Higher Dreams escrita por Bella Black


Capítulo 5
Capítulo 5 - Não se deve juntar muitos loucos em uma sala só.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores meus!
Postei o novo cap e talvez ele não esteja tão bom quanto deveria estar para vocês, mas é que nessa semana eu perdi o meu mimizinho e eu estou muito abalada, por que ele era uma das coisas mais importantes pra mim. Mas apesar de tudo arranjei um tempinho para escrever e aqui está o novo cap.
Não, nem todos os personagens foram citados. Eu sei que eu prometi que nesse capítulo todos que ainda não apareceram apareceriam, mas não tem como eu botar 9 personagens e dar o devido destaque a todos. Desculpa mesmo e não percam o próximo cap!
Eu sei que eu demorei um pouquinho mas eu já expliquei o porquê. Bjs lindas.
Boa Leitura!



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Meia hora depois Harley volta com a tal lasanha em mãos e toda produzida. Como aquela piranha consegue parecer tão bem sendo que passou a noite inteira bebendo? Lucy ainda estava no banheiro, provavelmente vomitando e o Sebastian, irmão da Lucy, não tinha dado nem sinal de vida. Ótimo.

Enquanto esperávamos Alexandre e eu conversávamos sobre o trabalho e bebíamos vinho tinto, é claro que, com a minha mínima tolerância ao álcool, eu já estava com o rosto corado e rindo demais. Harley, que até então estava no quarto com Lucy, resolveu se aproximar exalando toda aquela beleza insinuante, se metendo na conversa.

–No que mesmo vocês trabalham?

–Eu sou empresário de uma agencia de eventos e a Luiza é minha secretária.

–Que legal! Vocês fazem super-festas enormes?! – Disse Harley gesticulando com as mãos, com ares de quem ainda estava bêbada.

–Na verdade normalmente produzimos eventos mais formais, mas Super-Festas até que não seriam má ideia. - Respondeu Alexandre rindo com um ar galanteador que me revirou o estomago.

–Eventos mais formais de que tipo? – Indagou Harley com uma cara de sonsa que me fez revirar os olhos automaticamente. Sério, não pude evitar.

–Eventos do tipo que você não frequenta. – Disse eu na maior delicadeza do mundo e com um sorriso de canto nos lábios que quase dobrou de tamanho ao ouvir a risada, disfarçada por uma tossezinha, de Alexandre.

Nessa hora a mão de Deus resolveu intervir para que não houvesse mais discórdia e fez meu telefone tocar. E, graças a Deus ou ao que for, era Barry dizendo que já estava vindo acompanhado de uma garota que ele conheceu na viajem e que ele gostaria de apresentar a irmã. Palmas! Pelo menos alguma coisa dando certo! Não iria vir uma tropa de mamutes esfomeados.

Fui preparar a mesa e Alexandre se ofereceu para ajudar, eu obviamente recusei, mas ele obviamente insistiu, então nós dois arrumamos a mesa. Em um determinado momento, quando eu tinha colocado o ultimo copo que eu tinha nas mãos na mesa e me inclinei para pegar os pratos que estavam numa prateleira acima da minha cabeça, acabei escorregando. E se não fossem as mãos, fortes e másculas por sinal, de Alexandre me segurando pela cintura, teria caído como uma bergamota madura (Sim, a autora que vos fala é gaúcha e fala bergamota, e não tangerina hahaha).

Uma pequena tensão (sexual) pairou no ar por alguns instantes, enquanto ele ainda estava com as mãos na minha cintura, mas logo se rompeu com a chegada de Harley, maldita Harley, na cozinha.

–MEU DEUS, TEM UMA HARLEY LÁ EM BAIXO! – Disse Harley. Uma Harley já é demais, mas duas! Como assim? Um ponto de interrogação se formou no meu rosto, mas Alexandre parecia ter entendido perfeitamente o que ela havia falado e respondeu com um sorriso nos lábios:

–Linda, não é? Ela é minha.

–Sempre fui L-O-U-C-A para dar uma volta de Harley!

–O que foi? Harley é uma mula? – Eu não estava entendendo nada mesmo e para me irritar mais um pouco, Alexandre começou a rir. ODEIO que riam da minha cara. A minha vontade era de chutar as bolas dele, mas me contive e perguntei: - Do que vocês estão rindo?

–Harley é uma moto que coincidentemente tem o mesmo nome que a sua colega de apartamento. Não é uma mula. – Nisso Alexandre e Harley já estavam rindo novamente e eu sai da cozinha pisando forte, bastante irritada.

Finalmente a campainha tocou indicando que Sebastian tinha chegado. Recompus-me um pouco e fui atender a porta. Lá estavam Sebastian e a tal “amiga”.

–Oi, entrem! – Disse eu abrindo espaço.

–Oi Luiza, como vão as coisas? – Perguntou Sebastian com o seu sorriso desleixado de sempre.

–Vão bem, como foi a viagem?

–Até que foi boa. Ah, essa aqui é a Barbie.

–BARBARA. – Disse a morena em um tom claro de mau humor.

–Oi Barbara, prazer! – Disse eu, que apesar do mau humor do dia me esforcei para ser simpática. – Ah, eu me chamo Luiza.

–Oi. – Disse ela, curta e grossa. Pelo menos não é uma doida atirada como a Harley, mas bem que podia ser mais bem educada...

–Vamos lá para a cozinha, eu acho que está tudo pronto.

O almoço ocorreu sem maiores distrações, a comida devia estar boa pois houve pouca conversa na mesa. Lucy e Sebastian manteram uma conversa sobre a viagem e sobre um primo deles, um tal de Barry, que viria nos visitar no dia seguinte. Harley não perdeu uma oportunidade de se inclinar sobre a mesa para pegar algo e quase esfregar os seus peitos na cara de Alexandre ou Sebastian, que agora também estava sendo alvo de seus “encantos”. O que obviamente não deixou a tal de Barbara muito feliz.

Após o fim do almoço Barbara me ajudou a limpar a mesa. Olha só, afinal ela não era tão mal educada assim... Enquanto isso, lá na sala, alguém (aposto a minha mãe de que foi Harley) colocou para tocar funk. Sério, tive vontade de arrastar Harley pelos cabelos para fora do meu apartamento, mas me contive, afinal não ia me rebaixar ao nível dela. Barbara murmurou algo sobre querer matar aquela puta vadia, e eu simpatizei um pouco mais com ela.

Ao terminarmos lá, fomos a sala também e nos deparamos com a seguinte cena: Lucy deitada no sofá com uma cara que se fosse em um desenho seria verde, prestes a vomitar, provavelmente efeito do álcool com o qual não está acostumada. Alexandre estava de pé enfrente a minha estante de livro, que aliás possui muitos livros bons de autores renomados, alguns desconhecidos mas também bons e alguns, sim, eróticos, que, por Deus, espero que não estivessem a vista dele. E para finalizar Harley dançava literalmente se esfregando em Sebastian que apesar de não parecer estar adorando também não fez nada para impedir.

Não consegui nem distinguir direito o vulto negro passando ao meu lado, só consegui ver o meu vaso – O MEU VASO!-se despedaçando na cabeça de Harley, que imediatamente começou a sangrar. Em seguida Barbara saiu correndo, Sebastian demorou um bom pouco para se tocar do que estava acontecendo e então foi atrás de Barbara. Lucy, ao ver o sangue de Harley espalhado pelo meu tapete –O MEU TAPETE!- vomitou no sofá –MEU SOFÁ!

Por mim eu deixaria Harley para morrer, mas como isso pesaria futuramente na minha consciência fiz uma atadura na sua cabeça enquanto Alexandre ligava para a ambulância e nós esperávamos esta chegar. Ajudei também Lucy que vomitou mais uma vez no banheiro e mais uma após tomar o chá de boldo que eu fiz.

Quando a ambulância chegou a faixa de gaze que estava na cabeça de Harley já estava ensopada de sangue, o que eu sabia não ser tão perigoso pois qualquer machucado no couro cabeludo sangra bastante. Alexandre teve de ir, pois alguém ligou para ele do trabalho dizendo que ele tinha de comparecer a firma urgentemente e Harley foi com a ambulância sozinha, pois o meu peso na consciência acabava ali.

E agora eu só tinha que limpar TODA A CASA, DE NOVO, SOZINHA.
Que ÓTIMO.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentem por favor e alegrem um pouco o meu dia.
Até o próximo!
Bjs flores ♥