Reino de Seravilha. escrita por G V Gomes


Capítulo 7
O caminho para Pain. parte 01/02


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpa a todos, especialmente para Neko Desu, mas minha NET caiu e só voltou agora.....



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O dia do Torneio chegou finalmente, o dia em que toda Seravilha para para ver seus novos campeões, com o país na agitação a carruagem com quem podia dar fim ao conflito antes mesmo dele começar havia chego ao palácio e Heleonora, que já estava atrasada corre para chamar a filha.

–Liza, vamos. –A rainha bate na porta da princesa, algo que não fazia muito. –Götz já está aqui!

–Estou, meio indisposta.

–Meio indisposta!?

–Eu... Fico enjoada e chorando. Não vai me querem no torneio com você. –Grita Liza do outro lado do quarto.

–Senhor Matthew, vamos. –A rainha entra na carruagem, rumo a Arena Pain; ao entrar cumprimenta o embaixador de Vinhe e o representante Sena, do novo país de Elo. A arena Pain, é uma gigantesca construção com uma arquitetura de anfiteatro, sua capacidade permitia que 66% da população da cidade pudesse prestigiar seus eventos.

OS oito Lordes que presenciaram o Torneio já estavam lá dentro, aguardando Heleonora e os convidados do Reino. Os Lordes estavam vestidos com suas túnicas habituais, como de costume.

–Quando o Torneio começar, não vamos torcer por ninguém, está certo. –Suychi informa para os outros sete Lordes.

–Está certo. –Hill confirma, mas logo depois sorri. –Então vai querer apostar em quem?

–Aposto mil moedas de ouro em Cibelia.

–Eu aposto mil, em como Lee vai ganhar.

–Mil em como Matsu vai chegar primeiro e vai ganhar de sua florzinha, Suychi.

–Ora, ora... Então vamos todos apostar em nossos alunos!?

–Mas o Lorde Ray não tem alunos.

–Eu aposto meus mil em Vega.

–Quem é Vega?

–Vão ver assim que ela chegar... –Ray e os Lordes depositam suas apostas em um jato dourado, ao verem que a carruagem real chegava; Suychi esconde o jarro atrás de seu corpo.

–Majestade. –Os oito fazem uma reverência e acompanham os políticos até a cabine real. O publico de Seravilha aplaude a chega dos convidados VIP.

–Majestade, seu pronunciamento. –Ysha, o Lorde responsável comunica a rainha calmamente.

–É claro. –Heleonora se levanta e caminha até a sacada a cabine, não caminho muito só deu três dois passos. –Meu amado povo! – Heleonora vestia uma estranha roupa azul, que lembrava uma serpente marinha. –É uma honra tê-los aqui. Como sabem este evento foi organizado or Ysha, o sexto Lorde; então sem mais delongas irei deixa-los dar as boas novas. –A rainha tinha um belo sorriso no rosto. –É claro que antes, preciso sortear o próximo Lorde a cuidar do próximo Torneio que será... –Heleonora agita um vidro cheio de bolas de golf. –Lorde Suychi. –O lorde de cabelos escarlate, deixa Ray pegar o jarro de uma maneira discreta e acena para a multidão.

–Menos, menos.... –Ysha sai de sua posição na fila e praticamente empurra Suychi para de volta o lugar de onde os Lordes estão, divididos do lado do representante de e do Embaixador de Vinhe. –É com grande prazer que eu digo: Que comece a Competição! –Sons de canhões invadem o ar. –Lembrando que dos cem participantes somente os trinta e seis participarão da segunda fase. –Novamente os canhão ecoam. -Como sabem a primeira prova é uma corrida, cheia de desafios, chegar aqui vivo já é uma conquista; como vencedores da primeira ocorre o sorteio dos duelos e no fim quando restarem só nove a luta de pontos começará. No fim dela teremos a classificação e a rainha dirá quem deve ser nomeado soldado real e quem deve retornar para seu treinamento. -A grande bandeira de Seravilha se agita com o vento. -Que se inicie o torneio! -Telão enormes descem transmitindo as ruas que levavam para o Pain, Ysha faz um sinal e um canhão ilumina o céu com um tiro.

Academia

Todos estavam reunidos na Academia, eufóricos para o inicio do Torneio, foram exortados a só saírem do lugar quando o quarto canhão soar no céu.

–Matsinho! -Lee grita para Matsu, agitado segurando um buquê de flores vermelhas.

–Lee, o que é isso!?

–Pedi a Lorde Suychi, que pegasse essas flores de seu jardim. É um pedido de desculpas; desculpa eu ter me escondido para ver seu....

–Lee, fica quieto. -Matsu tapa a boca de Lee com a mão. -Olha garotas. -Cibelia, Aisha e Lua passam perto dos dois.

–Olá, Matsu. -As três dizem rindo, obviamente haviam escutado toda a conversa.

–Você é muito sem noção. -Matsu diz repreendendo seu "colega".

–Ouviu isso?

–Foi o primeiro tiro. -Oscar conclui, logo depois uma gravação começa a explicar.

–Caros competidores, vocês correrão da Academia até a Arena, não importa como farão para chegar só que devem passar pelos portão Delta, afim sua vaga na próxima categoria será valida. -O segundo canhão ecoa. -Lembrem-se só existem trinta e seis vagas, aos que falharem; existirá sempre o ano que vem. E que a sorte favoreça ninguém.-O terceiro canhão é escutado, os fazendo correr para junto dos portões lacrados.

–Ytsu, te vejo na Arena.

–Não se eu chegar primeiro.

Uma luz vermelha ilumina o céu, como se nascesse uma estrela, era o último canhão; os portões se abriram e os cem participantes correm para garantir uma vaga no torneio que segundo o próprio Lorde ficaria na história, ou por bem ou por mal.

Assim que saiu Matsu viu cavalos, devidamente selados; talvez estivessem ali para engana-los, viu que um garoto saltou sobre um deles e o montou, cavalgando para a Arena, mas o animal parou dois minutos depois e rolou para o chão, prendendo o garoto. Lorde Kugo havia lhe dito que na corrida, os Nove Lordes haviam posto obistáculos para que só os melhores chegassem. Juntando sua força Matsu salta sobre os prédios e casas, muitos também faziam o mesmo, pode ver muitos lutando entre sí, foi quando finalmente se deu conta que aquela corrida, seria uma carnificina.

–Preciso ser mais rapido. -Matsu cria suas luzes celestiais em torno de sí. –Agora que estou.... –O chão treme, assim coms os telhado das casas; Matsu olha para cima e vê Oscar, montado no que parecia uma enorme passaro brilhando, voando baixo. -Ah, masnão vai mesmo. –O garoto faz uma de suas luzes se lançar pna direção do passaro, Oscar olha para ele e sorri, em segundos uma barreira identica a de Matsu circula o rapaz.

–Obrigado meu amigo, precisava mesmo de proteção. –O passaro se vira para Matsu, seus olhos estam brilhando, assim como os de seu cavaleiro. –Boa sorte. –A ave bate suas asas criando uma enorme ventania no chão.

–Ora seu!?

–Matsu, desse jeito não vai chegar! –Lee grita com os cabelos brilhando, o garoto estava voando deixando uma trilha de brilho estrelado; como se onde ele passasse uma trilha de porpurina brilhasse. –Se quiser ter a chance de me enfrentar tem que ser mais rapido.

–Não queria usar isso, mas... –Matsu dá um pulo e com um lampejo da luz celeste ele é levado para frente da uma avenida, ele sente o tremor novamente e consegue saltar em cima do animal alado.

–O que faz aqui!?

–Oscar. –A consentração dele cai, e o passaro desaparece no ar.

–Acha mesmo que vai chegar primeiro!? –Oscar ergue as mãos e um brilho explode, inumeras flechas reluzentes perfuram os outros corredores.

–Então quer acabar com a concorrencia!?

–O único modo de garantir que você chegue, é se certificando de que não exista ninguém para chegar à sua frente.

–Então está bem... –Matsu sorri sombrio, um brilho reluz na palma de sua mão. –Mate os outros. –Suas luzes se agitam e como se fossem facas ferem os outros. Aisha vê a luz de Matsy e a redireciona.

Na Arena

A multidão assisti ao duelo dos corredores enquanto o exercito faz uma apresentação de sincronia e acrobacioa.

–O que acha, majestade?

–Muito bem organizado. –A rainha elogia o trabalho de Ysha, claramente ele havia se esforçado muito naquela tarefa. –Acredito que, será um desafio para Suychi.

–A menos que ele coloque uma tiara de flores na cabeça de todos. –Hill solta uma piada fora de hora, os Lordes esboçam um sorriso, assim como a rainha e o representante de Edo o único que não gostou daquilo foi o proprio Suychi.

–O que quer dizer com isso!?

–Nada... –Os Lordes dizem, deixando subentendido o assunto.

–Se está querendo dizer que sou gay, saiba que não sou. –Suychi nunca gostou que provocassem ele, nem sobre sua aparencia ou sobre qualquer outra coisa que ele fizesse.

–Prove... –Hill diz provocandoainda mais o Lorde, ela só não esperava que Suychi a puxasse para um beijo, Lorde Ysha não gostou daquilo; foi justo na hora em que o telão começou a mostrar os Lordes e os líderes politicos, a multidão explode em euforia.

–E agora, quem é o gay.

–.... –Hill fica sem palavras, sem folego e sem ação.

–Vejam só, Suychi tirou as palavras de Hill. –Ganlo diz gargalhando.

–Onde está sua filha, majestade. –Ysha diz, quase chorando por ter testemunhado aquilo.

–Estava se sentindo indisposta.

–Indisposta, igual à senhora no dia de seu casamento!? –Woda se lembra do passado.

–Tem razão, bateu uma “indisposição” nela antes de entrar na igreja. –Rai fala rindo.

–Pensei até que o Rei ficaria plantado no altar. –Eiffel conclui a história começada por Woda, Heleonora coloca um sorriso envergonhado no rosto.

–Dá proxima vez em que estivermos com visita, me avisem se forem começar a contar coisas do passado. Também sei de vocês.

–Hill? –Ysha chama a Lady que estava paralisada.

–Suychi, beije-a de novo talvez ela acorde. –Ray brinca dando um tapa no ombro do Quinto Lorde.

–Prestem atenção. –Eiffel repreende os outros. –Eles chegaram na minha armadilha.

Avenida Zilda Nav.

Os corredores chegam a uma das avenidas mais movimentadas da capital, nessa ocasição estava vazia. Com um tique uma enorme muralha cresce na rua, impedindo a passagem por terra, como se não bastasse serra subiam e desciam do paredão.

–Que prova!?

O grupo avança para cima do muro, com dificuldade, muitos caem, muitos são feridos pelas serras.

–Cuidado colega. –Oscar puxa Ytsu de ter o pescoço cortado por uma serra que corria furiosamente.

–Obrigado, agora. –Ytsu empurra Oscar e corre na frente dele.

–Sua prova, foi essa!?

–Bem, na hora me pareceu boa ideia...

As provas foram piorando testando cada um deles, até que chegaram a Arena, só faltava vencer a prova de Suychi, Ysha e Hill; o grupo que começara com cem agora só tinha cinquenta.

A prova que Suychi preparara foi um grande e extenso jardim de Adenium obesum, uma bela flor rosa.

–São isso, Flores!? –Lorde Eiffel estranha.

–Paciência, meu amigo. –Essa foi a resposta de Suychi. Um dos participantes entrou no jardim, caminhou até dois metros e começou a sentir seu corpo dormir, caindo de cara nas flores, inconsciente. -Flores envenenadas, a arte de matar com beleza.

–Matar com beleza!?

–Eu tenho bom gosto. -Hill cora quando Suychi diz isso.

–Como vamos passar? -Lee parou no começo do jardim, sabia que seu mestre nunca dava um ponto sem nó.

–Será que por cima dá?

–Talvez minhas luzes me protejam.

–Sou rápida, mas não consigo correr ser inalar o perfume das flores.

–Não consigo me teleportar pra o outro lado.

–Mestre Woda me ensinou a levitar, mas meu campo de proteção não filtra o ar.

–Se eu fizer o pássaro bater as asas, talvez dissipar o pólen, ou vai espalhar...

–Não acredito que essa flor já me impedir de chegar na arena Pain.

–Ei, garoto! Onde vai? -Matsu vê um participante com uma máscara branca com detalhes roxo com longos cabelos ruivos ondulados; o participante saltou para cima das flores, e como sua máscara era selada pode continuar sua corrida até a Arena Pain.

–Ótimo, agora um passou. -Após Ytsu resmungar isso, ele vê Adías e Paschoal passarem pelo jardim em uma cavalo negro, por onde eles passaram um rastro de morte foi deixado no jardim, mas não durou muito, logo as flores tomaram tudo. -Que droga!

–Quem são esses garotos?

–Pensei que você os conhecessem...

–Mestre... Dessa vez você exagerou. -Lee fecha os olhos, as cores de seu cabelo começam a mudar de violeta, para índico; seus olhos ficam azuis com uma poeira líquida, mas não dura muito tempo, seu cabelo muda de cor para verde, depois fica loiro, seus olhos imitam a cor do cabelo, as cores frias se aquecem dando lugar ao laranja, Lee respira fundo e antes de soprar sua íris ficam vermelha, dançando com uma labareda seu cabelo chega a arder em chamas, com um sopro Lee lança fogo nas flores, antes de se dar conta já estava do outro lado.

–Obrigado, princesa! -Um garoto rapaz forte diz empurrando o menino para o chão.

–Droga! Eu abri caminho pra eles. -Lee dá um tapa na própria cabeça. A corrida reinicia muito mais mortal do que antes, pelo menos foi até chegar no teste de Ysha.

–Uma duna de areia!? Você encheu a rua de areia!?

–Sim.

–Espero que conserte isso antes do fim do Torneio.

–Sim, majestade.

Os participantes pisam na areia, o solo começa aceder, engolindo-os para o subterrâneo da cidade.

–Hill, eles já estão em um lugar fechado. -Ysha comenta com a Lady, que havia voltado a sua postura alerta.

–Comecemos então. -Hill anuncia e indo para o parapeito da cabine.


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Notas finais do capítulo

Estou postando do tablet então pode ter erros....