The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 28
Capítulo 26: Eu escolho você


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ^^ esse capítulo demorou pq eu tava com a internet ruim aff
Vamos ler



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Damon Salvatore

Quando chegamos em casa, Elena ainda estava meio zonza. Eu também estava zonzo, confuso, com medo. Com Jeremy eu não tive medo porque não estava lá, Caroline tinha razão quando dizia que eu não fazia ideia de como tinha sido porque simplesmente eu não estava lá. A verdade é que eu estava morrendo de medo que qualquer coisa desse errado e não houvesse nada mais que eu pudesse fazer.

Durante o caminho para casa, eu havia ligado para Caroline e ela ia buscar Jeremy na escola, então estávamos apenas nós dois em casa. Elena estava deitada no sofá, e da poltrona eu podia vê-la muito bem. Eu tinha um milhão de perguntas para fazer, mas tinha medo que alguma pergunta a deixasse com raiva ou qualquer coisa assim.

—Fala logo, você tá me assustando. — Elena resmungou de olhos fechados.

—Como sabe que tô te olhando? — eu não conseguia prender o riso. Um dia eu me acostumaria que ela ia me surpreender até o fim dos nossos dias.

—Parece que você suspira como um peixe sem ar quando tá me encarando.

Comecei a rir quando ela soltou essa pérola.

—Tão doce, baby. Assim eu me apaixono cada dia mais. — ela não aguentou, e sorrindo jogou uma almofada em mim. — Não é nada, só estava pensando. Vamos ser pais de novo.

Elena se sentou e dessa vez estava séria. Droga, eu sabia que não deveria dizer nada. Mas eu não podia evitar de falar, eu estava num momento que eu estava perdido no meio de um monte de sentimentos sobre esses novos bebês. É claro que estava animado, finalmente eu teria a chance de acompanhar uma gravidez da mulher que eu amava, mas eu também estava perdido. Bancar uma família grande não estava assim tão nos planos. Todos esses pensamentos se misturavam num turbilhão de sentimentos que eu não fazia ideia se tinha a mínima chance de decifrar.

Depois de umas horas, deixei Elena na casa de Alex e fui até o escritório de Alaric; tudo que precisava era de alguém que me entendesse melhor que eu. O caminho foi curto, e logo cheguei até o prédio. Bati na porta e quando meti a cara para dentro da sala, tive certeza que eu deveria aprender a esperar a resposta. Jo estava cavalgando no colo de Ric como se não houvesse amanhã, e quando me viu quase caiu com tanta pressa que saiu de cima dele. Pois é, essa situação não se repetia desde que tínhamos saído da faculdade.

—Ah, foi mal gente! Eu não quis atrapalhar, vocês podem continuar... fazendo isso aí. — voltei para o corredor, colocando a mão na boca, tentando não rir.

—Damon! — a respiração de Jo estava mais arfante do que quando ela estava montada em cima do meu melhor amigo. Eu não sabia se ria mais do flagra deles ou da minha situação maravilhosa.

Quando os dois estavam recompostos, Ric me convidou para entrar. As bochechas de Jo pareciam dois tomates de tão vermelhas que estavam. Ric não estava assim tão envergonhado, festas de fraternidades tiram suas inibições pelo resto da vida.

—E aí, Salvatore, o que te leva a interromper meus assuntos com minha esposa? — ele cruzou as pernas e tudo!

—Pois bem, Saltzman. Minha senhora está gestante.

Até eu mesmo só acreditei quando proferi tais palavras. Ainda era meio assustador saber que seria pai novamente, e dessa vez, explicitamente contra a vontade de Elena. Quer dizer, contra a nossa situação. Por que ela tinha que tornar tudo tão difícil? Nós nos amávamos, e aí? Estava tudo tão perfeito exatamente do jeito que estava.

Alaric e Jo continuavam estáticos, e o silencio deles estava me assustando. Será que eles estavam com raiva porque queriam que o bebê deles fosse a única fornada? Ai deve ser algum pecado deixar uma grávida com raiva — meu Deus, eu vou para o inferno!

—Digam alguma coisa antes que eu enlouqueça.

Eles pareceram ter saído do transe e tiveram uma reação. Várias reações ao mesmo tempo, na verdade. Alaric abriu um sorriso e veio na minha direção me abraçar; Jo também sorriu mas era milhões de vezes mais tímida que o idiota do marido dela.

—Parabéns, Damon. Dê minhas felicitações a Elena, agora tenho que voltar para o hospital. Fiquem bem. — ela deu um beijo em Ric — Te vejo amanhã.

Esperamos até a porta ser batida. Eu sabia que ele queria dizer alguma coisa mas não podia ser na frente de Jo. Ele me encarava com uma cara séria, talvez fosse a mesma cara com que eu o encarava.

—Então? — perguntei.

Ric suspirou e andou um pouco pela sala.

—Outro filho, Damon?

—Eu sabia que você ia ficar com inveja, cara. — ri tentando descontrair. — Na verdade, são bebês. Elena tá grávida de gêmeos.

Agora sim, Ric parecia um peixe sem ar. Fiquei com vontade de rir, mas deixei meu fiel amigo absorver a notícia. Eu mesmo não tive uma boa primeira reação, tinha incitado Elena a me colocar contra a parede de novo.

—Elena quer casar. — suspirei.

—E você não quer. Cara, você sofreu por essa mulher por quase oito anos, desde que te conheço. Agora vocês finalmente estão juntos, tem um moleque maravilhoso, a cegonha vem trazendo mais dois, e você tá aí como um otário, negando o único pedido que ela te faz?

O choque me silenciou. Eu esperava uma resposta dessas de Rose, mas não dele. Será que era tão inacreditavelmente importante que eu aceitasse colocar um bambolê no dedo? Deus, esse povo é muito possessivo.

—Damon, eu não casei porque eu quis. Quer dizer, eu pensava em casar com Jo um dia, mas aí ela engravidou. Como ia dizer para a mulher que eu amo que nós não íamos casar? Era o sonho dela, cara. Casar de branco, num lugar que representasse toda vida dela, com amigos e família. Esse sonho não era meu, mas amo a Jo e esse era um preço muito pequeno para tê-la do meu lado.

—Ric, pelo amor de Deus. Ter um anel no meu dedo não fará a menor diferença, não me fará amá-la mais. Por que Elena insiste nisso?

—Porque ela é mulher, e elas são totalmente estranhas. A sua mulher tá grávida de novo, já passou da hora de você assumir um relacionamento decente, meu mano.

***********************************************

Não aceitando as palavras de Alaric, fui procurar uma segunda opinião. Pela primeira vez em toda minha vida, eu teria uma conversa tipo de homem para homem com meu pai. Apesar de termos evoluídos muito durantes esses anos todos, nós nunca parávamos para conversar sobre nossos problemas. E depois da revelação da minha mãe de que meu pai não tinha sido tão fiel quanto pensávamos, as coisas ficaram tensas. Todo progresso que tínhamos tido esse tempo todo, simplesmente se desfez como um castelo de areia. Essa era uma chance de entender muita coisa que envolvia nossa relação como pai e filho, além de me ajudar a decidir o que eu faria com meu futuro.

Cheguei rápido até a casa dos meus pais. O velho Salvatore tinha se aposentado a pouco tempo, nas palavras dele, a publicidade não era mais a mesma. Não era mais para ele, então simplesmente, ele catou minha mãe e meu irmão e se mudaram para uma das maiores casas de Mystic Falls. Quando estacionei Stefan e mamãe tinham saído para ir fazer sei lá o que, então só quem estava era meu pai. Encontrei o velho no escritório, lendo qualquer coisa. Ele tinha saído da publicidade, mas a publicidade não tinha saído dele.

Entrei sorrindo, ele estava com a cadeira virada para a direção da janela e não me viu entrando. Era típico dele, o velho Giuseppe só sabia ler virado para a janela. De acordo com ele, "a janela conversa com você enquanto lê". Coisa de maluco, eu sei.

—Qual foi, Salvatore. Tendo mais uma das suas conversas de maluco com a janela? — debochei rindo. Eu sabia que vinha um coice.

—A sua juventude não sabe aproveitar as coisas boas da vida. O que te traz aqui em busca do seu velho pai?

A aposentadoria tinha feito muito bem para o velho, ele estava sempre calmo. O cara nervoso e grosso que eu conheci a vida toda tinha evoluído em quase sessenta porcento. Claro que não era cem porcento, nada na vida é perfeito.

Sentei na poltrona, e ele fechou o jornal o colocando em cima da mesa. Meu pai me encarava com seus olhos azuis — uma herança genética passada para mim, e de mim para Jeremy — como se pudesse me decifrar. Todo pai tem esse poder, né? Meu pai era um excelente leitor de pessoas, por isso foi tão bem sucedido na publicidade.

—Deixe-me adivinhar. Aquela mocinha, qual o nome dela?

—Elena.

—Isso, Elena. A jovem Elena descobriu que é muita areia para o seu pobre caminhãozinho e te abandonou? Isso, você nunca teve muita sorte com mulheres, nunca encontrou uma que valesse a pena.

Suspirei. Eu não lembrava que o humor ácido do meu pai era capaz de ir tão fundo nas suas feridas. Me recompus e o olhei no fundo dos olhos.

—Não, pai. Elena não me deixou, e ao contrário do que o senhor diz, eu tive boas mulheres na minha vida.

—Você inclui nessa lista aquela menina que se matou? Meu filho, eu não faço ideia do que você fez àquela menina, mas se eu fosse você, procuraria uma reza forte para te livrar desse seu carma com mulheres. Você tem um problema.

Levantei com raiva daquele velho desgraçado. Ele me encarava sorridente, seu esporte preferido ainda era me irritar, e nessa modalidade, ele era campeão.

—Não sei o que eu vim fazer aqui. O senhor não vale a pena que eu continue tentando. — cuspi as palavras de pé na frente dele. — E só para constar, Elena tá grávida. Isso que eu vim falar.

Já estava no portal do escritório quando ouvi sua voz:

—Case-se com ela. Não pode fugir da sua responsabilidade duas vezes.

—E diz o velho que traiu sua própria família. Como você se sente dando lição de moral nos seus filhos e sendo um desgraçado que fez sua esposa mergulhar numa depressão? — a cara de susto dele durou meros segundos. — É, Giuseppe Salvatore, eu sei da sua traição. A minha mãe me contou da sua canalhice. Como é ser o filho da puta que mentiu para nós uma vida inteira?

—Sua tentativa de me atingir é, no mínimo, infantil. Eu errei, e reparei meu erro. Não sou nenhum desgraçado, Damon, apenas fiz o que deveria. — sua voz ainda era blasé. Isso me irritava, porque só demonstrava o quanto ele não ligava para nada. — Apesar de todos os meus erros, eu não admito que você me questione. Você ainda tem que comer muito arroz e feijão para, sequer, pensar em me encarar. Quando você tiver que lidar com uma mulher doente e três filhos saberá o que enfrentei. Até lá, não ouse falar o que não sabe.

Ficamos em silencio. Nós nunca nos daríamos bem, o meu pai tinha o dom de envenenar qualquer boa intenção que tivéssemos em relação a ele. O velho Giuseppe conseguia fazer com que o odiasse mais que antes. Quando eu era moleque, minha raiva era porque meu pai me dava castigos, não pagava minha gasolina; depois que entendi verdadeiramente a nossa relação, eu tentava uma relação pacifica porque Rose me pedia, mas não dá. O velho não deixava. Ele matava qualquer sentimento bom que se nutrisse por ele.

Olhei para a parede atrás dele e tive vontade de arrebentar aquela parede na base da porrada. Atrás da cadeira onde ele estava sentado tinha um quadro enorme com uma pintura nossa como se fôssemos a família real. Aquele quadro me irritava porque representava tudo que nós nunca seríamos.

—Qual nome dele?

—Isso não é da sua conta. — se limitou a dizer.

—Não é da minha conta? Eu tenho um irmão em qualquer lugar do mundo, e vem com esse papo de não é da minha conta? Ah, pelo amor de Deus, Giuseppe, não me faça de otário!

Seus olhos ficaram nublados como se lembrasse de algo que não queria. Ele estava lembrando do meu irmão bastardo que ele fez questão de esconder do mundo. Não dava para se dar bem com um pai assim.

—O nome dele é Enzo. Feliz agora? — virou a cadeira para a janela novamente — Você sabe onde fica a saída, já pode ir.

Virei os corredores lentamente, a raiva ainda latejava na minha mente. Ele não merecia que eu me importasse tanto, mas eu tinha nascido daquela pessoa, era muito difícil fingir que não ligava. Ainda mais pensar na minha mãe morando com ele, não sei como ela não se corrompeu com ela mesma depois desses anos todos.

Peguei o carro e fiquei rodando como um idiota pela cidade. Não tinha cabeça para voltar para casa naquele momento, eu acabaria descontando na minha família. Enquanto eu dirigia, lembranças aleatórias tomavam conta da minha mente. Vinha uma depois da outra como se quisesse esfregar na minha cara aquilo que eu deveria saber sem nem mesmo pensar.

Chovia muito em Mystic Falls aquele dia, era como se o mundo fosse desabar a qualquer segundo. Elena tinha brigado comigo por ciúmes mas era tudo tão absurdo que eu não entendia porque ainda estávamos sem falar por causa daquilo.

—Elena, me escuta! — agarrei seu braço, enquanto a chuva molhava até nossa alma — Isso não tem o menor sentido, eu te amo.

—Me larga! — gritou tentando se fazer ouvir.

—Não, eu nunca vou te largar.

Tentou puxar o braço de volta, mas a segurei firme. Aquela briga era inútil e estava destruindo nós dois. De repente, ela começou a chorar e pareceu parar de lutar contra mim. Eu nunca deixaria de lutar por ela...

—O que você quer de mim, Damon?

—Um beijo.

Uma outra lembrança encheu minha cabeça e eu lembrava bem de quando tinha sido. Nós estávamos a dois dias de irmos embora para a faculdade, e tudo que tínhamos a fazer era aproveitar as últimas chances que tínhamos de ficar juntos. A incerteza do futuro me assustava demais, porém o que mais me apavorava era a incerteza de envelhecer ao lado de Elena. Ela era a responsável por eu sequer pensar numa velhice, ainda mais ao lado de alguém. Mas não era ao lado de um alguém qualquer, isso não era o bastante para mim. Tinha que ser com ela; minha velhice tinha que ser ao lado de Elena.

—Você acredita que um dia ainda vamos ficar juntos?

—Não sei. Eu poderia viver sem meu coração?

As imagens iam mudando rapidamente enquanto praticamente minha vida com Elena passava diante dos meus olhos. Só então percebi como nós tínhamos realmente passado por um milhão de coisas que eu nunca achei que suportaria.

Fui invadindo seu corpo lentamente. Uma lágrima escapou de seus olhos, enquanto eu fechava fortemente os meus, suas pernas se prenderam a minha cintura. Vi lágrimas caindo de seus olhos, mas imaginei que não fosse um choro de dor ou saudade. Eu compartilhava dessa saudade toda. A saudade que eu tinha de estar assim com ela; dando-lhe tudo que eu tinha. Meu corpo lembrava exatamente como deveria se mover, onde deveria tocar, tudo para que ela fosse feliz ali comigo. Nossos corpos se conheciam de outra vida, nosso encaixe era perfeitamente projetado.

De repente, o vai e vem ficou mais intenso. O quarto ficou menor, o calor aumentou, a respiração acelerou, o coração disparou...! Nossos corpos pulsaram ao mesmo tempo, e assim, grudamos ainda mais nossas peles suadas. Parecia que soltávamos faíscas de tão intenso ficamos.

Ah, Elena...

Damon...! ela gemia baixo em meu ouvido.

Até onde eu poderia ir para fazer a felicidade da mulher que eu amava? Ela fazia o impossível por mim, todo dia, e nem percebia. Elena não fazia ideia de como cada gesto que ela fazia por mim, mesmo as coisas mais cotidianas, mudavam minha visão sobre tudo nessa vida, porque, de verdade, eu já tinha perdido todas as esperanças de um dia ser feliz de novo e ter quem eu amava ao meu lado.

—No que você tá pensando? — sua mão voou até minha nuca e fez carinho no meu cabelo. Fechei os olhos pra sentir a maciez do seu toque, mas logo os abri, tinha medo de aquela mulher ser nada menos que um sonho.

Ouvi o som de sua risada e tive certeza: não era um sonho. Nunca seria...

—Tava pensando em nós. Em como sou um cara de sorte, e como mesmo depois de tudo, nós estamos aqui. E felizes.

—Sim, nós somos. Não sei como, mas somos. E agradeço a Deus por isso desde que finalmente conseguimos ficar bem.

Beijei seus lábios com delicadeza que o momento pedia, e senti os braços de Elena ao redor de meu pescoço. Sem puxão de cabelo, sem pressa, só beijo. Só carinho. Só amor. Aninhei seu corpo ao meu, e ficamos ali quietos.

Foi então que eu percebi que não adiantava o quanto eu quisesse que Elena mudasse de ideia porque eu não queria mais mudar de ideia. Aquela mulher tinha que ser minha. Nós não tínhamos passado por tudo aquilo, sofrer tanto para nada. Dirigi para casa o mais rápido que pude, e quando cheguei Jeremy já dormia profundamente em seu quarto. Abri a gaveta da cômoda no nosso quarto e tirei de lá uma caixa comprida.

Desci rapidamente as escadas e encontrei Elena na cozinha lavando a louça. Não era do jeito que ela provavelmente tinha sonhado, mas era naquele momento ou não seria nunca mais. Respirei fundo, caminhando até ela.

—Elena, eu... credo eu tô muito nervoso agora.

—Damon? O que você tá fazendo?

Abri a caixinha que tinha um colar com um pingente oval. Eu tinha guardado aquele cordão por quase oito anos, aquele era meu presente de formatura mas que nunca entreguei. Minha mão suava mais que qualquer coisa que eu tenha sentido na vida, era como se meu coração fosse sair do meu coração a qualquer momento. Essa mulher um dia ainda me mataria...

Elena ofegou quando viu o colar. Era como se ela soubesse o que viria a acontecer, como se ela própria tivesse planejado tudo. Os olhos castanhos que aqueciam todo meu mundo estavam marejados enquanto ela sorria o sorriso mais bonito de todo o universo.

—Esse não é o jeito certo, não é um anel, mas...

—Sim.

—Eu nem terminei, Elena. Deixa eu fazer o pedido direito.

Ela riu enquanto as lágrimas desciam por seu rosto. De algum jeito sua alegria me contagiou e acalmou meu coração. Já não parecia que eu ia morrer estrangulado sem ar. Respirei fundo, tentando me controlar. Ela pegou na minha mão e sorriu.

—Eu aceito casar com você, Damon Salvatore.

—Deixe eu fazer o pedido direito, Elena!

Ela riu nervosa e assentiu:

—Elena Gilbert, você aceita casar comigo?

Seu sorriso cresceu, e ela me beijou. Seu beijo era uma mistura de animação, emoção e felicidade. Provavelmente ela achava que eu nunca faria esse bendito pedido, e agora lá estava eu. Um colar na mão, um milhão de promessas e a certeza que eu amaria essa mulher até o fim dos meus dias. Correspondi seu beijo, apertando sua cintura.

—Aceito. — respondeu arfante. — Eu te amo.

Coloquei o colar ao redor de seu pescoço e senti novamente seus lábios sobre os meus. Não demorou para que nossa paixão falasse mais alto, e eu colocasse Elena sentada na bancada da cozinha. Desci a boca por seu pescoço sentindo suas unhas cavando um caminho pelas minhas costas. Nossas roupas voaram rapidamente e quando percebi já estava dentro de Elena, enquanto ela gemia de olhos fechados.

—Abre esses olhos lindos para mim. — pedi em meio aos arquejos.

A íris de Elena parecia ainda maior e mais brilhante. Era como se refletisse nosso mundo que naquele momento parecia muito mais completo e mais brilhante. Era como se todas as peças do quebra-cabeças que era nossa vida estivessem finalmente se encaixando, se transformando no desenho mais lindo que eu tinha visto em toda minha vida.

Nossos corpos encontraram um ritmo alucinantemente perfeito, e quando tive a visão completa de Elena completamente nua, aberta para mim — totalmente entregue a mim — com uma única peça sobre o corpo. A única que vestia Elena era o colar que carregava em si um milhão de significados. Não tinha prova maior que aquela...

—Eu amo você. — declarei sentindo todo meu amor sendo liberado diretamente para o corpo da mulher que eu amava.


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