Our Past Never Goes Away escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 22
SHIELD’s Breakdown - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAA PESSOINHAS LINDAS DA MINHA VIDA! ♥

Primeiro, mais uma vez, me vejo na posição de pedir desculpas a vocês! Eu disse que postaria o próximo capítulo rapidinho, e isso foi há seis meses. E tem uma razão pra esse atraso, que se chama faculdade kkkkkkk
Enfim, a única coisa que posso pedir é desculpas, e que espero que não tenham desistido de mim ou da fanfic!
Muito muito muito obrigada a todo mundo que tem acompanhado até aqui, significa muito para mim mesmo! ♥

Feliz Ano Novo atrasadinho para vocês!
Espero que gostem do capítulo novo!
Boa Leituraaaaaaaa! ♥



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Maria Hill podia ver através das paredes de vidro do Triskellion quando as escotilhas do Potomac se abriram, e os aero porta-aviões começaram a subir.

Ela correu até alcançar a sala de controle, disparando contra o trinco da porta e colocando-a abaixo com um único chute. Ao entrar, ela disparou quatro tiros certeiros contra os agentes da HYDRA lá dentro, que mal tiveram tempo de reagir.

Quando os olhos dela pousaram no último, e único homem restante, ela hesitou em puxar o gatilho mais uma vez.

Jasper Sitwell.

— Jasper. O que você está pensa que está fazendo? – Maria perguntou perplexa, tendo trabalhado lado a lado com Sitwell por muito tempo, confiado nele, sabendo que ele tinha um cargo de confiança na equipe de Alexander Pierce.

— Pensei que a esta altura já estivesse óbvio Hill. – ele respondeu com um tom debochado, sem nem mesmo se dar o trabalho de parar de trabalhar no computador para encara-la – Hail HYDRA.

Ao fim de suas palavras, o cronometro inicialmente travado em 5 minutos brilhou no canto inferior esquerdo da tela, e o tempo começou a correr.

Aproveitando o desvio da atenção de Maria para a contagem, ele a desarmou com um rápido movimento, fazendo-a sentir a pressão de seu punho em sua bochecha logo em seguida, obrigando ela a recuar.

Ela não demorou a se recompor, chutando a arma que antes era dela para longe dos dois, acertando-o três socos em sequencia, fazendo a boca de Jasper sangrar. Girando, ela o derrubou com um chute alto, que fez os óculos dele serem lançados para longe.

— Você sempre foi um covarde, Sitwell. – ela cuspiu, com ódio correndo por suas veias diante da traição dele e de tantas outras pessoas.

Ela o agarrou, fazendo-o se levantar com rispidez, jogando ele contra uma das mesas. Quando este tentou atingi-la novamente, ela segurou seu punho com facilidade, girando e torcendo o braço dele de forma a segura-lo por trás, e ele gritou de dor.

Neste instante, Stark chegou à sala de comando, pronto para combate, e não se surpreendeu ao ver que Hill já tinha total domínio da situação.

— Vejo que já tem tudo sobre controle por aqui, Comandante.

— Nem tudo, Stark. E você demorou. – ela respondeu, jogando Jasper aos pés do Homem de Ferro – Prenda-o junto aos demais, preciso tentar acessar o sistema antes que o Capitão esteja aqui. Temos pouco tempo.

— Será um prazer.

Tony amarrou Jasper e os demais agentes caídos no canto da sala, enquanto Maria tomou lugar ao computador, tentando retomar o controle dos aero porta-aviões. Não demorou muito até que Steve se juntasse a eles.

— E então Hill? Porque nos chamou aqui? – perguntou Stark.

— Alexander Pierce aparentemente é o homem controlando a operação aqui dentro. Ele tem o controle do Projeto Insight, e quando aqueles dois aero porta-aviões atingirem 900 metros de altitude, eles triangularão com os satélites de posicionamento, e todos nós estaremos mortos em segundos.

— Por favor, me diga que existe uma forma alternativa para desativa-los. – disse Steve, suspirando pesadamente.

— Existe. E é por isso que preciso de vocês dois. Quando o Diretor e o Secretário Pierce deram inicio ao Insight, eu aconselhei Fury a implantar um sistema alternativo de desativação, no caso de ocorrer alguma falha.

Ela fez uma pausa, retirando dois microchips do bolso e estendo-os aos dois Vingadores.

— Porém, esse meio só pode ser efetivo com esses microchips devidamente instalados nos dois aero porta-aviões.

— Então me deixa adivinhar: você quer que a gente vá lá em cima, invada os porta aviões e acione esses dispositivos para desativar as armas?

— Não só desativa-las Stark. Isso vai redirecionar armas, e um irá destruir o outro.

— Gosto muito mais dessa opção. – disse Steve, não demorando a pegar o pequeno dispositivo da mão de Hill.

— Quando os dois estiverem prontos, eu terei acesso livre novamente ao sistema. Saiam de lá logo em seguida, e eu irei disparar os misseis. Vocês têm menos de 4 minutos. Se apressem.

— Vamos Rogers, eu te dou uma carona. – Tony disse, baixando o capacete de sua armadura novamente, e seguindo para a saída.

— Não falharemos Comandante.

— Tenha cuidado, Capitão. Temos que assumir que todos dentro daquelas naves pertencem à Hydra.

Steve estava pronto para deixar a sala de controle, mas hesitou por um segundo, encarando Hill, sentindo que havia algo que ainda precisava dizer a ela. Tomado por uma força que nem ele mesmo poderia explicar naquele momento, ele puxou o corpo de Maria para junto do seu, beijando-a.

— Você também Maria. – ele sussurrou.

Quando ele fez menção de se afastar, ela o segurou, colando seus lábios aos dela novamente em um beijo rápido. Obviamente, Stark não poderia se controlar:

— Finalmente! – ele riu alto - Mas vocês dois poderiam ter feito isso numa horinha melhor, né? Você continua isso ai depois Picolé, estamos com a agenda cheia agora.

Corado, Steve olhou uma última vez para Maria, sorrindo de lado, antes de seguir Tony até o lado de fora.

— Se você abrir a boca para falar alguma coisa, Stark, eu juro que...

— Hey, relaxa cara, eu ainda terei tempo para isso mais tarde.

Suspirando, e tentando não pensar em como a situação que acabara de acontecer com Maria o fazia lembrar-se de seu primeiro e único beijo com Peggy pouco antes dele cair com a Valquíria no gelo, Steve apenas correu até alcançarem a parte externa do Triskellion, onde Tony o segurou e juntos alçaram voo até os aero porta aviões.

♥ ♥ ♥ 

De volta ao último andar do Triskellion, Natasha e Clint ainda se viam impotentes contra Pierce e Rumlow, que mantinha a arma apontada para a cabeça de Barton com um sorriso sádico no rosto.

— Em poucos minutos o mundo conhecerá o verdadeiro poder da HYDRA. – Falou Pierce, observando os aero porta aviões subirem – E então, finalmente, estabeleceremos a ordem.

Clint sentia seu pulso acelerar a cada segundo que o contador regressivo passava. Ele estava impotente, e não tinha certeza o quanto Natasha poderia aguentar tendo retomado o controle há tão pouco tempo.

— Sabem, quando me ofereceram o Nobel da Paz, eu percebi o quanto nossa sociedade pode ser frágil. Aqueles que deveriam conduzir a ela tem medo de fazer o que é realmente necessário. É assim que mudaremos a realidade. A Hydra não terá receio em moldar o próximo século. – Pierce dizia, a estabilidade de suas palavras tentando encobrir o veneno delas – E vocês dois poderiam fazer parte disso. São peças valiosas para a Shield, e poderiam continuar assim sob o comando da Hydra também.

— Se pensa que pode nos convencer a trair a Shield, você está muito enganado Pierce. – ralhou Clint

— Nós nunca nos juntaríamos a você. – completou Natasha.

Alexander riu com a mesma tranquilidade.

— Imaginei que diria isso Agente Barton. Mas temos outros métodos para fazer vocês obedecerem. – dito isso, ele olhou significativamente para Natasha.

— Seu filho da... – Clint tentou avançar contra o Secretário, mas Rumlow apenas acertou-o com o cano da arma na cabeça, fazendo-o cair de joelhos sob a sua mira.

Quietinho Gavião. – o Agente sussurrou, prensando a arma na nuca dele mais uma vez.

O olhar de Natasha encontrou o de Clint, e ele pode ver o ódio nele escondendo para muitos o medo que ele continha também. Apesar de sua força, ele sabia o que controle mental podia fazer sobre ela. Ela balançou a cabeça levemente, pedindo a ele silenciosamente que não fizesse qualquer movimento contra Pierce.

Natasha sabia que eles quase nunca se viam em situações sem saída. Tinha que ter uma forma de retirar o controle de Alexander e ao mesmo tempo desarmar Rumlow antes que qualquer um dos dois cumprissem suas ameaças.

Sua mente trabalhava em disparada, quando uma voz familiar finalmente apareceu em seu comunicador.

— Agente Romanoff. Desestabilize Rumlow ao meu comando.

— Já não era sem tempo. – ela disse alto o suficiente para que todos na sala voltassem sua atenção para ela, e sorriu. – Você perdeu Pierce.

Clint girou, arrancando a arma das mãos de Rumlow, enquanto Natasha chutou o rosto dele, jogando-o ao chão, quando simultaneamente Fury entrou na sala pela porta derrubada pelos dois agentes, disparando um único tiro certeiro no estômago de Pierce.

Rumlow se pôs de pé novamente e avançou para lutar contra Clint, mas Natasha se colocou entre eles, acertando-o no rosto, fazendo-o cambalear para trás.

— Ele é meu Clint.

Ele riu sarcástico, tirando seu casaco.

— Faça o seu pior Agente Romanoff.

Ela se lançou sobre ele, que segurou seu pulso, prevendo seu ataque. Natasha aproveitou a guarda baixa do lado esquerdo, e atingiu as costelas dele, fazendo-o gemer de dor e a soltar.

Sem nem mesmo precisar pensar seus movimentos, ela lhe deu dois socos diretos, e agarrou-o pela nuca, puxando ele para baixo e acertando-o com uma joelhada, fazendo o nariz dele sangrar. Por fim, com uma rasteira, ela o derrubou novamente, e ele atingiu o chão desmaiando logo em seguida.

— Natasha, temos que sair daqui. Agora.— chamou Fury, enquanto Clint se aproximou, colocando a mão no ombro dela e podendo sentir sua respiração descompassada.

— Vamos Nat. Acabou.

— Esse é o problema Clint. Nunca vai acabar.

— Ela está certa. – tossiu Alexander Pierce estirado no chão frio, a boca cheia de sangue – “A paz é uma responsabilidade, não uma conquista.” Você sabe disso Nick.

— Sabe Secretário, eu nunca gostei muito das suas frases feitas. – Fury disse, se aproximando dele – Um dia nós conquistaremos a paz, e então a Hydra será apenas história.

Alexander riu insano.

— Hail Hydra. – ele murmurou, antes de Fury colocar uma segunda bala em seu peito.

Os sons do lado de fora chamaram a atenção dos três. O contador na mão de Alexander Pierce, agora morto, indicando que já não havia mais tempo. E então eles puderam ver quando os mísseis dos aero porta aviões foram lançados.


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Notas finais do capítulo

Amores, espero que tenham gostado! PROMETO para vocês que não vou demorar a postar a Parte 2, ok??

Muuuuuuito obrigada por lerem!
Bjinhoooos da Kakau e até o próximo capítulo! ♥



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