Além de Irmandade escrita por Dricca


Capítulo 5
Novo sabor predileto




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Daniel e eu acordamos ao mesmo tempo, infelizmente, quando Amora “delicadamente” começou a cutucar o filho com o pé e eu acabei sendo vítima de uns cutucões também. Mas eu até que entendia, Amora tinha trocado aquele vestido de cauda exagerado por um mais curto, e se fosse para acordar dois marmanjos dormindo na grama, compensava fazer isso em pé (e com o pé) em vez de ficar se agachando.

E quando eu digo que “infelizmente” Daniel e eu acordamos juntos, foi porque foi constrangedor. Se eu acordasse antes, poderia nunca dizer a Daniel que estávamos dormindo abraçados, mas ele pode conferir com os próprios olhos, e os próprios braços que estavam devolvendo o meu abraço. Acho que se não fosse por Amora começar a falar como se tudo fosse maravilhosamente normal, eu cavaria um buraco ali no gramado para enfiar minha cabeça, ou sairia correndo, só para não precisar ficar o tempo a mais de cavar o buraco ao lado de Daniel.

— Por que vocês não dormiram lá dentro? — Amora perguntou preocupada. — Podem ter pegado um resfriado e depois vão ter que faltar a escola.

— Não foi algo planejado dormir aqui fora no chão, mãe — Daniel disse cínico, desamassando sua camisa que eu tinha abarrotado por segurar forte enquanto dormia; senti minhas orelhas esquentarem de vergonha.

— O Tony e eu ficamos preocupados — Amora ajeitou uma mecha dos cabelos, que tinha se desprendido do penteado, atrás da orelha. — Nós queríamos nos despedir antes da viagem, e procuramos por todo canto, mas vocês tinham sumido. É difícil de ver vocês dois de noite deitados aqui na grama, com essas roupas escuras.

— Já são três e meia? — Daniel perguntou; era o horário de fechamento do salão.

Amora assentiu pronta para falar mais alguma coisa quando meu pai chegou afobado, fazendo todos os olhares se desviarem para ele.

— Ah, você encontrou eles — passou a mão pelos cabelos loiros, acalmando a respiração, tinha vindo correndo; olhou para mim e Daniel de cenho franzido. — Por que estão no chão?

— Eles estavam dormindo abraçados — disse Amora, como se aquilo explicasse o motivo de estarmos no chão. — Eu queria ter tirado uma foto!

Daniel me lançou um olhar que me deixou com medo, provavelmente se lembrando do momento em que eu havia tirado a foto dele sem as calças. Comprimi os lábios, segurando um riso, e ele bufou irritado.

Assim que nos levantamos e seguimos meu pai e Amora para dentro do salão ligamos para um táxi vir nos buscar. E enquanto ele não chegava, Daniel e eu nos despedimos dos nossos pais. Eles iriam com o carro para algum hotel e depois para o aeroporto no dia seguinte.

Meu pai nunca tinha ficado mais de uma noite longe de mim, quando eu dormia na casa de algum amigo, e por isso estava sendo muito espalhafatoso em se despedir. E seria apenas desconfortável se também não fosse engraçado por causa da despreocupação de Amora, que contrastava com todo o melodrama que meu pai estava fazendo. Ela simplesmente abraçou e beijou Daniel nas bochechas rapidamente e depois começou a entupi-lo de recomendações, como se ela estivesse mais preocupada com um possível incêndio na casa do que com o fato de ficar longe dele por duas semanas e meia.

Mas o problema mesmo foi quando, de repente, meu pai perguntou por que eu estava cheirando a álcool. Olhei para ele em desespero, sem saber como responder.

— É porque nós acabamos esbarrando naquele tio do Luca na pista de dança — Daniel disse, me salvando como tinha feito quando a garrafa de vodca tinha se quebrado; olhei para ele com uma mistura de admiração e alívio. — E ele tava muito bêbado.

— É — sacudi a cabeça em concordância. — Era o tio Jorge, você sabe que ele toma praticamente um banho de cerveja sempre que vai pra uma festa. Ele caiu, e nós tivemos que ajudá-lo a se levantar de novo.

— Até eu fiquei cheirando a álcool depois disso — Daniel cheirou a própria camisa, fazendo aquilo tudo parecer muito verdadeiro; aproveitou para me lançar um olhar divertido, como se amasse o fato de ser tão bom com mentiras, e estar me incluindo nisso.

— Bom, faz sentindo — meu pai falou, e eu suspirei aliviado.

Quando o táxi parou em frente à entrada do salão, andamos os quatro até lá e nos abraçamos rapidamente uma última vez antes que Daniel e eu entrássemos no carro. Dessa vez eu também dei um abraço em Amora, e Daniel no meu pai, ou melhor, meu pai em Daniel, por que não era com se Daniel quisesse mesmo abraçá-lo, com todo aquele teatro de despedida dele.

— Cuide do Luca, Daniel — disse o meu pai quando já estávamos dentro do táxi, se apoiando na porta para nos olhar pela janela; era irritante como ele insistia em insinuar essa história do Daniel ser meu irmão mais velho e ter que cuidar de mim. — E não destruam a casa, vocês dois.

— Não garanto nada — Daniel sorriu de leve.

— Pai, não se esqueça de conferir o seu e-mail porque eu vou mandar a lista das coisas que quero que você traga de Miami pra mim— eu disse para ele.

— Pode mandar a lista, eu vou ignorar com muito prazer.

— Porra, pai! — exclamei e Daniel riu.

— Olha a boca, Luca — ele não gostava quando eu falava palavrão, mas eu ainda estava meio afetado pela bebida, não tanto quanto mais cedo, mas com certeza o suficiente para não ficar medindo minhas palavras antes de dizê-las.

— Desculpe — disse meio emburrado e depois suspirei, olhando para os recém-casados pela janela do carro, sentindo uma aconchegante sensação de felicidade por eles. — Boa viagem pra vocês.

— Obrigado, filho — meu pai sorriu calorosamente para mim, enquanto dávamos sinal para o motorista (que já deveria estar impaciente com tanta enrolação) para que desse a partida no carro.

Foi uma viagem um pouco desconfortável, pelo menos para mim, visto que eu estava me sentindo estranho com os últimos acontecimentos. Eu estava muito ligado, prestando atenção em cada movimento que Daniel fazia, fosse para ajeitar o cabelo ou coçar o nariz. E era irritante, eu não queria prestar atenção nesse tipo de coisa!

Tentei não olhar para Daniel, coloquei os pés sobre o assento e abracei meus joelhos, olhando pela janela. Mas o motorista olhou para mim com cara feia, e eu logo entendi que eu não podia por os pés nos seus preciosos assentos de couro falso. Só que eu simplesmente não sabia o que fazer com meu corpo, ou onde pousar as mãos... Eu estava quase abrindo a porta do carro em movimento e saltando para o asfalto. E naquela hora da madrugada não tinha nem com o quê me distrair; além da janela as ruas estavam vazias, os semáforos podiam ser ignorados... E isso me obrigava a pensar. Pensar em Daniel dançando comigo, e em Daniel deitado comigo no gramado... Em Daniel. E eu estava odiando, pois ele mantinha aquela cara de quem não estava nem aí, como se ele sempre dançasse com garotos em todas as festas para as quais ia. Eu odiava não saber o que ele estava pensando.

Apenas encostei minha cabeça no vidro, observando os postes de luz, e esperei que chegássemos até em casa logo, para que eu pudesse tomar um banho gelado, fosse para a cama, e acabasse com essa sensação estranha que tomou conta de mim depois que decidi beber daquela maldita vodca roubada.

...

O táxi nos deixou em frente de casa às quatro e quinze da manhã. Eu ainda sentia os efeitos da bebida no meu corpo — mesmo depois de ter bebido muita água e ido inúmeras vezes ao banheiro durante quase toda a festa — e só depois de quatro tentativas consegui colocar a chave no buraco da fechadura e entrar.

Larguei as meias e os sapatos na entrada, tirei o terno, e joguei-me sentado no sofá da sala depois de trancar a porta e ligar o alarme de casa. Daniel fez o mesmo ao meu lado. Ficamos os dois no silêncio escuro, sentados lado a lado durante um bom tempo, até que Daniel soltou uma risada que preencheu a sala de um jeito aconchegante.

— Até que foi divertido — ele disse com um suspiro.

— Verdade — confirmei com a voz levemente arrastada.

— Você nunca tinha bebido?

— Não.

— E como você tá? — Daniel quis saber, mas logo emendou outra pergunta. — Quer dizer, você se arrependeu de ter me ajudado a roubar a vodca?

Pensei um pouco. Meu raciocínio para respostas rápidas não estava dos melhores àquela hora da madrugada, além de eu ainda estar tendo de enfrentar aquele vai e vem de sensações que o álcool insistia em causar mesmo depois de tanto tempo.

— Acho que não — respondi. — Eu fiquei todo esquisito e me sentindo tonto e com calor... Mas você também ficou diferente depois que bebeu.

— Diferente? — Daniel virou a cabeça que estava deitada no encosto almofadado do sofá para minha direção, olhando para mim.

— Bonzinho comigo — devolvi o olhar, só então notando o quanto estávamos próximos um do outro.

Apesar da escuridão, as cortinas estavam abertas e os postes de luz lá fora deixavam a sala levemente iluminada.

— Eu fico mesmo mais paciente quando bebo — ele disse, com o ar de quem estava admitido algo que por experiência era incontestável.

— Então talvez eu comece a colocar bebida alcóolica no seu café de manhã.

Nós rimos, olhando um para o outro.

Aquela foi a primeira vez que eu notei qual era a sensação de rir enquanto olhava para os olhos cinzazuis de Daniel. Era estranho como eu não tinha reparado antes, sendo que tive a noite toda para isso. Mas apenas naquele momento eu senti como se o tempo desacelerasse só para que o mundo me fizesse perceber o quanto era inexplicavelmente aconchegante dividir um olhar e um sorriso com Daniel. E continuar olhando para ele era muito difícil, porque gostar de olhar para ele era extremante fácil.

Meu corpo, para piorar a situação, parecia estar fora de controle. Enquanto o encarava, eu estava dando o meu máximo para impedir aqueles impulsos de me aproximar ainda mais de Daniel; tentava ignorar aqueles hormônios instintivos que eram como ganchos tentando me prender e puxar para ele. Odiei-me por ser um fraco para bebida, porque isso também fazia com que eu fosse fraco para aquelas sensações sufocantes – que poderiam muito bem serem contidas em um momento de lucidez completa.

Comecei a sentir calor, muito calor, e desviei o olhar, franzindo as sobrancelhas. Tentei abrir alguns botões da minha camisa, no intuito de aliviar pelo menos um pouco toda aquela quentura, mas os botões pareciam impossíveis de se desprenderem nos meus dedos preguiçosos.

— O que foi? — Daniel me percebeu lutando contra a camisa.

— Eu tô com muito calor — respondi frustrado. — Mas esses botões...

— Deixa que eu faço isso pra você — Daniel se aproximou, ajoelhando-se no assento do sofá de forma a ficar inclinado sobre mim, e começou a desabotoar minha camisa.

— Não... — falei, tentando segurar a mão dele antes que continuasse com os botões, sentindo meu coração palpitando depressa. — É melhor não, Daniel...

— Por que não? — ele me analisou por alguns segundos enquanto ignorava meu pedido para parar de desabotoar a camisa, depois deu um de seus sorrisos de canto, como se tivesse percebido o quão nervoso eu estava por causa dele. — Eu te faço ficar com mais calor, Luca?

Baixei os olhos e me senti corar. Eu queria dizer que não, mas não conseguia. Simplesmente não conseguia negar. E meu silêncio pareceu ser um incentivo para que Daniel continuasse desabotoando minha camisa, para além dos primeiros botões que eram necessários. No final das contas eu sabia o quanto aquele silêncio meu tinha se parecido como uma afirmação para sua pergunta.

E enquanto seus dedos roçavam em minha pele, meu corpo entrava em um estado de alerta sufocante e contraditório. Eu conseguia sentir cada músculo até os dedos dos pés, e ao mesmo tempo era como se eu estivesse anestesiado, porque não tinha controle de nada, não conseguia nem ao menos falar. Apenas conseguia sentir, sentir, sentir. Aquilo estava se tornando uma tortura.

Observei em pura ansiedade Daniel desabotoar a camisa até o último botão, para em seguida passar as mãos pelos meus ombros, fazendo minhas mangas compridas escorregarem até os antebraços, me causando um arrepio. Soltei um suspiro involuntário.

— Você fica mesmo uma graça assim — Daniel disse baixinho, quase mais para ele mesmo do que para mim.

Se eu estivesse totalmente lúcido, se não estivesse me acostumando tão depressa com aquela aproximação e aqueles toques, provavelmente me importaria com um comentário desses, mas deixei passar, parecia tão normal naquele momento.

Daniel segurou meu rosto com as duas mãos, fazendo-me olhá-lo nos olhos. Ele ajeitou meus cabelos carinhosamente atrás das orelhas, me observando tão intensamente que era difícil sustentar seu olhar, ao mesmo tempo em que era impossível não continuar encarando-o.

Dos cabelos, ele deslizou uma das mãos para minha nuca, enquanto arrastava a outra até minha cintura, sem nunca deixar de me encarar. Prendi a respiração quando Daniel se aproximou e roçou os lábios por toda a extensão do meu pescoço. Ele então deslizou a mão da minha cintura até o cós da minha calça, me fazendo arfar e arregalar os olhos.

— Daniel...! — exclamei. — O que você...

— Shh — ele me interrompeu, aproximando os lábios da minha orelha. — Quietinho, Luca.

Segurei os ombros de Daniel para afastá-lo, mas quando ele levou a mão até entre minhas pernas e me apertou de leve, apenas consegui agarrar seus ombros com força, amassando sua camisa, franzindo o cenho por causa da sensação, e deixei escapar mais um suspiro. Senti o hálito de Daniel fazer cócegas na minha orelha quando ele riu da minha reação.

— Você tá completamente excitado — Daniel disse, achando graça, me fazendo ficar quente de vergonha.

— Não precisa falar isso pra mim, como se eu não soubesse. — falei constrangido, virando a cabeça para o lado conforme Daniel arrastava seu nariz por toda a superfície do meu pescoço, até chegar com os lábios na minha orelha; eu sentia seu sorriso mesmo que não pudesse vê-lo.

De repente ele se afastou e começou a tirar a própria camisa.

— O que você tá fazendo? — perguntei assustado.

— Acontece que eu também fiquei com calor — Daniel respondeu.

Então, mais depressa do que eu pude perceber, ele abriu meu zíper e enfiou a mão por dentro da minha calça, por cima da cueca ainda, me observando arfar. Ele sorriu maldoso, agarrando meus cabelos e roçando seu nariz e lábios no meu pescoço enquanto me massageava mais lento e apertado. Eu estava chocado, mas ao mesmo tempo não consegui me mexer, porque de repente eu estava tão precisado daquilo e Daniel sabia me controlar tão bem.

— Por favor... — eu murmurei choroso enquanto ele continuava com os movimentos, tentando pedir que ele parasse, mesmo que não soubesse se queria mesmo isso.

Ele, subitamente mais uma vez, tirou a mão de lá e eu resmunguei, sentindo falta no mesmo segundo. Ele agarrou meu pescoço com a mão que ficou livre e me fez olhar para ele, o que foi uma tortura, considerando minha vergonha no momento. Daniel aproximou nossos rostos, até os narizes se tocarem, e então lambeu meus lábios superficialmente, de um jeito lascivo e sensual. Depois nos afastou para me encarar novamente, provavelmente para ver minha reação. Eu já estava grogue de vontade, olhei para os lábios dele e senti que se não o beijasse, morreria de desejo.

Movi, então, meu queixo para cima, aproximando meus lábios dos dele, e lhe lancei um olhar, como em uma súplica, para que ele fizesse aquilo logo. Os olhos de Daniel faiscaram desejosos e então ele puxou meus cabelos para trás, deixando minha boca na melhor direção para que ele me beijasse, unindo nossos lábios finalmente. Eram tão macios, tão bons. Eu nunca havia beijado um garoto, e era como se depois de tanto tempo, eu estivesse descobrindo o meu sabor de sorvete preferido. Era surpreendentemente maravilhoso. A forma como sua língua brincava com a minha era tão quente e viciante que quando vi já agarrava os cabelos da nuca de Daniel com força, puxando-o mais para perto de mim, necessitado.

Ficamos uns dois minutos assim, nos beijando, afastando, beijando de novo, até que, sem desgrudar nossos lábios, Daniel tirou minha mão da sua nuca e arrastou-a até a ereção dele, por cima da calça. Suspirei alto porque estava surpreso por gostar tanto de sentir aquele volume entre os dedos, como nunca imaginei que fosse gostar. Aquilo, de certa forma, inflava meu ego, já que sabia que Daniel estava assim por minha causa, porque me tocar o deixava excitado. Mas por outro lado me fez perceber o quão homem Daniel também era, fazendo-me interromper o beijo, assustando com a ideia de avançar com aqueles toques.

Afastei-me afobado, recebendo um encarar irritado de reprovação de Daniel, e recuei ainda mais.

— Acho que... — tentei dizer, confuso, quente de vergonha. — Não deveríamos...

— Luca... — Daniel tentou se aproximar novamente, crente de que iríamos partir para mais um beijo, mas eu o impedi, colocando minha mão sobre seu peito.

— Eu... — respirei fundo, perdido nos meus próprios pensamentos. — Não posso continuar com isso.

Levantei depressa do sofá, e minha calça quase caiu, porque aquele maldito tinha a desabotoado. Se não fosse tão vergonhoso, seria cômico, eu ali fechando o zíper da minha calça, a camisa escorregando pelos braços, morrendo de vergonha, enquanto caminhava depressa e desajeitado para o meu quarto.

Daniel gritou meu nome duas vezes, mas apenas o ignorei, trancando-me no meu quarto. Encostei-me com as costas na porta, ainda meio excitado, mas muito mais apavorado, torcendo para que Daniel não viesse atrás de mim ou algo assim.

Minha mente era um turbilhão de pensamentos, e eu não conseguia me mover. Fiquei segurando aquela porta, como se Daniel fosse tentar entrar ali a qualquer momento, mesmo que eu soubesse que estava trancada.

Eu só tive coragem de me arrastar para cama depois de muito tempo, quando escutei Daniel indo para seu quarto. Talvez ele estivesse irritado, pois notei que seus passos estavam mais barulhentos e pesados, mas eu não tinha certeza.

Apenas me joguei na cama e abracei minhas cobertas sem saber como me sentir exatamente. Eu estava tão apavorado com as tantas coisas que haviam acontecido naquele único dia, mas pelo mesmo motivo estava morrendo de cansaço. Tanto que não demorou muito para que eu adormecesse, sentindo meu peito apertado.


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Notas finais do capítulo

Era pra esse capítulo ser mais longo, mas eu tô cheia de trabalhos da facul e acabei optando por menos conteúdo com mais qualidade, e porque eu tive um pequeno bloqueio no fim de semana, acabou que eu fiquei muito tempo tentando transformar a coisa-mais-ou-menos que eu tinha escrito em algo realmente bom, afinal é o capítulo da primeira pegação, e precisava ficar bom! Espero que vocês tenham gostado! Até o próximo ;) xxxx