The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 10
Capítulo 10 - Consenso


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente! Tô melhor, tô de volta e tô atrasada (eu sei) um dia. Fiquei meio ~decepcionada~ com a falta de comentários (e por isso demorei para postar), mas ok né, espero que depois desse lindo feriado (ou feriadão para quem, como eu, ficou em casa a semana inteira) todo mundo volte a comentar lindamente aqui. Estamos combinados? Espero que sim.
Como sempre, reforço o aviso: fantasminhas, não temam e venham para essa vida linda de comentar os capítulos e dar opinião, etc. Aqui desse lado é maravilhoso, então apareçam =D

Link para a música que vai ter no capítulo, caso não funfar lá no texto: https://www.youtube.com/watch?v=RWXMyXQ7bM8. Sim, [spoiler]: vai ter dueto Faberry, mas a música a seguir é Glee Version (e não achei outra versão melhor) e é, infelizmente, dueto Blaine/Rachel. Usem a imaginação de vocês ou, se preferirem, não usem a música.



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– Posso entrar? – Pediu Quinn, do outro lado da porta que separava o corredor do segundo andar do quarto de Rachel Berry.

Enquanto insistia sua entrada ela analisava a situação em que se encontrava, quem poderia imaginar aquela cena, afinal? Quinn Fabray querendo ajudar Rachel Berry desesperadamente. Soava como uma piada.

A porta se abriu e uma Rachel delirante e completamente desordenada apareceu no campo de visão de Quinn, entretanto, a porta não fora aberta para conceder passagem para a loira. Rachel empurrou a líder de torcida e saiu em disparada até outro cômodo, sendo seguida por Fabray.

Agora ambas estavam no banheiro dos Berry, enquanto Rachel vomitava. Sem hesitar, Quinn segurou sua testa e pôs seu cabelo para trás. A garota gemia e colocava tudo para fora, agradecendo mentalmente Quinn por não haver cabelo na sua boca enquanto o líquido nojento era depositado no vaso.

A loira permanecia calada, querendo evitar olhar a cena para não passar mal junto com Rachel. Quando a crise de vômito finalmente parou Quinn a acompanhou até o quarto, onde a morena pulou na cama de costas.

Fabray estava exausta e num tom meio antipático perguntou se Rachel queria dormir, que se quisesse ficaria ali, para assegurar que ela não se afogasse no próprio vômito. A morena, contudo, negou. Disse que não estava com sono, apesar de possuir aquele olhar claramente cabisbaixo.

– Eu sou tão burra. – Rachel falou num tom meio arrastado e Quinn concordou discretamente. O álcool ainda a envolvia.

– Um pouco, mas acabou tudo bem no fim. – A loira deu de ombros e Rachel levantou, ficando sentada ao lado de Quinn na cama. – Você não mudou por causa de mim... Você mudou porque gosta de Finn. – Concluiu. - Certo?

Rachel engoliu em seco, sentindo o gosto de vômito na garganta.

– Sim... Eu sou tão burra! Finn gosta de você! – Exclamou chorosa e Fabray negou.

A morena, mesmo bêbada, não admitiria mas: ela se vestiu daquele modo para Quinn, o garoto bobão só era um jeito de se vingar das coisas maldosas que a líder de torcida lhe dissera.

Toda aquela melação para cima do jogador de futebol americano era apenas consequência do resquício da quedinha que nutrira por ele e que reacendera em meio à bagunça que a bebida causara nela.

– Finn gosta de você. Gostou desde a primeira vez que te viu, e eu sempre te odiei por isso. A verdade é que... Finn não te merece, Rachel. E não merece a mim também, independente de quem ele goste. Ele foi um babaca. – Um sorrisinho amigável e singelo formou-se no canto dos lábios bem desenhados de uma Quinn surpreendentemente compreensiva.

– Não, eu... Eu sou a culpada. Eu me vesti feito uma vadia, e fui tratada dessa forma. Eu mereço toda babaquice do mundo. – Lágrimas rolaram pelo rosto da morena, e a loira se aproximou discretamente dela, roçando seu braço no de Rachel.

Após alguns segundos em silêncio Quinn pousou sua mão sobre a da colega, sentindo sua pele gélida.

– Não merece não. Repita comigo... “Finn Hudson é um babaca”.

Rachel gargalhou alto, meio tonta ainda.

– Finn Hudson é um babaca... – Repetiu, naquele mesmo tom embriagado. – Isso é estúpido... Mas tudo bem. Acho que nós concordamos nisso.

– Não se vista para Finn, nem para ninguém... Se vista por você. Vista as roupas que você quiser. Vista essas roupas porque você gosta, não porque um garoto pode gostar. – Aconselhou, mesmo sabendo que, para Rachel, no dia seguinte isso seria esquecido e substituído por um borrão e uma enorme dor de cabeça.

– Falou a garota que usa um uniforme 24 horas por dia, sete dias por semana. – Debochou, sendo irritantemente sincera. Quinn bufou e revirou os olhos, tentando arduamente se controlar.

Bêbados, sempre tão inconvenientemente certos.

– Eu não gosto dessas roupas. – Confessou a cantora, depois de algum tempo quieta. – Elas são tão apertadas, tão desconfortáveis... – Completou, e sem ao menos perceber encostou a cabeça no ombro de Quinn.

Após alguns longos segundos Fabray saltou da cama, rumando até o armário de Rachel. Abriu as portas e analisou as roupas da morena. Para ela eram todas extremamente abomináveis e ela nunca ousaria usar, mas Quinn sabia que Berry iria sentir-se melhor com aquilo.

Tirou um cabide com um suéter azul bebê de lã e uma saia preta que estava dobrada num canto e jogou na cama, em direção a Rachel, que esticou o braço vagarosamente para pegar as peças de roupa.

Quinn virou-se, sabendo que talvez a morena fosse ficar constrangida por ser vista por ela de sutiã e calcinha. Esperou algum tempo até que Rachel a chamou, aquele mesmo tom cansativo na voz.

– Q, me ajuda com essas alças! São muitas alças nesse vestido! É muito complicado. – Queixou-se num tom que mesclava sono e confusão.

E com hesitação a loira o fez. Tirou e desentrelaçou uma por uma, alça por alça, virando-se para a parede novamente logo que completara o favor.

Não era como se houvessem voltado a ser a amigas, mas Quinn queria ajuda-la. Bastava olhar sua situação desastrosa: como ela poderia simplesmente deixar a baixinha assim? E, aliás, deveria considerar que amanhã Rachel Berry nem se lembraria desses momentos mesmo.

A loira virou-se novamente, e desta vez, errara no cálculo mental, volvendo-se na hora errada e vendo por alguns segundos a morena com suas roupas íntimas. Ela usava um sutiã rosa bebê tomara-que-caia e uma calcinha verde com bolinhas, ambas não combinavam nem um pouco, mas encaixavam-se perfeitamente no corpo da pequena.

Repreendeu a si mesma assim que percebeu que sentiu algo estranhamente bom ao ver tal cena.

Quinn engoliu em seco e fitou o abajur atrás da morena, esperando que ela finalmente vestisse-se e almejando que sua bochecha retornasse ao tom normal.

– Não quero voltar pra lá. – Reclamou Berry, aquele desanimação completamente anormal vindo dela.

– Nem se eu topar um dueto? – Uma Quinn hesitante propôs, sorrindo de lado. “Ela nem vai lembrar mesmo” convenceu-se.

– Uhhh... Tuuuuuudo bem! – Disse, pronunciando vagarosamente cada letrinha da frase. Então, Rachel gargalhou de forma inesperada, ainda sob os efeitos da bebida; Quinn não conseguiu não dar uma risada tímida pela reação da morena.

“Ela nem vai lembrar mesmo” repetiu mentalmente.

[...]

(música)

You were working as a waitress in a cocktail bar… - Quinn começou, apontando para Rachel, que tinha um sorriso estranhamente entusiasmado no rosto. – When I met you... I picked you out, I shook you up and turned you around / Turned you into someone new / Don't, don't you want me / You know I can't believe It, when I hear that you won't see me… - A morena tentava arrumar o cabelo enquanto mexia-se descontroladamente.

Na pista de dança Brittany e Santana dançavam e cantavam a música feito loucas, Tina ria e balançava os braços, Puck rebolava tentando ser o mais sexy possível, Kurt e Mercedes cantavam baixinho e dançavam discretamente enquanto Finn estava emburrado sentado no sofá.

Ambas sorriam e gargalhavam enquanto cantavam.

I was working as a waitress in a cocktail bar / That much is true / But even i knew i'd find a much better place / Either with or without you… – Rachel começou a cantar, mostrando que mesmo com a voz rouca e embriagada ela continuava cantando maravilhosamente bem. Quinn, enquanto isso, dançava timidamente.

Elas continuaram a música, pulando as partes das quais não recordavam e lançando alguns sorrisos uma para a outra, com alguns olhares se cruzando toda hora. Ah... A bebida, ela pode ajudar muito às vezes.

– Don't you want me, baby? – Terminaram, levantando os braços e apontando o microfone para o alto, orgulhosas.

– Argh... Eu não estou bem... – Rachel então murmurou, desmaiando logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e ok: talvez muitos de vocês estivessem esperando beijo, agarração e muito amorrr nessa cena do quarto mas... CAAAAALMA GENTE! Vamos relaxar que tudo vai acontecer no tempo que tiver que acontecer. Posso até soltar esse "semi-spoiler": já escrevi o capítulo do beijo, então, por enquanto, relaxem e comemorem que a amizade Faberry está reacendendo o/
Nãããão esqueçam de ~COMENTAR~,~FAVORITAR~,etc.
Beeeeeeeeeeeeeeeeeeijão :3