muito para a aparência, sua ex-mulher deve tê-lo deixado por alguém mais novo. A quantidade exorbitante de cabelos brancos, antes do tempo, indica que você se estressa muito, isso deve estar ligado ao trabalho. Você não trabalha em escritório, pois não tem calos nos dedos de tanto escrever e você também é um pouco bronzeado. Você tem marcas circulares nos braços, usa adesivos, para ser mais exato, e curiosamente são do mesmo tamanho dos de nicotina. Não tem motivos para se drogar, pois não possui traços de que sofre de depressão, e como conhece Sherlock eu deduzo que também é um detetive.

–Inspetor. - Lestrade completa supreso com a dedução de Bill.

–Isso... Cheguei perto.

–Muito bom, Bill. - Sherlock o parabeniza.

–Agora a moça. - disse Bill parando o olhar em mim.

–Não, chega, já está bom por hoje. - diz Sherlock o empurrando para outro lugar. "Ufa" eu pensei.

–Eu não tenho tanto cabelo branco, né?

–Ah... Oi Tom! Que bom que chegou, só faltava você.

Tom acabara de chegar, para a minha sorte, me livrando de ter que responder à Lestrade uma coisa óbvia.

–Desculpa a demora, Bob não me deixava sair. Eu tive que prendê-lo na corrente. - ele se desculpa sorrindo torto.

Bob era o nosso cachorro, quando éramos noivos, mas agora que não estamos mais juntos e eu já tenho um gato, decidimos que seria melhor ele ficar com Bob.

E por falar em gato, onde está Toby? Eu procuro meu gato com o olhar até me deparar com ele no colo da Sra. Hudson, que acariciava seu pelo. Ela segue meu olhar e me lança um sorriso.

–Bom, agora que todos já estão aqui, vamos jantar! - eu anuncio.

–Finalmente! - Mary exclama.

–Mycroft agradece. - diz Sherlock, fazendo seu irmão fechar os olhos e respirar fundo, se controlando.

Jantamos todos juntos como uma grande família feliz. Mais conversávamos do que comíamos. Por alguma razão, Sherlock estava nervoso com alguma coisa. Comeu rápido, agradeceu e foi para a sacada. Eu fui atrás dele, é claro, assim que arranjei um jeito de sair da conversa com Tom e Sra. Hudson sem que percebam.

Um vento frio passou por mim e fez alguns fios do meu coque se soltarem. Eu fechei a minha jaqueta creme cruzando os braços.

–Está frio aqui fora.

– É claro que está, estamos no inverno. Não vê a neve ?!

–S-sim. - respondo olhando para o chão. Ele se vira para mim.

–Desculpa.

–Tudo bem.

–Eu estou um pouco estressado hoje... Não devia ter descontado em você... É melhor você entrar.

–É por causa de Moriarty, não é?

Ele me encarou por alguns segundos, depois desviou o olhar confirmando o que eu já sabia.

–Flor bonita. - ele olhava para a flor azul que estava em cima da mesinha, agora dentro de uma gaiola para o vento não levá-la. Antes ela estava na mesa da cozinha, mas decidi mudá-la de lugar.

–Não lembra de tê-la visto em nenhum lugar?

–Não. - ele disse cerrando os olhos. Eu ri.

–Sherlock, você vê, mas não observa... Ela estava no jardim da casa dos meus pais. Eu trouxe ela quando me mudei para cá. Bom, ela não é a original, é claro, nenhuma planta dura tanto tempo... Não sabe porque eu a trouxe?

–Porque ela é bonita...?

–Também. - eu ri. -Mas é porque ela se parece com você. - ele chegou perto da planta e a cheirou.

–Você quer dizer que eu sou bonito e cheiroso? - eu sorri tímida com isso.

–É... Mas tem outra coisa. Ela tem essas pétalas azuis que parecem espinhos, mas quando tocamos. - eu toquei suas pétalas colocando um dedo dentro da gaiola. - São tão macias...

Sherlock me olhava confuso, tentando achar alguma ligação dele com a flor.

–Sherlock, às vezes, você fala umas coisas tão rudes que machucam as pessoas, como espinhos. Você tenta passar essa imagem para as pessoas. Mas quando o conhecemos melhor, percebemos que os espinhos eram só um disfarce, porque quando o tocamos... - passei as costas da minha mão em seu rosto levemente. Ele fechou os olhos e se arrepiou. Só não sei se foi por causa do meu toque ou se foi o frio.-... É tão macio quanto a pétala de uma flor.

Ficamos alguns segundos em silencio. Eu baixei a mão, em seguida ele abriu os olhos.

–E a cor?

–Não consegue adivinhar? - eu pergunto piscando para ele. -Vou entrar, estou congelando. - estremeço.

Pelo canto dos olhos, vejo que ele me segue para dentro do apartamento novamente.


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Notas finais do capítulo

E ai, hein, hein, hein, ? O q acharam? Eu tentei fazer comédia, deu certo??
link da flor:
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/124133_Papel-de-Parede-Flor-Azul--124133_1680x1050.jpg

Meg Durinson, eu n esqueci de vc, beijinhos!!



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