Beijo Doce escrita por Machene


Capítulo 3
A Magia Suprema




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Cap. 3

A Magia Suprema

§Flash Back on§

— Como sabia que nós viríamos junto com as garotas? – Jellal questiona.

— Ora, quando você pediu ao seu mestre para segui-las, acaso não sentiu um leve impulso incomum? – a fada balança os dedos nas costas dele – Uma indução para levar junto mais três amigos seletivos? – ela se afasta rindo ao vê-lo tremer, piscando à Erza – Foi tudo parte do meu plano, pois, por enquanto, ninguém mais pode saber do que direi agora. Contarei a vocês o maior segredo das fadas, e caso estejam dispostos a receber meu ensinamento, precisam prometer seguir todas as minhas ordens, sem hesitar.

§Flash Back off§

— E o que isto vai nos custar? – Gray indaga, desconfiado – Qual o preço a pagar?

— Paciência, na maioria das vezes. Precisarão desenvolver muita tolerância pra dar compreensão aos pequenos problemas durante o aprendizado extensivo, sustentando sua dignidade, é claro. Vocês terão de ser atenciosos aos mínimos detalhes, mesmo aqueles que parecerem insignificantes, escutar quando sua atenção for chamada e só mentir caso seja por uma boa ação, do contrário, serão friamente castigados.

— Ok, nós já entendemos as regras, mas do que vamos precisar para o treinamento?

— Eu não ditei regras, Salamandra. Esses fatores são parte do treino. Vocês devem, a partir de hoje, exercitar isso todo dia. Vendo os resultados, me agradecerão de joelhos.

— Praticar isso nos ajuda a chegar nessa magia? – Erza ergue uma sobrancelha.

— Vocês ganharão muito mais do que isto! Quando eu terminar, serão pessoas mais carinhosas, companheiras, responsáveis e, acima de tudo, o mais importante: gentis.

— Que raio de magia é esta, que não precisa de um treinamento físico para se ter? – o mago do gelo cruza os braços com irritação – Não vamos fortalecer os músculos?

— Claro que sim, mas aí eu não vou poder ensinar pessoalmente. – Vitalina desvia o olhar e ri – Fazendo tudo direito, vão emagrecer rápido. Até podem gostar de perder algumas noites de sono, dependendo da disposição para se exercitar! – a fada gargalha.

— Então teremos um treino físico noturno também. Parece ótimo! – a titânia aprova ao acenar com a cabeça, com as mãos na cintura, e vendo que é a única compreendendo as próprias dicas, Vita suspira desgostosa, batendo o indicador na testa.

— Misericórdia... Pelo visto, eu estou mesmo certa: são ingênuos demais ainda.

— Para aprender a magia da qual você tanto fala, ou em geral? Por que parece que está curtindo com a nossa cara! – Gajeel se aborrece.

— Acalme-se, seu dragão rabugento! Deixe-me explicar... Já que ainda não me fiz entender, serei mais direta. Do que vocês acham se tratar a magia suprema?

— Pelo que eu entendi, é uma magia capaz de transformar trevas em luz. – Levy faz um bico, envolta pelo ar de concentração.

— Isto não foi o que você entendeu, já estava escrito no pergaminho. Esforcem-se! – Lucy, então, olha para a pintura no teto e reflete um pouco antes de falar.

— Seria... Algo pelo qual, realmente, vale a pena se sacrificar.

— Isto! – Vitalina bate palmas duas vezes – Está no caminho certo. Quem mais?... Que tal você, Salamandra? – Natsu aponta para si mesmo – Isto, você, senhor Dragneel. Qual sua opinião sobre a magia suprema? – o rapaz cruza os braços e faz uma careta.

— Bem, pelo que você falou, deve ser algo muito complicado de aprender.

— De certa forma... Estão deixando escapar o detalhe mais importante, e é porque a minha lista de dicas foi bem objetiva!

— Podia fazer o favor de dizer logo que magia é esta?

— Até agora você só reclamou, boneco de neve! – os outros riem do apelido e Gray se aborrece ainda mais – Não prestou atenção em algo sequer do que eu disse até agora?

— Você não disse algo de mais sobre esta tal “magia suprema”, e quer que a gente adivinhe como ela é?! Pois para mim, sua intenção desde o início é mesmo curtir com a nossa cara! Apagou a marca da guilda das garotas, nos arrastou até este buraco e nos fez perder tempo com esse papo da história da sua irmã. Aposto que nem sabe como vencer o Zeref! – a fada cala brevemente e todos a fitam, esperando uma reação, até que sorri.

— Ah é? E se eu disser que vocês vieram em pares para praticar esta magia entre si, como casais? – o grupo se surpreende – E se eu disser que vocês já viram esta magia se costurar, como um tecido, dentro da sua própria guilda, sem realmente dar devido valor? Ela tem muitas formas de se apresentar, intensidades de força, dependendo das relações que você tem com outras pessoas, e quando chega é de repente, sem aviso e respeito. – a loira começa a voar ao redor da equipe, saltitando e rindo entre as frases – Esta magia é incondicional, é imprevisível, inconsequente, incontida, e até extremamente fácil de ser confundida com aversão. Por causa dela, muita gente não dorme direito, come pouco ou quase nada, diz besteiras com frequência e sofre reações estranhas no corpo, como: suor exagerado, calor, principalmente no rosto e posteriormente em áreas mais baixas, nós no estômago, como se fossem borboletas batendo asas, tremedeira incomum, gagueira ou travamento completo da língua, e constantes desejos e ideias estranhos a si mesmo.

— Isto não parece uma magia e sim um vírus! – o Dragneel resmunga, mas alguns dos seus amigos já entenderam a explicação de Vita.

— De certa forma. – ela para em frente a ele – Esta magia só pode ser sentida se o indivíduo tiver alguém a quem direcioná-la, sabe. Quando algumas pessoas sentem que esta magia está aflorando dentro delas, ficam assustadas; cada um reage de uma forma. Por exemplo... – Vitalina sorri maliciosamente de novo, desta vez causando arrepios de medo em quem está atento – Tem pessoas que se afastam umas das outras para evitar se machucarem, mesmo a magia em si não servindo pra este propósito. Elas ainda nem se acostumaram com as sensações novas pelas quais estão passando, e ficam tão assustadas de incomodarem, ou até afugentarem, as semelhantes!... Aí arranjam desculpas e dizem coisas ridículas. – a fada olha diretamente para Jellal e Erza, que procuram disfarçar.

— E se elas não se assustarem? Podem controlar esta magia mais facilmente?

— Oh sim. – ela se diverte com a ingenuidade do dragão do fogo – Alguns gostam de aprender novas maneiras de lidar consigo mesmos e os outros devagarzinho, fazendo coisas novas todos os dias, que geralmente são do gosto alheio. Tem gente tímida que se destaca se fizer um esforcinho, e agitados capazes de sentar e ler um bom livro; basta se dedicarem. – é a vez de Gajeel coçar o nariz, como quem quer nada, e Levy olhar para baixo – Dragneel, o que acontece quando colocamos muito gelo num copo com água?

— Ué, a água vai transbordar quando o gelo derreter. – o mago do gelo sente um estalo dentro de si e vai se afastando de Juvia, a passos arrastados para o lado de Lucy.

— Sim. Acontece o mesmo quando a magia suprema extrapola. Há pessoas que não conseguem direcionar o poder àquelas escolhidas para acompanha-las, então as gotas de água vão se acumulando e formando cubos de gelo, até que uma hora derretem.

— Em outras palavras... – a maga estelar empurra Gray de leve, pra perto da mulher chuva novamente – Se seu parceiro não puder compartilhar a magia com você, ele pode acabar ficando obcecado e fazendo muitas besteiras.

— Isto é comum. – Vita compartilha um sorriso com ela – Mas nada o impede de ir trocar de parceiro, afinal, como eu disse antes, não se pode perder a dignidade tolerando tudo. Uma hora, nesta trilha de sentido único, alguém sempre sai perdendo. E em geral, o atrasadinho se arrepende, infelizmente, tarde demais. – seis dos presentes encaram, da pior maneira, o amante da envergonhada maga da água, esfregando suas mãos atrás das costas, e quando o Salamandra nota, levanta uma sobrancelha, confuso.

— Ei gente, qual o problema? – antes de ele obter resposta, Vitalina desce ao chão e bate de leve no ombro de Natsu, chamando-lhe a atenção outra vez.

— Filho de Igneel, eu sei tudo sobre vocês. Estive os observando há muito tempo, e se quiserem precisão, foi desde o dia em que trouxe a maga estelar para a guilda. – sorri quando o casal se entreolha – Dragões são criaturas incríveis de fato, e não culpo minha irmã por ter se apaixonado por um a primeira vista. Aquele dragão disse que a amava, e eu acreditei, pois quando estas criaturas amam, é para a vida inteira. Estou errada? – os Dragon Slayers negam com as cabeças – Quando li sobre essa premonição e lembrei a tragédia que recaiu sobre as fadas da Ilha Tenrou, pensei comigo mesma: “quer saber, as coisas podem ter acontecido porque tinham de acontecer”. Para mim, Vivienne não deu suas asas e sacrificou a vida em vão. Ela fez isto por amar muito a todos nós, e também seu querido dragão. – o sorriso da fada comove os demais – Se algum dia vocês, enfim, sentirem o que ela sentiu naquele dia, não tenham dúvidas, será a melhor das emoções.

— Você já sentiu isto, Vita? – Lucy sorri com ternura, ficando ao lado do Dragneel.

— Nunca. – ela suspira – Entretanto, não pretendo desistir de continuar procurando.

— Então dá para conseguir esta magia em algum lugar? Por que não disse logo?

— Natsu... – a loira tenta repreendê-lo com impaciência, mas ao sinal de Vita, pega ar e expira devagar – A Vita quer dizer que a “magia suprema” é o amor.

— O quê? É sério? – todos balançam as cabeças em confirmação – Então por que o mistério todo? Podia simplesmente ter dito isto de uma vez!

— E por acaso, bebê Dragneel, você já experimentou o amor antes? – ele abre a sua boca e é interrompido – Sem ser por um nakama. – o rapaz faz uma careta – Viu? Esta ingenuidade que te ronda já está se rompendo com as experiências do tempo, porém, sua cabecinha quente não conhece o amor na sua forma mais consistente, no grau máximo de intensidade. Estou me referindo a algo que vai muito além do físico. – Vitalina entra no meio do grupo e olha de mago à maga – Se sentirem o amor na sua forma mais pura, desapegado de qualquer interesse, direcionado apenas ao bem-estar de outra pessoa, e aí não tiverem medo de expressá-lo, um dia apreenderão uma sensação de liberdade, como se estivessem presos esses anos todos! Segundo minha irmã, era como se todo o tempo o coração dela estivesse esperando para bater, e antes sua vida não tivesse começado para valer. De fato, naqueles últimos dias, Vivi estava radiante de tanta felicidade. – ela olha para cima e voa novamente até o teto, tocando a pintura com ternura e sorrindo aos convidados – Não querem uma vida de felicidade?

— Isto parece mais um sonho do que a realidade. – Jellal sorri pelo canto da boca.

— E qual o problema de viver o sonho? – o grupo começa a refletir – Até mesmo os imortais lutam contra o tempo, para que, nas longas pausas de descanso de suas vidas eternas, acordem certos de rever as mesmas pessoas amadas ao seu lado. Nem todos os seres vivos de vida curta têm a sorte de achar a alma gêmea, e devem ficar conformados em esperar a próxima encarnação para procurar novamente. Isto porque, sem amor, as pessoas definham e morrem. É algo fantástico, por isto todos querem, mas como é meio difícil conseguir, já que não depende de apenas um só afortunado nutrir e proteger esta emoção, muitos desistem cedo demais.

— Por isto você falou no começo que os humanos se esqueceram da magia! – Levy relembra – Mas todos ainda buscam o amor.

— Todavia, não se preocupam mais com a essência dele. As pessoas não procuram conhecer umas as outras antes de vender seu coração. Humanos não são como dragões. – Vita aponta para o animal na pintura – Caso fossem, se importariam em escolher seus companheiros pensando no amanhã, dando valor ao amor e respeitando um ao outro! – a fada aponta desta vez para o grupo – Se quiserem neutralizar a magia de Zeref, este é o caminho! Devem passar pelo arco, enfrentando os espinhos sem medo!

— Nós sempre defendemos nossa família sem medo de morrer! – Vitalina voa com rapidez até Natsu e o encara bem de perto com irritação, assustando-o.

— Não estou falando disto, seu idiota! – o jovem se esconde atrás de Lucy e ambas as moças suspiram – Nem tudo é questão de vida ou morte, sabiam? Escutem bem o que eu vou dizer agora: você não morre pelos que ama, vive por eles! Tenham um mínimo de consideração pelos que esperam sua volta segura para casa, para evitar os riscos!

— Ok... – Jellal tosse, olhando rapidamente na direção de Erza, de braços cruzados ao concordar reflexivamente com a lição – E é como espera que derrotemos Zeref?

— Por acaso, basta dizer “eu te amo” e ele vai se deixar ser preso? – Gajeel ri.

— Depende de quem diga. – a fada vira de costas, se espreguiçando.

— Só pode estar de brincadeira. – o mago do gelo resmunga.

— É sério! Zeref não é mau, embora possam acreditar nisto. A natureza dele é a de destruir tudo em que chega perto; não é sua culpa. Claro, não se pode esperar que ele se renda tão facilmente, mas se Zeref não tem esperança de escapar da vida amaldiçoada, vai aceitar qualquer acordo para livrá-lo desta condenação.

— E nós poderíamos mesmo impedir a aura de morte dele? – a maga estelar indaga.

— Acredite, ele quer mudar. Isto, contudo, vem com o tempo. Não precisa mudar tudo imediatamente; você deve progredir com calma. Mesmo que o processo seja lento, toda caminhada começa com o primeiro passo: o passo em direção ao futuro. E se você não tiver a coragem para mudar, não há por que estar vivo!

— Nisto eu concordo! – o Salamandra finalmente sai de trás da parceira loira.

— Não se esqueçam: a luz pode desaparecer com a mais terrível das escuridões. As poderosas emoções por aquela pessoa que você ama se tornam sua verdadeira força.

— Está certa, Vita. – Juvia sorri – Se mostrarmos ao Zeref que não está sozinho, ele pode aceitar pagar por seus crimes e se integrar com todos depois.

— Eu sou a favor da tentativa. Afinal, já estive em uma situação parecida. – o mago celestial declara – Mas uma coisa ainda me deixa confuso: quem poderia se aproximar o bastante dele para neutralizar sua energia maligna?

— Ora gente, vocês têm uma pessoa perfeita: Mavis.

— A Primeira? – Lucy e a maga das runas questionam ao mesmo tempo.

— Ela mesma. Será que nunca ouviram dela a história de quando conheceu Zeref?

— Não sabia nem que eles se conheciam! – Natsu exclama.

— Pois é. Isto foi antes da Fairy Tail ser criada. De fato, várias coisas interessantes ocorreram antes da fundação da guilda. Depois perguntem, para ver se ela solta a língua.

— Certo, vamos perguntar; especialmente porque temos que relatar o fim da busca para recuperar nossas marcas da guilda. – Erza informa.

— Podem contar sobre mim e dizer que suas marcas serão devolvidas daqui a sete dias, quando terminar o prazo estipulado. Só não falem do seu treinamento!

— Ok, mas por que acha a Primeira adequada para essa missão? – Vita gargalha.

— Ora essa, não é apenas por estar morta! Mavis ama o Zeref, não sabiam? – todos os demais gritam em espanto – CALEM A BOCA! Credo, que escandalosos!

— O que esperava nos contando uma bomba destas? – a maga loira reclama.

— Bem, talvez eu devesse ter sido um pouco mais delicada contando isto, contudo, não temos mais tempo para puxar uma cadeira e comer biscoitos com leite!

— Tem biscoitos aí? – o Salamandra acaba recebendo uma estapeada na cabeça – Ai Lucy! Por que fez isto? – ela lhe bate de novo – AI! E agora?

— Nas duas vezes foi por ser tão estúpido!

— Enfim... – a fada torce o nariz, pousando no chão – Deixem essa história de lado agora, pois o principal é que vocês ganhem força! O meu objetivo é ajuda-los a alcançar o amor puro, e para isto, quero que se dividam em casais e passem uma semana juntos.

— Em que sentido? – Gray indaga assustado, se encolhendo quando Vitalina chega perto e o encara a milímetros de distância, sem, inesperadamente, irritar Juvia.

— O mais perto possível. – ela se afasta, marchando ao redor do grupo – Vocês vão morar juntos, comer juntos, dormir... Bem, não precisam dormir juntos daquele jeito.

— Que jeito? – todos olham para o Dragneel confuso – Que foi?

— Quer saber, às vezes sua ingenuidade irrita muito. – Vita bufa – Vocês terão que treinar juntos, se divertir juntos e, enfim, fazer tudo unidos! A partir de hoje, façam seu melhor para compartilhar as mais diferentes experiências possíveis com seu par!

— Espera um pouco! – Levy pede tempo – Você quer nos unir como casais?

— Até que enfim perceberam! – a jovem levanta seus braços – Quer dizer, interferir nos relacionamentos de vocês, que é isto, longe de mim! Se fosse outra situação, nunca teria tido todo o trabalho de atrair os oito até aqui e fazer esta proposta. No entanto, será uma coletânea de benefícios para todos, uma vez que os casais já estão definidos.

— Já estão? – Gajeel olha de soslaio para a maga das runas, sem ser visto.

— Se seu nível de lerdeza está tão avançado assim, tenho medo de dar umas dicas e terminar frustrada. Agora, se isto for só hipocrisia, vocês vão apanhar feio de mim!

— Mas é sério, Vita, não temos qualquer ligação romântica uns com os outros.

— Diz isto a mulher que mais reclama do frio quando não tem certo alguém para te esquentar os pés de noite. – Natsu fita a maga estelar com surpresa e um leve rubor no rosto, bem ao contrário dela, que está chegando à cor dos cabelos da titânia – Façamos assim: vocês passam por um período de teste. Se dentro de uma semana não estiverem juntos e felizes como casais, eu conto um jeito infalível de encontrar o Zeref.

— Se tinha duas informações, por que não nos contou a maneira de o encontrarmos logo para depois falar em como derrota-lo?

— Porque, caro mago celestial, eu não teria como fazer esta chantagem. – os outros fazem careta, então Vitalina complementa seriamente – E porque o jeito mais eficaz de localizá-lo não é nem um pouco fácil. Acreditem em mim: vão preferir bem mais passar uma semana juntos. – os amigos se entreolham e acabam concordando – Excelente! Ao meio-dia da oitava manhã, venham me encontrar, e eu direi o resultado do acordo.

— E como saberá se cumprimos o que nos determinou? – o mago do gelo pergunta.

— Andei acompanhando vocês todo esse tempo, estão lembrados? Eu aperfeiçoei a minha magia ao longo dos anos; posso fazer muito mais com meus poderes hoje. Ficarei de olho em todos e nem saberão que estarei vigiando, mas não se preocupem com o seu espaço sendo invadido; eu manterei distância.

— Ok, e antes de irmos, posso fazer uma pergunta? – Lucy pede e Vita permite – O que aconteceu com as outras fadas da Ilha Tenrou? Você não mora aqui sozinha, mora?

— Não. Meus pais estão fora no momento. Por segurança, não posso compartilhar a localização dos outros, você sabe. Não é desconfiança, é para o caso de alguém ouvir.

— Ah claro, eu entendo! Espero que estejam todos bem então.

— Alguns devem estar espalhados por Magnólia agora. Se prestarem atenção, pode ser que seus olhos encontrem alguma fada. – todos trocam sorrisos – Sabe, caro mago celestial, a sua magia é excepcional, uma vez que pode usar todos os elementos. Apenas quando minha irmã e eu estávamos juntas podíamos dominar os seis; no entanto, você é sortudo por poder lidar com todos os poderes de uma vez, e mais alguns, naturalmente.

— Acho que sim. – Jellal sorri, envaidecido – Se pudermos saber, por que escolheu exatamente a nós para fazer essas revelações e a proposta?

— Porque vocês já têm a predisposição para encontrar a magia suprema. O cabo da chave é a gentileza. – a fada pausa, fechando os olhos por um instante – Onde existe gentileza, existe bondade, e onde tem bondade, também há magia. Lembrem-se sempre destas palavras e usem seus dons com sabedoria. – o grupo agradece e finalmente sai da casa, deixando-a para trás, sorrindo com malícia – É... Eles, definitivamente, se gostam.

Continua...


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