Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt! Estou de volta ao Nyah! Desculpa a demora, a inspiração resolveu me largar... Enfim, sentiram saudades?? Só da fic neh, to sabendo kkk
Boa leitura!!
música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=u4_ebNqG7xc
OBS: Escutei essa música em repetição infinita fazendo esse capítulo *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606277/chapter/13

Natal. Nossa, como eu amo o natal! É a época de ficar junto á família. Tudo bem que eu não tenho mais família, só Toby, mas também tenho meus amigos e Sherlock. E por falar e, Sherlock, eu fui convidada pela Mr. Hudson para passar o natal lá. Fiquei tão feliz que resolvi comprar presentes para todos!

Bom, afinal, não sei se foi uma boa ideia eu mesma ter embrulhado. Sherlock percebeu a diferença da forma como um dos presentes foi embrulhado e me deixou muito constrangida.

Flashback on

– Oh, Deus. – diz Sherlock ao me ver entrando com um grande casaco e com as mãos cheias de sacolas de presentes.

– Olá a todos. Tinha um aviso na porta mandando subir.

– Todo mundo dizendo “olá” que maravilha! – Sherlock diz com uma pitada de sarcasmo.

– Deixe-me ... Uau! – John se oferece para me ajudar a tirar o casaco e escuto ele e mais alguém dizendo “uau”, acho que foi Lestrade.

– Então, já é hora dos drinks? – eu pergunto.

– Nada os impede, aparentemente. – Sherlock me responde, grosso como sempre!

– É o único dia do ano que os garotos são gentis comigo, então quase compensa. – diz Mr. Hudson. Não sei como ela aguenta o ano todo, todos os anos... Ela é realmente um amor!

Ouço Sherlock e John falando sobre algo de errado com o contador do blog de John, mas eu não presto muita atenção e continuo conversando com Mr. Hudson.

– Como está sua bacia?

– Dói muito, mas obrigado por perguntar.

– Eu já vi piores, mas ai eu tenho que fazer a autópsia. – um minuto de silêncio...Todos olhando para mim. – Oh, Deus, me desculpe.

– Não faça piadas Molly. - Sherlock me repreende.

–Desculpe.

Nesse momento Lestrade me trás uma taça com vinho.

–Obrigada. Pensei que que não o veria. Não ia passar o natal em Dorset?

– Amanhã de manhã, eu e minha esposa voltamos.

– Não, ela está com o professor de Educação Física. – diz Sherlock sem tirar os olhos do Notebook do John. Resolvo mudar de assunto.

– E, John, ouvi que sua irmã está bem melhor.

– Pela primeira vez, está limpa! Longe da bebida.

– Não.

– Cale a boca Sherlock! – John o repreende. Parece que Sherlock quer estragar o natal de todos, me pergunto quem será o próximo...

– Vejo que tem um namorado, Molly. E gosta dele. – Sherlock muda de assunto do nada, se levantando.

– Desculpe o que?

– Vai vê-lo hoje a noite, vai dar-lhe um presente.

– Tire o dia de folga. – diz John o interrompendo, em seguida Lestrade.

– Calado. Beba algo. – Acho que eles, já devem ter deduzido quais serão as próximas palavras de Sherlock. Mas ele continua.

– Ah, vamos lá, todos viram o presente no topo da bolsa, todo bem embrulhado. Os outros eram descuidados. Esse é para alguém em especial. – ele diz se se aproximando dos presentes. Eu começo a ficar desconfortável com o assunto da conversa. Todos já devem saber, mas mesmo assim ele insiste em continuar. – Os tons de vermelho e o batom. Uma associação inconsciente ou está tentando se encorajar. Além disso, Srta. Hooper tem amor na cabeça. É sério o que sente, pelo fato de dar-lhe um presente, sugerindo esperança de relacionamento longo. – agora, todos estão com os olhos em mim e em Sherlock, o que me deixa mais constrangida, eu nem sei mais para onde olhar... – É elementar que o verá hoje, pela maquiagem e pelas roupas. Obviamente tentando compensar o tamanho de sua boca e seios...

Assim que ele lê seu nome no embrulho do presente, engole a saliva. Bom, se ele não sabia antes, agora ele sabe. Eu me senti tão péssima, tão humilhada e ainda na frente dos meus amigos... Tudo o que eu queria nesse momento era sair correndo e chorar.

– Você sempre diz coisas horríveis. Todas às vezes. Sempre... Sempre.

– ... Desculpe... Perdoe-me. – assim que ele diz isso, vi que John o olhou duas vezes, provavelmente não acreditou que Sherlock era capaz de pedir perdão á alguém. – Feliz natal, Molly Hooper. – Sherlock diz e em seguida beija meu rosto.

Confesso que me senti nas nuvens. É , eu sei, sou uma idiota. Mesmo depois de ser humilhada em público por ele, eu não consegui odiá-lo pelo simples fato dele ter me beijado no rosto depois. Tudo bem, ele está perdoado, pelo menos já é um avanço!

Bem na hora em que eu ia dizer algo, escuto um gemido.

– Não! Isso não foi... – eu tento explicar desesperadamente que não foi eu quem soltou aquele gemido obsceno.

– Não. Esse fui eu. – diz Sherlock.

– Meu Deus, sério? – Lestrade pergunta com cara de espanto.

– Foi o meu celular.

– Cinquenta e sete. – diz John.

– Desculpe o que?

– Cinquenta e sete SMS que eu escutei.

– Incrível que tenha contado. – diz Sherlock indiferente, e depois pego um presente perto da lareira assim que recebe a mensagem.

– Com licença.

– O que houve Sherlock? – pergunta John.

– Eu disse, com licença.

– Alguma vez você respondeu? – pergunta John, novamente, mas Sherlock vai para su quarto.

Alguns minutos depois, Sherlock volta para a sala e diz que precisa ver um corpo e claro, eu me desponho á acompanha-lo.

Flashback off

Agora eu estou no necrotério. No natal. Com um corpo de uma mulher que Mycroft trouxe para cá.

– O único que se enquadrava na descrição. – diz Mycroft ao entrar no necrotério acompanhado de Sherlock. – A trouxe até aqui.

– Não precisava vir Molly. – diz Sherlock sem olhar para mim. Talvez ele esteja envergonhado, mas tudo bem. Eu já o perdoei.

– Está tudo bem, todos estão ocupados com o natal... O rosto dela está um pouco danificado, então pode ser difícil.

– É ela, não é? – pergunta Mycroft a Sherlock.

– Mostre-me o resto. – Sherlock parecia tenso. Tirei todo o lençol dela.

Sherlock deu uma leve olhada por todo o corpo dela.

– É ela. – ele diz por fim e sai rapidamente.

Pela primeira vez, eu acho que o vi se sentindo pesaroso com a morte de alguém. Essa mulher devia ser importante para ele. Meu coração doeu com isso.

– Obrigado Srta. Hooper. – Mycroft me agradece.

– Quem é ela? Como Sherlock a reconheceu pelo corpo?

Ele não me respondeu, somente deu um sorriso sem mostrar os dentes. Acho que nem ele sabe como ele a reconheceu.

Fiquei triste. Mas triste, não por ela ter sido mais importante que eu, mas por ele tê-la perdido. Eu sei o quanto dói perder alguém que amamos. Eu não sei se ele a amou, mas pelo menos, gostou muito. Acho que é mais difícil ainda para ele. Deve estar todo confuso agora. Eu sei que ele não sabe lidar com isso. Também sei que John e Mycroft vão cuidar dele, pois sei que se eu fosse tentar ajuda-lo com isso, ele me recusaria. De qualquer forma, ele estará em boas mãos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nesse capítulo eu quis mais mostrar o que passou pela cabeça da Molly nessas cenas, eu estou contando a história da série até chegar onde eu quero, então me aguardem... Quero reviews!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Momentos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.