Marvel: Os Maiores Heróis da Terra escrita por Larenu


Capítulo 19
Nelson & Murdock


Notas iniciais do capítulo

Quero fazer alguns comentários breves:
1) Talvez, só talvez, eu demore um pouco para postar novamente em qualquer que seja a fic
2) Se alguém aqui estiver acompanhando minha fic da Zatanna, vou postar mais um capítulo para também dar uma pausa.
3) Para justificar: quero progredir algumas fics antigas minhas.

Capítulo inspirado na série do Demolidor da Netflix.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/603847/chapter/19

Após deixar Tony e Osborn no cemitério cuidando do Dínamo Vermelho (isso por ordens de Stark), Matt Murdock fora até seu escritório para avisar seu sócio sobre a viagem para Malibu. Com sua bengala e óculos de cego, Matt parou em frente ao pequeno prédio onde uma placa verde com dizeres dourados (Foggy a havia descrito para Matt) dizia: "Nelson & Murdock: Advogados".

Subiu o degrau da porta e seguiu em frente por um corredor. Ao final, novamente com uma placa, estava a entrada para seu escritório. Empurrou com cuidado e entrou. Sentado diante de sua mesa, Franklin "Foggy" Nelson aguardava, ansioso, por seu sócio e amigo Matt Murdock.

– Por que demorou tanto?! Tenho ótimas notícias.

– Tentei vir assim que ligou. O que foi?

– Recebemos uma ligação. Um tal de James Wesley, funcionário de Wilson Fisk. Sabe? O milionário?

– Sim, conheço – parecia haver certo desprezo na voz de Matt.

– Ele vai nos pagar DEZ MIL PRATAS para defender uma mulher, Karen Page.

– Dez mil? Que bom. Pena que não poderemos aceitar.

– Espere, como?

– Não podemos aceitar, Foggy, pois vou ter que viajar.

– Você vai viajar? Sem mim?

– Você pode vir, se quiser. Fui convidado por um amigo meu. Deve conhecê-lo. O nome dele é Tony.

– Tony. Está bem. Onde vamos encontrá-lo?

– Onde mais se não na entrada da torre dele.

– Espere... Esse seu amigo... É Tony STARK?!

– Sim, Foggy.

– Deus do Céu. Como vocês se conheceram? Você é amigo de Tony Stark e nunca me contou?

– Na verdade, nos conhecemos ontem.

– E ele te convidou para viajar?

– Ora, eu salvei a vida dele.

– Ah, entendi. Tem problema de irmos agora conhecer a tal da Karen, então?

– Certo.

– Vou ligar para o tal do Wesley.






James Wesley entrou em uma limusine preta. Não falou nada até que ela saiu da vaga onde estava.

– Senhor? Contratei os advogados como pediu.

Uma voz vinda do banco atrás dele respondeu. Wesley não olhou para trás.

– Obrigado, Wesley. Sei que posso confiar em você.

– Quais são as ordens agora?

– Preciso que vá falar com os russos.

– Anatoly e Vladmir causaram algum problema?

– Parece que um funcionário deles, Sergei, arrumou problemas com o Tentáculo. Nobu pediu que eu desse uma olhada.

– Claro.

O celular de Wesley tocou.

– Pois não?

Ao ouvir a resposta, colocou a mão no buraco pelo qual a outra pessoa ouvia.

– Senhor, é o advogado. Quer falar com a senhorita Page hoje mesmo.

– Marque para que se encontrem no estacionamento em que os russos trabalham.

Ele levou o telefone para a orelha novamente.

– Senhor Nelson, meu empregador acredita que possam se encontrar hoje. Com a condição de ser em um estacionamento aqui por perto. Aqui mesmo em Hell's Kitchen.

E depois de alguns segundos:

– Certo. Daqui a meia-hora. Muito obrigado. Até.

Wesley desligou.

– Só mais uma coisa.

– Sim?

– Quero que fale com Giorgio. Diga a ele que mande um recado para o Coruja.

– Que recado?

– Mande Giorgio dizer para Owlsley que quero Nick Fury no fundo do Rio Hudson o quanto antes.

–O senhor Fury retornou?

– Sim. Parece que nem Killian nem Strucker conseguiram tirá-lo do mapa. Mas com eles eu falo.

– Certo.

A limusine parou na esquina e Wesley desceu. Tinha que buscar Karen Page.





Foggy desligou o telefone.

– Vamos, Matt. Assim conhecemos Karen antes de viajarmos.

Eles saíram para a rua com algumas coisas e seguiram para o estacionamento onde o encontro fora marcado. Era um lugar grande e amplo. Matt e Foggy foram os primeiros a chegar. Quando um homem com cara de intelectual chegou, junto com uma mulher loira, Matt pôde ouvir um pouco do que ele falava no telefone.

– Certo, Giorgio. Meu empregador vai adorar se encontrar com Leland. Se o Barão Von Strucker e Aldrich Killian pudessem estar presentes então, melhor ainda. Até.

James Wesley desligou o telefone.

– Olá senhores – ele ajeitou os óculos. – Sou James Wesley. Karen, diga olá.

– Olá, Matthew. Olá, Franklin.

– Você deve ser Karen Page. Prazer, Matt Murdock.

– Foggy Nelson.

– Vou deixá-los conversar com a senhorita Page. Volto logo.

– Então, Karen. O que tem para nos dizer?

– É o seguinte: eu não matei ninguém. Fisk armou para mim. Só não posso provar – para quem parecia ter chorado muito, ela foi muito direta.

Matt teria dito algo, mas prestava mais atenção na conversa entre Wesley e um dos homens que mandava no estacionamento.

"Vladmir, meu empregador está furioso. Se Sergei não for punido, sobrará para você e Anatoly."

"Como sabe que Nobu não está mentindo?"

"A Yakuza é formada por homens treinados pelo Tentáculo. E eles não mentem."

"Certo, Sergei matou alguém do Tentáculo. E daí? O que Fisk vai fazer?"

"Evitamos falar o nome dele em voz alta. Mas cuidado com o que diz, Vladmir. Se Anatoly não voltar para cá esta noite, não nos culpe."

E então silêncio.

– Venha conosco, senhorita Page. Rápido – ofereceu Matt.

Karen seguiu-os sem reclamar.

– Ei, o que estamos fazendo? – protestou Foggy.

– Confie em mim. Wesley não ia nos pagar. Ele ia nos matar. Agora corra!

– Senhores! – protestou James Wesley ao sair da sala em que estava.

Ele sacou uma arma. Disparou duas vezes, mas errou. Karen, Matt e Foggy viraram a esquina rapidamente. Atravessaram a rua, mas uma enorme limusine os parou. A porta se abriu e um mordomo calvo se revelou.

– Entrem, rápido! – ele gritou.

Lá dentro, um homem de capa amarela e roupa azul e vermelha os aguardava.

– Prazer. Me chamo Stephen. Stephen Strange.





Um adolescente caminhava pela rua. Seu nome, poucos sabiam, era Daniel Rand. Entrou em um beco, cruzou-o e chegou a uma rua sem saída. Lá, entrou em um galpão.

Várias esteiras estavam espalhadas pelo local. Alguns chineses cegos trabalhavam nelas, pegando heroína nas esteiras e embalando-as em papéis brancos com um desenho de serpente.

Passou direto pelos cegos, até o chinês que os monitorava.

– Olá, Daniel. Ela está te esperando lá em cima.

– Obrigado, Yan Yug.

Subiu as escadas. Lá em cima, uma senhora chinesa e baixinha, cabelos escuros, o aguardava.

– Olá...

– Gao. É assim que me chamam por aqui. Madame Gao.

– Ah... Então olá, da mesma forma.

– Sim. Temos que ficar felizes. A Serpente vai nos recompensar.

– Ele vai? Isso é bom. Se bem que, você sabe, ainda não me decidi.

– A Serpente o quer aqui, Punho de Ferro. Mas tome cuidado; se você demorar para escolher, o destino escolherá por você.

– Sabias palavras, madame.

– Mas por que veio, então?

– Vim em busca de conselhos. Não sei se você sabe, mas tenho lutado com alguns bandidos à noite.

– Sim, eu sei. E a Serpente também.

– Faz algum tempo, me descobriram. Uma agência, chamada S.H.I.E.L.D., me encontrou, ferido, e me tratou. Tenho medo que eles me exponham.

– Se alguém te expor, não será a S.H.I.E.L.D., eu garanto.

– Quem então? Com certeza não Luke.

– Não acho que deva confiar em Luke Cage.

– Luke é meu amigo, madame.

– Então confie nele. Mas, se ele o trair, eu direi que avisei.





Naquela noite, Luke Cage ficou observando a lua no topo de um prédio. Não acredito que Danny me deixou na mão, pensou. De repente, ouviu um barulho. A porta que levava à cobertura se abriu, revelando alguns homens armados de terno. A líder deles, uma mulher loira de roupa branca e máscara, foi quem se pronunciou.

– Sou a agente Bobbi Morse. Ordeno que venha conosco.

Alguns dos homens o levaram até ela. Luke praguejou, mas não usou seus poderes para escapar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marvel: Os Maiores Heróis da Terra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.