Higher Dreams escrita por Bella Black


Capítulo 10
Capítulo 10 - Em terra de chifrudos ser solteiro é lucro


Notas iniciais do capítulo

Oiie amadinhos! Consegui escrever o cap hoje (precisei de duas xícaras de café, mas to aqui!). Eu gostaria muuito, muuito mesmo, agradecer quem lê e comenta em todos os capítulos, vocês não tem noção de como fazem o meu dia e a minha semana melhores!
Esse capítulo acabou não tendo tudo o que eu queria pois ia ficar muito curto, mas, olha só: Estamos no capítulo 10 ~Palmas!~
Muito obrigada a todos que chegaram até aqui!
Boa Leitura!



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Acordei com um barulho alto vindo da sala. Me assustei a vera, pois como sou de cidade pequena, qualquer barulhinho aqui para mim é o anuncio de assalto, ou coisa pior, então rapidamente me levantei, de pijama mesmo, e fui em direção a sala. No caminho, lembrei-me de pegar algo que pudesse ajudar-me a me defender, no caso uma vassoura.

É claro, por que se um bandido tiver uma arma a melhor forma de se defender é dando uma vassourada nele. Eu estava morta, isso sim.

Quando eu entrei na sala vi que eu estava correndo mais risco de vida do que imaginava, quem estava lá na verdade eram Sebastian e Barbara brigando, de novo. E Barbara estava bem nervosa. Para não dizer muito, muito, mesmo, nervosa.

Barbara gritava, xingava e tentava agredir Sebastian, que tentava se desviar, só tentava, coitadinho... Aliás “coitadinho” nada, fez por merecer! Mas como o meu belíssimo apartamento não tinha culpa, nenhum daqueles dois ia destruí-lo, só por cima do meu cadáver!

–HEY pessoal. – Disse eu no tom de voz mais alto que pude. – Vamos parar, por favor? Sabe, conversar como gente civilizada...

–Eu vou matar ele. – Disse Barbara totalmente alheia a minha presença.

–Agora é sério, deu! – Peguei-a pelos braços e usei toda a minha força para faze-la ficar sentada no sofá. – Barbara, por favor, se acalma.

–Eu não quero me acalmar! Quero é acabar com a raça desse dai!

–E não vai adiantar nada, o que foi feito não vai mudar.

–E aquele desgraçado nem sequer me deu uma explicação! – Disse ela tentando se jogar para cima dele novamente, mas dessa vez a segurei firme.

–Claro que não deu! Tu não deixa ele falar!

–Ele não tem o direito de falar! – Gritou enfurecida.

–Ele tem, é o único direito que ele tem. Sebastian, volta aqui! – Dessa vez eu que gritei. O espertinho já estava na porta tentando sair de mansinho. – Senta ai e vamos conversar como gente. – Todo esse tempo eu estava segurando Barbara, com os joelhos em suas pernas e com as mãos firmes em seus braços, praticamente imobilizando-a.

–Que que vocês querem saber? – Perguntou Sebastian, como se ele não soubesse o que a gente queria saber!

–O que que tu tava fazendo com aquela vagabunda? – Cheia de ódio indagou Barbara.

–Você viu... – Respondeu Sebastian com cara de “pouco caso” da situação.

–E por que tu tava me traindo? – Barbara indagou quase implorando por uma explicação plausível.

–Por que eu quis! Deu, Barbara! –Começou Sebastian gritando - Eu cansei, cansei desse teu jeito possessivo e agressivo eu não quero mais isso na minha vida! Eu estou terminando com você e eu não tenho mais que te dar nenhuma explicação da minha vida! Agora, com licença. – E ele simplesmente saiu do apartamento e me deixou lá, com o pepino todo na mão.

Barbara estava com os olhos transbordando de lágrimas e com a expressão de fúria de um leão, mas não se rendia e não deixava nem sequer uma lágrima escorrer. Eu tinha a sensação de que ela ia explodir e aquilo me dava medo.

–Chora Barbara, pode chorar, coloca pra fo... – Não pude terminar a frase antes que ela me interrompesse:

–Eu não vou chorar por aquele babaca.

–Chorar faz bem...

–Eu não quero chorar, não vou me humilhar a isso.

–Chorar não é humilhação, faz bem.

–Eu não vou chorar. – Disse ela pontuando as palavras, colocando um ponto final no assunto.

–Hum, quer um chá? – Afinal, o que mais eu podia fazer?

–Chás não resolvem nada, chás não te reconstroem e chás não apagam a humilhação que tu já passou.

–Mas ajudam...

–Eu não quero ajuda, que quero vingança.

–Vingança não vai te levar a nada, só vão fazer doer mais. – Eu já estava ficando com medo do que ela podia fazer.

–Não se preocupe eu não vou cometer nenhum assassinato, não vou pra cadeia de novo por causa de só mais um babaca. – Ufa... Não pera, cadeia de novo? Pelo visto essa Barbara já viveu muito. Definitivamente: agora eu estou com medo dela.

–Não faça nada que vá te prejudicar depois garota. Ele não vale a pena.

–Eu sei disso, eu também não valho e ele vai descobrir isso. – Antes de terminar ela já estava na porta e eu não pude falar mais nada.

Depois disso tudo eu ainda estava de pijama e com fome, afinal não tinha nem tomado café, que foi a primeira coisa que fui providenciar. Fiz duas torradas e um café com leite bem doce, já que açúcar nunca é demais (olha a diabetes tomando conta...). Enquanto eu colocava a toalha na mesa Barry apareceu na cozinha com a maior cara de sono (maior mesmo, por que estava toda inchada) e me pediu para fazer um pouco de café a mais para ele, e a escrava aqui fez mais três torradas e mais outro copo de leite e café (mas não tão doce, afinal não quero ser responsabilizada pela diabetes alheia).

–Que gritaria era aquela?

–O Sebastian e a Barbara tavam brigando, foi feio.

–Que que houve?

–O Sebastian meteu corno nela...

–Coitadinha... – Barry notou o ponto de interrogação estampado na minha cara e explicou – É que eu sei o que é sofrer de dor de corno...

–Cornos são uma experiência que ninguém escapa, pelo menos uma vez na vida acontece...

–Eu até preferia levar corno do que ser totalmente ignorada, pelo menos eu ia estar junto com a pessoa...

–Huum Barry, e quem é essa destruidora de corações? –Disse eu brincando de leve...

–É melhor eu não citar nomes, sabe como é...

–Tu pode confiar em mim, tá? Mas eu entendo, se tu prefere assim...

–É... – E depois disso não falamos mais nada só comemos em paz até que o terceiro zumbi apareceu, no caso Lucy.

–O que tem pra eu comer?

–Tem torrada...

–Pega essa aqui ó, eu não vou comer, to sem fome. – Disse Barry estendendo uma de suas torradas.

–Obrigada. Hey, tinha alguém gritando aqui ou eu estava sonhando?

–Tinha sim. – Respondi.

–Quem?

–O Sebastian e a Barbara.

–Brigaram de novo?

–E foi feio, fiquei até com medo da Barbara.

–Eu sempre tenho medo dela. Mas que, logo, logo eles voltam.

–Acho que dessa vez não.

–Mas o que aconteceu?

–O Sebastian meteu uma galhada na testa da Barbara.

–É sério? – Indagou Lucy com os olhos arregalados.

–Pois é...

–Eu não sei o que está acontecendo com o Sebastian, ele tá muito estranho depois que voltou de viajem.

–Espero que ele volte ao normal...

–Eu também... Vou ter uma conversinha com ele. Onde ele tá?

–Não sei, ele saiu.

–Tudo bem, quando ele voltar eu falo.

–Lucy, tu pode limpar a mesa hoje? Eu tenho que fazer umas coisinhas...

–Sim, claro.

Como de tarde eu ia ter de ir na casa de Alexandre, para começar a biografia dele resolvi aproveitar o resto da manhã para dar uma checada no blog. Dei uma modificada no layout, no caso só deixei um pouco mais moderno, mas mantive a essência da minha adolescência nele e criei um posto novo, que levou a manhã inteira para ser pensado, escrito, revisado e por fim postado. Quando terminei já era meio dia passado. Ah, e sobre o que era o tema? Traição.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Eu tinha planejado chegar ao capítulo 10 com 10 favoritos, bem estamos no capítulo 10 com 8 favoritos, estou muito feliz, mas se você puder favoritar a hisória, vai me ajudar muuito!
Enfim, espero que tenham gostado.
Comentem ^^
Bjs ♥