The Gray Garden (HIATUS) escrita por Dreamy Impossible


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos:
~Rifa456 ~ e ao ~Marshall Pensador ~
Muitíssimo obrigada!
Boa leitura!



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Já haviam se passado três dias após o sumiço de Alela Grora. Inúmeras investigações foram feitas no local do combate.

— Seja lá quem a enfrentou. - Um dos responsáveis pela investigação pronuncia. — Era forte o suficiente para força-la a usar seu ataque mais forte.

— Ao julgar pela quantidade de flechas lançadas, e pela quantidade de sangue encontrado. - O diabo comenta. — Ela estava muito fraca quando a usou.

Ambos ouvem passos se aproximando, era um subordinado.

— O resultado das pericias em relação ao sangue encontrado saíram. - Um demônio diz, olhando um relatório. — A maior parte do sangue encontrado era realmente de Alela, mas mesmo assim, conseguimos identificar duas coisas curiosas.

O demônio respira fundo e olha para os dois a sua frente.

— No sangue perto da ponta do penhasco, no qual pertencia a Alela Grora, haviam vestígios de um veneno. Um veneno especial, extremamente agressivo para corpo de um anjo.

Ele entrega o relatório ao diabo.

—...Conheço esse veneno. - Kcalb suspira. — Eu mesmo já o usei, ele é praticamente inofensivo para um demônio.

— Então podemos concluir que o oponente de Grora era um demônio. - O responsável diz, arrumando o óculos.

— Não. - Afirmação do demônio chama a atenção dos outros dois. — A pericia encontrou um pouco do que, aparentemente, seria o sangue do outro individuo.

— Ele não poderia ser um anjo. - Kcalb indaga. — O veneno lhe causaria dano, mesmo sem entrar em contado com o organismo dele.

— ...Isso é o mais curioso. - O demônio os encara. — O resultado indica que, o individuo possui ambas as genéticas. Ele era um meio demônio, e meio anjo.

(...)

Seus olhos finalmente se abrem, a fraca luz que iluminava o ambiente incomoda seu olho bom, fazendo assim, com que ela levasse um das mãos para protege-lo.

—...Hã, o que é isso?- Grora indaga um pouco sonolenta.

Ela se senta com uma certa dificuldade, suas costas doíam, observa o local. Era um quartinho pequeno, a única coisa que tinha era aquela cama no qual estava sentada. Seu abdômen lateja, a fazendo se curvar abraçando o local, com uma expressão de dor.Nesse momento percebe, estava cheia de ataduras pelo corpo e um gosto ruim na boca.

— Vejo que acordou. - Um voz surge, enquanto a porta do cubículo se abria. Era uma porta de ferro resistente. Aquilo se parecia com uma prisão.

Assim que a porta se abriu completamente, uma moça de cabelo grisalhos curtos, porém jovem, com os olhos bicolor entrou. Um deles era preto opaco, que transmitia uma certa frieza, já o outro era vermelho, que em contradição, expressava gentileza. Em seu pescoço havia um corte.

— ...Você é aquela das correntes. - A anjo conclui, observando o corte que ela mesma havia feito.

A garota não diz nada. A anjo agora observa uma bandeja que era levada até ela, sendo colocada sobre sua cama. Sua barriga roncava, estava faminta. Havia um pedaço de pão com alguma coisa, que ela julgava ser geleia, e um copo de agua.

— Pode comer, não está envenenado. - A garota da de ombros e se volta para a porta.

— ...Você é bem estranha. - Alela Grora diz olhando para a garota. — Suas asas...

A garota para, estando perto da porta. Alela observa suas asas. Uma delas era parecida com a sua, no qual possuía penas brancas e era proporcional ao seu corpo. Já o outra, lembrava uma asas de demônio, semelhantes a de Rawberry.

— Entendo, você é meio-a-meio. - Alela conclui novamente, sua cabeça começa a doer.

— Como você é esperta. - A garota se limita a dizer com sarcasmo, se voltando para a anjo, enquanto suas asas desapareciam.

— Oh, você pode esconde-las.

— Não brinque comigo. - A garota a corta. — Posso mata-la quando bem entender.

— Não, não pode. - Alela sorri, pegando o pedaço de pão, e o cheirando. — Se pudesse, já o teria feito, não? - Dizendo isso, ela o morde, pois não sentia nenhum cheiro de veneno.

A garota novamente fica em silencio, observando Alela comer. Mas de repente, ela some e reaparece na frente de Alela, lhe dando um simples susto, suficiente para faze-la se engasgar com a agua que bebia.

— Não me teste. - A garota diz sorrindo. Aquele mesmo sorriso sarcástico que deu enquanto lutava.

—...- Alela tenta se recompor, enquanto observa a garota sair da sala.Ouve a porta se trancar e alguns passos.

Ela respira fundo, agora sozinha. Enquanto sentia a comida descer pela garganta, sentia junto uma grande dor, que a fez parar de comer. Ela ainda estava muito machucada, tinha que tomar cuidado de agora em diante. Sua cabeça ainda doía, estava um pouco confusa, não conseguia pensar com muita clareza. Mas estava ciente que eles a haviam deixado viva porque agora, ela era uma grande fonte de informações e ela podia usar aquilo ao ser favor. Ela olha para cima, deixando a bandeja de lado.

— ...Eles devem estar me procurando agora. - Alela diz sorrindo, enquanto fechava os olhos.

Ela agora se lembrava de seu mundo, provavelmente estava atrapalhando o andamento de toda a investigação. Ela teria que recompensar isso conseguindo informações novas, aproveitando o seu estado atual.

— O cabeça de anjo deve estar irritado. - Alela ri brevemente, mas logo depois para, pois sua barriga começa doer. — Ah, droga. Cadê meu tapa-olho?

(...)

Wodahs estava sentado em uma sala vazia do grande castelo. Ele tinha algumas folhas em mãos, e escrevia algumas coisas. Aparentava estar concentrado, algumas vezes batia repetidas vezes a ponta da caneta contra a mesa, antes de voltar a escrever. Na sala onde estava, tinha algumas prateleiras, era como uma sala de estudo com algumas mesas. Era bem silenciosa.

— Anjo, achamos você! - Era a voz de Arbus, que era acompanhada por Ater.

—...- Wodahs as ignora completamente, estava muito ocupado.

— Te procuramos por todo o lugar! - Ater continua, ficando de um lado do anjo.

— Sim, sim, é verdade. - Arbus concorda, ficando do outro lado do anjo.

—...Estou ocupado. - Ele se limita a dizer, enquanto batia a caneta na mesa, buscando concentração.

— Viemos te ajudar, senhor tapa-olho!. - Ater diz com os olhos brilhando.

— Vão me ajudar se forem embora.- O anjo diz calmo, voltando a escrever.

— Mas senhorita Etihw nos disse que você precisava de um apoio.- Ater continua.

— ...Apoio? - O anjo para de escrever, respirando fundo.

— Conte conosco!

— Sim, sim!

Wodahs fica intrigado, e se volta para as gatas demônio.

— Do que estão falando?

— Etihw nós disse que quando se perde algo que gostamos, é bom ter alguém para compartilhar essa dor. - Ater e Arbus balançam a cabeça positivamente.— Por favor, senhor tapa-olho, compartilhe a sua dor conosco!

Wodahs olha para as garotas arqueando uma sobrancelha, como se estivesse processando e tentando entender o que ouvirá. Depois solta um longo suspiro, e tampa o rosto com a mão, sussurrando algo para si mesmo. O que você disse á elas, Etihw?

—...-Wodahs volta a sua atenção para o papel, tentando imaginar o que a Deusa havia dito.— ...Então, posso saber o que eu perdi?

As gatas se entreolham sorrindo. E observam por um momento o anjo voltar a escrever.

— Alela Grora. - Elas dizem em conjunto.

Ele para de escrever na hora, como se tivesse tido um choque. Então era isso que Etihw havia dito? Ele fica em silencio.

— Está preocupado.- Arbus diz.

— Mesmo que Alela queira me matar. - Ater sorri.— Ela é forte e vai ficar tudo bem!

— Não estou preocupado. - Wodahs volta sua atenção ao papel. — Vão embora.

— Está sim. - Arbus afirma.

— Vão embora. - O anjo diz novamente, ainda concentrado.

— Não podemos, Etihw nos disse para ajudar. - Ater puxa uma cadeira e se senta ao lado do anjo.

— Nossa missão é te alegrar! - Arbus puxa outra cadeira. — Faremos isso, certo Ater?

— Sim, Arbus!

O Anjo respira fundo.

— Independente do que Etihw disse. - Anjo volta sua atenção ao papel. — Não preciso que ninguém me alegre.

— Etihw nós disse que você estava preocupado. - Ater diz.

— E nos pediu para te ajudar!

— Vocês estão me atrapalhando.

— Sei que sente a falta dela. - Ater continua.

— Mas tudo bem vai ficar! - Arbus continua.

— Meninas...

— Eu posso colocar um tapa-olho. - Ater propõe.

— Boa ideia, Ater.

— Obrigado, Arbus.

—...- Wodahs se levanta, pois já estava se irritando. — Francamente, me deixe em paz Grora...

Ele parou quando se deu conta no que havia dito. Alela Grora. Ele mesmo se surpreendeu com o que havia dito, e aquilo havia saído de uma forma tão natural. Geralmente era Grora quem o atormentava.

— Oh sim, se quiser... - Arbus diz pensativa. — ...Podemos começar a te chamar de cabeça de anjo.

— Garotas...- Wodahs tampava o rosto, e logo depois se levanta. — Vou para um lugar mais calmo.

Dizendo isso, ele se dirige a porta de saída, sendo acompanhado pelos olhares das gatas. Ele resolver ir até seu quarto. Chegando, ele entra e tranca a porta.

— Paz. - ele diz, respirando fundo e se sentando na escrivaninha de seu quarto.

Ele volta a escrever, mas por algum motivo, não conseguia se concentrar. Em sua mente vinha as palavras das gatas demônio. O que faz Etihw pensar que estou preocupado? Ele respira fundo. Não sinto falta de ninguém, é até bom, agora posso me concentrar. E é provável que devolvam ela por não conseguirem atura-la. Ele suaviza sua expressão e volta a escrever, mas parecia que algo faltava.

Cabeça anjo, olhe aqui!

O anjo levanta o olhar e o direciona a porta, depois olha ao redor, como se esperasse por algo. Ou melhor, por alguém. Mas depois volta sua atenção ao papel, escrevendo. Porém continuou esperando por algo, prestando mais atenção a qualquer som de porta de abrindo. Mesmo que inconsciente, ele esperava uma certa voz, que normalmente aparecia para lhe atormentar. Mas nada veio. Nenhum som de porta se abrindo e nenhum "cabeça de anjo" foi ouvido. Quando se deu conta, Wodahs havia escrito a mesma frase cinco vezes. Nesses últimos dias não havia se irritado, foram dias tranquilos. Tranquilo de mais. Wodahs fecha os olhos com força, logo depois apaga as frases repetidas, e tentando manter a concentração, volta a escrever.

(...)

—...Você as mandou para ajuda-lo?

Kcalb e Etihw estavam sentados, com algumas folhas em mãos. Após o desaparecimento de Alela, eles tiveram que arranjar alguém para substitui-la temporariamente, pois ela quem cuidava das investigações. Mesmo assim, eles tiveram que cuidar de alguns relatórios.

— Ah, sim. - Etihw responde ao companheiro, e depois solta um riso abafado.

—...- Kcalb olha brevemente para a companheira, e depois volta sua atenção ao que estava em mãos.—...Isso não vai dar certo.

— Eu sei. - Ela respira fundo. — Mas vai servir para distrai-lo um pouco. Desde que Grora sumiu, ele tem se ocupado de mais com essas papeladas. Sei que ele faz isso para tentar parar de pensar nela. Ele está preocupado.

—...- O diabo começa escrever e suspira. —...Você também está.

A afirmação faz a deusa parar de escrever, e levantar seu olhar para o companheiro, que escrevia.

—...- Ela pensa um pouco. — Estou sim. - Ela admite, sorrindo.

—...- Kcalb continua escrevendo.

— ...Mas sei que ela é forte, até porque ela foi minha aliada na guerra. - Etihw volta a escrever. —...Porém não posso evitar a minha preocupação.

—...- Kcalb continua escrevendo em silencio, enquanto ouvia a deusa suspirar novamente e voltar a escrever. —...Sobre aquele com quem Alela Grora lutou, é um meio demônio e anjo.

—...Entendo. Faz sentido. - Etihw termina de escrever, e começa organizar os papeis.— Ei, isso me lembra algo. Sobre as marcas encontradas no solo... São idênticas as marcas do ataque de meu oponente no mundo Intermediário.

— Tem certeza? - Kcalb indaga.

—...É bem provável. - Ela sorri. — As coisas estão ficando interessantes. - Após terminar sua organização, ela olha em volta. — Aproposito, onde está Satanick?

— ...- Kcalb termina de escrever. — Ao que me parece, ele está se dando bem com Yosafire e as outras meninas.

—...- Etihw se volta para o companheiro. —...Devíamos nos preocupar?

— ...- Kcalb parece pensar. —...Eu enviei alguns subordinados para ficarem de olho.

— Ótimo.

(...)

— Sim, sim. Quando puder, lhes apresentarei os EUA-chan. - Satanick, diz com os olhos brilhando.

Nesse momento, Satanick estava sentado no parque das maças, junto com Yosafire, Macarona, Rawberry, Froze, Chelan e Dialo, em um piquenique. Ao que parecia, eles haviam de dado bem, e todos agiam como amigos. Se bem que algumas vezes, o lado pervertido do diabo agia, mas sempre em seguida era substituída por sua personalidade infantil.

— Aquela anjo que sumiu. - Satanick pronuncia. — Vocês a conheciam?

— Grora? - Froze diz e fica pensativa.— Ah, claro que sim. Ela era até que legal, mas nos tratava como piralhas.

— Estou preocupada com ela. - Macarona diz e suspira.

— Ah, acho que ela está bem. - Yosafire diz, tentando animar Macarona. — Soube que ela já participou da guerra, a muito tempo. Ela deve ser dura na queda!

Satanick fica um tempo pensativo, enquanto as meninas seguiam conversando qualquer assunto. Estava se lembrando do interrogatório que teve com Simon e Joe, mesmo que estivesse agindo por estar com puro tedio, o assunto estava começando a interessa-lo. Algumas vezes, as meninas lhe chamavam atenção, e ele interagia, mas continuava pensativo. Logo, o piquenique acabou, e eles se arrumaram para ir embora, mas antes, pegaram algumas lagartas.

— Pare Rawberry! - Macarona corria, enquanto a demônio ia atrás, segurando uma grande lagarta.

— Hm. - Satanick estava pensativo, enquanto pegava uma lagarta e a comia viva. — Rawberry, você foi a única atacada?

Rawberry para de correr, e olha para ele. Ela parece pensar um pouco.

— Ah, sim. - Ela responde, e logo comeu a lagarta que estava segurando.

— Entendo. - Ele diz suspirando.

— Acho que já temos o bastante. - Froze diz e Rawberry concorda, colocando-as na cesta.

Logo, todos já estavam voltando. O diabo continuava pensativo, havia ouvido que havia uma certa resistência em relação ao Joe, quando um demônio iria interroga-lo. Logo, já estavam de volta à vila.

— Irmãzona!♪ - Rawberry cumprimenta a irmã, lhe mostrando a cesta cheia de lagartas.

— Oh, chegaram. - Raspbel sorri gentilmente, pegando a cesta.

Satanick a encara por um momento, serio, e depois olha brevemente para Rawberry, como se estivesse se lembrando de algo. Mas logo que volta seu olhar para a irmã mais velha, sorri.

— Então você é a Raspbel?- Satanick se pronuncia e se aproxima a cumprimentando. — É um grande prazer conhece-la.

— Igualmente. - Ela responde gentilmente, ignorando o olhar malicioso que Satanick tinha.— Espero que Rawberry tenha se comportado, ela é realmente uma garota problemática.

— Eu sou uma boa garota! ♪♫ - Rawberry abre o sorriso.

— Vocês tem uma ótima genética. - Satanick diz, sorrindo maliciosamente, recebendo um olhar de repreensão de Froze.

— Você é bem estranho as vezes. - Yosafire diz, dando de ombros.

— Ei, eu sou casado. - Satanick diz com um meio sorriso. — Mas só estou dizendo a verdade...

— Senhor pervertido, se é casado devia se comportar como tal. - A voz chama a atenção deles, eram Ater e Arbus.

— Eu não as vejo desde que me mostraram a cidade. Por onde andaram? - Satanick sorri e suspira, por ter sido interrompido. Essas duas amam me interromper.

— Andamos por muitos lugares, certo Ater? - Arbus diz.

— Sim, muitos. - Ater concorda.

— Irmãzona, vamos fazer a geleia! ♪ - Rawberry chama a irmã para entrar.

— Oh, certo. Desejo-lhes uma boa noite. - Raspbel se despede, e entra em sua casa, junto a irmã.

— Hey, como você conseguiu casar? - Yosafire pergunta.

— Ei, isso me ofendeu. - Satanick faz uma cara triste, mas logo seu sorriso volta ao seu rosto.— Bem, digamos que não é bem um casamento.

— Vocês se amam? - Macarona pergunta.

—...Hahahaha, tolinha ♪. -Satanick tenta segurar o riso. — Como eu disse, não é bem um casamento. Ela apenas é a única com quem eu...- Ele recebe um olhar de reprovação de Ater.—... fico mais de uma vez. Não tenho o costume de repetir minha parceira.

— Eu não entendi. - Yosafire diz confusa.— Isso me faz lembrar...você disse que Ivils era como seu brinquedinho. O que isso quer dizer?

— ...- Satanick ganha um olhar sombrio no rosto, e com um sorriso enorme, responde. — Não queira saber.

(...)

— Estrategista, venha.

Alela ouve a voz da garota de cabelo grisalho, e se levanta.A garota estava encostada no batente da porta, mas agora, ela estava coberta, com apenas sua boca amostra, igual quando lutara com Grora. A anjo pensa na possibilidade de ataca-la, mas desiste, e vai a até ela, saindo do cubículo, e pensa ligeiramente no porquê da garota estar coberta.

Logo, elas já estavam passando um por extenso corredor escuro, com apenas algumas velas iluminando o caminho. O cubículo de Alela era o único do corredor todo. Logo, elas chegam a uma escada de ferro. E subindo-a, dava acesso a um salão enorme. A sua frente, ela podia ver as costa de um extenso sofá, e tinha uma figura robusta sentada, no qual ela não conseguia ver o rosto. O salão estava parcialmente iluminado, apenas pela lareira em frente ao sofá.

— Bem-vinda, estrategista. - A voz grave, soa pela grande salão, fazendo a garota coberta dar algumas passos para atrás.

— Que gentileza. - Alela Grora pronuncia.

A figura robusta se levanta, e se volta para a anjo, se aproximando. Ele tinha um tipo de chapéu na cabeça, tampando seu cabelo por completo, ele tinha olhos vermelhos e frios.

— Diga-me, sua Deusa passa bem?

— ...- Alela o olha brevemente. — Porque não vai perguntar para ela?

Após dizer isso, ela sente algo se chocando contra seu rosto, a fazendo cair. Um forte tapa.

— Devia guardar suas piadinhas para si mesma. - Ele se aproxima mais e a puxa pelos cabelos, a suspendendo. — Posso terminar o que comecei.

—...- Alela o encara com raiva, seu rosto tinha a marca perfeita do tapa.

— Podemos conversar de maneira civilizada, se preferir. - Ele a solta, e vira de costas.

— Senhor...- A garota coberta se aproxima.

— Não me interrompa. - O cara a corta ríspido, a fazendo recuar.

Grora se levanta e tenta se controlar, tinha que ter sangue frio. O cara faz sinal com a cabeça para Alela se aproximar, e ela assim faz. Chegando mais perto da lareira, vê um porta retrato de alguém, mas não conseguia ver direito seu rosto, porque ele estava em uma parte escura.

— Francamente, como um anjo pode concordar em trabalhar junto com seres imundos e ser comandado por um deles? - O cara diz, ainda de costas para a anjo, se referindo aos demônios e ao diabo do mundo dela.

— Isso me soa um pouco irônico. - Grora sussurra para si mesma, lembrando-se da menina meio demônio que estava logo atrás dela, e do demônio que agora, estava preso em seu mundo. Alela concluiu que ele era um anjo.

E ao que parecia, o anjo a havia ouvido, pois ele se volta para ela, com uma expressão fria a encarou brevemente, iria dizer algo, mas um som é ouvido. Um comunicador. Ele pega o aparelho que estava em seu bolço e vira de costas, troca algumas palavras e depois desliga.

— Bastarda. Leve-a de volta. - Ele diz isso olhando para a encapuzada, e logo depois ele some.

—...Rude. - Alela pronuncia e suspira, e tenta se manter fria, enquanto ouvia passos da garota se aproximando.

Sem contestar, ela volta para a cela.

(...)

— O que foi agora? - O anjo que a pouco, estava conversando com Grora, pergunta a um subordinado.

— Temos uma nova informação, achei que precisava saber.

— Diga.

— Eles tem um novo aliado. - O subordinado diz. — O diabo de Pitch Black, Satanick.

— Oh, certo. - Um sorriso sombrio surge no rosto do anjo. — Isso está ficando divertido.


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Notas finais do capítulo

Te aguardo no próximo!
"Vocês são o estrogonofe do meu almoço, seus lindos!"



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