Demons escrita por MrsGrey


Capítulo 4
Cara a Cara com ELE


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Narrado por Andrew



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O enterro de meu pai fora naquela tarde, eu convidei Julieta para ir, mas ela disse que não poderia. Julieta estava estranha, ela não mais me mandava mensagem e sempre recusava estar comigo. Às vezes ela falava coisas totalmente sem sentido.

Alguns policiais foram até minha casa, pois, eles sabiam que eu tinha visto o Homem.

Fizeram-me poucas perguntas e quando acabaram eu fui até meu quarto.

Liguei o celular e observei o Clash of Clans, após isso recebi uma mensagem:

– Eai cara! Sinto muito pelo seu pai! Da uma passada aqui as sete? Falou! – By Jake Jonsh.

“A! Não to com cabeça pra isso” pensei. “Talvez... Eu deva ir”.

Meu celular começou a tocar o toque era All of Me! Era Julieta!! Rapidamente atendi.

– Andrew! – disse ela com uma voz tremula.

– Julieta ta tudo bem?

– Ah... O que? A sim claro! E você?

– Estou bem! O Jake me chamou para...

– É melhor você ir! Não se preocupe comigo querido!

– Ta...

– Te amo! – ela desligou.

Algo me dizia que ela não estava muito bem. Seu jeito de falar era como se ela estivesse sendo perseguida por algo ruim.

Esperei dar 18h30mm e fui tomar banho. Deixei a água quente me relaxar e não pensei em mais nada. Depois coloquei uma blusa branca e um casaco preto, jeans preto e um all star.

Eu poderia ir de carro, mas decidi ir de pé. No caminho vi um moço não muito alto sentado na esquina com um copo de café, ele estava usando preto e me lembrara do Homem, mas, este não tinha coisas costuradas no pescoço.

– Ah! Andrew. – exclamou o rapaz

– Quem é você?

– A... Sei la! Ultimamente com tantos assassinos eu nem sei que sou! – disse ele tacando o resto do café nó lixo.

– Só tem um! – falei.

– Ah... Não! – disse ele.

– Existe mais um? – disse eu assustado.

– Uma! É o que dizem, é uma mulher, mas ela só matou dez pessoas.

– Só? – falei.

– Ah! Sim é muita gente, mas... Nova York não é segura pra ninguém hoje em dia! Dizem que ela ataca de noite e que tem a voz doce! Mas ela nunca fala e sempre esta de preto e lilás.

– Okay... Vou tomar cuidado! – falei indo em bora.

– Acho bom mesmo! – disse o rapaz.

Cheguei na casa de Jake e ele me cumprimentou com um grande abraço.

– Você esta vivo! – gritou ele.

– Não! Eu sou um fantasma.

Nós rimos.

– Sinto muito pelas mortes! – disse ele.

– Tudo bem...

– Julieta Grace? – disse ele me dando um tapinha no ombro.

Eu dei risada, mas depois fiquei serio.

– O que foi? – perguntou ele.

– Ela tem me evitado ultimamente!

– Normal! – falou Jake.

Nós jogamos vídeo game e quando deu 20h30 eu me despedi.

No caminho pra casa eu fiquei escutando musica pra distrair, a rua estava deserta e algumas lâmpadas do poste estavam piscando.

Escutei um barulho estranho, e logo depois um grito. Comecei a andar mais rápido. Até que um vulto surgiu atrás de mim.

Não era muito alto, mas tinha uma faca em suas mãos o que me assustou. A criatura/pessoa andava devagar assim como eu.

Apressei meus passos e a criatura andava rápido também. A rua era escura e só havia um poste com a luz totalmente acendida.

Corri para o poste, mas quando eu estava quase lá olhei para trás e não tinha mais ninguém. Quando me virei lá estava à criatura na minha frente.

Desviei e corri para o poste quando eu estava na luz à criatura me agarrou. Estávamos frente a frente e ela/ele segurando-me e pronto para me esfaquear até que notei o que estava vestindo.

Blusa branca, jeans, all star e uma blusa de frio vermelha com detalhes pretos. Segurei a pessoa nos ombros e ela começou a lutar para se soltar até que o gorro da blusa caiu e eu pude ver quem era: Julieta.

Ela me olhou nos olhos e soltou a faca logo depois os seus olhos encheram de lagrimas. Eu estava lá com a boca quase aperta tentando entender o que aconteceu. Julieta olhou para baixo e começou a chorar.

– Julieta... – sussurrei.

– Desculpa! – disse ela chorando. – Não! O que eu fiz não pode ser perdoado.

– O que aconteceu? É por isso que tem me evitado?

– Sim... – nós nos ajoelhamos e eu a abracei. – O Homem me encurralou um dia e... Não sei por que desde então eu comecei a matar pessoas! 11 pessoas!

– Julieta...

– Eu não mereço viver! Não consigo! Não quero ser presa!

– Calma você não será...

Eu senti machucados em seus braços, arregacei suas mangas e vi varias feridas.

– Por que não me falou?

– Você poderia não gostar mais de mim! – ela me abraçou.

– Eu tentaria te ajudar!

– Eu sou loca! Uma assassina solta por ai que matou até a melhor amiga! A Sra. Mercedes! – ela se afastou. – E eu ia te matar!

– Calma...

– Eu sou um monstro! – ela gritou.

– Não! Você só precisa de ajuda! E eu te ajudarei sempre.

Eu segurei seu rostinho e a beijei, um beijo leve e calmo como se nada tivesse acontecido.

Alguém saiu das sombras batendo palmas. Tinha um casaco preto, e blusa preta. Segurava uma faca:

O Homem!

– Que lindinhos! – disse ele nos contornando. – Pena que não sobreviverá para contar esta história!

Eu me levantei de modo que eu conseguisse proteger Julieta.

– Você... – falei. – Tirou meus amigos e meu pai de mim! Uma das coisas mais importantes. Mas de jeito nenhum você tirará a Julieta de mim! – gritei.

– Os dois morrerão! – disse ele.

Ele correu até mim e me cortou. Julieta se levantou, mas quando ia pegar a faca eu peguei primeiro.

– Vai para longe da qui! – falei.

– Andrew...

– Vai! – gritei.

Corri e cortei – lhe a barriga o que o fez gargalhar e me cortar novamente, depois me cortou nas pernas e eu estava sem folego para lutar.

Quando ele ia me matar Julieta apareceu na frente com uma faca um pouco maior.

– Afaste – se dele! – ordenou Julieta. – Philip!


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