The Beauty and The Beast escrita por Olicity forever


Capítulo 8
Ceder


Notas iniciais do capítulo

Oi Galerinhaaa...

Affz, ficar sem Arrow já é ruim e ficar na expectativa da vidinha de casal de Olicity é muito pior!
Capítulo novo, espero que gostem!
Obrigada pelos comentários, no próximo capítulo será a festa e pretendo atender a todas as sugestões que me deram nos comentários!
Não se esqueçam de comentar o que tão achando, faço isso mais pra agradá-las!

Boa Leitura!!



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Após algumas horas mostrando suas roupas e contando a Sra. Maria como tinha sido seu dia, Felicity se cansou de tanto falar e ambas ficaram em silêncio, a senhora podia sentir que haviam muitas interrogações naquela cabecinha jovem e então resolveu dar o primeiro passo.

– Então, minha menina, preparada para o baile? Já resolveram sobre o discurso? Você e meu menino Oliver?

Felicity limpou a garganta para disfarçar o quanto estava nervosa com aquela pergunta e prosseguiu:

– Ainda não, mas estou esperando que ele resolva, não vou mais incomodá-lo.

– Você não o incomoda, minha menina. De onde tirou uma coisa dessa?

– Ora, Maria. Oliver é sempre frio, seco comigo. Vive me dizendo para não fazê-lo perder tempo, ele me confunde demais. Ora ele é prestativo, até revelou seu rosto pra mim, e que rosto... Voltando, mas pouco depois ele não me dirigi o olhar e pouco fala e quando faz é direto, trazendo a relação patrão/funcionário. O que posso pensar?

– Minha menina, me escute com atenção. Você ainda não conhece bem o nosso Oliver, meu menino passou por traumas muito fortes para qualquer pessoa superar. Ele não perdeu um parente, ele perdeu toda a família de uma vez só. Oliver não é fraco, acredite, em momentos de crise ele era o pilar dessa família assim como a família era tudo para ele. E como se toda essa dor não já fosse muito pra suportar, ele se culpa por não ter estado presente, ele se culpa por ter acontecido no momento em que eles estavam saindo da proteção do lar para busca-lo no aeroporto. Oliver se culpa tanto, minha menina, que ele não se acha digno de ser feliz, ele desenvolveu, não gosto de dizer “doença”, mas ele se acha feio, na cabeça dele a presença dele, as feições dele incomodam as outras pessoas e foi assim que ele se isolou por completo. Ele não era assim, estava decidido a continuar a vida, ele tinha a empresa, amigos e até uma namorada que não vem ao caso agora, mas o olhar de pena das pessoas provocou nele a ideia de que ele era o culpado, exatamente por ter sido o único que sobreviveu. Jonh e eu tentamos várias vezes incentivá-lo a fazer terapia, mas ele sempre explodia com o médico quando esse tentava lhe mostrar que a culpa da morte da família não era dele...

– Nossa, nunca conseguiria me imaginar no lugar dele... além de toda dor ele ainda se culpa? Mas a culpa não é dele, como ele pode pensar assim?

– Ele se afastou de todos que dissessem o contrário, até que chegou a esse ponto, Jonh e eu somos suas únicas companhias e com limitações. Mas aí você chegou, minha menina...

– Eu? O que eu fiz?

– Você é a diferença, é a luz que meu menino precisa mesmo que ele se negue. Você é doce, suave e ao mesmo tempo o agita, tira ele do mundinho que ele vive e é exatamente isso que mais o chateia...

– Maria, a senhora só está me deixando mais confusa... Como posso ser tudo isso de bom e ao mesmo tempo chateá-lo?

– Minha menina, você não percebe? Você é tudo de bom que Oliver precisa, é a cura que ele necessita só que ele não se acha merecedor! É tão óbvio como ele tenta fugir de você e ao mesmo tempo não consegue... Eu não devia contar isso, mas agora a pouco estávamos conversando sobre você e a única coisa que posso lhe dizer é que você faz muito bem ao meu menino, ele sabe disso, e todos nós sabemos que você pode fazer muito mais, basta que os dois lados cedam, não é?

Felicity limitou a sorrir para a senhora que já estava em pé e lhe olhava com um sorriso carinhoso, elas se abraçaram e se despediram para dormir. Maria saiu daquele quarto com a certeza de que suas palavras encheram o coração de Felicity de calmaria, suas palavras eram exatamente o que Felicity precisava para não ter raiva de Oliver.

Ela agora não sentia pena ou compaixão, ao contrário, crescia em Felicity um sentimento completamente diferente de tudo que já havia sentido, mas ela ainda não conseguia definir porque por mais que Oliver a afastasse ela sentia que o que precisava era ficar perto dele, estar próxima a ele, ouvir sua voz e sentir seu cheiro, olhar em seus olhos e raramente ver seu sorriso eram os pequenos atos do dia que empolgavam Felicity, e ela não se sentia entediada, tinha conversas agradáveis com Jonh e Maria, se sentia vitoriosa em cada reunião e acordo bem sucedido da empresa, se divertia todas as vezes que dava foras no Sr. Palmer e assim seguia. Claro, sentia falta de seus pais, mas sabia que eles estavam bem, agradecia por poder fazer isso por eles e lamentava por Oliver se sentir tão mal, talvez olhar pra ela e ver isso fosse o que mais o incomodava, mas ela estava decidida: mostraria a Oliver que ele pode e merece ser feliz de novo, ela só irá precisar abrir mão do seu orgulho, várias vezes, e isso com certeza é algo bastante difícil para ela.

Felicity guardou suas roupas e resolveu tomar banho antes de dormir. Adormeceu com a mente cansada de tantos pensamentos e decidida a mudar algumas coisinhas em relação ao seu comportamento. O dia amanheceu e ela logo se preparou para tomar café da manhã, desceu as escadas cantarolando, mas encontrou na cozinha algo que não esperava, na verdade, era alguém: Oliver. Após o choque, ela se recompôs e desejou bom dia a todos, Oliver ainda não havia percebido a presença de Felicity e quase se engasga com o café, Jonh sorri satisfeito, mas é repreendido pelo olhar de Maria, Felicity se senta ao lado de Oliver e lhe lança um mínimo sorriso, ela não sabia como estava o humor dele hoje e também não queria criar expectativas, Oliver retribui o sorriso fazendo os corações naquele ambiente baterem mais suaves. O silêncio aumenta com o tempo e Felicity resolve dar o primeiro passo:

– Oliver...

– Felicity...

– Então, o jantar/baile é amanhã e eu gostaria de saber sobre o discurso. Eu ainda não sei se tenho capacidade para criar um que seja satisfatório e andei dando uma olhada nos que meu pai usou ao longo dos anos e ainda me sinto insegura. O que você deseja fazer?

– Ainda não sei, mas o que acha de fazermos juntos?


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Notas finais do capítulo

Então?

Bora comentar?? Sejam sinceras, me digam tudo que estão achando e o que pode melhorar!!
Bjos



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