GTA - Uma vida no crime escrita por Oliver Anderson, Land68


Capítulo 2
New friendships


Notas iniciais do capítulo

Essa Fanfic foi adaptada da franquia Grand Theft Auto



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– Ei John, camarada, ainda está ai? - Disse o bandido, Andre

– S-sim, claro. Como você sabe meu nome? - Perguntei

– Eu tenho uns conhecidos que antes de excluírem as filmagens daquele lugar, fizeram um reconhecimento facial seu no sistema do governo. Depois disso foi fácil achar o seu número. Mas mudando de assunto. Vamos nos encontrar? É melhor conversarmos pessoalmente. -

– Claro... Diga o lugar, vou pra lá agora -

– Mirror Park em vinte minutos. -

– Ok, vou estar usando uma camisa azul. Por que estou falando isso? Você sabe quem eu sou. - Ele riu e então desligou o telefone.

Vesti uma camisa azul sem estampa. Coloquei meus óculos, eu tenho um estilo meio hipster. Peguei as chaves do carro e sai de casa sem falar com minha mãe. Simplesmente ignorei-a. Cheguei até a minha vaga, abri a porta do carro, entrei e virei a chave. Vi que tinha pouca gasolina. Depois de encontrar Andre eu irei abastecer. Comecei a dirigir, e perder minha paciência com o trânsito.

Chegando no Mirror Park, estacionei meu carro e sentei em um banco vazio. Eram 17:25, o parque tinha bastante gente. Fiquei sentado por uns 15 minutos e ninguém apareceu. Comecei a me preocupar, mas então mantive a postura. Comecei a olhar as pessoas ao redor do parque, até que uma figura parada num quiosque de sorvete me chamou a atenção. Ele tinha olhos azuis, cabelos lisos e castanhos, não aparentava ser mais velho do que eu, e tinha um físico atlético. Era ele, definitivamente. Me levantei e fui em direção a ele. Parei no quiosque e pedi um picolé de chocolate. Enquanto o atendente pegava meu picolé, puxei assunto com o Andre.

– Essa tarde tá linda não acha? -

– Uhum. - Ele estava evitando falar.

– Uma das vantagens de morar em Los Santos é aproveitar o calor huh? Melhor do que aqui só o Rio de Janeiro. -

– Uhum - Ainda sem palavras. Então mudei a tática. Peguei meu picolé e disse: - Cara, você me chamou aqui para ficar falando assim? Vamos lá, desembucha. -

– Como você descobriu? Você tá com a polícia!? -

– Relaxa cara, sou só um amigo inteligente que quer aproveitar o picolé. Quer um também? Eu pago.

– Não, obrigado. Vamos andando?

– Claro. - Joguei uma nota de US$5 no balcão do quiosque e fui andando com ele.

– É bom finalmente ver você sem uma máscara, e sem uma arma apontada pra cara de 6 pessoas, e sem um cara morto no fundo. E sem a políc... Acho que você já entendeu.

– Sobre aquilo, obrigado por tentar derrubar aquele cara. O que ele fez pra você ficar tão puto?

– É uma longa história. Eu fui lá para pegar um empréstimo. Meu pai faleceu recentemente e minha mãe entrou em depressão. Já que eu não estava trabalhando, acumulamos dívidas. E como todo gerente de banco faz, ele me fodeu não me dando o empréstimo. O resto você já sabe.

– Uau. Isso deve ter sido barra pesada. Você se sente mal pela morte dele?

– Não, tecnicamente não fui eu quem matou ele - dei uma leve risada. -

– Então o dinheiro que eu te dei te ajudou de certa forma?

– Nem tanto. Quando cheguei em casa, depois de desviar da polícia, tinha um agiota em casa. Minha mãe pegou dinheiro com ele sem eu saber.

– Que merda cara, quanto você deve?

– US$30.000 ou então trabalhar pra ele.

– Qual o nome do Agiota?

– Albert. Já ouviu falar?

– Ouvi algumas histórias. Ele não costuma ser legal com que está devendo pra ele. - Disse Andre, aumentando minha preocupação.

A essa altura da conversa eu já havia acabado com meu sorvete, e então combinamos de ir para a casa dele. Ele disse que tinham pessoas querendo me conhecer. Combinamos de eu segui-lo com meu carro. Quando estávamos chegando no meu carro vi um idiota quebrando o vidro e então gritei: - EI! ESSE É MEU CARRO! - Ele respondeu atirando em minha direção. Eu e Andre nos abaixamos e então corremos em direção ao carro. Andre estava com uma pistola na mão. Quando chegamos perto o ladrão fugiu com meu carro. Andre falou - No meu carro! Agora! - Ele jogou as chaves pra mim e disse para eu dirigir. Seu carro era um Kuruma branco, provavelmente tunado. Liguei o carro, engatei a primeira marcha e pisei no acelerador, enquanto isso ele abaixou o vidro do banco do carona, e puxou sua pistola pra fora até que eu gritei:

– Não atire no meu carro!

– Depois a gente compra outro com o dinheiro que te dei. Conheço um cara que vende carros bons por preço baixo.

– O dinheiro está naquele carro.

– Então nesse caso, acelera que eu vou acertar ele. Só me mantém perto o suficiente.

– ok! - Respondi.

O desgraçado dirigia bem, quase perdi ele duas vezes. Ele estava dirigindo na contra mão para ver se eu topava o desafio. Acho que foi mais pelo fato de ter um cara Badass do meu lado, acabei aceitando o desafio e o segui na contra mão, desviando de vários carros. O idiota estava nos levando em direção a Vinewood, depois Rockford Hills e então o centro da cidade, onde o trânsito é mais intenso. Depois de muito, ele entrou em uma rua secundária. Andre não perdeu a chance e atirou no pneu do carro, como o carro estava a cerca de 95Km/h, o ladrão perdeu o controle e bateu em uma pilastra numa colisão direta. O capô do carro estava estraçalhado. Quando vi a batida, instantaneamente reduzi a velocidade e parei o carro. Eu já estava saindo do carro quando Andre foi na frente e disse: - John, fique pra trás, você está desarmado. - Então ele foi em direção a porta do motorista do Phoenix com sua pistola em sua mão. Quando chegamos lá, vimos o ladrão. Seu rosto estava estraçalhado devido a batida, conferi para ver se ele estava respirando e se tinha pulso. Ele estava morto. Perguntei para Andre o que faríamos agora. Ele disse: - Pegue todos os seus pertences do carro, vou pegar umas cordas e amarrar seu carro no kuruma, colocamos o corpo na mala do meu carro e então vamos vender a o que sobrou do Phoenix num amigo meu, assim a gente ainda tira um lucro disso. - Concordei com a ideia e então ele disse para eu levar o corpo pra mala do Kuruma. A princípio eu estava com nojo. Então tirei o corpo do Phoenix e joguei no chão. Revistei seus bolsos pra ver se havia identidade ou algo do tipo. Achei uma pistola e chamei Andre.

– O que eu faço com isso? - Perguntei

– Deixe-me ver... - Entreguei a ele a pistola, ele viu quantas balas ainda haviam no cartucho e viu que a pistola não tinha número de série e que as balas eram irrastreáveis.

– Fique pra você - Disse ele.

– Pra quê? Eu nem sei usar isso.

– Depois passamos no estande de tiro da loja de armas. Lá você pode praticar, se quiser posso te acompanhar. Tenho licença para ser instrutor de tiro de lá.

– Uau... - Eu disse - Você é cheio de surpresas.

– Aprendi umas coisas na vida - Disse ele. Então ele me ensinou a travar e destravar a arma por medidas de segurança.

Após pegar a carteira do ladrão, seu relógio de prata e sua pistola, coloquei-o no porta-malas do Kuruma. Nesse meio tempo Andre amarrou o Phoenix. Voltei até lá para pegar o dinheiro e alguns documentos, então entrei no Kuruma, dessa vez Andre dirigiu. Ele me levou até uma das Franquias Los Santos Customs, perto do Shopping, próximo a Rockford Hills. Chegando lá ele me apresentou ao mecânico chamado Hao. - É um prazer conhecê-lo cara. - Disse Hao. - Então, vai querer reformar o carro ou vender a carcaça?

– Vender - Eu disse

– Acho que posso te dar uns... US$2500. Topa?

– Claro. - Disse eu triste. De certo modo eu gostava daquele carro.

– Ok, vou pegar a grana.

Depois de pegar meu dinheiro, Andre perguntou:

– Então, o que quer fazer primeiro? Comprar outro carro ou ir no Estande de tiro? - Olhei as horas no meu novo relógio de prata, vi que eram 20:58 e então disse: - Estande de tiro. - Voltamos ao Kuruma e fomos. Chegando lá ele cumprimentou o cara do balcão, eles aparentam se conhecerem a tempos. Depois fomos ao estande, chegando lá ele falou para eu colocar os óculos e o fone de ouvido. Após, ele foi e escolheu uma cabine pra mim e então me ensinou a postura para poder atirar firme, disse para eu flexionar os braços de certo modo, respirar fundo e então atirar. Segui os passos e então atirei, mas o coice do tiro me fez perder a precisão e a arma quase cair de minhas mãos. Na segunda vez procurei me preparar para o coice, recomecei os passos e então atirei. Dessa vez o tiro pegou no que corresponderia ao ombro do alvo.

Depois de horas praticando, enfim eu já estava acertando os tiros com mais facilidade e rapidez, tanto que Andre me desafiou para ver quem atirava melhor e mais rápido. Obviamente ele ganhou. Então decidimos sair para beber um pouco. Eram 23:19, eu não pretendia voltar tão cedo pra casa, e ele topou. Fomos até o Bahamas Mamas West, aquele era uma das melhores boates de Los Santos, todas os jovens de dinheiro iam para lá. Eu particularmente só fui duas vezes. Após entrarmos, eu alugei uma mesa para nós e duas garotas que conhecemos lá. Andre foi pegar bebidas para todos e então fiquei a sós com elas, comecei a puxar assunto:

– Então, vocês moram em Los Santos a muito tempo?

– Moro aqui desde que nasci - Disse Jacqueline, uma loira com olhos castanhos, pele clara, na faixa de uns 20 anos. -

– Eu me mudei pra cá a 2 anos, então procurei um apartamento para alugar, foi quando eu conheci Jacqueline - Disse Rachel, uma morena com olhos verdes, pele um pouco bronzeada, provavelmente aproveitou a praia nesses dois anos, também na faixa de uns 20 anos.

– Eu moro aqui desde criança. Vocês moram em qual parte da cidade?

– Rockford Hills - Disse Jacqueline. Não fiquei nada surpreso

– Atualmente em Vespucci Beach - Disse Rachel

– Interessante... - complementei. Andre enfim chegou com as bebidas e começamos a conversar. Rachel me chamou para dançar, de início eu não estava com nenhuma vontade de dançar, mas então ela insistiu... Não pude recusar. Chegando lá estava tocando um remix com músicas como Music sounds Better With you, Do you believe, Old love/New Love, entre outras. Ela começou a se soltar com uma facilidade, com certeza ela está acostumada a dançar, eu já não tenho tanta facilidade. Aos poucos fui dançando, quando eu percebi já estávamos dançando bem próximos. Depois de um tempo voltamos para a mesa. Andre ficou o tempo todo conversando com Jacqueline, aposto que tiveram grandes conversas. Continuamos todos bebendo, até que um certo tempo depois, instantaneamente fiquei tonto, levantei correndo e fui ao banheiro. Eu não estava bêbado. Não ainda, demoro até perder consciência. Joguei água no rosto e voltei para a mesa. Depois de mais duas rodadas eu não conseguia ter noção de nada e então apaguei

Horas depois, acordei com o brilho do sol batendo em meus olhos, foi difícil para recuperar minha coordenação motora, até eu perceber que eu estava deitado em um sofá, num apartamento de luxo. Levantei num pulo e comecei a andar, até que cheguei ao que seria uma mesa de jantar. Lá estava Andre lendo o jornal do dia.

– Bom dia - Disse ele

– Ei... - Respondi. Eu estava com tanta dor de cabeça qualquer ruído parecia um tiro de RPG.

– O que aconteceu comigo ontem? - Perguntei.

– Então, acontece que eu e você íamos sofrer um boa noite cinderela. Uma das nossas duas amigas tentou nos drogar.

– E conseguiram - Respondi.

– Fale isso por você. - Disse Andre - Eu percebi na hora o cheiro da droga na bebida. Pra minha sorte, descobri que quem fez isso foi a Jacqueline. Troquei meus copos pelos os dela e ela apagou também

– Então a Rachel tá de boa? Achei ela tão legal

– Ela também gostou de você. Antes de você apagar vocês se beijaram e ela ainda te deu o número dela.

– Nós nos beijamos? Uau... Eu tava bem doidão. - Disse eu surpreso.

– Antes de eu te trazer pra cá, ela levou Jacqueline pro apartamento dela, dei uma carona e então ela anotou o número dela num papel e colocou no seu bolso. - Chequei meus bolsos e então vi um papel de um bloco com um número anotado, marcas de batom e o Nome Rachel. Novamente eu disse: - Uau...

Depois que Andre terminou de ler o jornal ele me perguntou:

– Então, vamos comprar seu carro agora?

– Pode ser. Mas você dirige. - Ele pegou as chaves do carro, eu coloquei meus sapatos que misteriosamente sumiram de meus pés e então fomos. Ao descermos do Elevador, fomos para a garagem de Andre. Lá estavam seu Kuruma branco e um Coquette branco e vermelho. Morava num apartamento de luxo, tinha dinheiro, mas era humilde. Com certeza ele não entrou no crime pelo dinheiro. Pelo menos não pra ele. Dessa vez fomos no Coquette, acho que ele gosta de alternar. Quando saímos da garagem, peguei um óculos de sol dele. Eu estava definitivamente com ressaca. Perguntei pra ele o que ele fez com o corpo do ladrão do dia anterior. - Melhor você não saber - disse Andre. Depois de um tempo chegamos nas docas do porto LS, e fomos até um dos depósitos chegando lá, Andre me apresentou ao Vinnie, o dono do depósito.

– Então, a que devo o prazer da visita rapazes - Disse Vinnie, um senhor na faixa dos 50 anos, cabelos grisalhos, magro, pele clara, marca de aliança na mão, se separou a pouco tempo.

– Meu amigo aqui me disse que o senhor talvez tenha algumas coisas que podem ser de meu interesse - Respondi

– Coisas do tipo...?

– Carros. - Eu e Andre falamos ao mesmo tempo.

– Nesse caso, venham por aqui rapazes. - Seguimos ele pelo depósito até chegarmos na área onde ele guarda vários carros. Chegando lá ele perguntou:

– Quanto vocês pretendem gastar aqui hoje?

– US$20000. Tem algo nesse valor? - Respondi

– Você está com sorte, recebi um carregamento essa semana com veículos que podem ser de seu interesse. - Ele me mostrou vários carros, Emperors, 9Fs, Pantos, Warreners, Kurumas, até que um me chamou a atenção.

– E esse Gauntlet, está por quanto? - Perguntei

– Seu preço normal seria 30k, mas como você é cliente novo, faço por 20k. Se interessou?

– Vou levá-lo.

– Ótimo, vou pegar a papelada, está com o dinheiro ai?

– Vou pegá-lo no carro.

Eu e Andre fomos em direção ao carro. Após eu pegar o dinheiro, 5 caras estavam vindo para cima da gente até que um deles, o brutamontes disse:

– Ei rapazes, o que vocês estão fazendo com tanto dinheiro? Não sabem que não é seguro? Alguém pode roubar.

– Nós sabemos nos cuidar, obrigado pelas dicas. - Respondi seriamente. Tentei entrar novamente no depósito, mas dois deles bloquearam meu caminho, até que o brutamontes disse:

– Vocês não podem andar pela minha área sem pagar o pedágio.

– Vá para o inferno você e seu pedágio de merda. - Respondi. Andre parecia esperar eu agir, acho que ele sabia como isso ia acabar. Abri a porta do carro e joguei o dinheiro lá dentro. O brutamontes não parecia nada feliz por eu ter dito aquilo, então ele sinalizou com a cabeça para dois caras virem acabar comigo. Pelo jeito aquilo seria uma briga. Uma das vantagens de ser um garoto branco em Chamberlain Hills é que com o tempo você aprende a levar e dar surras. Me posicionei, levantei meus braços e Fechei os punhos. O primeiro parecia ser fraco, ele veio pra cima de mim, tomando a iniciativa. Ele tentou me derrubar, mas me mantive em pé, dei uma cotovelada em sua nuca e imediatamente ele se afastou, chutei sua perna e ele caiu. O segundo veio para cima de mim e me acertou dois socos. Foi quando Andre entrou na briga e nocauteou o segundo cara com 3 socos. O primeiro já estava de pé novamente e eu fui para cima dele, agarrei seu braço direito, bloqueei um soco do esquerdo e lhe dei uma joelhada no estômago. Ele caiu sem ar e eu me aproveitei pra pisar em sua cara até ele não levantar mais. Depois o brutamontes mandou os outros dois nos atacarem. Andre ficou com um e eu com o outro. Comecei levando um soco na costela, o que me fez recuar um pouco, observei e vi que Andre se cuidou bem na luta. Voltando a minha, foquei em quebrar o braço do meu agressor. Esperei ele armar o soco e desviei dele, agarrei seu braço, o Movi até meu ombro, encaixei e então coloquei pressão até ouvir o estalo. Ele caiu no chão gritando incontrolavelmente. Estava feliz em ver o idiota sofrendo no chão, mas essa felicidade foi interrompida quando o brutamontes me agarrou pelo pescoço, me jogou contra umas caixas que estavam no porto. Enquanto meu corpo estava rolando no chão, ele pulou por cima das caixas e me pegou no chão, antes mesmo de eu levantar. Dessa vez ele me segurou com uma mão e me bateu com a outra na costela. Depois de se cansar de bater em mim ele começou a apertar meu pescoço. Achei que aquele seria o fim, ele estava apertando com tanta força que eu achava que ele quebraria meu pescoço antes de eu ficar sem ar. Foi ai que Andre disparou um tiro que pegou diretamente na nuca do Brutamontes, atravessando sua cabeça. Havia sangue em meu rosto e camisa. Após recuperar meu fôlego, instantaneamente tirei a camisa e tirei o máximo possível de sangue do meu rosto. Andre me ajudou a levantar e então disse:

– Tome sua pistola.

– Ah, você me dá ela depois que tudo acabou?

– Ainda não acabou. Eles tem uma gangue por aqui, e a polícia vai chegar a qualquer minuto.

– Vai pro seu carro, dá a ignição. Vou lá dentro pagar ele e pegar meu Gauntlet, quando eu sair me segue.

– Ok. - Respondeu ele, depositando toda sua confiança em mim.

Quando entrei no depósito Vinnie me perguntou:

– Mas que merda tá acontecendo garoto!?

– Tentaram nos roubar, demos um jeito neles.

– Merda... Ok, a polícia não vai ficar sabendo de nada. Se precisar lavar o rosto tem um banheiro ali no corredor a direita.

– Obrigado. Tome o dinheiro.

– Depois volte para eu colocar a documentação do carro no seu nome - definitivamente Vinnie sabia como resolver as coisas discretamente. Lavei meu rosto, acabei molhando meu cabelo no processo e então percebi que eu parecia um Modelo de revistas do jeito que eu estava. Me senti ridículo. Corri para o carro e Vinnie me entregou a chave e abriu a porta da garagem do depósito. Acelerei com o freio de mão puxado e ouvi o som do motor do meu novo Gauntlet. No meio do Caos senti uma leve sensação de prazer. Com certeza era a Adrenalina... E eu gostei disso. Soltei o freio de mão e acelerei, engatando a primeira, fazendo a curva para sair do depósito, deixei o carro pegar um pouco de velocidade e então engatei a segunda. Olhei pelo retrovisor e vi Andre. Ouvi o barulho de sirenes se aproximando. Liguei meu rádio, botei na Los Santos Rock Radio, estava tocando "I don't care anymore" de Phill Collins. Aumentei o volume, então acelerei mais e abri um sorriso malicioso em meu rosto.


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