Reino de Seravilha. escrita por G V Gomes


Capítulo 8
O caminho para Pain. parte2/2


Notas iniciais do capítulo

Os próximos serão cheios e ação.



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Assim que caíram no subterrâneo da cidade as paredes começaram a se fechar, os espremendo para frente, com Ytsu na liderança eles entram em uma sala feita de uma pedra verde musgo cheio de teias, eles não perderam tempo olhando para as paredes, mas talvez esse tenha sido seu erro. Pois era cheia de buracos. Um dos retardatários pisa em um ladrinho falso, ativando uma armadilha; uma série de Escorpiões, antigas armas como fuzis snipers, com uma precisão de 100 metros, feitos de torções de cordas apartir de tendões de animais, no auge dessa tecnologia eram capazes de perfurar armaduras e escudos com seus dardos, mas para aquela prova Hill os modificou para que lançassem flechas, enormes bolas de fogo também seguem os disparos mortais.

Ytsu corre o mais rápido que consegue, suas pernas eram pequenas se comparado a dos outros, mas uma vantagem era que as flechas passavam acima de sua cabeça.

–Eu to quase... –A criança fecha os olhos e de alguma forma corre mais rápido, quando abre os olhos vê que estava se teleportando para frente, atrás dele Oscar, um amigo e mesmo assim um possível rival, ambos se conheciam bem e queriam ter a honra de lutar um contra o outro no torneio; não só por eles, mas pelo passado de seus mestres Lorde Eiffel e Lorde Ysha.

Eiffel não é um habitante nascido de Seravilha, nasceu em Víper, um pobre país localizado ao norte de Vinhe, o país enviou Eiffel para assassinar o Rei, mas Lorde Ysha o derrotou poupando-lhe a vida, por sua grande força e conhecimento Eiffel foi nomeado Lorde após o casamento da Lady Heleonora.

Lee corria desajeitado pelo corredor, as flechas e o fogo lhe lembrava o dia em seu pai morreu; chegou a pensar em desistir, mas viu algo que o assustou muito, uma enorme e gosmenta barata bascuda voando pra sua direção, aquilo o fez correr tão rápido quanto um cavalo.

Matsu viu Lee correndo e atrás dele a pequena barata voadora. "Se eu conseguisse me teleportar", uma luz celeste saiu da cabeça dele e o fez teleportar para para uns dois metros pra frente. "O que foi que aconteceu, aqui", sem entender ele continua correndo.

Luanny usa a técnica que seu mestre lhe havia ensinado, seu campo de proteção pode defender a garota das flechas, mas não de quase ser esmagada pela parede, lembrou de ter lido sobre aquelas armas e que tinham um ponto cego, então usou aquilo, pairando em uma posição horizontal.

Cibelia, com seu perfeita precisão conseguia repelir as flechas com suas adagas, se preocupando só com as bolas de fogo.

–Droga! –Mesmo com a velocidade avançada de Aisha uma flecha a cortou no ombro, ainda sim cambaleante ela continua a correr, só Vega estava na sua frente. –Ei Vega! –A garota se arma com sua pequena adaga e ataca Vega, que se protege com garras feitas de carbono, ambos os participantes corriam enquanto lutavam e desviavam de flechas. –Por que não tira essa mascara?

–Não quero que desista, assim que ver meu rosto. –Vega fala, mas de sua boca uma voz doce e suave sai, muito diferente do que Aisha pensava.

–Espere, você é uma garota!? –Aisha e Vega vem a linha de chegada, o portão dos participantes, Aisha aumenta seu ritmo, mas Vega a faz tropeçar, chegando primeiro.

–Eu não disse que Vega, chegaria primeiro. –Ray se gaba com um sorriso no rosto; Heleonora se levanta, fazendo a multidão se calar.

–Gostaria de saber, que deshonra posso ter feito, para que minha filha esconda seu rosto com uma mascara dessas? –Vega tira a mascara revelando ser Ylizaveta, a princesa de Seravilha e herdeira do trono.

–Majestade... –Ray dá um passo para se explicar.

–Obrigada, por tê-la ajudado. –Com isso Heleonora se senta novamente no trono.

Quando os exatos trinta e cinco passaram pelo portão uma grade de ferro desce, prendendo os demais concorrentes do lado de fora.

–Meu povo, eu lhes dou os melhores! –Heleonora clama de braços abertos. –Podem ir falar com seus discípulos, darei a vocês essa permissão. –A Lady Heleonora sorri.

–Majestade. –Os Lordes deixam a presença de Heleonora, enquanto o grupo de jovens era aplaudido pela multidão.

–Agora que temos os nomes, vejamos quais serão os duelos. –Heleonora dá seguimento ao evento, na cabine; ela pode ver os Lordes abraçando seus alunos, ela se dirige a um painel e, após escrever o nome dos trinta e cinco com dificuldade, seleciona a opção de sorteio. - Matsu Okarito VS Nanashi Okiro. – Foi o primeiro combate a surgir no painel luminoso.-Luanny Black Willians VS Carlos Kima. –A multidão ia gritando de alegria a cada nome;- Aisha Wedson VS Ylizaveta Grow. Lee Hyun Woo VS Oscar von Roes. Ytsu Ayumizu VS Adías Zweihander.- Cibelia Voyer Rungner VS Paschoal Gládio. –A seleção continuou enquanto os Lordes preparavam seus alunos, era claro que eram os favoritos por isso a rainha os colocou para lutarem um contra o outro.-Você está bem. -Heleonora vê que o Embaixador de Vinhe não havia gostado do resultado do sorteio.

–Sim Majestade, é que pensei que Adías e Paschoal lutariam contra participantes mais...

–Fortes? –Heleonora completa. –eu conheço meus lutadores, senhor Embaixador Götz.

–Sabe que os conflitos entre nossos países podem ser evitados com esse evento.

–Não é por isso que vou fazer o que você quer. -A rainha diz forte e absoluta.

–Cuidado com sua língua, Majestade.

–Cuidado você com o que fala.

–Achou justo, nós perdermos a província de Elo?

–Nós lutamos por nossa independência. -O representante de Elo participa da conversa.

–Queria que ficássemos do lado daqueles que foram os primeiros a nos abandonar quando precisamos de ajudar na Guerra do Rio de Prata. -Ao mencionar uma das muitas batalhas que os reinos haviam vivido ela se lembrou do tolo motivo que a tinha iniciado.

–Ao passado pertencem os fantasmas. -O homem de Vinhe diz tentando se desculpar pelo que disse antes.

–Meu marido é um desses fantasmas. –Heleonora diz séria e rígida com o Embaixador do país vizinho.

Fronteira de Seravilha e Vinhe...

Dois viajantes caminham perto da fronteira de Seravilha e Vinhe, ambos com os sagrados mantos da Organização XV.

–O que é isso, no nosso caminho? –Um deles diz, arrumando seus longos cabelos azuis atrás de sua orelha, ele tinha uma aparência extremamente bela e divina, como se seu rosto tivesse sido esculpido por anjos; com um único defeito, uma cicatriz na sobrancelha esquerda.

– Parece que é um pequeno exercito de Vinhe. –Arcosian, o mesmo homem que o Lorde Kugo enfrentou no passado, com seus olhos escuros e com seus cabelos rebeldes roxo vivo tudo igual ao passado, com excessão de um corte que corria de seu bochecha esquerda até seu nariz.

–Deixe que eu limpo o caminho, Arcosian. –O homem tinha o mesmo manto que Arcosian seu símbolo era o V.

–Está bem, Alba. –O homem de longos cabelos cerúleos tira uma espada de seu manto, ele corre na direção dos azarados soldados, e os mata com a maior facilidade; o sangue deles nem manchou a roupa ou a beleza do membro de símbolo V, cada movimento com a espada que Alba fazia pétalas de rosas brancas saiam da manga de seu casaco...


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Notas finais do capítulo

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—Doe o melhor comentário do capitulo e seu personagem terá uma participação maior no próximo capítulo.(Só não vai valer para seus capítulos os sobre os duelos).