Marvel: Os Maiores Heróis da Terra escrita por Larenu


Capítulo 54
Realidade


Notas iniciais do capítulo

Gente, antes de qualquer coisa: desculpem mesmo essas duas semanas. Passei uma e meia sem Internet, resolvendo uns problemas do PC. Pelo menos, cá estamos nós!

Trago novidades. Assim que terminarmos o spin-off do Doutor Estranho, irei intercalar, junto do spin-off do QF, os faltantes.

Entre eles está o dos Defensores, o que mais me anima. A música tema será Sia - Alive. Verifiquem a letra.

Infelizmente, capítulo curto devido às minhas complicações.

De volta à programação normal.



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O agente Phil Coulson olhou em volta e analisou o ambiente em que estava. Ele se encontrava sentado em meio a uma plateia, de óculos escuros e terno, fitando o palco à frente deles com um sorriso discreto no rosto.

Sentada em meio ao palco, uma mulher tocava uma música sem vocal em seu violoncelo. Quando Coulson percebeu onde estava, seu sorriso sumiu. Tentou levantar e gritar, mas não conseguiu sequer se mover.

Impotente, tentou ao menos fechar os olhos. Contudo, assim que viu um segurança cair morto no palco, ficou paralisado com os olhos abertos. Coulson acelerou o ritmo da respiração, nervoso. A música parou no momento em que um homem entrou no palco. A violoncelista largou o instrumento e ficou de pé em um pulo.

O enorme instrumento caiu no chão, fazendo um estrondo enorme. A mulher gritou, colocando as mãos entre si e seu algoz.

­— Marcus, afaste-se, por favor.

— Audrey, por favor. Você é a única luz na minha escuridão.

Coulson sabia muito bem quem era aquele homem. Marcus Daniels, mais tarde conhecido como Blecaute, era um super-humano capaz de sugar a energia de qualquer coisa. Aquele era o dia em que ele seria preso pela S.H.I.E.L.D. por homicídio culposo.

Como em sua lembrança, Phil se levantou e apontou a arma para o homem no palco.

— Senhor, devo pedir que se afaste dela.

Daniels olhou para Coulson e ignorou-o. Blecaute apenas tornou a falar com a musicista.

— Foi por ele que me trocou, Audrey?

— Marcus...

— Diga a verdade!

— Eu não te troquei por ninguém, Marcus, pois nós jamais tivemos algo para substituir!

O rosto de Blecaute assumiu um semblante sombrio.

— Entendo...

Ele se aproximou e esboçou um sorriso.

— Não se preocupe, Audrey Nathan. Eu compreendo melhor do que qualquer um. Eu te amo, mas nunca te terei.

Coulson disparou. Infelizmente, Marcus se esquivou.

— Se não posso tê-la, ele jamais a terá!

Marcus simplesmente tocou no braço dela. E Audrey Nathan caiu morta no chão. Só então Phil gritou. Seu celular começou a tocar, mas não atendeu. Atirou em Marcus Daniels, que ria insanamente. O pânico estava instalado no local. Agentes da S.H.I.E.L.D. começaram a entrar, e...

E Phil Coulson acordou preso a uma nave alienígena. Tentou se mover, mas seus braços e pernas estavam presos por algemas altamente tecnológicas.

Em um gesto de preocupação, olhou em volta. Ao seu lado estava Skye, ainda inconsciente. Sua cabeça doía, e a última coisa de que se lembrava era de uma mulher azul.




Frank Simpson estava sentado a uma mesa em um restaurante com temática alienígena em Rachel, Nevada. Não queria estar ali, contudo permanecia sob o efeito dos poderes do alienígena chamado Magus.

No caixa do estabelecimento permanecia o dono do restaurante, paralisado como Frank. Ele contracenava com uma enorme estátua de “extraterrestre”, ou seja, um daqueles homens cabeçudos de Marte.

Sem saber como agir, Simpson permaneceu olhando para a estátua. Se os homens lá fora eram realmente extraterrestres, a interpretação humana de alienígenas estava extremamente errada. Mergulhou em seus pensamentos, esquecendo completamente de onde estava.

Mal sabia ele que, em algum lugar em Groomlake, Thanos, o Titã, se preparava para destruir Rachel junto de todos ali. Ele estava no seio da Área 51, com o líder da base à sua frente. Ele estava sentado, olhando fixamente para a parede.

Na cabeça dele, ele estava batalhando contra os alienígenas bravamente e salvando seu país. Isso, porém, era uma ilusão da Joia da Realidade. Thanos o mantinha vivo por apenas um motivo: poderia mantê-lo como refém.

— Senhor, encontramos o prisioneiro — disse o soldado Kree que o acompanhava.

— Ótimo. Estou indo encontra-lo.

Thanos se levantou e saiu da sala. Desceu até uma enorme nave que estava parada em meio a equipamentos. Fora capturada por humanos havia um tempo.

— Ele está dentro da nave.

O Titã Louco assentiu e entrou. Sentado em um assento estava Genis-Vell, filho do Capitão Marvel dos Krees.

— Hora de irmos, Genis.

Ele olhou para Thanos com surpresa.

— Simples assim? Não quer sequer se pronunciar sobre eu estar aqui dois anos?

— Acidentes acontecem. Deveria estar feliz por estar vivo. Os demais não tiveram sua sorte.

Genis não respondeu. Apenas se levantou e segui Thanos, ambos descendo dali.

Pouco tempo depois, veículos alienígenas flutuavam sobre o deserto, rumo à cidade de Rachel.  Na cidade, a Igreja Universal da Verdade se preparava para uma batalha, com sua tecnologia extremamente avançada e suas crenças.

Duas criaturas poderosíssimas iriam batalhar. De um lado, o grandioso Magus. Do outro, Thanos, o Titã Louco. Ambos causavam medos em seus inimigos, mas, desta vez, um não tinha medo do outro. Ambos os lados estavam crentes de que iriam vencer.

Mas, como de praxe, em toda batalha há um vencedor. Não há empates, nem no amor, nem na guerra. E Frank Simpson, conforme sentia que o momento chegava, sabia muito bem daquilo.

— Thanos se aproxima, milorde! — gritou a Matriarca ao ver a frota de Thanos.

Então, eles chegaram. Magus se aproximou, bem como Thanos. Seus exércitos pararam, e um silêncio se instalou. Todos queriam escutar o que eles diriam.

— Olá, Adam. É um prazer revê-lo.

— Não me chame de Adam. Sou Magus desde nosso último encontro, quando finalmente compreendi meus poderes.

— Seja você Magus ou Adam Warlock, cá estamos na Terra, pelo mesmo motivo, acredito eu.

A Joia da Alma pertence e sempre pertenceu à Igreja Universal da Verdade.

— Não tente me enganar. Esqueceu quem meu tio era?

Certo. A Joia da Alma pode ter, um dia, pertencido ao Intermediário, mas seu tio fez questão de tirá-la dele.

— Se a Joia pertencia a vocês, por que não a tem mais?

Eu fui tolo. Não compreendia minha existência nem a extensão de meus poderes. Agora que sei, me arrependo de tê-la mandado para cá.

— Erros são erros, Magus. Hora de passar a Joia adiante.

Ele se irritou.

Eu sou a Joia da Alma, Thanos.

— Não. Você é uma manifestação do poder dela. Você foi criado com a energia de almas de seres mortos.

Um brilho de loucura tomou conta dos olhos de Magus.

EU NÂO SOU ISSO!

— Sim, você é!

Magus começou a avançar na direção de Thanos, caminhando como sendo corcunda.

Pare de mentir. PARE!

A Matriarca deu dois passos à frente.

— Devemos atacar, Magus?

Claro!

E a Igreja Universal da Verdade avançou. Contudo, os Krees continuaram parados. Thanos coordenara tudo aquilo.

— Parem — disse Thanos.

A Joia do Tempo brilhou, e tudo parou.

— Oh, bem melhor.

Era realmente tentador. Parar o tempo e buscar a Joia da Alma sem nenhuma intervenção. Mas assim não teria por que matar. E ele queria matar pela Morte, tendo o prazer de ver seus inimigos sucumbirem diante de si.

Thanos pegou Magus pelo pescoço e desapareceu. Os dois surgiram atrás de todo o exército. Thanos jogou-o no chão, chutando-o repetidamente. Então, o tempo voltou.

Magus levantou o olhar para ele.

O que você acabou de fazer?

Um sorriso maléfico tomou conta de Thanos.

— Cale-se. Você venceu.

E a Joia da Realidade brilhou. Magus ficou paralisado, bem como a Matriarca e o exército todo.

— Krees, hora de colocarmos em prática nosso objetivo. Matem todos na cidade.

O exército de Thanos bradou em comemoração. Todos, exceto Genis-Vell. Ele simplesmente se aproximou de Thanos.

— Para isso queria minha ajuda?

— Obviamente não.

— O que queria, então?

— Você vai lidera-los.

— Para que?

Thanos sorriu.

— América do Sul. Acho que é esse o nome. Os países que Korath me indicou foram poucos. Chile, Argentina e Brasil. São as potências que destruiremos por lá.





As coisas no Triskelion mudaram drasticamente. Resgate, Visão, Feiticeira Escarlate e Homem de Ferro voavam ao redor do prédio, batalhando contra o Capitão Marvel e caças alienígenas.

No prédio, Carol Danvers estava desmaiada em uma maca. Fora atingida pelo Capitão Marvel, e agora era levada para o térreo urgentemente por agentes da S.H.I.E.L.D. Na sala do diretor, um Skrull que outrora fora Maria Hill estava morto no chão.

Em meio a isso, porém, havia outra coisa: uma pequena rachadura na fundação do prédio, originada por um erro de mira. Aquilo, entretanto, continuava aumentando, e comprometendo a estrutura do prédio interna e externamente.

Isso jamais acabaria bem.


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