Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Gnt, eu estou um amor néh,, três capítulos de uma vez!! Se bem que esse é mais curtinho, mas eu queria postar logo...provavelmente eu vou demorar para postar o próximo. Vamos ao que interessa kkkkk
Podem continuar ouvindo "How you remind me"
Boa leitura!!



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– Do que precisa? – eu pergunto novamente, e ao mesmo tempo já respondendo á pergunta dele.

Ele se aproxima de mim e eu pude vê-lo melhor. Ele parecia triste e muito cansado.

– Você.

Meu coração deve ter falhado uma ou duas vezes antes de começar a bater desenfreadamente. Eu sou importante para ele. Agora eu sei que sou. Ele estava falando a verdade. Para quantas pessoas ele já se abriu assim? Talvez eu seja a primeira.

Sherlock me contou todo o seu plano de como falsificar a sua morta para derrotar Moriarty. E que depois teria que ficar um tempo “morto” para acabar com a teia de criminosos dele. E também que eu não poderia contar a ninguém que ainda estava vivo, nem mesmo á John, Lestrade e Mr. Hudson. Os únicos envolvidos em seu plano era Mycroft, alguns conhecidos de rua dele e eu.

Uma semana antes de Sherlock começar a acabar com a teia de Moriarty, pediu para ficar em meu apartamento escondido. Ele disse que era o último lugar em que iriam pensar em procura-lo se descobrissem que seu plano falhou. Confesso que me senti um pouco ofendida com esse comentário dele, mas logo passou. E claro, ele ficou com o meu quarto, enquanto eu fiquei com o de hóspedes.

Tudo bem é só por uma semana. Mas o que mais me intrigou foi o fato de Sherlock já saber o nome do meu gato, sem eu o ter pronunciado antes. Eu poderia deduzir que ele leu seu nome na coleira, mas ele não usava uma, ou que Sherlock poderia ter lido o meu blog, mas descartei essa ideia. Ninguém lia o meu blog. Só Jim, uma vez, mas era só para me usar.

Então a única explicação restante para isso é que Sherlock se lembrou do meu primeiro gato. Meu gato atual não é tão diferente do antigo, então eu posso afirmar com toda a certeza do mundo que Sherlock se lembrou!

Não aconteceu muita coisa na semana em que ele passou escondido em casa, pois ele ficava trancado o dia todo no “seu” quarto com o MEU notebook, que eu ainda não sei como ele descobriu a senha, claro que não era tão difícil, pois era algo que eu gostava, eu geralmente usava os meus sentimentos para colocar senhas, assim era mais fácil de lembrar do que números . E, além disso, John tinha me dito há um tempo, durante o caso da “mulher” que Sherlock estava melhor em descobrir senhas depois de ter conseguido desbloquear o celular dela. É eu perguntei a John de quem era aquele “celular com câmera”.

Tudo bem, porque decidimos que ele precisava de espaço. Ele estava em uma missão muito importante e precisava de espaço. Essa não é a primeira vez que ele se hospeda em minha casa por um tempo e eu espero que ele tenha se lembrado disso também.

Nessa semana eu não me senti tão solitária quanto pensei que seria, pois toda a vez que eu me sentia assim, de alguma forma ele percebia e se juntava a mim no sofá e me contava o filme todo, depois dizia que era horrível e voltava para seu quarto. Sherlock tem um jeito estranho de mostrar que se importa.

– Molly, partirei amanhã.

– Desculpe o que?

Estávamos jantando quando de repente ele diz isso.

– Amanhã eu vou embora. E vai demorar um tempo para eu voltar, então lembre se, não conte nada á ninguém.

– Certo...

Eu estava abalada com a notícia, mas tentei não demonstrar. Depois que terminei de jantar, fui para o meu quarto atual. Eu não queria me despedir dele. Nunca fui boa em despedidas.

Em uma das gavetas da minha penteadeira eu guardava algumas fotos da minha família. E no meio de tantas fotos, eu encontrei a foto do dia do baile. Sherlock dando o braço para mim, todo sério, e eu sorrindo toda envergonhada, com o meu lindo vestido verde. Em um dos meus pulsos estava a pulseira que Sherlock me deu de aniversário de 16 anos.

Mexi no fundo da gaveta e achei a pulseira escrita “consegui” com letras soltas. Coloquei a pulseira e guardei as fotos.

No meio da noite, enquanto eu dormia, mas não era aquele sono profundo, pois eu escutei o barulho que a porta fez ao abrir. Eu sabia que era Sherlock. Ele era a única outra pessoa, além de mim, que estava naquele apartamento. Mesmo assim, ignorei sua presença e fingi que estava dormindo.

Ouvi seus passos, se aproximando da minha cama. Depois de alguns segundos, senti sua grande mão fria em meu rosto, acariciando-o. Internamente eu estava lutando contra o impulso de levantar e puxá-lo para mim, mas continuei imóvel.

Ele pegou o meu pulso com a mesma mão. O que estava com a pulseira. Segurou-o por um tempo e depois colocou meu braço de volta na cama ao meu lado delicadamente.

Escutei seus passos se afastando de mim e antes de fechar a porta ele disse, “Adeus, Molly Hooper”. Já era a segunda vez que ele me dizia isso.

***

Basicamente, Sherlock ficou dois anos “morto”, ou seja, eu sou muito boa em guardar segredos. Conheci Tom, ele é adorável. Tem um estilo parecido com o de Sherlock, mas não o brilhantismo dele. Tom é o oposto de Sherlock, ele me trata como uma mulher, e é tão carinhoso, prestativo, é perfeito para mim. Nós estávamos noivos, eu já estava fazendo planos, compraríamos uma casa com um quintal grande para as crianças, duas, e o cachorro. Tom dizia que não era uma boa ideia ter um cachorro já que temos Toby, mas meu gato é mansinho então achei que daria certo. Estava tudo indo ás mil maravilhas, eu estava feliz, já tinha esquecido Sherlock, mas ai ele chegou.

Foi do nada. Ele apareceu no Barts, á noite, como um fantasma.

Ele tinha voltado dos mortos.


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Notas finais do capítulo

Gnt, preciso de dicas de músicas para os próximos capítulos, pls!!
O que acharam do capítulo??



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