Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey, gnt, novo capítulo!! Esse n tem música pq eu não achei nenhuma música que representasse bem o capítulo. Bom, resumindo ... tem MORIARTY!!!!! uhuuuuuu kkkkkkk, gnt, me falem se vcs n amam ele, nosso vilão favorito *-*
Vou para de enrolar. Aproveitem !!



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Um dia antes de ver Sherlock pela primeira vez, depois de tanto tempo, eu tinha criado um blog com o meu nome.

Molly Hooper

27 de Janeiro

Oi. Meu nome é Molly Hooper. Eu trabalho no Hospital Barts. Eu tenho 31 anos. Desculpe. Isto está soando como uma lista. Eu não tenho certeza porque estou fazendo isso. É apenas bom ter alguém para conversar.

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Hahaha!!! Isso me faz parecer solitária! Eu quis dizer que é bom ter um lugar que eu possa compartilhar meus sentimentos. – Molly Hooper 22:13

Eu estava me sentindo muito sozinha ultimamente, e então Sherlock apareceu. Eu fiquei tão feliz! Como se eu voltasse a ser aquela adolescente apaixonada que eu era. Foi como se o meu coração voltasse a bater no momento em que eu o vi. Mas depois fiquei um pouco triste porque ele não se lembrou de mim. Bom... Podemos recomeçar.

28 de Janeiro

Você já teve um amor á primeira vista? Há este homem e eu o amo. Pelo menos, eu acho que sim. Eu não consigo parar de pensar nele. Ele é tão inteligente que sua mente parece estar queimando. Ele é tão legal, mas não, na verdade. Ele é apto. Oh, ele está realmente em forma. Eu não posso parar de pensar nele. Eu sou uma garota sensível, eu sempre fui. Eu trabalhei duro para fazer o trabalho que eu tenho e eu tenho planos, mas ele só anda em cima de tudo. É como se eu fosse, Molly Hooper, no controle, “Little Miss Perfect”, como os meus companheiros de trabalho me chamam, até que ele entra no quarto, e de repente, eu sou esse pequeno rato. Ele me transforma em um rato.

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Squeak squeak! – Molly Hooper 22:15

Ele realmente consegue me transformar em um ratinho branco de laboratório. Não sei o que dá em mim, toda a vez que ele aparece, e pede algo para mim. Eu simplesmente não consigo evitar.

29 de Janeiro

Ele estava no Barts hoje e eu ainda não o entendo. Um minuto ele está percebendo a menor coisa de mim e no outro é como se eu não estivesse aqui. Ele disse que eu estava usando muito batom e em seguida, disse que eu não estava usando o suficiente. Eu apenas não sei. Connie Prince vai saber. Ela é fabulosa.

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É errado eu deixa-lo falar comigo do jeito que ele faz? Eu não sou como ele com os outros homens. Apenas ele. – Molly Hooper 22:13

2 de Fevereiro

Eu estou morrendo. Bem, eu estou ficando velha. Eu comprei uma coisa hoje. Um gato. Sim. Estou indo para ser uma velha louca com um gato. Estou sozinha, tenho 31 anos, e tenho um gato. Mas ele é ótimo. O chamei de Toby. Meena disse que toda garota sozinha da nossa idade precisa de um gato ou de um melhor amigo gay. Imaginei que um gato seria menos barulhento. Eu estava tentando chamar o meu gato de você-sabe-quem, mas ele é tão bonito e macio que, você-sabe-quem é um nome que não se enquadra muito bem.

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Miaow!!! De Toby – Molly Hooper 23:02

Eu não vi problema em dá-lo o mesmo nome do meu falecido gato. Acho que Toby ficaria feliz em saber que eu estou o homenageando. Afinal, esse nome é lindo!

25 de Março

Desculpe, eu tenho estado muito ocupada, recentemente. Toby continua brilhante. Ele dorme na minha cama agora que é muito bom. Quentinho! Ah, e Sherlock entrou novamente esta noite. E ele estava descaradamente flertando comigo e eu sei que ele está fazendo isso e devo dizer-lhe para parar, mas eu não! E, claro, estava apenas fazendo isso para que eu o ajudasse com algo. Assim que ele conseguiu o que queria estava fora. Oh meu Deus! Eu quase escrevi “pelo menos Toby nunca vai me deixar”. Estou me tornando uma solteirona louca!

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Oh!! Como posso apagar isso?! Eu quis dizer você- sabe-quem, aquele não é o seu nome!! Não leiam isso! Ninguém lê isso! – Molly Hooper 00:12

Oi, desculpe, você é a moça que trabalha no necrotério? Aquela do nariz? – Jim 00:14

Quem é você? – Molly Hooper 00:15

Desculpe! Eu trabalho no departamento de tecnologia. No estúpido turno da noite. – Jim 00:17

Você está bem? Está tão quieta... – Jim 00:22

Me desculpe. Estou me sentindo uma tola. Eu não sabia que alguém lia o meu blog. O que há de errado com o eu nariz? – Molly Hooper 00:26

Nada. É um nariz bonito. Eu espero que não se importe, mas eu trabalho aqui toda a noite, preciso de mais café. – Jim 00:28

Okay. – Molly Hooper 00:30

Você gosta de café? – Jim 00:32

Sim. – Molly Hooper 00:34

Você gostaria de tomar café? Na cantina? Para nos conhecermos melhor? – Jim 00: 35

Erm... Okay. 5 minutos? – Molly Hooper 00:40

Te vejo lá. – Jim 00:41

Jim e eu fizemos esse ritual, de tomar café na cantina toda noite, durante uma semana. Ele era muito simpático e gostava do meu nariz. Particularmente, eu o achava atraente, principalmente por causa dos seus olhos. Eles eram grandes, cansados e profundos. A cor de sua íris era de um castanho tão escuro que era difícil diferenciar a íris da pupila. Sua voz era um pouco rouca, mas bem calma de se ouvir.

Depois de alguns dias, só tomando café juntos, ele finalmente me chamou para almoçar fora. Eu fiquei tão feliz! Eu acho que ele gosta de mim. Ele sabe como tratar uma mulher, diferente de Sherlock, ele é muito cavalheiro e simpático.

Quando anoiteceu, fomos ao cinema e ele adorou o filme. Eu nem sequer me lembro do filme, porque durante o mesmo ele pegou a minha mão e então eu me perdi em pensamentos. Só me lembro de alguns fleches do filme.

– Você gosta de mim? – eu perguntei a Jim quando estávamos saindo do cinema.

– É claro que eu gosto!

– Não. Quero dizer, gosta de verdade?

Ele parou no meio da calçada e pegou as minhas mãos.

– Gosto muito. – ele disse olhando no fundo dos meus olhos.

Eu não pude decifrar seus olhos. Eles eram tão escuros que não podia se ver se eles estavam dilatados ou não. Ele poderia estar mentindo.

– Você não acredita em mim?

Eu não respondi. Isso fez com que ele pensasse que sim. Continuamos andando pela calçada e quando chegou a hora de seguirmos os nossos caminhos, ele não soltou minha mão.

– O que você está fazendo? Para onde está me levando?

Ele segurou a minha mão com força, quase machucou. Estava me levando para o caminho errado, mas eu não conseguia me soltar.

– Hoje iremos ao meu apartamento.

Caminhamos por mais algumas ruas até chegar ao apartamento dele. Eu entrei primeiro, e assim que ele entrou, trancou aporta. Estava tudo escuro e por isso pensei que ele iria acender a luz. Ele não acendeu.

A única fraca luz, que me permitia apenas ver o contorno das coisas, vinha da janela. Ele ainda estava encostado a porta quando eu virei para olhá-lo. Tudo bem. Molly fique calma. Você só está sozinha em um apartamento de um homem, sozinhos e com as luzes apagadas... E... Ele está se aproximando... Está ficando próximo de mais...

Ele segurou a minha cintura com as duas mãos de cada lado e falou bem perto do meu ouvido.

– Pelas histórias que contou sobre Sherlock... Ele é mau com você. Não entendo como alguém poderia ser mau com alguém tão doce. – eu podia sentir um ar quente balançar alguns fios dos meus cabelos que escaparam do meu rabo de cavalo. Ele estava fazendo todo o ar dos meus pulmões se esvaírem. – Eu gosto de você. – ele beijou o meu rosto. – Acredita agora?

Agora ele estava de frente para mim, ainda segurando a minha cintura.

– Não.

Ele sorriu, eu acho. Pelo menos eu vi o contorno de um sorriso em seus lábios. Aproximou seu rosto do meu e me beijou. Um beijo demorado e com direito á muita movimentação de línguas. Quando nos separamos, estávamos arfando e sugando o máximo de ar possível para nos juntarmos novamente. Dessa vez, eu o empurrei para a parede, beijando o seu pescoço e explorando seu corpo com as minhas mãos. Quando cheguei em sua calça, puxei o elástico e ele arfou.

– Não acha que estamos indo rápido de mais? – ele disse segurando o meu pulso, impedindo que eu puxe mais a sua calça. Esse sempre foi o meu problema. Ser rápida de mais.

– Não. Eu tenho 31 anos. Eu diria que estou atrasada.

Ele riu. Eu continuei beijado o seu pescoço e agora descendo para seu ombro, tirando a camisa de cima dele, esticando a sua gola.

– Depois de amanhã terá uma festa na casa de um colega meu. Eu quero que vá comigo e depois você poderá ser rápida o quanto quiser.

Eu parei para olhá-lo.

– Tudo bem. Depois de amanhã?

– Sim.

– Okay. Então dessa vez você não vai escapar. – eu disse piscando para ele. Não sei se ele viu por causa da pouca iluminação.

Destranquei a porta e a abri.

– Até amanhã. –Jim disse antes de eu fechar a porta.

***

No dia seguinte, Sherlock e seu amigo apareceram no St. Barts com um tênis em um saco transparente. Disse que precisavam examiná-lo. Eu liberei o laboratório para eles.

– Sorte? – eu perguntei á Sherlock quando ouvi o computador emitir um barulho.

– Sim.

– Desculpe. Eu não... – Jim se pronuncia, abrindo a porta do laboratório um pouco relutante.

– Olá Jim. Entre, entre! Jim, esse é Sherlock Holmes.

– Ah...

– E esse é... Desculpe. – Qual é o nome do amigo baixo de Sherlock mesmo?

– John Watson. Oi. – eu já ouvi esse nome em algum lugar...

– Olá. - disse Jim olhando para John, mas logo desviou o olhar para Sherlock novamente. – Então você é Sherlock Holmes. – vi que John revirou os olhos quando Jim o ignorou. – Molly me contou tudo sobre você. Está em um de seus casos?

Sherlock não respondeu, então eu rapidamente deu um jeito de falar algo, para Jim não ficar triste com a arrogância de Sherlock. Eu sei o quanto Jim o admira.

– Jim trabalha na Tecnologia lá em cima. Foi como nos conhecemos. Romance no escritório. – Jim e eu rimos com isso.

Sherlock virou a cabeça para olhá-lo e rapidamente voltou sua atenção para o microscópio.

– Gay.

– Desculpe o que? – será que eu ouvi bem?

– Nada. Hey.

– Oi. – disse Jim que em seguida derrubou um dos pratos do laboratório. Ele estava meio atrapalhado e John e Sherlock não estavam gostando dele, pelo o que pareceu.

– Desculpe, desculpe. Bem, é melhor eu sair. – ele se vira para mim. – Vejo você na festa. Lá pelas seis?

– Sim. – eu respondo.

– Tchau. Prazer em conhecer você. – ele se refere a Sherlock.

– Igualmente. – John responde por Sherlock, já que o mesmo nem mesmo virou a cabeça para olhá-lo sair. Jim deixa o laboratório.

– Como assim, “gay”? Nós estamos juntos.

– Felicidade doméstica fica bem em você. Engordou um quilo e meio desde a última vez que a vi.

– Foi meio quilo. – eu rebato.

– Não, um quilo e meio.

– Sherlock. – eu escuto John o repreendendo.

– Ele não é gay. – eu volto ao assunto principal. – Porque você tem que contar... Ele não é!

– Com aquele nível de aparência? – Sherlock, de novo, o que tem de errado com a aparência de Jim? Eu o acho bonito.

– Só porque ele usa produtos no cabelo? Eu uso produtos em meu cabelo. – John me defende. Finalmente alguém que concorda comigo.

– Você lava o seu cabelo. Há uma diferença. Cílios pintados, sinais de creme pelo rosto, aqueles cansados olhos de festa, e ainda tem a cueca dele. – Sherlock fala rapidamente, sem tirar os olhos do computador ao lado d microscópio.

– A cueca dele? – eu pergunto confusa.

– Visível acima da cintura. De marca muito particular. Além do fato que ele deixou o número debaixo desse prato. – Sherlock levanta o prato revelando o papel embaixo dele. – Eu diria que é melhor você terminar agora e poupar dor.

Eu não sabia o que dizer, então sai correndo do laboratório antes que eles me vissem chorar. Fui correndo para o banheiro e fiquei lá chorando por um bom tempo. Como ele pode dizer essas coisas? Eu não posso acreditar que Jim é gay. Ontem mesmo estávamos nos beijando no apartamento dele... Talvez Sherlock esteja certo. Ele tinha provas o suficiente.

A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa, depois do trabalho, foi me jogar na cama e chorar tudo o que eu não chorei no banheiro do Hospital, por medo dos meus olhos ficarem inchados.

Nos dias que se seguiram, Jim não veio trabalhar, nem mesmo fomos á aquela festa que ele me chamou para irmos juntos. Comecei a ficar preocupada com ele e decidi escrever em meu blog.

1 de Abril

Jim, você está lendo isso? Sinto muito, nós conversamos e eu não me importo se você é gay ou não, mas onde você está?! Por favor, eu sinto a sua falta e estou preocupada com você! Porque não está no trabalho? Seu gerente vai ficar bravo! Por favor!! Basta entrar em contato!! Deixe-me saber que você está bem!!

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Depois desse dia, Sherlock me contou tudo. Jim, na verdade, era James Moriarty, o louco que estava o obrigando á resolver casos em apenas algumas horas por pura diversão, usando pessoas inocentes, colocando bombas nelas e as fazendo ligar para Sherlock. Foi tudo uma mentira... Ele apenas fingiu ser gay, para Sherlock não desconfiar dele...

2 de Abril

Eu não vou estar mantendo este diário gente. Foi tudo uma mentira. Tudo o que ele disse. Mas eu tenho que ser positiva. Ninguém quer uma pessoa infeliz que trabalha em um necrotério. Não que eles queiram uma particularmente feliz.

Fiquem feliz todos XX

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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quero reviews!!!!!! Gnt, só uma pergunta, vcs conseguem saber quantas pessoas estão acompanhando essa história? Tipo... eu tinha entrado no site sem estar na minha conta, ai na parte de opções só tinha "versão para impressão", e pelo o que eu saiba , tem outras opções...alguém me ajuda a arrumar isso?



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