Marvel: Os Maiores Heróis da Terra escrita por Larenu


Capítulo 27
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Eba! Primeira recomendação! Agradeço ao JDrew por recomendar a fic e indico a fic dele ("Jessica Drew: A Mulher-Aranha") e todos os derivados dela, que é realmente muito boa (e que acaba de passar por um salto temporal interessantíssimo...).

Já está disponível o primeiro capítulo de "Safira: Carnificina Total".

Passei um tempo sem postar pois estive sem internet e TV desde sábado, isso porque um caminhão derrubou o fio da minha casa.

Reescrevi o capítulo umas quatro vezes... uma nas notas do celular, outra porque apaguei tudo por acidente, mais uma porque esqueci do Dínamo Escarlate e a vez final (que vocês lerão logo abaixo) e definitiva.

Ah, este capítulo deveria se chamar "Fuga de Malibu", mas mudei de última hora para "Vingança".



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O Mandarim se preparou para avançar. Pepper, Gwen, Mary Jane, Karen, Matt e Foggy estavam completamente impotentes.

– Então, senhores?

Foi Murdock quem se manifestou. Brandindo sua bengala de cego, ele avançou. Atacou o Mandarim coma bengala, e não errou, mas ele se defendeu.

– Para um cego, suas habilidades são extraordinárias. Fiquei impressionado. Mas não posso perder tempo com você. Já estou atrasado.

O que aconteceu em seguida chocou a todos. O Mandarim estendeu a mão para Matt, que estranhou. Em seguida, um dos anéis na mão esquerda do Mandarim liberou uma rajada que congelou Matt Murdock ao atingi-lo. Pensando em Tony, Pepper Potts se arrastou até as escadas, sem ninguém perceber.

Quer dizer, ao menos ela pensava assim.







No andar de baixo, que funcionava como oficina e laboratório de Stark, Peter Parker analisava a armadura à sua frente. Era vermelha com detalhes amarelos, e seu design era uma mistura do uniforme de Homem-Aranha com as Mark VI e VII de Tony. Estava boa. Não era todo dia que se via algo como aquilo.

Ao seu lado, Norman Osborn encarava o Patriota de Ferro. A expressão em seu rosto não revelava nada a respeito de sua opinião sobre a armadura.

– É bonita – disse Norman.

– Bonita? É uma obra de arte – afirmou Tony.

– Modesto, você.

– Sim, sou e muito.

Norman permaneceu observando a armadura. Analisou a arma presa ao ombro da armadura, passou os dedos pela estrela no peito da armadura e olhou o capacete nos olhos.

– E aquele exército do qual você falou? Legião de Ferro?

– Isso. Queira me acompanhar até...

Ele não terminou a frase. Um enorme e horrível estrondo se fez ouvir.

–J.A.R.V.I.S., ligue para Pepper.

A senhorita Potts não atende, senhor.

– Droga.

Naquele instante, a porta do laboratório se abriu.

– Tony, é o Mandarim – era Pepper.

– Mandarim? O mesmo da TV? – perguntou Norman.

– Sim. Ele está atrás de você, Tony. Quer vingança por motivos que desconhecemos. E acaba de congelar Matt.

– J.A.R.V.I.S., prepare as armaduras. Ative Resgate, Patriota de Ferro e Aranha de Ferro. Deixe a Homem de Ferro Mach VIII a postos para ser ativada.

As armaduras Patriota de Ferro e Aranha de Ferro se abriram, encaixando perfeitamente aos corpos de Norman e Peter, respectivamente. Um tubo de vidro surgiu na parede, trazendo consigo a armadura Resgate. O vidro se abriu quando Pepper se posicionou, liberando a armadura no corpo dela. Mais um tubo apareceu, com a Mach VIII do Homem de Ferro preparada. Era dourada na maior parte, com apenas alguns detalhes vermelhos nas regiões de encaixe de peças.

–Pepper, preciso que você destrua o helicóptero que trouxe o Mandarim aqui. Peter, vá atrás de Stephen. Só tente não destruir a porta, está bem? Norman, preciso que você leve todos para a praia. E tente descongelar Matt.

Os três foram para o elevador. Era uma cena bem incomum de se ver: três pessoas em armaduras de ferro subindo em um elevador de vidro. Tony continuou ali por um tempo.

Senhor, estão usando o elevador. Consigo distinguir a imagem de um homem.

– Consegue identificá-lo, J.A.R.V.I.S.?

J.A.R.V.I.S. não respondeu.

– J.A.R.V.I.S.?

Nada. De repente, o elevador tornou a abrir. Desta vez, porém, quem saiu foi um homem de cabelos pretos compridos que Tony reconhecia da televisão.

– Olá, senhor Stark. Acho que deve me conhecer como Mandarim. Mas meu verdadeiro nome... Justin Hammer te lembra alguém?





Stephen Strange terminou de fechar o portal que abrira para Wong. Tentara deixar a sala o mais escura possível, o que era bem difícil em uma sala branca iluminada pelo sol estonteante de Malibu. Por sorte, conseguira enviar Wong para a capital americana em problemas.

Se Linda passara as informações certas, Wong deveria encontrá-la no cofre H19 do Capitólio dos Estados Unidos após entrar nele com a senha CKAS. CKAS. A senha selecionada por Jessica Jones para o quartel-general da A.K.A. não podia ser mais sombria para a agência. CKAS eram as inicias do nome original do fundador da A.K.A.: Kletus Kasady, nascido Cletus Kasady, um psicopata de carteirinha.

Todos conheciam a história dele. Jessica, para justificar a senha, alegava que Cletus Kasady e Kletus Kasady eram homens diferentes. Para ela, Cletus representava o homem que amou, e Kletus... o homem que ele se tornou. O Carnificina.

A missão de Wong era simples: encontrar Linda e dar para ela o capuz preto que iria alterar a fisionomia dela, de uma loira ocidental para uma morena oriental. Ele também deveria entregar para ela o endereço do local no qual ela poderia trabalhar como médica, uma clínica na China Town novaiorquina. A partir do momento em que ela colocasse a capa, Linda Carter morreria e a Enfermeira Noturna surgiria. E ela se tornará agente da A.K.A., lembrou Stephen.

Quando ela contara para ele de sua intenção por telefone, Stephen achara muito arriscado. Mas, se a fisionomia dela fosse modificada, estaria segura. Espero que dê certo. A jornada que viveram juntos fizera um relacionamento especial brotar entre eles. Nenhum dos dois, porém, admitia estar apaixonado.

O Doutor Estranho ouviu baterem na porta de vidro que levava ao corredor onde a verdadeira porta do quarto ficava.

– Está aberta! – gritou.

Mas a pessoa já descobrira isso, pois agora batiam na porta de verdade. Stephen respirou e estendeu o braço, destrancando a porta com magia.

– Stephen – era Peter Parker. – Tony mandou chamá-lo. É o Mandarim.

Aquela era a oportunidade para conversar com Stark sobre um assunto que era desagradável para ambos. O Diário de Agamotto, que Stephen encontrara com o auxílio de Linda e do Motoqueiro Fantasma, parecia pulsar quando ele o pegou em cima da mesa. Junto com ele vieram lembranças, sobre um falso amigo e demônios de fogo.

– Obrigado por me chamar. Mas... precisava vir de armadura e tudo?

– Ordens de Tony.

O tom de voz de Peter sugeria que não fazia a menor ideia do porquê de estar de armadura. Tony temeu que fosse necessário usar contra mim, entendeu Stephen. Começamos mal. Stark teria que aprender a conviver com Stephen sem usar armas pesadas ou estar sempre armado por conta de... possíveis imprevistos.






No terraço da mansão, que ficava em cima do segundo andar, na parte exterior, Harry Osborn e May Parker se abaixaram atrás de uma floreira. O helicóptero da I.M.A. que trouxera o Mandarim havia parado ali. Dele descera um homem de agasalho marrom (apesar do imenso calor) e óculos, cabelo grisalho, que ordenara ao piloto que aguardasse ali.

– Ultron? – ele falou ao rádio. – Como estão as coisas aí?

Senhor Owlsley, o senhor Fisk permanece inconsciente.

– Acho que isso é bom... Enfim, ligue para Giorgio, por favor.

O tal de Owlsley aguardou uns minutos para falar novamente.

– Giorgio? Pode me dizer com quem falou na hora de marcar a reunião?

Acho que o nome era Nathan Garrett, senhor. Por quê?

Ele trabalha na I.M.A. e serve o Mandarim, e não Aldrich Killian. E como se comunicou com Strucker?

Ele garantiu que falaria com ele.

– Droga, Giorgio. Você me meteu em uma enrascada e tanto. Killian havia me prometido que pagaria antes de qualquer ação. Mas, agora que o Mandarim assumiu a I.M.A., temo que não receberei mais nada... Mesmo agindo conforme o prometido. Giorgio, eu confio em você. Por isso, preciso que ligue para James Wesley e conte o que está acontecendo. Conte sobre Killian, e sobre o que o Mandarim me obrigou a fazer com Wilson. Peça para que ele entenda. Vou consertar tudo.

A linha ficou calada.

– Giorgio?

Leland, Wesley está aqui no momento. Com Nobu e Gao. Parece que Vladimir foi encontrado morto. Ligarei mais tarde.

Ele desligou. Mal podia imaginar que estava sendo ouvido pelo filho do presidente da Oscorp. Nefária vai querer saber, pensou Harry, conseguindo visualizar o amigo do pai em sua mente. Mas meu pai não pode descobrir. De repente, o elevador brotou do chão. Dele saiu alguém em uma armadura vermelha e prateada.

Dentro da armadura, Pepper analisou o homem à sua frente. Pediu para J.A.R.V.I.S. identificá-lo.

Senhorita Potts, esse é Leland Owlsley, o Coruja, banqueiro e contador a serviço de Wilson Fisk.

Fisk. O mesmo homem do qual Matt falara. Se o homem à sua frente estivesse relacionado de alguma forma com o crime organizado, era sua chance de capturá-lo.

– Prazer... Donzela de Ferro?

– É Resgate... senhor Owlsley.

Leland gelou.

– Como sabe...?

– Seu nome? Isso não posso contar.

Ela viu o medo nos olhos do Coruja. Ele estava, provavelmente, pensando que ela sabia sobre o envolvimento dele. Está confessando inconscientemente, ela pensou. Leland suspirou.

– Era só o que me faltava.

Hesitando, ele apertou um botão. Em resposta, o helicóptero simplesmente explodiu. Harry se curvou sobre May para protegê-la dos estilhaços do helicóptero.







– Responda, Stark!

O Mandarim avançava, deslizando a mão pela parede. Os anéis em seus dedos brilhavam.

– Justin...

– Isso eu já disse. Vamos, Stark! Não estrague o momento!

–Justin... Hammer? Por quê?

– Zurique, Suíça, 1997. Festival Mundial de Tecnologia. te lembra alguma coisa?

– Foi quando eu conheci...

– Pepper Potts. Sim. Ela estava lá. E eu também. Você era meu ídolo, Tony. Imagina como eu me senti quando fui ignorado por você e trocado por uma mulher qualquer?

– Todos esses anos... você vem planejando... vingança?

– Exato. O Mandarim é o terrorista necessário para atingi-lo. Khan é o milionário necessário para torna-lo real. E Justin Hammer... é aquele destinado a se tornar o Mandarim. Além de ser o nome da língua falada na China, Mandarim tem outro significado.

– Assistente do rei.

– Exato. Sou o Mandarim de Gengis Khan. Gengis Khan também não é um nome. É um título. "Supremo Imperador dos Mongóis". Assim foi chamado Temugjin. Um nome que, traduzido para o inglês se torna... Tenugin. Meu filho.

– Você tem um filho? Quem é a mãe?

– Alguém. Eu o adotei. Tenugin é meu plano B. Se eu falhar eu morrer, ele me vingará. Eu o criei sob um código de honra, Stark. Se eu morrer, ele terá, por mais que me odeie, que cumprir meu último desejo: a sua morte, Tony Stark. Antes que eu prossiga, me diga. Alguma vez, mesmo depois de todos esses anos, você pensou em mim? No jovem cujo sonho você destruiu?

– Vou ser sincero. Eu... não. Não, Justin. Nunca pensei em você. Depois da Suíça, minha vida decolou. Com isso, problemas de verdade surgiram. Terroristas do Afeganistão, os irmãos Vanko, a traição de Obie, Hidra, um russo que queria me caçar, um ou outro homem que queria me matar por algum motivo (categoria à qual atribuí o Mandarim)... Não tive tempo para pensar em você.

– Problemas de verdade? Acho que precisa alterar sua definição de problema, Tony.

Ele estava quase avançando em Tony, quando barulhos de passos o fizeram parar. O Mandarim se virou para trás e estendeu o braço, disparando na direção dos passos. O disparo seguiu reto, até que atingiu algo. A princípio, Tony não viu. Mas então o gelo tomou a forma de um homem de sobretudo preto e cabelos compridos, segurando um cajado cuja ponta brilhava. Loki, Tony reconheceu. Batia com a descrição feita por Thor.

– Como eu dizia...

Tony aproveitou a deixa para correr pelo corredor que levava aos fundos do laboratório. O brilho no cajado de Loki o lembrara da Joia do Poder, no coloar de Aldrich Killian.






Jason Wyngarde ouvia a conversa do Mandarim e Tony Stark. Entendendo que teria que agir rápido, pegou o colar de Killian com a Joia e o colocou no pescoço. Nesse exato instante, ouviu Stark correndo na sua direção.






Tony não viu o que o atingiu. Apenas sentiu quando algo o jogou na parede e viu um brilho vermelho de cegar os olhos. Quando abriu os olhos novamente, estava em um navio, jogado contra o chão. Sentia chicotes o acertarem. Quando olhou para o lado, viu Chicote Negro, Ivan Vanko, com seus chicotes brilhantes. Acima dele, Dínamo Escarlate, Anton Vanko, voava em círculos. Como vim parar aqui? Podia ter desmaiado, mas era improvável. Ao menos que... Agora era óbvio. O Mestre Mental o havia aprisionado ali.







O Mestre Mental havia se deitado ao lado de Tony. Stark se remexia furiosamente no chão. Jason sabia que Tony se dera conta, mas o poder que a Joia lhe proporcionava mantinha Tony ali. A única coisa que temia era não conseguir fazer o mesmo com Loki e o Mandarim, que agora batalhavam do outro lado da oficina. O gelo não segurara Loki por muito tempo. Novamente, um dos artefatos na sala o ajudaria. Ao lado do desmaiado Dínamo Escarlate, o Cubo Cósmico que Tony confiscara brilhava.

Wyngarde o pegou e se preparou para atacar... quando foi jogado para a parede. Naquele instante, Stark acordou. A Joia havia caído no chão. O barulho produzido pelo Cubo chamara a atenção do Mandarim, que corria na direção da sala.

– Obrigado por tudo, Stark. O mundo agradece por sua colaboração em vida. Mas agora chegou a hora da sua morte. O Mandarim ordena.

– Espere! O que acha que vão falar de você quando me matar?

– Bem lembrado, Stark.

Ele pegou um comunicador.

– Ultron, mande os helicópteros para Nova York.

Stark gelou.

– Isso mesmo, Tony. Eu tenho o Sistema Ultron. Mas isso não vem ao caso. Pensando bem, você está prestes a morrer... Então não há problema de contar meus planos para Nova York. Serei o herói, Tony. Eu já salvei a cidade do Aeroporta-Aviões e, supostamente, derrotei os Mestres do Terror. Quando salvar a cidade dos helicópteros da I.M.A., eles perceberão que eu sou o herói... e se voltarão contra você. Eu garanto, Tony Stark, não há futuro para sua empresa.

O Mandarim guardou o comunicador e se voltou para o Cubo. Stark tentou impedir, mas mal conseguiu se mexer. Como se o Cubo Cósmico o quisesse ali. Foi quando entendeu.

– O Cubo Cósmico. Finalmente meu.

Quando ele encostou no Cubo, nada aconteceu. Mas então as mãos dele começaram a se solidificar, virando pedra. A transformação prosseguiu, até que o Mandarim não passava de uma estátua de pedra. Que logo foi quebrada. Loki surgiu na sala, cravando seu cajado na cabeça de pedra do Mandarim. Que foi reduzido a uma pilha de cinzas.

Aproveitando a oportunidade, o Mestre Mental surgiu no ar, praticamente voando no Cubo Cósmico. Era a chance dele.

– Sua vez de agir, Cubo. Me leve para Genosha!

Com esse pedido, Jason Wyngarde sumiu no ar. A Joia do Poder continuava brilhando no chão. Loki sorriu.

– Senhor Stark, agradeço pela hospitalidade. Mas tenho que ir.

Ele catou a Joia no chão e sumiu. Stark havia se levantado, tonto, e agora caminhava na direção do monte de pó que um dia fora o Mandarim. Ouviu passos pesados de metal atrás de si. Quando olhou para trás, o Dínamo Escarlate havia sumido, junto de Aldrich Killian.

– Droga – xingou Tony.

Começou a ajeitar as coisas. Dali a alguns minutos, a voz familiar de Stephen Strange sorriu.

– Aquela armadura vermelha carregando um homem lá no céu significa algo para você?

– Stephen. Chegou tarde. Precisava da sua ajuda com...

– O Mandarim? Vim assim que pude. Enfim, preciso falar com você.

Tony notou o livro que ele carregava.

– Quando você me ligou, semanas atrás... Queria falar disso?

– Sim. O Diário de Agamotto era uma lenda entre os magos. Ele prometia revelar todos os segredos de Agamotto.

– E você o encontrou.

– Sim.

– Quais são os segredos, então?

– Um só. Igreja Universal da Verdade. Significa algo para você?

– Não.

– Quem dera não significasse algo para mim... Mas significa. Não muito. Pensei que pudesse me ajudar.

– Eu, pessoalmente, não. mas sem quem pode. Thor, de Asgard.

– O Príncipe de Asgard? Interessante.

– Estamos de partida, então.

– Sim.

Stephen já estava indo para o elevador.

– Ah, e Stephen... O incidente de anos atrás... Eu não falei nada para ninguém e...

– Claro. Não falarei nada, também.

Stark sorriu. Estava na hora de voltar para Nova York.






Jessica Drew estava em uma sala escura. Se arrastou até um canto e tentou processar os acontecimentos recentes. Ela, filha do brilhante Jonathan Drew, havia sido sequestrada para servir de "incentivo" para o pai. As coisas que ele fazia no laboratório a deixavam completamente apavorada. Desde que foram deixados ali, naquele prédio no meio de um lugar chamado Terra Selvagem, não viram mais aqueles que os sequestram. Ela acreditava que Alto Evolucionário e Karlin Malus estavam bem longe.

Acreditava, não. Sabia. Escutara uma conversa daquele responsável por mantê-los ali, o tal de Sergei Kravinoff, com uma vistante misteriosa, cujo nome, ela também ouvira, era Giulietta Nefária. Jessica temia o momento em que perdesse a utilidade para o Alto Evolucionário... Mas temia que ganhasse uma nova utilidade.








A Víbora chegou para o piloto da quinjet que aguardava os Mestres do Terror, quilômetros longe do Triskelion.

– Leve-me para Madripoor.

– Senhorita Sarkissian? Tenho ordens de levá-los para a base no Empire State.

– Ordens de quem? Shmidt, Strucker e Zola estão em uma quinjet da S.H.I.E.L.D., reféns de uma cientista coreana estúpida.

– Não, senhorita. Eles conseguiram derrotá-la. Já retornaram para a base.

– De qualquer forma, o Triskelion caiu. Zemo está morto e Batroc e Rumlow foram capturados. Consegui escapar com uma de minhas bombas de gás.

– Não, senhorita. Vamos para o Empire State.

– Uma lição: nunca diga não para a Madam Hidra.

Assim, ela encostou a arma na cabeça dele e disparou.

– Madripoor, aí vou eu.


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Notas finais do capítulo

Então este é o antepenúltimo capítulo da Fase 1... Durante este período sem Internet, no qual eu dependia do 3G do celular para acompanhar e comentar, andei planejando a Fase 2. Advinha? Teremos algumas novidades (falarei mais sobre isso no capítulo 31, chamado "Clones").

Novamente dando uma notícia (e SPOILER) de Guerra Civil, (ALERTA DE SPOILER! SPOILER!) parece que podemos ter Heinrich (interpretado por Martin Freeman) E Helmut (interpretado por Daniel Brühl) Zemo no filme. Talvez eles contem que Helmut é filho do Barão Zemo que Steve enfrentou na época da 2ª Guerra Mundial e mostrem alguns flashbacks...

Quando Leland encontra Pepper e diz "Prazer... Donzela de Ferro?", fiz uma referência à banda de rock Iron Maiden, cuja tradução do nome é "Donzela de Ferro".



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