Marvel: Os Maiores Heróis da Terra escrita por Larenu
Notas iniciais do capítulo
Quero fazer alguns comentários breves:
1) Talvez, só talvez, eu demore um pouco para postar novamente em qualquer que seja a fic
2) Se alguém aqui estiver acompanhando minha fic da Zatanna, vou postar mais um capítulo para também dar uma pausa.
3) Para justificar: quero progredir algumas fics antigas minhas.
Capítulo inspirado na série do Demolidor da Netflix.
Após deixar Tony e Osborn no cemitério cuidando do Dínamo Vermelho (isso por ordens de Stark), Matt Murdock fora até seu escritório para avisar seu sócio sobre a viagem para Malibu. Com sua bengala e óculos de cego, Matt parou em frente ao pequeno prédio onde uma placa verde com dizeres dourados (Foggy a havia descrito para Matt) dizia: "Nelson & Murdock: Advogados".
Subiu o degrau da porta e seguiu em frente por um corredor. Ao final, novamente com uma placa, estava a entrada para seu escritório. Empurrou com cuidado e entrou. Sentado diante de sua mesa, Franklin "Foggy" Nelson aguardava, ansioso, por seu sócio e amigo Matt Murdock.
– Por que demorou tanto?! Tenho ótimas notícias.
– Tentei vir assim que ligou. O que foi?
– Recebemos uma ligação. Um tal de James Wesley, funcionário de Wilson Fisk. Sabe? O milionário?
– Sim, conheço – parecia haver certo desprezo na voz de Matt.
– Ele vai nos pagar DEZ MIL PRATAS para defender uma mulher, Karen Page.
– Dez mil? Que bom. Pena que não poderemos aceitar.
– Espere, como?
– Não podemos aceitar, Foggy, pois vou ter que viajar.
– Você vai viajar? Sem mim?
– Você pode vir, se quiser. Fui convidado por um amigo meu. Deve conhecê-lo. O nome dele é Tony.
– Tony. Está bem. Onde vamos encontrá-lo?
– Onde mais se não na entrada da torre dele.
– Espere... Esse seu amigo... É Tony STARK?!
– Sim, Foggy.
– Deus do Céu. Como vocês se conheceram? Você é amigo de Tony Stark e nunca me contou?
– Na verdade, nos conhecemos ontem.
– E ele te convidou para viajar?
– Ora, eu salvei a vida dele.
– Ah, entendi. Tem problema de irmos agora conhecer a tal da Karen, então?
– Certo.
– Vou ligar para o tal do Wesley.
James Wesley entrou em uma limusine preta. Não falou nada até que ela saiu da vaga onde estava.
– Senhor? Contratei os advogados como pediu.
Uma voz vinda do banco atrás dele respondeu. Wesley não olhou para trás.
– Obrigado, Wesley. Sei que posso confiar em você.
– Quais são as ordens agora?
– Preciso que vá falar com os russos.
– Anatoly e Vladmir causaram algum problema?
– Parece que um funcionário deles, Sergei, arrumou problemas com o Tentáculo. Nobu pediu que eu desse uma olhada.
– Claro.
O celular de Wesley tocou.
– Pois não?
Ao ouvir a resposta, colocou a mão no buraco pelo qual a outra pessoa ouvia.
– Senhor, é o advogado. Quer falar com a senhorita Page hoje mesmo.
– Marque para que se encontrem no estacionamento em que os russos trabalham.
Ele levou o telefone para a orelha novamente.
– Senhor Nelson, meu empregador acredita que possam se encontrar hoje. Com a condição de ser em um estacionamento aqui por perto. Aqui mesmo em Hell's Kitchen.
E depois de alguns segundos:
– Certo. Daqui a meia-hora. Muito obrigado. Até.
Wesley desligou.
– Só mais uma coisa.
– Sim?
– Quero que fale com Giorgio. Diga a ele que mande um recado para o Coruja.
– Que recado?
– Mande Giorgio dizer para Owlsley que quero Nick Fury no fundo do Rio Hudson o quanto antes.
–O senhor Fury retornou?
– Sim. Parece que nem Killian nem Strucker conseguiram tirá-lo do mapa. Mas com eles eu falo.
– Certo.
A limusine parou na esquina e Wesley desceu. Tinha que buscar Karen Page.
Foggy desligou o telefone.
– Vamos, Matt. Assim conhecemos Karen antes de viajarmos.
Eles saíram para a rua com algumas coisas e seguiram para o estacionamento onde o encontro fora marcado. Era um lugar grande e amplo. Matt e Foggy foram os primeiros a chegar. Quando um homem com cara de intelectual chegou, junto com uma mulher loira, Matt pôde ouvir um pouco do que ele falava no telefone.
– Certo, Giorgio. Meu empregador vai adorar se encontrar com Leland. Se o Barão Von Strucker e Aldrich Killian pudessem estar presentes então, melhor ainda. Até.
James Wesley desligou o telefone.
– Olá senhores – ele ajeitou os óculos. – Sou James Wesley. Karen, diga olá.
– Olá, Matthew. Olá, Franklin.
– Você deve ser Karen Page. Prazer, Matt Murdock.
– Foggy Nelson.
– Vou deixá-los conversar com a senhorita Page. Volto logo.
– Então, Karen. O que tem para nos dizer?
– É o seguinte: eu não matei ninguém. Fisk armou para mim. Só não posso provar – para quem parecia ter chorado muito, ela foi muito direta.
Matt teria dito algo, mas prestava mais atenção na conversa entre Wesley e um dos homens que mandava no estacionamento.
"Vladmir, meu empregador está furioso. Se Sergei não for punido, sobrará para você e Anatoly."
"Como sabe que Nobu não está mentindo?"
"A Yakuza é formada por homens treinados pelo Tentáculo. E eles não mentem."
"Certo, Sergei matou alguém do Tentáculo. E daí? O que Fisk vai fazer?"
"Evitamos falar o nome dele em voz alta. Mas cuidado com o que diz, Vladmir. Se Anatoly não voltar para cá esta noite, não nos culpe."
E então silêncio.
– Venha conosco, senhorita Page. Rápido – ofereceu Matt.
Karen seguiu-os sem reclamar.
– Ei, o que estamos fazendo? – protestou Foggy.
– Confie em mim. Wesley não ia nos pagar. Ele ia nos matar. Agora corra!
– Senhores! – protestou James Wesley ao sair da sala em que estava.
Ele sacou uma arma. Disparou duas vezes, mas errou. Karen, Matt e Foggy viraram a esquina rapidamente. Atravessaram a rua, mas uma enorme limusine os parou. A porta se abriu e um mordomo calvo se revelou.
– Entrem, rápido! – ele gritou.
Lá dentro, um homem de capa amarela e roupa azul e vermelha os aguardava.
– Prazer. Me chamo Stephen. Stephen Strange.
Um adolescente caminhava pela rua. Seu nome, poucos sabiam, era Daniel Rand. Entrou em um beco, cruzou-o e chegou a uma rua sem saída. Lá, entrou em um galpão.
Várias esteiras estavam espalhadas pelo local. Alguns chineses cegos trabalhavam nelas, pegando heroína nas esteiras e embalando-as em papéis brancos com um desenho de serpente.
Passou direto pelos cegos, até o chinês que os monitorava.
– Olá, Daniel. Ela está te esperando lá em cima.
– Obrigado, Yan Yug.
Subiu as escadas. Lá em cima, uma senhora chinesa e baixinha, cabelos escuros, o aguardava.
– Olá...
– Gao. É assim que me chamam por aqui. Madame Gao.
– Ah... Então olá, da mesma forma.
– Sim. Temos que ficar felizes. A Serpente vai nos recompensar.
– Ele vai? Isso é bom. Se bem que, você sabe, ainda não me decidi.
– A Serpente o quer aqui, Punho de Ferro. Mas tome cuidado; se você demorar para escolher, o destino escolherá por você.
– Sabias palavras, madame.
– Mas por que veio, então?
– Vim em busca de conselhos. Não sei se você sabe, mas tenho lutado com alguns bandidos à noite.
– Sim, eu sei. E a Serpente também.
– Faz algum tempo, me descobriram. Uma agência, chamada S.H.I.E.L.D., me encontrou, ferido, e me tratou. Tenho medo que eles me exponham.
– Se alguém te expor, não será a S.H.I.E.L.D., eu garanto.
– Quem então? Com certeza não Luke.
– Não acho que deva confiar em Luke Cage.
– Luke é meu amigo, madame.
– Então confie nele. Mas, se ele o trair, eu direi que avisei.
Naquela noite, Luke Cage ficou observando a lua no topo de um prédio. Não acredito que Danny me deixou na mão, pensou. De repente, ouviu um barulho. A porta que levava à cobertura se abriu, revelando alguns homens armados de terno. A líder deles, uma mulher loira de roupa branca e máscara, foi quem se pronunciou.
– Sou a agente Bobbi Morse. Ordeno que venha conosco.
Alguns dos homens o levaram até ela. Luke praguejou, mas não usou seus poderes para escapar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!