Beijo Doce escrita por Machene


Capítulo 4
Lições de Gentileza


Notas iniciais do capítulo

Então gente, eu pretendia fazer só mais um capítulo da fic, mas ela vai ser encerrada com cinco mesmo. Aproveitem o penúltimo!



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Cap. 4

Lições de Gentileza

Com a proposta de treino da fada Vitalina, os promissores casais da Fairy Tail dão início à sua semana morando cada qual com seu igual, esperando alcançarem, de algum modo, a “magia suprema”. Claro, sabendo que isto nada mais é além de um apelido para a tão conhecida emoção pela qual todos lutam até conquistar, o amor, entrou em debate a seguinte questão: como se treina para amar alguém?

Bem, segundo a treinadora, de quem cada pupilo do grupo recebeu uma carta com o mesmo conteúdo, se alguém comparar os sentimentos e emoções a um elemento, este será o vento: em seu comum, não dá para vê-los, mas dá para senti-los. Pode-se impedir a circulação do vento com um bloqueio, assim como dá para afastar quem se ama de um jeito brusco. Desta maneira, o dever mais importante da equipe será praticar a gentileza todos os dias, independentemente dos desafios. Logo, começam as lições.

...

Primeira lição: seja gentil em seus deveres.

{Natsu e Lucy}

— Explica aí: como dá para ser gentil expulsando um cardume de peixes alados em Web Valley? – Natsu reclama, caminhando um pouco mais atrás de Lucy.

— Nós vamos falar com o povo daquela vila que ajudamos uma vez, não com esses peixes. Então, trate de não os deixar irritados!

— Ei, será que quando a gente terminar esta missão, eles dão peixes de verdade pra comer? Eu estou com fome! – Happy reclama, voando ao lado da maga estelar.

— Tenha calma. Quando acabarmos, perguntamos se podemos comer antes de ir.

Chegando à vila, que na verdade já se transformou em uma cidade, o trio percebe que todo o local está infestado por peixes alados matracas, flutuando enquanto afirmam ou perguntam sobre seus próprios voos. O exceed acaba com a cara no chão, depois de ser atingido por um que é arremessado contra seu rosto.

— Bichos do inferno! – o padeiro grita, só então percebendo que o grupo está ali – Ah, vocês são da Fairy Tail! Finalmente chegaram! Essas pragas de peixes tagarelas são muito irritantes! Estão acabando com nosso comércio; há meses não vemos um turista!

— E desde quando este lugar é ponto turístico? – a loira estranha – As pessoas não corriam o risco de se perderem por aqui?

— Sim, mas o nosso atual prefeito trouxe um grupo de biólogos pra pesquisarem as plantas exóticas da área, e isto chamou a atenção das pessoas.

— Explica por que este lugar cresceu. – o Salamandra faz uma careta – E vocês não mexem mais com magia negra, ou mexem?!

— Ah não, aprendemos a lição! Melhoramos de vida já tem algum tempo, até essas drogas de peixes aparecerem por aqui. Agora precisamos manter as portas e janelas bem fechadas todos os dias. Estamos quase virando uma cidade fantasma.

— Bem, alguma coisa deve tê-los afugentado para cá. Vamos olhar os desfiladeiros, Natsu; talvez tenhamos alguma resposta.

— Não temos que avisar o prefeito antes? – o gato azul lembra, já tendo jogado o peixe para longe e massageando o rosto com a pata direita.

— Ah sim! Vamos então falar com ele e depois vamos para os desfiladeiros.

Após informar rapidamente ao cliente sobre a sua presença, o trio vai até o habitat dos peixes alados, para conferir mudanças locais. Ao olharem ao redor, não encontrando coisa alguma, Natsu tem a ideia de conferir o fundo do precipício. Lucy nem sequer tem tempo de recusar a sugestão: ele a agarra pela cintura e pula sem pensar duas vezes, se valendo das chamas de seus pés e da mão direita para pousar devagar no fim da descida.

— SEU IDIOTA! – a loira grita quando já está em terra firme – Por que pulou sem nem me avisar? Podia ter perguntado minha opinião antes de tentar me matar de susto!

— Ah Lucy, você ia recusar mesmo! Além do mais, era mais simples descer assim.

— Você não se importa mesmo se eu acabar tendo um ataque cardíaco qualquer dia desses, não é?! – o rapaz de repente olha assustado para trás e bate de leve no braço dela – Ei, preste atenção quando alguém estiver falando! – ele repete o gesto, desta vez com mais força, e quando ela se vira, grita ao ver uma imensa baleia com patas os encarando.

— Um peixe gigante! – Happy começa a babar, com os olhos brilhando.

— Isso não é um peixe, seu gato idiota! E para ele, nós é que somos a comida!

— Natsu, esquenta para mim? – o felino pede, com a cabeça nas nuvens.

— Pode deixar! – o Dragneel levanta as mangas da camisa que veste, aberta abaixo do típico colete, e sorri empolgado – Ora do churrasqueiro da Fairy Tail entrar em ação!

— TEM ALGUÉM AQUI ME ESCUTANDO? – a frustrada maga estelar berra.

Logo sua preocupação maior é em tirar o Salamandra de dentro da boca da baleia quando ela o devora, deixando apenas as pernas do lado de fora. A criatura não parece disposta a devorá-lo, mas também não aceita cuspi-lo. Quando o gato faminto crava os dentes numa das patas do bicho, ele abre a boca, mas pra engolir Natsu por inteiro. Lucy grita em desespero novamente e fica sem saber o que fazer por alguns segundos.

— Já sei! – ela abre o portão de Loke, sendo imediatamente bajulada com um beijo na mão e palavras doces – Tá Loke, eu agradeço os elogios, mas salve logo o Natsu!

— E onde ele está? – o leão escuta os gritos do mago de dentro da baleia.

— ME TIREM DAQUI! ESTE TROÇO FEDE! ACHO QUE TEM UMA COISA MORTA AQUI DENTRO...! – há uma pausa e logo outro grito – AH, TEM MESMO!

— Francamente... – o espírito ri, fechando o punho – Você é tão imaturo! – ele salta e golpeia o animal na cabeça, forçando-o a cuspir o Dragon Slayer antes de desmaiar.

— Valeu; você é demais, Loke! – ele sorri para a mestra e arruma a gravata.

— Nada demais. – Natsu o encara com raiva – Ei dragãozinho, está cheio de saliva. Devia tomar um banho com aguarrás, para ver se sai o cheiro.

— Ora seu...! – ignorando-o, o leão toma a dianteira e segura a maga estelar pela cintura, lhe fitando diretamente nos olhos com um sorriso galanteador.

— Agora eu preciso ir, minha querida, mas quando precisar de mim, é só chamar.

— Obrigada, Loke. – ela sorri de canto e ele desaparece.

— Por que você teve que chamar logo ele, heim Lucy?

— E por acaso você preferia que eu te deixasse brincando com a baleia?

— Ei Natsu, vamos aproveitar que a baleia está desmaiada e cozinha-la! – o exceed voa acima da cabeça dela com um riso diabólico.

— Deixe-a aí, seu gato demoníaco, e vamos pegar nossa recompensa!

— Mas ainda não terminamos a missão; precisamos fazer algo com ela. Senão, os peixes não voltam. – o Dragneel se sacode, tentando tirar um pouco da baba sobre si.

— Não precisa. A baleia vai ficar desacordada por algum tempo ainda, e assim esse grupo de cientistas que está fazendo pesquisas aqui pode leva-la para a floresta.

— “Para a floresta”? Mas ela não vai morrer de fome sem os peixes?

— Natsu, ela não come peixes. – o rapaz ergue a sobrancelha e resmunga confuso – Veja, se a baleia comesse apenas peixes, provavelmente já teria morrido de fome pelo tempo que eles foram embora. Além do mais, ela não tem asas para persegui-los; nunca conseguiria comer, a menos que pulasse bem alto. E quando você foi cuspido, não teve uma espinha ao redor. – ele se vira e comprova a afirmação.

— Mas... Eu senti um fedor muito grande dentro da boca dela! Juro que peguei num troço escorregadio quando estava lá dentro!

— Foram as algas. – a loira aponta para as rochas no chão – Aqui crescem plantas e elas servem de alimento para os peixes, mas a baleia estava acabando com tudo sozinha. O cardume não teve escolha, e precisou procurar comida na cidade. Tenho certeza que ela só estava se alimentando dessas algas porque era a sua única opção, enquanto que os peixes alados se alimentam exclusivamente desse tipo de comida. Se ela for levada pra floresta e se adaptar, as coisas vão voltar ao normal. E sobre o cheiro... Deve ser natural. – ela põe a mão no nariz com ar de riso e Natsu faz uma careta – Vamos voltar.

— Tá bom... Segura em mim. – a maga se afasta e levanta o braço para separá-los.

— Nem pensar! Eu vou com o Happy e você sobe sozinho! Happy, vamos!

— Mas eu tô com fome e você é pesada, Lucy! – ele reclama ao chegar perto, então é agarrado pela cauda por uma amiga irada.

— É melhor fazer o que eu disse se não quiser perder o rabo, gato malcriado!

Amedrontado, o felino obedece enquanto o Dragneel usa as chamas pra segui-los. Explicando a situação ao prefeito, eles fazem como Lucy sugere e, de fato, a baleia pode se adaptar perfeitamente à variedade da floresta, enquanto os peixes voltam ao seu lugar em pouco tempo. Ao serem pagos e se deliciarem com uma vasta refeição, o que deixa o pobre gato azul muito animado, eles também ganham carona numa carruagem na volta.

— Você tomou banho e o cheiro ainda perdura. – a maga estelar abana o rosto.

— Isto é porque ele foi descuidado, como sempre. – Happy concorda, sentado bem ao lado dela, e o Salamandra aborrecido continua com a cabeça para fora da janela.

— Fiquem quietos e me deixem em paz! – ele exige, enjoado.

— Bem, graças a essa sua delicadeza de dragão, não conseguimos cumprir a nossa parte e ser gentis na missão. Ao menos, não faltaram tentativas da minha parte, contudo, você foi todo cheio de si e quis meter os pés pelas mãos; deu nisto!

— Você também mandou o Loke bater naquele bicho!

— Sim, mas porque não tive outra escolha! A baleia não ia te devorar, mas podia te mastigar em alguns segundos! E até agora nem ouvi um agradecimento!

— Não quero agradecer ao Loke. – a loira perde a paciência e tenta enforca-lo.

— Vou fingir que não conheço os dois. Aye. – o exceed vira para o outro lado.

...

Segunda lição: seja gentil com sua família.

{Gray e Juvia}

— Gray-sama, será que podemos descansar um pouco? Juvia está ressecada!

— Mas nós estamos indo até a Lamia Scale justamente para saber por que a guilda está sendo atingida por esta onda de calor. Se pararmos aqui, vamos tostar neste sol.

— Então deixe a Juvia se apoiar no Gray-sama!

— Espera aí Juvia, não seja molenga! – ele reclama corado, tentando soltar o braço capturado – Por que está sofrendo tanto deste jeito? – ela endireita a coluna com raiva.

— Juvia é a mulher chuva! Como pode perguntar isto pra mim? Neste calor, a Juvia derrete primeiro que o Gray-sama!

— Por que temos que derreter? – o rapaz resmunga – Certo, fique calma, chegamos.

Os dois entram na guilda e se deparam com os membros da Lamia Scale em trajes de banho ou quase nus, resmungando, porém muito bem acomodados sobre uma curiosa máquina que tritura gelo e lança flocos de neve no ar. Lyon os vê e vem recebê-los com os braços abertos, abraçando primeiro Juvia sem o menor pudor.

— Juvia querida! Fico feliz que tenha vindo! Venha se divertir conosco.

— Lyon, seu tarado, por que está só de calção? Cadê suas roupas?

— Eu poderia dizer o mesmo de você. – Gray olha o próprio corpo e solta um grito de surpresa – Ficou quase nu desde que entrou aqui e ainda não tinha se tocado?

— Não interessa! Largue a Juvia agora mesmo!

— Por que este escândalo? Até onde estou sabendo, vocês ainda não são um casal, certo?! – a dupla cora sobre os maliciosos olhar e sorriso do anfitrião, que logo suaviza o semblante – A guilda estava tão quente que eu precisei pensar rápido, então comprei, por um preço razoável, aquele incrível fatiador de gelo, e agora todos estão fresquinhos. Eu salvei todo mundo. Tudo bem, podem me venerar, eu permito!

— Ham, está louco? Nós não vamos...! – a maga da água entra na frente do amado.

— Você é magnífico, Lyon-sama! – a cara do mago do gelo racha diante os olhos brilhantes da mulher chuva – Usar seu gelo para cuidar de todos assim, é tão admirável!

— Eu sei. – ele segura o queixo dela e galanteia – Então, está apaixonada por mim?

— Fique longe, stripper! – seu irmão de criação se coloca entre eles – Diga logo o que quer de nós, ou vamos embora e deixamos todo mundo tostando neste forno!

— Está bem. Venham comigo. – Lyon os leva até uma porta nos fundos da guilda – É aqui a nossa área de lazer. O problema é na piscina.

— Desde quando vocês fizeram uma piscina aqui? – Gray ergue uma sobrancelha.

— O quê? Acha que só a Fairy Tail pode ter seus luxos? Então, há quase três dias, a água começou a esquentar e o vapor se espalhou pela sala, o que tornou este lugar uma sauna, e ninguém aguenta entrar para saber a fonte do problema. Desde então, esta onda de calor está nos castigando, e queremos que façam alguma coisa.

— Ok, então eu entro lá. – o outro jovem barra a passagem do mago.

— Ficou louco? Acabei de dizer que esse lugar está escaldante! Se entrar lá, mesmo você não vai aguentar! Especialmente nessas condições... – todos o encaram de cueca.

— Então por que chamou a Juvia para fazer esta missão?

— Porque ela pode suportar esta temperatura alta.

— Ah claro! Ela estava quase desmaiando em cima de mim lá fora!

— Isto porque você não sabe protegê-la direito, seu idiota!

— Como é? – Gray se prepara para brigar, mas Lyon segura a mão de Juvia entre as suas, ignorando-o completamente – O que está fazendo?

— Escute Juvia: o meu plano é ajudar você a entrar lá, pra descobrir o que existe na piscina. Eu posso refresca-la com o meu gelo, então é só segurar na minha mão.

— Mas Lyon-sama, o que vai acontecer com você?

— Se você puder nos envolver dentro de uma bolha d’água, eu mantenho o calor do lado de fora. Mas se lembre, nós temos que ficar juntinhos. – ele a puxa pela cintura.

— Ok, chega desta pouca vergonha! – o parceiro da moça interfere novamente.

— Diz isto o maior pervertido da Fairy Tail.

— Você só quer se aproveitar da Juvia, Lyon, por isto a chamou!

— Mas Lyon-sama está certo, Gray-sama; Juvia é a única que pode ajudar.

— Então eu entro com você! Não vou deixar esse desgraçado fazer algo indecente!

— Não vai? – ela deixa sua mente viajar por um momento, então, percebendo o que disse, ele rapidamente tosse e se corrige.

— Quero dizer... Seria ruim se eu permitisse que algo acontecesse a uma nakama. – a maga da água fica levemente desapontada, e isto não passa despercebido por Lyon.

— Você fala, fala, fala, e no fim das contas é um completo covarde!

— “Covarde”? Ora, repita isto se for homem! – os dois começam a se atracar.

— EI! – Juvia segura no ombro de cada um e sorri – Por que não entramos os três juntos? Assim Juvia vai ter mais ajuda. – a dupla se entreolha e bufa, aceitando o acordo e entrando na área de lazer coberta por vapor – Juvia vai usar a Water Lock. Por favor, cheguem mais perto. – o anfitrião da Lamia Scale é o primeiro a se aproximar.

— Não precisava nem pedir! – ele faz menção de segurá-la pelo ombro e recebe um beliscão do irmão de criação, que sorri divertido.

Quando os três já estão envoltos na bolha, os magos do gelo começam a resfriá-la e ela se torna quase densa, apenas o bastante para protegê-los do calor. Dentro d’água, o fundo da piscina parece maior do que realmente é. No centro, há uma luz quase cegante, uma lacrima que está esquentando todo o ambiente. A mulher chuva lança um ataque e a destrói de imediato. Em questão de segundos, tudo volta a esfriar.

— O que aconteceu lá dentro? – Jura questiona ao trio quando saem da sala.

— Tinha uma lacrima no fundo da piscina que estava causando todo aquele calor. – Lyon responde, desligando o fatiador de gelo – Juvia a destruiu num instante.

— Juvia, você é incrível! – Sherria a abraça e demora a ser retribuída.

— Obrigada. – a jovem se constrange, mas aceita os agradecimentos da guilda.

— Mas quem será que plantou aquilo lá? – Gray questiona.

— Acho que eu sei. – o mago Classe-S declara e todos olham para a mestra Ooba, distraída com a colher que usa ao girar a sua bebida sobre o balcão – Ela andou girando umas coisas nesse dia e deve ter derrubado aquela lacrima lá dentro acidentalmente.

— Não vou nem zoar, vai que é doença. – o mago da Fairy Tail dá de ombros.

— Gray-sama, seja gentil, lembra?! – a maga da água avisa, erguendo o indicador.

— Ok... Ei, alguém viu minhas roupas por aí? – Sherry se aproxima com as vestes dobradas e os sapatos nas mãos, entregando ao dono – Valeu.

— Da próxima vez, não saia largando suas roupas pelo chão.

— Foi mal... Bom, tudo foi resolvido, então, é só nos pagarem e nós vamos embora.

— Esperem um pouco! Não querem ficar e comemorar conosco? – a Blendy mais velha convida – Podemos fazer uma festa na piscina.

— Isto, isto; não precisam ter tanta pressa! Certo, Juvia?

— Precisamos sim! – Gray a afasta de Lyon – Nós temos um compromisso bastante importante, então... – Jura acena e lhes entrega o pagamento – Valeu. Eu vou me trocar. – ele entra no banheiro por um instante, e quando sai vê sua parceira rodeada por todos, com um grande sorriso que o faz enrubescer, então a puxa para saírem logo.

— Voltem sempre que quiserem! Depois faremos uma visita! – Sherria anuncia.

— Até mais! – Juvia acena de volta, e já um pouco longe, olha para o mago do gelo com uma careta que provoca uma leve estremecida nele.

— Qual o problema agora? Quer me dizer alguma coisa?

— Gray-sama não foi nem um pouco gentil com Lyon-sama ou com seus amigos!

— Ele estava me perturbando. Além disto, não podemos contar do nosso treino aos outros, está lembrada? Precisamos nos encontrar logo com o pessoal.

— Sim, mas podia ter se despedido direito. A senhorita Vita não ficará contente. – o rapaz suspira aborrecido e dá de ombros, colocando as mãos nos bolsos da calça.

...

Terceira lição: seja gentil com seus amigos.

{Jellal e Erza}

— Erza, está comendo bolo de morango outra vez? Precisa guardar o apetite para as outras refeições; não pode devorar um pedaço de bolo sempre que tiver fome!

— Não se preocupe, Jellal! – ela responde, terminando de mastigar – A sua comida é deliciosa! Eu não perderia a chance de comer todos os dias!

— Obrigado. – ele cora e continua mexendo a sopa na panela – O jantar está quase pronto. Poderia arrumar a mesa? – a titânia acena em afirmativo e deixa a louça suja na pia, pegando pratos e talheres limpos no armário de cima e na gaveta do balcão – Isto é engraçado. – o mago celestial ri – Quase parecemos casados.

— Você acha? – a ruiva enrubescida começa a colocar os copos na mesa.

— Bem, eu seria a esposa. – Jellal aponta para o seu avental e ambos riem – Acho que nos damos bem o suficiente pra alcançar aquela “magia suprema”. Então... – os dois se constrangem e desviam os olhares – Digo... Não é como se fôssemos ser um casal só porque você está morando na minha casa.

— Eu acho... – Erza responde e abre a geladeira, um pouco absorta, então grita.

— O quê, o que foi? – seu parceiro se vira aflito, com uma concha na mão.

— Acabou o bolo! – o rapaz encara a moça com incredulidade e uma irritação de nível leve pelo susto, entretanto, logo se desmancha com o bico de insatisfação dela.

— Então pode ir comprar mais se quiser. Eu espero. – ela sorri e sai rapidamente.

 

Continua...


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