The Beauty and The Beast escrita por Olicity forever


Capítulo 5
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Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!!

Desculpa a demora, povo!
Não foi por querer!

Então, preparados para próxima quarta?
Claro que não, né? É cada spoiler!

Genteee, finalmente teremos nosso episódio Olicity, teremos as cenas que merecemos!!
Vivaaaaaaa!!

Diante de toda empolgação envolvida a uma ansiedade sem fim, vamos ocupar as mentes com Fics?

Partiu? Então bora!
Muito obrigada pelos comentários, não tô tendo tempo de responder mas sempre leio com o mesmo carinho que sei que vocês postam!
A grande pergunta que não quer calar sobre porque Oliver usa capuz, logo será revelada!
Desde da já, agradecendo a Thaís Romes pela dica preciosa!!

Bjos e boa leitura!



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O dia estava nublado, havia a promessa de muita chuva mas ainda assim os raios de Sol eram fortes, Oliver acordou como de costume bem cedo mas não quis se levantar, achou que se demorasse a descer, Felicity desistiria da ideia de aprender a cavalgar com ele. Enquanto isso, ele se perguntava onde estava com a cabeça quando disse que sim para ela, mas no fundo ele sabia, sabia que não conseguiria dar um não àqueles par de olhos azuis brilhantes que o olhavam com imensa alegria e expectativa, ele não queria mas não podia evitar de se lembrar da mesma empolgação de sua irmã Thea. Já cansado de tentar fugir, ele se levanta e faz sua higiene pessoal, logo, desce até a cozinha e encontra Maria e Jonh com sorrisos enormes nos rostos:

– Bom dia, meu menino. Dormiu bem?

– Dormir sim, e Felicity?

– Ainda não acordou, Oliver. Mas pelo que vi nas câmeras de segurança, ela demorou para dormir, a ansiedade atrapalhou.

Jonh lançou um olhar cúmplice para Maria mas Oliver preferiu ignorar, deu seu último gole de café e se levantou da cadeira indo em direção à porta que dava para o jardim da casa:

– Jonh, quando ela se acordar e se estiver disposta, diga que estarei no estábulo.

– Pode deixar.

Mal Oliver chegou ao estábulo, Felicity despertava assustada pela hora passada, rapidamente se levantou e fez sua higiene pessoal, enquanto decidia o que ía vestir, Maria entrou em seu quarto:

– Minha menina, o que tanto bagunça essa mala?

– Ai Maria, estou procurando uma roupa adequada mas acho que não tenho...

– Bem, acho que tenho a solução.

E ao olhar curiosa para Maria foi que Felicity pôde notar que ela trazia nas mãos uma muda de roupas: uma calça justa preta, uma camisa social branca e botas de cano logo na cor marrom. Felicity pensou em questionar de onde saíram aquelas roupas mas dado ao seu atraso, ela não tinha tempo. Rapidamente vestiu a roupa adicionando apenas uma regata branca já que a camisa era de linho, um pouco transparente. Correu em direção à cozinha e se contentou apenas com um suco e torradas e então recebeu o recado de Oliver e saiu em disparada até o estábulo.

Felicity reduziu os passos quando avistou Oliver montado em um cavalo grande e preto, o cavalo parecia arredio mas obedecia bem à voz de Oliver, sem que o mesmo percebesse, ela se apoiou na cerca e se sentou observando a interação entre homem e animal, foi quando o cavalo girou que Oliver pôde perceber aquela linda mulher com cabelos em rabo de cavalo e sem óculos o observando e rindo embora os raios de sol provocassem uma careta em sua face alva. Ele desceu do cavalo e entregou as rédias à um peão, bateu a poeira da calça jeans e se certificou que o capuz cobria bem seu rosto, caminhou até aonde estava Felicity e a cumprimentou:

Bom dia, Felicity.

– Bom dia, Oliver... desculpa a demora mas é que acabei indo dormir tarde, o sono me venceu. Mas estou aqui, por onde começamos?

Oliver sorriu diante da empolgação da moça, caminhou até o final da cerca e ela o acompanhou, chegando ao estábulo ele questionou:

– Felicity, você confia em mim?

– Sim.

– Você nem hesita em responder... como pode confiar em mim se só tem uma semana que nos conhecemos?

– Ai Oliver, confiar em você é algo natural, é do mesmo jeito que não posso ver seu rosto mas sei que você é bonito!

No mesmo instante que ela percebeu que falou demais, cobriu a boca com as mãos enquanto seus olhos se arregalavam, Oliver ficou intrigado com sua declaração, sabia que era sincera e gostou do tom que a pele dela adquiriu, quis ver mais:

– Então quer dizer que você acha que eu sou bonito?

– Hum... a pergunta não era se eu confiava em você?

– Era, mas agora eu quero saber: Porque acha que sou bonito? Você já viu meu rosto?

– Não.

– E baseada em que você pensa assim?

– Ah, Oliver. Na sua genética. Você tem a pele branca, é forte, seu maxilar deve ser quadrado, eu já vi a sua boca e parece com a do seu pai... você tem a barba bem feita, eu só não descobri ainda qual a cor dos seus olhos azuis ou castanhos claros, mas eu sou paciente...

Oliver admirou a inteligência e o tempo que Felicity deve ter gastado o imaginando, era bom saber que ela pensava tanto assim nele mas o que lhe intrigava era se ela não já tinha o visto, ele precisava ter certeza se ela não estava apenas sendo ingênua ou se na verdade, estava mentindo para lhe agradar.

– Eu posso ter uma cicatriz enorme, ou posso ter os olhos trocados, posso não ter cabelo...

Felicity lançou um sorriso sem humor para Oliver e sussurrou um "nem mesmo assim", ela tinha certeza que ele não a ouviria, e assim, Oliver comprovou que na verdade, Felicity era ingênua.

– Bem, então vamos lá. Preciso que confie em mim porque só temos 2 cavalos. Na verdade, um cavalo que é o meu e uma égua que pertencia a minha irmã Thea. Você vai praticar na égua porque meu cavalo é muito arisco e só atende a mim. A égua é mais mansa, pronta?

– Sim.

Oliver levou Felicity até a égua e a ensinou a montar, desceu e observou se ela fazia direito, primeira etapa concluída. Ele montou em seu cavalo e ensinou como ela devia fazer para seguir o movimento do animal e os dois saíram tranquilamente, um ao lado do outro, em velocidade baixa. O que Oliver não esperava era que após ouvir a voz de Felicity, a égua estranharia e galoparia em alta velocidade, deixando Felicity em pânico. Oliver acreditou em seu cavalo e exigiu o máximo de velocidade dele, alcançando facilmente a égua, quando já estavam lado a lado, ele segurou Felicity pela cintura e a puxou para seu colo.

Quando Felicity já estava segura, Oliver ordenou que o cavalo parasse, Felicity não largava a cintura de Oliver e ele podia ouvir seu coração acelerado e sua respiração intensa, Felicity levantou o rosto e olhou para aquele fundo preto dentro do capuz, ela não o podia ver mais sabia que ele também estava assustado, quando pensou em agradecer, uma chuva torrencial começou a cair sobre suas cabeças, sem mais, Oliver voltou a ordenar a seu cavalo que galopou rapidamente até uma casinha que ficava bem próxima mas que era habitada de tempos em tempos por seus peões apenas quando era tempo de caça.

Chegando lá, Oliver desceu do cavalo e ajudou Felicity a fazer o mesmo, ele prendeu o cavalo debaixo da varanda enquanto Felicity entrava primeiro, logo os dois já estavam abrigados da chuva mas ambos encharcados. Oliver procurou sinal em seu celular algo devia ter acontecido já que não tinha, olhava pelas janelas impaciente ao mesmo tempo que imaginava que logo dariam falta da presença dos dois e os procurariam. Quando voltou seu olhar para Felicity, preferiu não ter feito. Ela havia soltado os cabelos e puxava pelo comprimento para tirar a água, logo em seguida ela tirou a camisa social e torceu ficando apenas com a regata que usava por baixo, estendeu a camisa sobre uma cadeira e se sentou para tirar as botas que apertavam seus pés, e diante de todo aquele silêncio, foi que ela pôde observar que estava sendo observada por Oliver que não se mexia. Sorrindo sem graça, ela aproveitou o momento para agradecer:

– Oliver, obrigada por me salvar mais cedo...

– Não Felicity, eu que tenho que me desculpar... eu não devia ter arriscado, aquele animal passou muito tempo sem ser montado, eu devia ter adivinhado que ele estranharia nova montaria.

Oliver se sentou em uma cadeira e começou a passar as mãos sobre o capuz molhado, ele sentia que passar aquele tempo no mesmo cômodo que ela, sozinhos, era muita tensão, ele não ia suportar por muito tempo, Felicity o atraía, despertava nele o melhor e por mais que lutasse contra, a sua vontade era de ficar cada vez mais próximo à ela. Felicity imaginou o quanto que ele devia estar incomodado com aquela roupa encharcada e então sugeriu:

– Eu posso vendar meus olhos, aí você pode tirar o capuz e torcer para tirar o excesso da água?!

Oliver sorriu diante da delicadeza dela e balançou a cabeça afirmando, Felicity sorriu e se virou pegando a camisa que estava sobre a cadeira, ficou de frente para a parede e começou a envolver a camisa em seus olhos, porém, antes que ela pudesse concluir o nó, ela sentiu uma mão grande e quente tocando em suas mãos a impedindo de continuar. Oliver tomou a camisa da mão dela delicadamente mas Felicity ainda permanecia de costas para ele, foi então que ele conseguiu coragem, tirou o capuz e pediu com carinho:

– Felicity, vire-se.


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Notas finais do capítulo

E aííí???

Vocês não vão me matar não, né?
Por favor!!

Comentem sobre o que esperam!!
Bjos!