The Gray Garden (HIATUS) escrita por Dreamy Impossible


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Peço desculpas pela demora.
A fonte do meu pc havia queimado, então, não tinha como eu escrever/postar o capitulo, mas mesmo, me desculpem.
Gostaria de agradecer:
~Naregi ~
Por favoritar e comentar! Muito obrigada!
Boa leitura!



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Já estava tudo preparado. No salão principal, bem diante da fonte, estavam reunidos Wodahs, Kcalb, Etihw, Ater e Arbus.

— Tem certeza que prefere ir sozinha? - Pergunta novamente Wodahs, se direcionando a Etihw.

— Claro, o que pode dar errado? Sou uma divindade. - Ela responde sorrindo convencida e, por mais incrível que pareça, animada.

— É irritante você estar animada em plena manhã. - Comenta Kcalb mal-humorado, olhando em seu relógio de bolso, que marcavam 5:00.

— Desculpe por te acordar, Kcalb. - Etihw responde ao seu comentário. — Soube que os velhos costumam dormir muito mesmo.

— Você me chamou de velho?!

— Vossa velhice, não se preocupe, todos nós compreendemos. - Diz Ater compreensiva e Arbus concorda, sorrindo.

— Mas eu não...

— Bem, se já está tudo pronto. - Interrompe Wodahs. — Sugiro que vá, ou vai se atrasar.

— Certo. - Diz Etihw se espreguiçando e indo até o teletransportador. — Até mais! Ei Kcalb, tente não sentir tanto minha falta! - Após dizer isso, da uma piscadela para o diabo e se teletransporta.

Kcalb suspira irritado.

— Wodahs. - O diabo chama a atenção do anjo. — Vou investigar algumas coisas, conto com você para averiguar as coisas e tudo mais. Não irei demorar. - Wodahs assente e Kcalb sai.

— Ei, cabeça de anjo! - Alela Grora vai em direção a Wodahs, mas para quando vê Ater.—...Ater!

— Oh, não! - Diz Ater, após perceber a presença de Alela. — Ei, Arbus, vamos dar uma volta. - Ela sussurra para a amiga.

— Oh, certo, uma volta vamos dar! - A mesma responde sorrindo, e elas somem do local, deixando Alela furiosa.

(...)

Etihw chega ao local. Era tudo calmo, ela aparece no meio de um jardim. O céu era azul e possuía algumas nuvens brancas. Estava rodeada de flores lindas e algumas arvores, diante de um palácio. Ela se dirige até uma porta enorme. Já fazia muito tempo desde a ultima vez, mas ela ainda se lembrava.

— Senhorita Etihw!- Um anjo a recepciona. — Estávamos esperando-a, seja bem-vinda.

— Obrigada. - Ela responde com a mesma gentileza.

Já diante da porta, ela podia ouvir vozes, risadas, estava realmente barulhento. O anjo abre a porta. Uma mesa enorme no centro do enorme salão, no qual os Deuses, muitos deles já bêbados e rindo alto, estavam. Anjos circulavam pelo salão, com bebidas e algumas aperitivos. Um deles, lhe ofereceu uma bebida, ela recusou.

— Etihw! - Siralos, o Deus do mundo de Ivils se pronunciou, ele possuía um copo de bebida em mãos. — Pensei que não viria mais!

— Você continua o mesmo. - Ela diz, se aproximando, entediada.

Na enorme mesa, cada Deus tinha o seu lugar, então, a Deusa se dirige para o seu. Ao se sentar, nota que nem todos os lugares estavam preenchidos, o que era normal, nem todos viam.

— Ah, Etihw, fico feliz que tenha vindo. - Diz um cara sentando diante dela.

Se fossemos definir a Reunião dos Deuses, diríamos que é mais um encontro, onde os Deuses podem interagir entre si, nada importante. Raramente assuntos importante são discutidos.

— Olá, Fumus.

— Peço a atenção de todos! - Uma voz grave e alta, faz com que todos fiquem em silencio. — Companheiros, creio que tudo está indo muitíssimo bem para com todos nós, então, proponho um brinde! - Diz o deus erguendo sua bebida, e sendo acompanhado por tantos outros.

Etihw revirou os olhos, odiava esse tipo de lugar. Extrema importância a minha presença aqui? Ela se perguntava, quando o mesmo que propunha o brinde, se aproxima.

— Olá Etihw. - O cara alto e robusto se dirigia a Etihw.

— Roiraw. - Ela o observa com o semblante fechado.

— Sabe...- Ele começa falar, enquanto se senta, ao lado de Fumus. — ...Soube dos últimos acontecimentos em seu mundo.

Roiraw, um Deus veterano de guerra. Alto, moreno, forte, possuidor de um olhar frio. Em seu mundo há uma verdadeira ditadura, no qual ele prefere chamar de "tempos de paz". É temido e muito respeitado, mas por mais incrível que possa parecer, é realmente amado por seu povo, ou por maior parte dele. Já lutou contra Etihw.

— Ah, sim. Mas já está tudo bem, novamente.

— Entendo. Mas você sabe...- Ele fez uma pequena pausa. — ... Tudo poderia ter sido evitado. Não acha?

— ...Bem.- Ela pensa um pouco antes de responder.—...Eu acho que você, devia calar a boca. - Etihw responde sorrindo e o encara.

— Hm, pelo menos nesse aspecto, você não mudou. - Ele responde com um sorriso macabro. — Mas quanto o restante, deixa a desejar...

— Seja mais claro, Roiraw, e diga logo o que quer. - Ela o interrompeu.

— Pelo jeito, você se esqueceu, não é? - Ele demostra desprezo em sua voz. — Esqueceu o que aqueles demônios malditos fizeram, principalmente aquele diabo. E mais... agora convive em 'paz' com o líder deles, como se nada tivesse acontecido.

— ...Eu não me esqueci. - Ela se serve com um licor, que estava em cima da mesa. — Nunca poderei esquecer o que aconteceu. E é, justamente pelo o que aconteceu, que as coisas são assim agora, em meu mundo.

— Claro, agora você mora junto com o assassino de seus amigos e permite que demônios imundos vivam livremente pelo seu mundo, frequentando os mesmo lugares que cidadãos de bem. - Ele ri de uma forma sarcástica. — Muito sensato.

— Não podemos viver para sempre em prol do passado. - Ela diz, na esperança de finalizar o assunto. — ...E os demônios do meu mundo, também são cidadãos de bem.

— Tola, continue assim, que logo aquele no qual você hoje convive, vai tomar o seu lugar.

— Calado, esqueceu com quem você está falando?

— Quantos dos seus se machucaram, em? - Provoca Roiraw, se referindo aos anjos que se machucaram na invasão de Ivils.— E você vai esperar quantos mais se machucarem?

— Não posso te dizer o numero exato.- Ela olha dentro de seu olhos. — Mas sei quem vai se machucar se não calar a boca.

— Se forem brigar, vão lá fora.- Diz Fumus, acendendo um cigarro. — Vocês são barulhentos.

Fumus não é do tipo que se preocupa com os demais. É o Deus do Pitch Black World. É um ótimo estrategista, e na maioria das vezes, calmo.

—...- Roiraw respira fundo.— ...Você se tornou fraca, Etihw. Aquele infortúnio em seu mundo só aconteceu, porque você amoleceu. Continue assim, e você perderá todos que ama, novamente.

— Agradeço a preocupação.- Etihw diz, já mais calma. — Mas você está enganado, não sou uma idiota feliz, que acha que tudo é perfeito. Mas valorizo os dias de paz que possuo.

— Eu também acho que você devia tomar cuidado, Etihw. - Fumus diz, sem se importar com o que acontecia. — Sei bem o quão valioso é um dia de paz, mas você não pode deixar isso te cegar. Você está lidando com aqueles no qual, sua natureza é destruir.

— Você mudou Etihw, como posso dizer, está mais bobinha...? - Siralos aparece, e logo após dar mais um gole em sua bebida, sorri.

Aquela pequena discussão estava chamando a atenção dos demais convidados.

(...)

— Estou faminta! ♪ - Rawberry se pronuncia.

A caminho do parque das maças, onde as quatro amigas iriam fazer um piquenique, tudo que Rawberry falavam era o quão faminta ela estava, porém, ela havia esquecido sua geleia e queria voltar a qualquer custo para pega-la, o que estava tirando Froze do serio.

— Será um milagre quando você não estiver com fome. - Brinca Yosafire.

— Vamos logo. - Diz Froze se irritando com a demora das amigas.

— Você não pode voltar agora, Rawberry! - Diz Macarona puxando a amiga. — Estamos quase chegando.

— Mas é rapidinho. ♪

— Tudo bem então. - Diz Froze respirando fundo. — Você pode nós encontrar lá então?

— Claro! - Diz Rawberry, abrindo um sorriso. — Até mais! - Sem mais delongas, ela abre as asas e voa de volta para a vila.

Rawberry amava sua geleia. Ela havia preparado um pote enorme para o piquenique, seria um desperdício não voltar para pega-la. Não demorou muito para ela chegar.

Chegando em frente a sua casa, sorri, e tenta abrir a porta.

— Hey.

Ela se vira e se depara com um anjo. Alguém que ela nunca havia visto antes. Esse anjo possuía um cabelo curto roxo e olhos castanhos, e um sorriso amigável.

— Yo. - Disse desinteressada, queria entrar logo e pegar sua geleia.

— Sabe, você é até bem bonita.

— Ah, eu sei. - Sem prestar atenção, ela apenas entra em casa e vai em direção ao pote. Assim que se vira, vê o anjo fechando a porta e ainda, sorrindo. Ótimo, um pervertido.

— Vá embora. - Rawberry diz sem paciência.

Por apenas um misero estante, o anjo sumiu do campo de visão de Rawberry. Uma dor aguda atingiu o seu corpo, um filete de sangue sai de sua boca. Uma espada havia atravessado seu estomago.

— Seja uma boa garota. - Ele sussurra em seu ouvido. Rawberry sente o hálito fresco do anjo em seu pescoço.

O anjo começou a subir a espada. Mas Rawberry consegue afasta-lo, empurrando-o. Ela coloca uma das mãos no local ferido.

— Por que você simplesmente não morre, em? - Diz o anjo rindo, brincando com a espada.

Rawberry o olha com ódio, e abre as asas, e avança para cima dele. Mas o anjo era rápido. Ele desvia do ataque rapidamente, fazendo-a quebrar a porta. Já lá fora, mesmo ferida, a demônio se mantinha com as asas abertas.

O anjo sai da casa, ainda sorrindo. Com a arma em punho, ele avança. Colocando as garras para fora, Rawberry defende os ataques. A dor persistia. O anjo era habilidoso com a espada, e muito rápido, e com isso, havia conseguido fazer pequenos cortes nela. Mas ela era forte, e com suas garras conseguiu quebrar a lamina.

— Que interessante.- Diz o anjo olhando para a lamina quebrada. — Vai ter que ser no mano-a-mano mesmo. - O sorriso convencido dele, era irritante para Rawberry.

Rawberry perdia muita sangue. A ferida latejava, a dor era absurdamente horrível, e mesmo assim, ela consegue atitude e voa em direção ao anjo, mirando seu pescoço. E como em câmera lenta, ele some enquanto ela voa ao seu encontro com suas garras, e reaparece sobre ela, e a intercepta com um soco nas costas, a jogando contra o chão, com força.

A dor que Rawberry sentia era insuportável.

Ainda no chão, o anjo saca uma pequena faca e a esfaqueia com muitos golpes. Mas algo o atinge, afastando-o, deixando Rawberry no chão, com a faca fincada em suas costas, e uma poça de seu sangue, que só aumentava.

— NãO tOqUe nA mInhA IrmÃ! - Gritou Raspbel, que foi para cima do anjo e atravessou sua mão pelo peito dele.

O anjo tentava se soltar, mas não conseguia. Raspbel agora, apertava seu pescoço, o ódio a havia consumido. O anjo finalmente consegue se soltar. Ele a encara com ódio, e ainda conseguia ficar em pé.

— Morra! - Diz Raspbel com um sorriso perturbador no rosto.

E logo, ele avançou contra as duas, mas foi parado por Wodahs, que o segurou pelo pescoço e o jogou contra o chão. O anjo, vendo que não conseguiria nada, os encarou uma ultima vez antes de sumir.

Raspbel segurava Rawberry, lagrimas molhavam a face da irmã, que estava inconsciente.

— Como ele... conseguiu entrar? - Wodahs se perguntava, enquanto socorria Rawberry.

(...)

— Precisamos da Etihw. - Diz Alela, encostada na porta do quarto de Rawberry, no hospital. — Os ferimentos são graves demais para que qualquer anjo especializado possa ajudar.

— Etihw não está aqui. - Diz Wodahs, com a cabeça abaixada, ouvindo Raspbel sussurrar maldições a beira da cama da irmã.

— Mas um anjo? Isso, é muito estranho.

— Sabe, anjos não agem sem autorização de seu superior.

(...)

— Então eram vocês os insetos que estavam vadiando por ai?- Uma voz ecoa na escuridão de uma floresta, onde o anjo que atacará Rawberry se escondia e tentava fugir, com um outro individuo.

— Hm, muito bem. - Responde o anjo com sarcasmo.— Devo parabeniza-lo?

— Joe, não temos tempo para isso, não o provoque. - O companheiro dele, que era um demônio, avisa.— Vamos fugir.

— Você devia ouvir seu amigo, meu caro. - A voz continua, não se sabia de onde ela vinha.

— Posso estar ferido. - Joe diz, colocando a mão sobre o peito ferido. — Mas ainda sou forte o suficiente para enfrentar esse obstáculo insignificante.- E com um sorriso convencido, continua.— Você devia ter ficado quieto, para não morrer.

. — Você deveria tomar cuidado com as palavras, pirralho. - Respondeu a voz, ainda na escuridão.

— Oh, é corajoso, mas por que não aparece? - Continua o anjo, seu companheiro o observa em silencio. — Sabe, talvez se você implorar por sua vida, eu possa te poupar.

— Sabe...- Diz a voz se aproximando. —...Essa é minha fala.

O anjo que antes se vangloriava, agora estava em choque, junto com o seu companheiro. Eles deram alguns passos para trás, caindo. O dono da voz se aproximava, sorrindo.

. — É o D-diabo desse mundo. - O demônio que acompanhava Joe se pronuncia.

— Vocês vão me dizer tudo, certo? - Fez uma pausa. — Por bem ou por mal.


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Notas finais do capítulo

Curiosidade: Fumus e Siralos são personagens criados por Mogeko, e são realmente Deuses do The Gray Garden universo. ( informações do wiki do jogo) Roiraw foi criado por mim.

Obrigada por ler!
Espero-lhe no próximo capitulo.
Bye



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