Our Past Never Goes Away escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 24
After the Storm


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa meus cupcakes! ♥

Aqui estou eu novamente, com um capítulo novinho e em folha como prometido! ♥ Eu fico muito feliz mesmo de voltar a postar aqui, e de ver que muitos de vocês ainda continuam acompanhando a fic! Muito obrigada a todo mundo que leu! ♥
E quero avisar agora que a fic está praticamente em sua reta final, então depois desse capítulo de hoje devem restar apenas mais 1 ou 2 no máximo para finalizar!

Espero que gostem do capítulo! ♥

Boa Leitura e até lá embaixo! ♥



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Washington DC - Triskellion 

Quando Natasha retomou a consciência, ela se viu em um dos quartos da enfermaria do Triskellion. Não se lembrava de ter chegado ali, nem mesmo de qualquer um cuidando dela. Ao sua visão adaptar-se à claridade, ela olhou para sua direita, e encontrou ali os olhos que tanto amava a observando, sentado na pequena poltrona ao seu lado. 

— Oi. – disse ele, com um meio sorriso para ela. 

— Oi. – ela respondeu, da mesma maneira, em um sussurro – O que eu perdi?

— Do que você se lembra agora?

— Não muito para falar a verdade. Eu me lembro da dor, a tortura... – ela fez uma pausa, fechando os olhos – Injetaram aquilo em mim de novo, mas era diferente de antes, diferente da KGB. Colocaram alguma coisa no meu lugar, eu não via o que estava fazendo, tentava retomar o controle mas não conseguia impedir. Eu fui fraca, Clint. E pus a vida de todos aqui em perigo. 

— Não... Não, Natasha. Todos estão bem, você não tem culpa de nada.  – ele falou segurando sua mão - Está me ouvindo? 

— Estou, mas... – ela suspirou profundamente, passando suas mãos sobre os olhos, e então fitou Clint novamente - Você está bem? 

— Estou sim, não se preocupe. -  ele respondeu, acariciando seu rosto - Estou mais preocupado é com você. Como está se sentindo?

— Eu não sei explicar, ainda um pouco estranha. Mas diria que bem, se é que podemos falar em algo assim num momento como agora. 

— Eu estou feliz que você esteja de volta. – ele sorriu, finalmente sereno.

— Clint... – Natasha havia sido treinada a sua vida toda para ser uma espiã, ela não deixaria de notar a faixa por debaixo da camiseta branca, ambas sujas de sangue – Esse sangramento no seu abdômen. O que aconteceu? 

— Ah, eu fui baleado. - ele disse, indiferente - Nada demais, os pontos que a Agente Simmons fez devem ter aberto de novo. 

— Quem atirou em você?

— O que? - ele a encarou, querendo evitar a todo custo aquela única pergunta.

— Quem foi, Clint?

— Não importa Natasha. 

— Clint. – ela o encarou – Fui eu, não é? 

Ele suspirou, abaixando seu torso e balançando a cabeça.

— Nat... – ele segurou sua mão mais forte, os olhos dela ficando rasos d’água – Não foi você. Não era você, ok? Você não tem culpa. 

— Clint, eu podia... Eu podia ter te matado. 

— Mas não matou. Eu estou bem aqui, com você. E é onde eu sempre estarei. 

— Me desculpa. - ela pediu, um lágrima teimosa escorrendo por sua bochecha.

— Ei, eu não quero que você me peça perdão. Eu sei que você tem vontade de me acertar quando eu começo a te chatear não é? - ele beijou a mão dela, rindo - Além do mais, a Viúva Negra nunca conseguiria me matar assim tão facilmente. Acredite, ela já tentou antes.

— Seu idiota. – ela sorriu em resposta - Obrigada por me trazer de volta.

Quando Clint iria respondê-la, duas batidas leves na porta chamaram a atenção dos dois agentes, que voltaram sua atenção para esta a tempo de ver Coulson e Melinda entrarem no quarto. 

— Eu espero não estar interrompendo nada. - Coulson brincou, aproximando-se da maca de Natasha e colocando as mãos em seus bolsos. 

— Depende do seu ponto de vista, Philip. - Clint aproveitou a deixa para entreter Natasha. 

— Acho que esses dois nunca mais mudam, Nat. - Melinda aproximou-se também, rolando os olhos para Coulson e Barton. 

— Essa é a essência Mel. - Natasha riu também, indescritivelmente feliz por rever aqueles que dois que sempre foram tão importantes em sua vida desde que tornara-se parte da SHIELD - Eu nem sei por onde começar Melinda… É simplesmente muito bom ver vocês dois outra vez. 

— Digo o mesmo ruiva. Já fazia alguns bons anos. 

— Nat, você precisa ver. Esses dois tem um avião inteiro só para eles, é inacreditável. E eu mal posso esperar para você conhecer a equipe deles. - Clint contou, ansioso para descrever cada detalhe do Bus para ela.

— Pelo visto o Fury não aceitou perder o olho bom nele, não é Phill? - Natasha perguntou, dirigindo-se à Coulson, ainda sem acreditar que era realmente ele ali a sua frente. 

— É bem por esse caminho mesmo Nat. - Coulson riu, contente por estar perto deles outra vez - Mas eu também não estava pronto para partir, tenho assuntos importantes a tratar por aqui ainda. 

— Imagino que sim. - Natasha respondeu com um meio sorriso, trocando um olhar cúmplice com Melinda, sendo acompanhada pela risada de Clint. 

— É realmente muito bom ver isso outra vez. - o arqueiro sorriu, encarando Coulson e Melinda também. - E aproveitando, Coulson, onde estão Skye e FitzSimmons? Estão todos bem?

— Simmons está trabalhando aqui na enfermaria, tentando ajudar aos outros médicos e todos que precisam. Infelizmente nós tivemos muitos agentes feridos. E Skye e Fitz estão trabalhando com a equipe de inteligência para restaurar as redes de comunicação do Triskellion. - Phill respondeu.

 - Mas Coulson, já tivemos atualizações das outras bases? A Central, Geladeira… O próprio Triskellion, qual é a situação atual? - Natasha pediu.

— Eu estive com Fury agora a pouco. A Central foi recuperada pela Hand, a Geladeira finalmente está estável e pronta para receber os soldados que mandamos para lá. - ele relatou - Quanto ao Triskellion, ainda não finalizamos a análise dos danos, mas Fury não parece ter a pretensão de reconstruir pelo que pude notar. Tudo a fazer no momento é…

— Barton! Romanoff! Eu saio por alguns dias e vocês dois simplesmente entram na maior das encrenc… - Tony invadiu o quarto vociferando, até se ver frente a frente com Coulson, que para ele ainda estava morto, e simplesmente conteve-se, atônito. 

— Coulson?! - foi Steve que finalmente quebrou o silêncio, entrando logo depois de Tony, o ferimento em sua perna escondido agora pelas ataduras, deixando-o com certa dificuldade para se locomover - Como é que isso é possível? 

— Falou o cara que ficou 70 anos congelado. - Clint se divertiu vendo a expressão confusa dos companheiros de equipe. Ele sabia que sua surpresa tinha sido tamanha ou até mesmo maior quando soubera que o amigo continuava vivo, mas ainda assim, não perderia a oportunidade com Stark. 

— Stark, Capitão Rogers… Sinto muito que teve que ser assim. - Phill desculpou-se, um pouco desconcertado com tanta atenção - Fury sabia que vocês precisavam de algo mais forte para se juntarem e fazerem… 

Coulson foi cortado em sua frase quando Tony se aproximou e o surpreendeu com um abraço forte. 

— Sentimos sua falta, Agente. 

Ainda atônito com o gesto inesperado, Coulson apenas sorriu, retribuindo.

— É muito bom tê-lo de volta, Coulson. - Steve sorriu junto a eles, batendo afetuosamente no ombro dele. 

Quando soltaram-se, Tony se afastou, apontando os dedos indicador e médio em forma de V para ele. 

— Mais tarde eu e você vamos ter uma conversinha, ouviu bem? - ele disse, em tom de seriedade - Mas agora, Romanoff, o que diabos aconteceu com você? Não acreditamos quando disseram que era você na cama, e não o Barton. 

— Ei! O que você quer dizer com isso? - Clint reclamou, mas Stark apenas o ignorou, tentado esconder o riso.

— O que o Tony quer dizer é que ficamos preocupados. Como você está Natasha? - Steve interrompeu a discussão antes que se estendesse, tendo assuntos mais urgentes para conversarem naquele momento. 

— Queremos saber o que aconteceu com vocês! - pediu Stark. 

— É uma longa história, mas vocês terão muito tempo para discutir sobre tudo isso ainda, com calma. No momento, talvez seja melhor todos descansarmos, principalmente a Natasha. - disse Melinda, recebendo um olhar agradecido de Nat - Não concordam?

— E você é...? - Tony perguntou. 

— Melinda May. Agente da SHIELD. 

— May é da minha equipe atual Stark, é a nossa piloto. 

— Desculpe o nosso mal jeito, Agente May. - pediu Steve, só então se dando conta que não haviam cumprimentado a mulher junto aos outros. 

— Sem problema algum, Capitão. 

— Mas a May está certa, teremos bastante tempo para colocar todos os assuntos em dia. Pelo que nós sabemos, a missão de vocês também não foi um mar de rosas, Stark. - Clint perguntou também - A HYDRA nos encurralou de todas as maneiras possíveis. 

Antes que Tony pudesse responder a ele, seu telefone tocou com o nome de Pepper brilhando no visor. Ela acompanhara o desenrolar do ataque pelos noticiários novamente, e estava preocupada com o namorado e os outros ao ver a destruição em Washington.

— Me deem licença, eu preciso atender. Ela deve estar um poço de nervos a essa altura. - ele sorriu, abrindo a porta e dirigindo-se para o corredor. 

Com a porta entre aberta, Steve pode ver Maria no quarto em diagonal ao de Natasha, sentada sozinha em uma maca enquanto tentava enfaixar sua mão direita. 

— Se vocês não se importarem, preciso resolver algo também. Com licença. - ele se retirou, encaminhando-se apressadamente até ela, sendo acompanhado pelos olhares curiosos de Melinda e Coulson. 

— Os meus olhos estão certos, ou eu realmente morri de vez? O Capitão América acabou de seguir correndo até a Maria? - perguntou Coulson, observando enquanto o soldado auxiliava a Comandante com seus ferimentos.

— Acho que você morreu de vez, Coulson. - May respondeu, com a boca entreaberta ao assistir a mesma cena. 

Natasha e Clint riram com as expressões dos dois amigos, sabendo que a algum tempo Steve nutria sentimentos por ela, desde uma missão juntos na Bélgica. 

— Essa sim é uma história interessante para vocês. Acho que estiveram longe por muito tempo. - disse Clint, levantando-se e fechando a porta para dar privacidade aos dois.

No outro quarto, que tinha a porta aberta, Maria estava sentada em uma das macas, suas pernas cansadas sem apoio no ar, enquanto ela trabalhava com dificuldades para colocar uma faixa em sua mão direita. A dor que sentia e o sangue escorrendo por sua mão esquerda indicavam que alguns dos fragmentos de vidro ainda permaneciam alojados em sua pele. 

Ela não percebeu quando Steve se aproximou silenciosamente, notando sua presença apenas pelo toque de sua mão em seu punho. 

— Deixe-me ajudar, Comandante. - Ele pediu, com um meio sorriso, segurando levemente seu braço. 

Maria apenas assentiu, aceitando a ajuda dele sem raciocinar muito naquele momento. Seu corpo estava pesado, esgotado de diferentes formas, mas ela precisaria manter-se firme por mais algumas horas até que pudesse parar. 

A presença de Steve ali, retirando as faixas que havia colocado em sua mão tão delicadamente, aumentava ainda mais a culpa devastadora que sentia por ter disparado as armas dos aeroporta aviões do Insight, sabendo que ele ainda estava dentro na aeronave, sabendo que mesmo sendo quem ele era, ele não teria sobrevivido se Tony não o tivesse salvado enquanto ele caía direto para o Potomac. 

Não podia deixar de pensar no modo como ele havia segurado-a antes de ir desabilitar as aero porta aviões do Insight, como ele tinha beijado-a e, em um impulso, ela retribuira.

Os dois permaneceram em um silêncio confortável, enquanto Steve utilizava uma pinça para retirar os estilhaços de vidro de sua mão, tentando não causar ainda mais dor a ela. 

Ao terminar, eles limpou os cortes e por fim enfaixou as mãos dela. Ele não era experiente nisso, e nem de longe o melhor, mas sabia que Maria não procuraria ajuda, e insistiria que faria seus curativos sozinha, deixando que os médicos da base ajudassem aos outros mais feridos em seu lugar. 

Finalmente, Steve levantou seu olhar para ela, só então reparando que ela já o encarava. Ele sentiu-se nervoso momentaneamente, sem saber  ao certo o que dizer a ela. 

— Obrigada Capitão. - ela agradeceu, finalmente movimentando seus dedos para testar os novos curativos, e então trazendo suas mãos para junto de seu corpo novamente e colocando-se de pé. 

— Não precisa agradecer, Comandante. É melhor pedir a um médico para analisar isso melhor depois, não sou o mais qualificado. Só quis ajudar. - ele sorriu novamente, e permaneceu sentado, apenas olhando para ela, tentando entender o que ela estaria pensando. 

— Pode ficar tranquilo, eu ficarei bem Steve. - ela garantiu, sentindo que ainda havia algo que ele queria lhe dizer 

— Maria, eu quero… Quero me desculpar pela situação em que te coloquei hoje. Sinto muito por ter pedido a você que atirasse. 

— Não se preocupe com algo assim. - ela disse, assegurando-o - Foi difícil para mim, admito, porque eu sabia do que aquelas armas seriam capazes, mas… No nosso ramo, temos que estar preparados para ter escolhas difíceis todos os dias, não é verdade? 

— É sim, com certeza. - ele assentiu, não esperando reação diferente dela. Maria era determinada e forte, havia conquistado sua posição na SHIELD assim. Ela sabia que não havia outro jeito quando ele pedira a ela para disparar, ainda que tivesse resistido à isso inicialmente - De toda forma, obrigada então por confirmar em mim. 

— Sempre, Capitão. - ela lhe ofereceu um meio sorriso - Eu tenho que ir, Fury está me aguardando para.. 

Ao perceber que ela se afastava, Steve se pôs de pé em um sobressalto, disparando antes que perdesse sua oportunidade. 

— Sobre aquilo que aconteceu hoje mais cedo, na sala de comando do Insight eu… - ele parou, vendo o olhar divertido dela com sua correria para falar, e tentou desacelerar um pouco, respirando fundo - Bom, sobre isso, eu gostaria de conversar melhor com você. Será que poderíamos, talvez, tomar um café algum dia desses?

Ele sentiu inseguro novamente, sem saber se aquela teria sido a melhor escolha de palavras, mas depois de tudo que acontecera, ele apenas estava cansado de fugir daquilo que queria. 

— Será ótimo conversarmos melhor sobre aquilo, Capitão. - ela respondeu, não conseguindo esconder sua surpresa inicialmente mas feliz com o convite dele - Nos vemos quando tudo estiver em ordem outra vez. 

— Espero ansioso por esse dia então, Comandante. 

Ele sorriu abertamente, apenas observando enquanto ela se afastava, também com um pequeno sorriso em seu rosto.

♥ ♥ ♥

Boston - Instalação da HYDRA

Horas mais tardes naquele mesmo dia, Colin e Jenny encontravam-se isolados em seu escritório na base principal da HYDRA em Boston, aguardando pelo início da videoconferência emergencial com Von Strucker, sob tutela do qual ambos estavam agora, devido a morte de Alexander Pierce. 

Jenny tinha os olhos inchados, tendo sido notificada a pouco acerca do falecimento do pai, enquanto Colin permanecia impassível em sua cadeira, a expressão furiosa, os braços apoiados na mesa. 

Após esperarem por certo tempo, a conexão finalmente foi estabelecida. A figura de Von Strucker apareceu na tela a frente deles em sua postura usualmente rígida, e Colin sabia que aquela não seria uma reunião agradável. 

— Vocês dois tem noção do que fizeram? - ele começou, sem nem ao mesmo se dar ao trabalho de levantar a voz para repreendê-los - Tem noção do quanto investimos no Projeto Insight?! No quanto investimos na pesquisa do soro da Centopéia? Este era para ter sido a reestruturação da HYDRA em definitivo, e vocês dois conseguiram jogar o trabalho de anos no lixo em questão de horas!

— A nossa decisão foi tomada apenas quando obtivemos sua autorização, senhor. Joseph Stan nos assegurou que… 

— Para o inferno com Stan! Eu dei ordens claras àquele rato para que aguardassem até que o Insight estivesse finalizado, e ele apenas as ignorou. E vocês o seguiram cegamente. - ele acusou os dois irmãos - Vocês dois seriam os herdeiros de Pierce, teriam autonomia dentro da SHIELD, depositamos muito em suas mãos e vocês se mostraram inúteis e manipuláveis!

Herr Strucker, deixe-nos… - Colin tentou intervir novamente, mas em vão.

— Calado, Schmidt! Eu não quero mais ouvir sua voz. Vocês já fizeram muito por um único dia. Nos expuseram prematuramente, em uma missão mal orquestrada e mal sucedida, e colocaram em risco todas as nossas operações. Vocês tem noção do que isso deveria significar para vocês. 

Eles abaixaram a cabeça, assentindo em silêncio, compreendendo ao que ele se referia. 

Morte. 

Os soldados da HYDRA sempre foram equipados com um veneno mortal, instalado junto a sua arcada dentária. Mais que lealdade, aquele veneno significava que a HYDRA nunca correria risco em função de servos fracos, que pessoas incapazes eram substituíveis à Instituição. 

Por mais que fosse um atividade arcaica, o conceito que ela carregava ainda se mantinha dentro da organização de inteligência. Corte uma cabeça, e duas mais fortes, melhores, nascerão em seu lugar. 

Vocês somente estão vivos ainda devido a participação incisiva de Stan sobre suas decisões, e principalmente pela posição que o pai de vocês ocupada dentro da HYDRA. Mas não acreditem que isso os salvará uma segunda vez. - Strucker completou, sua voz fria e dura como o mármore - Com a morte dos dois, a responsabilidade recai inteiramente sobre vocês dois, e eu mesmo tomarei as providências necessárias com relação a isto. 

Colin se retesou, fechando sua mão em punho fortemente. Ele sabia que não existiria argumentação com o Barão, e desejou que Stan tivesse sobrevivido à invasão apenas para matá-lo com suas próprias mãos.

— Agora, eu quero que falem. Tentem me convencer que ainda merecem um lugar dentro de nossa fundação. 

Colin apenas se dignou a permanecer de cabeça, sem coragem de encarar Strucker naquele momento, sua raiva o queimando por dentro. Foi Jenny, que estivera em silêncio desde que chegara à instalação, preparada para acatar as ordens que ele lhe desse, quem colocou-se de pé e dirigiu-se à Von Strucker com a voz firme. 

— A SHIELD nunca mais voltará a se reerguer da mesma forma Barão. O nosso ataque não atingiu seu propósito por uma falha nossa, nós tomaremos essa responsabilidade - ela disse, pensando nas últimas palavras de seu pai, incapaz de deixar que tudo que ele fizera no final tivesse sido em vão - Mas neste momento, quando a HYDRA saiu das sombras mais forte do que antes, maior do que ela jamais foi, a SHIELD ficou frágil. Seus ideais se foram, e da mesma forma todas as ideias de Fury se perderão em questão de tempo. 

Von Strucker ficou em silêncio por alguns segundos, encarando a jovem que tanto parecia com o pai, e apenas absorvendo as palavras dela.

— Ainda que você esteja correta Jenny, nada poderá reparar a perda que tivemos hoje. Mas, para a sorte de vocês, ainda temos outras armas com as quais lutar. - ele respondeu, após ponderar por alguns minutos - O Soldado já está com Whitehall, e embora ele permaneça errático devido às memórias que o encontro com o Capitão trouxeram a tona, em breve ele estará de volta a ação. Eu quero que você, Jenny, siga imediatamente para a base dele. Vai ajudar o corpo de engenheiros na restauração do braço, e garantir que ele esteja pronto para obedecer quando eu requisitar. Precisarei dele aqui em Sokóvia, logo. 

— Sim senhor. - Jenny assentiu. 

— E quanto a mim, Barão? - Colin requereu também. 

— Eu quero você trabalhando com o Malick. Ele precisa de alguém com suas habilidades para encontrar o artefato. Espero que não seja tão inútil para ele como você se mostrou à mim.  Você se submeterá a ele, assim como Jenny estará sob supervisão do Whitehall. Vocês dois perderão completamente sua autoridade na HYDRA, e não estarão no comando de novas missões até eu dizer o contrário. Serão a partir de agora, meros soldados da HYDRA. Estamos entendidos? - ele concluiu. 

— Sim senhor. - os dois irmãos concordaram em uníssono - Hail HYDRA

Hail HYDRA.


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Notas finais do capítulo

E então?? Gostaram?!
Espero que sim! Por favor, lembrem de deixar a opinião de vocês nos comentários! Ela é realmente muito importante para mim! ♥ Façam uma autora feliz! >.

Muito obrigada por lerem!!! ♥

Beijinhoooos e até o próximo capítulo! ♥



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