Other World escrita por LukkasOW


Capítulo 3
Capítulo 3 - Izlude, estamos preparados.


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas por quê o capitulo deveria sair ontem, porém não deu pra postar, fiquei sem internet, hoje saí e só voltei durante a noite. Por isso espero que gostem.



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Depois de uma longa conversa no restaurante finalmente convencemos Catrina e Balder a nos levar para Izlude onde de lá iríamos nos despedir, eu e Pedro tentaríamos a sorte no teste de recrutamento dos Espadachins que aconteceria depois de amanhã, eu admito que não acredito que iremos passar facilmente até por que segundo Balder são testes de habilidade e testes físicos. Como nós dois somos caras que passam muito tempo na frente do computador e não praticamos muita atividade física, nós estamos ferrados.

...

Na manhã do dia seguinte nos reunimos na saída sul de Prontera para arrumarmos tudo que precisaríamos para chegar lá, eles disseram que chegaríamos a Izlude durante a tarde já que não era longe de Prontera, menos mal. Depois da carroça pronta partimos em viajem para lá.

— Ei, o que é aquilo? — Perguntou Pedro apontando para algo do lado de fora, eu olhei e era uma espécie de geléia rosa saltando a beira da estrada.

— Isso é um Poring, são criaturas amigáveis que são muito comuns nessa região, algumas pessoas os usam como bichos de estimação. — Balder explicou enquanto eu olhava para a criaturinha que ficava cada vez mais distante.

— Esse mundo tem cada coisa estranha. — Comentei, olhando para Catrina que estava quieta. — Catrina, o que faz uma Justiceira exatamente?

— Isso... — Ela sacou sua arma e atirou no Poring que já estava bem distante fazendo o coitadinho se partir em vários pedaços. — Somos treinados por muito tempo para manejar armas de fogo com perfeita precisão.

— Não devia ter perguntado... — Falei a olhando fazendo-a soltar uma risada.

— Não fique atirando, isso perturba os cavalos. — Reclamou Balder que conduzia os cavalos que puxavam nosso transporte.

...

A viagem seguiu com algumas conversas bestas pra tirar o silêncio e o tédio que estávamos passando, eu ficava pensando em que tipo de desafio nós iremos encarar na guilda, será algo muito difícil para nós? Possivelmente sim, mas vamos acreditando que tudo vai dar certo, vai que da certo. Aproximadamente as uma da tarde nós paramos em uma clareira para descansar e comer um pouco, eu me sentei a beira do lago que tinha por lá e fiquei encarando a água.

— Algum problema parceiro? — Perguntou Pedro se sentando ao meu lado, eu o olhei e voltei a observar a água.

— Fico pensando, o que deve estar acontecendo no nosso mundo, nossas famílias, nossos amigos, com tudo. — O respondi jogando uma pedra no lago. — Tudo que aconteceu nesses dois dias.

— Não faço idéia, mas devem estar procurando por nós loucamente, qualquer coisa quando voltarmos falamos que fomos chamados pra Cicada.

— E se ficarmos mais de um ano aqui?

— Pelos Illuminatis. — Dei uma risada quando escutei Catrina e Balder nos chamando. — Vamos, pé na estrada vagabundo.

— Olha quem fala. — Me levantei andando de volta

...

A viagem seguiu tranquila e quieta, o ambiente começou a mudar quando nos aproximávamos do mar, afinal Izlude fica em uma ilha, logo avistamos a entrada da cidade com um bom número de pessoas passando por lá, entrávamos na cidade observo que ela não é grande, porém tem muita gente, logo nós descemos da carroça no meio da cidade.

— Bem, aqui que nos despedimos. — Falei apertando a mão de Balder

— Sim, boa sorte. — Ele voltou para a carroça e logo partiram, então fomos para onde eles nos indicaram ser a guilda.

— Bem, vamos. — Falei começando a caminhar na direção da guilda, sendo seguido por Pedro. — Aqui vamos de nerds a espadachins, boa evolução, não?

— Nessa situação não, e nem sabemos se vamos conseguir.

— Pensamento positivo esse em. — Comentei olhando para ele.

— Quando foi a ultima vez que pegou uma espada? — Ele olhou para mim e eu fiquei quieto. — Isso mesmo, mas vamos lá.

Andamos por mais alguns minutos e chegamos onde seria a guilda, a concentração de pessoas era boa, aparentemente muitas pessoas estavam tentando entrar assim como nós, Eu e Pedro damos uma volta pelo lugar, vemos que eram pessoas de várias idades até gente mais nova que nós mesmos, ficamos sentados em um banco esperando sermos chamados.

— Atenção! Todos que querem ser recrutados para guilda se reúnam aqui na frente! — Escutamos uma voz masculina gritando e fomos com as outras pessoas para onde ela veio. — Os testes serão amanhã, divididos em três fases, a primeira será o teste de habilidade onde vocês duelarão usando as espadas e serão avaliados, a segunda o teste físico onde passarão por uma série de obstáculos para sabermos se estão aptos para a terceira fase, que só vamos dizer quando chegar a hora.

— Então é isso... Temos que conseguir — Falei para mim mesmo.

— Devia desistir. — Ouvi uma voz do meu lado então olhei e vi uma pessoa toda encapuzada.

— Quem é você?

— Ao tentar entrar para Guilda, o seu fim é quase certo, não há esperança, não há alegria, não há felicidade, não há a volta para sua terra natal, só há morte, sangue e tristeza sem fim. — Ele tocou meu rosto com o dedo, gelado. — Só há uma certeza, eles vão te pegar...

— Cara você ta bem? — Senti Pedro tocando no meu ombro e olhei para ele. — Ta com uma cara assustada.

— Er... Que... — Olhei para o lado, não havia ninguém lá, o que quer que seja havia sumido, meu coração estava acelerado, eu refleti por alguns segundos e olhei para ele novamente. — Ta tudo bem...

— Tem certeza? É que... — Ele foi interrompido quando o homem voltou a anunciar lá na frente.

— Quero que deixem aqui assinados seu nome e sua idade, somente isso que queremos saber de vocês, mas saibam que ao deixar seu nome aqui não tem mais volta, para os mais veteranos já sabem, mas para os novatos... Bem vindos ao seu fim. — Nos entreolhamos e entramos na fila para assinar.

— Muito bem cara, boa sorte para nós — Toquei com ele e olhei para frente pensando nas palavras que o desconhecido me dissera, nos matar? Morte? Não há volta? Será que foi tudo alucinação? Eu não entendo esse mundo...

...

Vai começar possivelmente o maior teste das nossas vidas, quem sabe quanto tempo demorará para termos outra chance, se não passarmos poderemos ficar aqui para sempre, aquele ser estranho disse que morreríamos, sem falar que mesmo se conseguirmos ainda teremos que encarar os mais diferentes desafios que Rune Midgard nos oferece, então duas palavras... Vem monstro.


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