GTA - Uma vida no crime escrita por Oliver Anderson, Land68


Capítulo 1
A new life




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Eram 14:37, lá estava eu mais uma vez esperando alguém me dar uma boa notícia, dessa vez não era nem um médico, e sim um gerente de banco. As vezes eu sinto que tenho a necessidade de insistir no mesmo erro, fico pensando que dessa vez vai dar certo, mas no final das contas, tudo dá errado. Após a morte de meu pai, minha mãe entrou em depressão, e pior, acumulou dívidas já que meu pai que colocava dinheiro em casa. Eu não pude ajudar de modo algum já que estou desempregado, o que me leva a situação de vir ao banco. Tentar conseguir um empréstimo, já que meu pai não havia guardado nem um único centavo. Se eu não conseguisse esse empréstimo, teria que vender meu carro. Um Phoenix velho, com a tinta descascando. Aquilo seria minha última chance.

Por que escolhi esse banco? Um Fleeca fora de Los Santos. Esses caras devem estar mais desesperados do que eu para conseguir fazer alguma transação. Por isso vesti as melhores roupas que tenho. Um paletó cinza que era do meu pai, uma calça Jeans e um par de sapatos sociais. Fiquei 5 minutos esperando, até que o gerente chegou. Chegou de mãos vazias, o que é um péssimo sinal. Ele se sentou e começou: - Senhor Jeesan... - Me chame de John - Respondi. - Senhor John, temo em lhe dizer que seu pedido de empréstimo não pode ser concluído. De acordo calterar informações pessoais, você está desempregado e não tem nenhuma fonte de renda fixa, sem contar na sua recente perda. - Por que diabos você acha que eu vim pedir um empréstimo? justamente pela minha perda. Preciso pagar minhas dívidas. - Comecei a me alterar - De fato senhor, sinto muito pela sua perda, mas como o senhor seria capaz de pagar os júros do empréstimo? O senhor só estaria acarretando mais dívidas. - Então será simplesmente assim? Terei que me virar? As vezes me pergunto por que ainda tento merdas como essa. - Levantei da Cadeira e sai de sua sala com ele dizendo: - Sinto muito senhor! - Vai sentar num pepino! - Gritei exageradamente.

Fui em direção a porta para poder sair, quando de repente vejo algo que me pega de surpresa. - Isso é um Assalto. Pro chão todo mundo! Pro chão! - Gritou um dos dois bandidos. Um deles rendeu todos os Clientes, inclusive eu, enquanto o outro foi direto no cofre. Mesmo deitado no chão pude ver o gerente do banco com uma pistola em sua mão, indo em direção ao bandido que estava nos rendendo, ia pegá-lo de surpresa. Acho que minha raiva falou mais alto que meu medo. Corri em direção ao bandido, mesmo com ele apontando sua carabina para os clientes. - Ei rapaz! Onde pensa que vai!? Pro chão! Não banque o herói! - Ignorei ele, e fui direto pro gerente, agarrando sua mão direita cuja ele segurava a pistola e o joguei contra a parede, lhe dei uma joelhada e um soco na costela. Ele conseguiu reagir rápido e me chutou longe. Eles estava pronto pra atirar em mim enquanto eu estava novamente no chão. Foi quando o bandido que rendia os clientes meteu duas balas em seu peito, me salvando de sérios problemas. Ele olhou pra mim e disse: - Obrigado. - Ele estendeu a mão pra me ajudar a levantar. Eu estava espantado por ele ter matado o gerente na minha frente, mas tentei manter a personalidade e segurei sua mão, respondendo - Eu que agradeço. - Ele me ajudou a levantar e então voltei para onde eu estava e continuei no chão como um refém, mas pude olhar bem para ele. Ele estava usando uma máscara, mas consegui ver seus olhos. Ele tinha olhos azuis. Ele virou os olhos pra porta e sacudiu a cabeça como um sinal dizendo que se eu quisesse, eu poderia sair a qualquer momento. Preferi esperar, queria ver o desenrolar da história. Foi ai que percebi que ele havia atirado nas câmeras. Esse cara era profissional. O parceiro dele terminou o que estava fazendo no cofre e chegou com uma bolsa com dinheiro dos cofres particulares. Quando ele chegou, perguntou o que aconteceu ao gerente. "Te explico no carro" disse o outro. - Vamos, está na hora! - Disse um deles. - OK pessoas! Depois que sairmos, contem até 20 e então podem sair. Até lá ninguém levanta o rosto ou vai levar tiro na cara! - Disse o outro.

Eles já estavam saindo quando o meu amigo bandido abriu a bolsa de dinheiro, pegou um malote e jogou pra mim, falando: - Hoje é seu dia de sorte. Até a próxima parceiro. - O outro bandido não entendeu nada, mas então eles saíram. Peguei o malote e guardei dentro do paletó, levantei correndo e fui para meu carro. Não queria ter o trabalho de explicar pra polícia que salvei a vida do ladrão e ele salvou a minha.

Chegando no meu Phoenix eu vi os dois saindo em um carro blindado, vi helicópteros da polícia chegando e escutei o barulho das sirenes. Eu precisava sair de lá nesse instante. Entrei no meu carro, joguei o dinheiro debaixo do meu banco, liguei o carro engatei a ré e sai cantando pneu. Eu precisava sair de lá. Peguei a rodovia já que era um dos únicos jeitos de sair de lá. Fui em direção ao Fort Zancudo, desviando das viaturas paradas no caminho até que vi uma estrada fora da rodovia, pensei em fazer uma rota até Los Santos por lá. Quando cheguei nessa estrada, tive que manter a velocidade estável para não derrapar na terra. A última coisa que eu precisava era de um acidente. Passando por lá encontrei algumas viaturas mas não parei, continuei dirigindo até chegar no letreiro de Vinewood. Quando cheguei lá diminui um pouco a velocidade do carro conforme via menos viaturas e policiais.

Passei por Vinewood Hills, olhei as belas casas que têm por lá e cortei caminho pelo centro da cidade. Precisava chegar até Chamberlain Hills. Lar doce Lar. Chegando lá estacionei meu carro em um beco, olhei para trás pra ter certeza de que ninguém estava por perto. Olhei no Relógio, eram 16:09. Eu ainda sentia a adrenalina correndo por meu corpo. Eu ainda estava tenso. Peguei o malote debaixo do banco e comecei a contar o dinheiro. Eles me deram 20.000$. Eu fiquei eufórico dentro do carro. Entrei em pânico por um momento. Como explicar pra minha mãe esses 20.000$? Darei 5.000$ pra ela dizendo que peguei o empréstimo e vou esconder o resto no carro. Guardei 5.000$ na minha carteira e o resto botei dentro de uma sacola debaixo do meu banco. Continuei dirigindo até chegar em casa. Chegando lá estacionei o carro, tirei meu paletó e dobrei-o. Segurei ele com o braço e tranquei o carro. Chegando na porta de casa, preparei minha atuação. Abri a porta e então vi minha mãe servindo chá para um homem que eu nunca vi na minha vida. - Mãe, quem é esse? - Perguntei - Olhe os modos John. Esse é o Sr. Albert. Ele está nos ajudando financeiramente para pagarmos nossas contas. - Respondeu ela - Rapaz, garanto que sua mãe lhe deu educação, por que você não a usa? - Disse Albert. Um homem alto, bombado, com algumas tatuagens, provavelmente feitas na prisão, pele escura, na faixa duns 35 anos. Usando roupas caras, com detalhes roxos. - Cala a boca - Disse pra ele. Ele fez uma cara de surpreso e de que não gostou. - John! Olhe os modos! Sr. Albert fez um grande favor para nós, o mínimo que podemos fazer é tratarmos ele com respeito. - E pagar o seu dinheiro "emprestado", cujo tenho certeza que ele vai querer de volta com juros. - Respondi com ignorância, afinal, eu sou o homem da casa. - Estou começando a gostar do garoto Sra. Jeesan. - Então não goste. Mãe, eu não te disse que iria conseguir o dinheiro no banco? Aqui, pegue. - Ela pegou o dinheiro e disse: - Bem querido... Eu já paguei nossas dívidas, então... - - Mas que merda! Gritei. Quanto ela tá te devendo Albert? - Muito mais do que esse bolinho de dinheiro seu camarada. - Como posso pagar de volta? - Relutantemente perguntei. Não tenho outra opção. - Você pode arrumar 30k até o final da Semana, ou... - Ou o quê? - Estava sem paciência - ...Ou você pode me ajudar em alguns esquemas. - Anote meu telefone. Me ligue quando precisar - Respondi sem opções. - OK garoto, aguarde minha ligação. Adeus Sra. Jeesan, o chá estava perfeito.

Após ele sair, confrontei minha mãe. - O que diabos a senhora estava pensando quando pegou dinheiro com um agiota? Como pagaríamos? Por isso fui direto ao banco. - O banco demoraria mais e teria muita burocracia, preferi algo mais rápido querido. - Algo rápido e perigoso! Mãe, aquele homem tem envolvimentos com gangues. E por que a senhora pegou tanto dinheiro? - Peguei o que achei necessário. - Mãe, esses caras não costumam tratar bem pessoas que devem pra eles. A senhora tem noção do que vou passar pra poder pagar a dívida? Esses homens são criminosos. Eles não hesitam em matar alguém! - Deixei ela refletindo na sala e fui para meu quarto. Me tranquei lá, joguei o paletó numa cadeira e me joguei na cama. Após um tempo deitado, meu celular começou a tocar, fui ver o número, e não conhecia. Atendi: - Alô, quem é? - Seu novo amigo, Andre. Tudo bem Parceiro? - Reconheci a voz. Era um dos bandidos do banco. Fiquei sem reação.


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Notas finais do capítulo

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