The Beauty and The Beast escrita por Olicity forever


Capítulo 9
Um pouco de cada lado


Notas iniciais do capítulo

Oi Galeraaa!!!

Muito obrigada pelos comentários, espero que gostem desse capítulo!!!
Bjos.



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– Fazermos juntos?

Oliver apenas sorriu em resposta a Felicity e por mais que ela estivesse bastante confusa em relação a quem era esse “novo Oliver”, de uma coisa ela tinha certeza, o sorriso dele era capaz de abrir portas e porque não abrir a do coração dela? Com um sincero sorriso ela assentiu, os dois voltaram a tomar seu café com sorrisos nos lábios enquanto eram observados por dois olhares carregados de esperança. Após o café, Felicity se dirigiu até seu quarto para pegar seu material e ir à empresa, porém ao descer distraída as escadas não notou que Oliver a esperava ao final com os braços para trás e algo parecido com timidez no rosto. Ela sorriu e com as sobrancelhas arqueadas sugeriu que ele falasse:

– Vai a empresa?

– Sim, alguma observação?

– Não... é só que... deixa pra lá. Bom dia!

Antes que ele pudesse se retirar, ela andou em sua direção e tocou seu ombro fazendo-o a olhar fixamente:

– Oliver se tiver algo que queira me dizer eu estou aberta a ouvir, sério.

Ela sorriu e ele não teve como se conter.

– É que pensei que faríamos o discurso juntos...

– E vamos!

– Sim, mas é que seu pai sempre fazia e eu meio que não tenho habilidades e você mesma admitiu estar insegura, então pensei que começaríamos logo, mas está tudo bem, dará certo.

Felicity se questionou se realmente sua presença na empresa era necessária hoje e só de lembrar que teria que encontrar com Ray Palmer e mais uma vez recusar seu convite para ser sua companhia no baile, seu rosto se transformou em uma careta e refletiu no rosto de Oliver que já a olhava confuso, perdida em seus pensamentos, voltou ao presente pelo pigarreio de Oliver.

– Então?

– Acho que posso faltar a empresa hoje, posso pedir que qualquer emergência me liguem e então eu vou até lá, de toda forma, acho que podemos começar logo a enfrentar o temível discurso.

Ela sorriu para que ele percebesse que aquilo era uma piada e mesmo sem saber ambos sorriram e pensaram: Juntos. Se dirigiram até o escritório e Oliver abriu a porta e deu passagem para que Felicity entrasse primeiro, por um minuto, as lembranças da última vez que esteve naquela sala invadiram a mente de Felicity mas ela estava determinada a seguir em diante e aceitar qualquer humor que Oliver estivesse a oferecer sem muita expetativa, no fundo ela sabia que falharia miseravelmente mas seguiu em frente.

Após entrar, Oliver fechou a porta e lançou um olhar de satisfação para Felicity que sorria sem entender direito o que está acontecendo para tanto bom humor porém, se dirigiu até uma cadeira aleatória porém Oliver puxou a sua cadeira fazendo um movimento com a mão sugerindo que ela se sentasse, hesitando ela obedeceu e quando ergueu a tela do notebook pôde ver uma foto de Oliver e sua família, talvez do dia que ele foi para o exército já que estava fardado e todos tinham sorrisos nos rostos porém Thea e Moira ainda tinham lágrimas nos olhos, Felicity ergueu a cabeça e virou em direção a Oliver que se mantinha bem atrás dela, sem muito pensar, ela comentou:

– Sua família é linda, Oliver.

– Sim, era sim.

Disse ele com a cabeça baixa e mãos nos bolsos tentando disfarçar toda dor que sentia cada vez que via aquela foto, mas para ele aquilo era uma tortura, mas também um lembrete que estava sozinho no mundo, estava.

– Não Oliver, é linda.

Dando ênfase ao verbo no presente Felicity fez com que Oliver a olhasse e após ver aquele sorriso ele não teve como reagir diferente, retribuiu com um sorriso e um aceno de cabeça sentando-se em uma cadeira bem próxima a que ela estava.

– Sua irmã, Thea? Ela aparenta ser doce, mas ao mesmo tempo forte... será que ela vai me perdoar por ter perdido a égua dela?

Felicity fez uma careta de medo e Oliver deixou escapar uma risada mais forte, era estranho pra ele ouvir falar de alguém que já estava morto com medo da reação.

– Felicity, Thea não está aqui para sentir raiva ou lhe perdoar, mas... tenho certeza que vocês seriam boas amigas, se parecem na doçura e na força, porém se parecem mais ainda na teimosia e na beleza.

Felicity corou e Oliver admirou, eles ficaram se encarando até que ela se lembrou do discurso voltando rapidamente o olhar para a tela e abrindo o programa para digitação.

– Então, qual será o assunto que usaremos como base? Alguma ideia?

– Não sei, me sugira um!

– Que tal... família? Sim, Oliver, família. Uma empresa que trata seus funcionários como pessoas importantes, como se fossem da família e é uma ótima imagem para se passar em um evento de caridade, afinal o que mais terá presente serão exatamente empresários e suas famílias, até porque tem que ser muito egocêntrico para não pensar na família...

– E você ainda não se sentia preparada para fazer o discurso, Felicity?

– Não, a inspiração veio depois que abrir a tela do seu notebook.

Havia um pouco de tristeza no olhar de Oliver, mas Felicity estava feliz por perceber que estava avançando na relação deles e possivelmente, sua cura. Rapidamente ela começou a teclar freneticamente algumas palavras e sempre as lia para Oliver, vez ou outra olhava para ele e via que seu olhar estava direcionado ao nada, mas que ele estava prestando atenção, duas vezes o pegou a olhando, mas ele rapidamente desviou o olhar e ela apenas sorriu e endireitou os óculos. Assim passou a manhã, entre olhares, risadas que Oliver dava sempre que Felicity percebia viajar um pouco nas palavras e caretas que os dois compartilhavam sempre que o discurso ficava muito dramático.

Maria veio até ao escritório e os flagrou em risos altos, Felicity tinha contado a Oliver como tinha sido a reação do pai dela quando soube que ela tinha um paquerinha, ele veio cheio de dedos explicando que havia várias doenças que eram transmitidas apenas pelo pegar de mãos e Oliver gargalhava ao imaginar aquele senhor em pânico, porém foram interrompidos por Maria que já trazia o almoço, a verdade é que aquele momento estava tão agradável que os dois nem perceberam o tempo passar.

Ambos se levantaram para ajudar Maria a pôr a mesa, ela já sabia bem do que eles gostavam então seus pratos já estavam prontos, logo em seguida Maria se despediu com um sorriso enorme do rosto e antes de sair piscou o olho para Oliver que retribuiu sem que Felicity notasse. Almoçaram em silêncio, mas depois retomaram a conversa.

– Sua vez, Oliver.

– O que? Quer que eu digite?

– Não, sua vez de me contar uma história sua.

– Ah, não me lembro de alguma engraçada no momento.

– Então, acho bom que se lembre porque você está me devendo e eu sou ótima cobradora, esqueci de colocar isso no meu currículo.

– Está bem, assim que me lembrar de uma que valia a pena eu prometo que te conto.

– Logo, Oliver. Sou curiosa também.

– Percebi.

Os dois se olharam e sorriram, era pelo menos a 30ª que sorriam um pro outro, mas era tão natural e aquilo enchia o coração de Oliver que a decisão que tomou para o dia de amanhã era a certa, precisava de Felicity. Ele foi tirado de seus pensamentos pelo toque do celular de Felicity, ela o olhou e ele sugeriu que atendesse, ela fez ali mesmo, porém o que Oliver não esperava era ter que ouvir Felicity sendo educada demais com Palmer dizendo que não iria ao baile com ele porque estaria ocupada na organização, o que Oliver não sabia era que Felicity só estava sendo educada porque todas as vezes que tinha sido grossa e fria naquela semana não pareceu surtir efeito para que Ray desistisse dela e procurasse outra companhia para o baile. Quando Felicity desligou o telefone e voltou o olhar para Oliver, este já estava sério.

– Acho que por hoje já é o suficiente, acredito que tem condições de terminar esse discurso sozinha.

– Se é isso que deseja, não irei contra, Oliver.

Aquelas palavras deram voltas na mente de Felicity, afinal o que ela fez para que ele mudasse tão rápido de humor? Mas, como ela já havia prometido para si mesma, se manteve firme, enviou o arquivo do discurso para seu pendrive, baixou a tela do notebook e saiu pela porta sem olha-lo. Foi em direção ao seu quarto e discutiu sozinha, o que poderia ter acontecido para que ele mudasse tão rápido porém, se prendeu a finalizar o discurso, afinal, o baile já é amanhã.


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Notas finais do capítulo

Então, estou preparando o proximo para ser a grande Noite: O Baile.

Estou colhendo todas as sugestões, viu?
Fiquem a vontade para comentar com o que esperam...


Bjos.