Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt! Resolvi postar esse capítulo hj tbm, chega de sofrimento pra vcs!!
Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=-rF-_4vwiMs
OBS: Talvez eu use essa música em outro capítulo tbm, pq eh muito linda!



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Alguns dias depois do ano novo, Sherlock aparece no laboratório tirando raios-X de um celular. Ele parecia bem melhor, desde a última vez que eu o vi.

– Isso é um celular?

– É um celular com câmera.

– E está usando o raio-X?

– Sim, estou.

– De quem é?

– De uma mulher. – assim que ele me disse isso, eu saquei tudo.

– Sua namorada?

– Acha isso porque estou usando raio-X em suas posses?

– Bom, todos fazemos coisas tolas. – “quando estamos apaixonados” eu ia completar.

– Sim... Fazem não é? Muito tolas... Ela mandou isso para mim. Ela adora jogos.

– Adora? – que tipo de jogos? Eu queria perguntar, mas me segurei, acho que eu não iria gostar da resposta.

Ele tentou uma senha, mas não conseguiu desbloquear o celular e voltou ao computador, furioso. Agora, eu não sei se ele estava furioso por não ter acertado a senha ou por “ela” não ter colocado uma senha que seja relacionada á ele. É, eu vi qual senha ele tentou. “221B”.

Novamente, Sherlock passou um tempo sem ir ao Barts. Provavelmente ele deve ter resolvido o caso com “A mulher”, como estava no blog do John. E por falar nisso, o blog dele estava ficando cada vez mais famoso, assim como os casos resolvidos de Sherlock, que viraram até manchete nos jornais, como “Herói de Reichenbach”,” Herói de Reichenbach encontra vítima” e “Excêntrico Sherlock Holmes resolve mais um” . Nessa última matéria, ele estava usando aquele chapéu engraçado na foto. Ri com a ideia de ele ter visto essas fotos nos jornais. Ele deve ter ficado furioso. Todo mundo sabe que ele odeia aquele chapéu.

Bom, o que tenho a dizer é que Jim voltou e junto com ele, problemas. Ele conseguiu roubar as joias da coroa, hackear o Banco da Inglaterra e organizar uma fuga da prisão Pentoville. Tudo ao mesmo tempo! Com isso ele foi preso, mas de nada adiantou, pois ele foi solto dias depois. Sherlock estava preocupado, pois Jim estava atrás dele e agora está solto.

Felizmente, ele e John conseguiram um novo caso, que desta vez que o levariam até Moriarty. A única coisa ruim do caso era que envolvia o sequestro de duas crianças. Sherlock conseguiu rastros das pegadas do sequestrador na cena do crime, então teve que usar o laboratório do Barts para analisá-lo. E claro, precisou da minha ajuda também, justo no dia em que alguns colegas de trabalho tinham me convidado para almoçar, mas tudo bem. Eu iria ajudar Sherlock a salvar criancinhas, então no final valeria a pena.

– Molly! – ele me chama quando eu estava saindo para almoçar.

– Olá, eu estou saindo...

–Não vai. – ele segura meus ombros me levando de volta para o laboratório. John nos acompanha.

– Mas eu tenho um almoço hoje.

– Cancele e almoce comigo. – ele diz tirando, do sobretudo, dois sacos de batatas, o que me fez pensar... O que John vai comer? – Preciso da sua ajuda. – claro, como sempre. – Estamos tentando achar seu ex-namorado. Ele foi um menino mal.

– Moriarty? – pergunta John.

– Claro que é. – Sherlock o responde.

– Ele não foi meu namorado. Só saímos três vezes. Eu terminei. – eu menti.

– Daí roubou as joias da coroa, hackeou o Banco da Inglaterra e organizou uma fuga da prisão. Dadas lei e ordem, sugiro que evite futuras tentativas de relacionamentos, Molly.

Ah, já até me acostumei com a arrogância dele. Liberei o laboratório. Sherlock parecia super feliz com o novo caso mesmo que envolta criancinhas sequestradas.

– Óleo John. O óleo na pegada do sequestrador nos leva até Moriarty. Os rastros químicos do sapato foram preservados. O solo do sapato é como um passaporte. Se tivermos sorte veremos tudo o que tem feito... – John o olhou brevemente sem dizer nada. Estava concentrado em outra coisa. – Preciso dessa análise. – Sherlock diz se referindo a mim.

...

– Alcalina, eu digo ao terminar de identificar a substância.

– Obrigado John.

– É Molly...

– Tá.

...

– IOU. IOU... Molécula de glicerol... O que você é? – Sherlock fala sozinho.

– O que é “IOU”? Você disse “IOU”. Sussurrou isso agora a pouco. – eu pergunto.

– Nada. É só... Nota mental. – ele responde rapidamente. Eu sei que está mentindo.

– Você é igual ao meu pai... Ele está morto... Não, me desculpe.

– Molly, não precisa querer conversar. Não é a sua área. – rude, como sempre.

– Perto de morrer, ficava alegre e adorável, exceto quando ninguém o via... Eu o vi uma vez, ele parecia triste.

– Molly...

– Você parece triste, quando pensa que ninguém o vê. – ele virou para me ver. – Você está bem? E não diga que está, porque eu sei o que significa parecer triste quando acha que ninguém pode vê-lo.

– Você pode me ver.

– Eu não conto. – eu disse com um sorriso apagado. Ele me olhou confuso. Pela primeira vez, acho que agora ele conseguiu me ver, de verdade.

– Se tiver algo que eu faça, algo que precise, qualquer coisa... Pode me ter... Não, digo, se precisar de qualquer coisa...

– Está bem... Mas no que posso precisar de você?

– Nada. Não sei. Poderia agradecer, na verdade.

– Agradecer?

– Vou buscar alguns biscoitos. Quer algo? Tudo bem, sei que não.

– Na verdade, talvez...

– Sei que não.

Saí do laboratório. Não sei o que deu em mim. Talvez eu esteja farta de tudo isso. De saber que Sherlock só vem até mim para pedir algo, porque ele sabe que eu faço tudo o que ele quer sem pedir nada em troca e nem mesmo agradece.

Depois desse dia não demorou muito para ele voltar ao Barts para pedir a minha ajuda novamente. Eu estava apagando todas as luzes do laboratório, já no fim do expediente, quando escuto uma voz de trovão no meio da escuridão.

– Você está errada, sabia? – levei um susto! Olho para trás e vejo Sherlock que está um pouco iluminado com a luz de vem da outra sala, atrás de mim. Como ele entrou?

– Você é importante. Sempre foi e sempre confiei em você. Mas você estava certa. Eu não estou bem.

O que deu nele? Ele realmente não está bem. Sherlock Holmes nunca diria que eu, Molly Hooper, sou importante e que sempre confiou em mim... Mas, olhando melhor, tem algo diferente nele. Ele não está mentindo. Eu posso ver em seus olhos.

– Diga-me qual é o problema.

– Molly, eu acho que vou morrer.

– Do que precisa?

– Se eu não fosse tudo o que você acha que sou, tudo o que eu acho que sou, ainda me ajudaria?

– Do que precisa? – eu pergunto novamente, e ao mesmo tempo já respondendo á pergunta dele.

Ele se aproxima de mim e eu pude vê-lo melhor. Ele parecia triste e muito cansado.

– Você.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo ta quase pronto, acho q vc vão gostar! Reviews



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