Other World escrita por LukkasOW


Capítulo 2
Capitulo 2 - Vamos para Izlude!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
P.s: Pretendo postar aos sábados



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Aparentemente eles também chamam o planeta de terra, nesse planeta existem cinco continentes, Rune Midgard, o continente da magia. Yoso, o continente Elemental, Jishu o continente da tecnologia, Sayan o continente dos humanóides chamados Sayajins e Eakner o continente das criaturas místicas. Todos esses continentes são inimigos uns dos outros, não compartilham recursos ou qualquer coisa, se alguém for pego vindo de outro continente vai ser caçado e morto, sem falar que os Sayajins são extremamente poderosos e eles nunca participam de qualquer conflito que ocorre dentro do planeta, esse é o mundo que estamos no momento.

...

Já estava de noite na cidade de Prontera, fomos deixados em uma estalagem, já que não possuíamos dinheiro e nem um lugar para passar a noite, eu estava deitado na cama olhando para o teto pensativo e Pedro sentado na cama olhando para o nada. Eu estava intrigado com a situação que passávamos como voltamos para casa? Será que ficaremos aqui para sempre? Tem algum motivo para estarmos presos nesse mundo? Infelizmente no momento não há respostas para essas perguntas, mas como não sabemos quanto tempo vamos ficar aqui precisamos nos acostumar... MAS COMO ACOSTUMAR SEM TECNOLOGIA, ENERGIA ELÉTRICA, JOGOS, WHATSAPP, PC? Vou morrer em duas semanas de depressão.

— Cara... Fudeu. — Falo me deitando de barriga para baixo.

— Não fica assim cara, vamos dar um jeito. — Respondeu ele tentando me reanimar

— Não mano, estamos presos aqui, a milhões de quilômetros de casa em um mundo totalmente diferente do nosso... — Eu suspirei, em desânimo. — Já era.

—Não podemos ser pessimistas, pelas coisas que existem nesse mundo talvez tenha um jeito. — Vi ele se levantar e caminhar até a janela. — Não acha?

— Talvez você tenha razão, mas não sei como iremos encontrar uma coisa que nos leve de volta, não por aqui.

— Não será por aqui, por isso devemos sair dessa cidade. — Ele se virou e sentou na janela.

— Sair? Ir para onde? Como vamos comer e dormir, e principalmente nos proteger. Isso é realidade cara, não é um jogo.

— Será que você não pensa? Catrina e Balder são viajantes, eles podem nos dar alguma ajuda. — Respondeu ele se referindo as pessoas que haviam nos ajudado mais cedo.

— E eles vão aceitar dois caras magrelos sem qualquer experiência de qualquer coisa? Acorda cara.

— Eu não sei como eles vão nos ajudar, mas qualquer coisa na nossa situação é bem vinda. — Ele se aproximou de mim e estendeu a mão. — Estamos juntos nessa cara, vamos tentar tudo que precisarmos para voltarmos.

— Tudo bem, tamo junto. — Eu apertei a mão dele. — Agora vamos dormir.

...

Estava escuro no meio da estrada e somente a luz da lua iluminava, mas mesmo assim a visão era dificultada por lá, podia-se ouvir alguns animais noturnos junto com o som do vento que balançava as folhas das árvores, no meio daquilo uma pessoa usando uma capa negra caminhava a passos lentos seguindo a trilha que mais a frente se dava em Prontera. Ele avistou algo no chão que refletia a luz da lua então se abaixou para pegar.

— Interessante... — Ele olhava um pequeno aparelho retangular que estava todo rachado e com um buraco no meio, ele colocou a mão na orelha direita e começou a sussurrar. — Encontrei...

Em um piscar de olhos não podia se ver ninguém mais lá, apenas pegadas de alguém desconhecido que sumiam até certo ponto da trilha, e tudo que podia se ouvir novamente era o barulho da natureza.

...

Era de manhã e nós estávamos no bar que ficava ao lado da estalagem esperando que Catrina e Balder apareçam por lá para nos dar algum auxilio sobre como poderíamos viajar, conseguir dinheiro e outras coisas mais. Eu havia concordado com Pedro na idéia de irmos para outras cidades em busca de informações relacionadas a qualquer coisa que nos pudesse levar para casa.

— Eles estão demorando... — Falei de bruços sobre a mesa do bar bastante entediado.

— Calma cara, ontem eles falaram que estariam aqui. — Respondeu ele.

— Tudo bem... Que fome... Queria ter dinheiro para comprar alguma coisa. — Nós não comemos nada desde que chegamos naquele mundo.

O tempo foi passando, pessoas foram entrando e saindo do bar e nós ficamos ali esperando com fome, vida dura essa de alienígena, e finalmente eles chegaram e foram ao nosso encontro em uma das mesas do bar.

— Desculpem a demora. — Falou Catrina se sentando em uma das cadeiras, ela era ruiva usando sua roupa preta de Justiceira que era uma espécie de classe ou trabalho dela, Balder se sentou na outra cadeira, ele era um mercador companheiro de viagens dela.

— Chegaram a tempo de me ver morrer de fome. — Falei ainda de bruços sobre a mesa.

— Para de drama cara. — Falou Pedro me dando uma cotovelada para eu sentar direito, obedeci.

— Bem, ainda não almoçamos e podemos pagar algo para vocês. — Falou Balder de uma maneira amigável.

— Até quando vamos gastar dinheiro com desconhecidos... — Catrina sussurrou um pouco alto o suficiente para eu ouvir. — Bem, falem logo o que querem.

— Nós precisamos da ajuda de vocês, queremos viajar por Rune Midgard. — Explicou Pedro enquanto eu observava.

— Vocês acham que vamos aceitar três magrelos que nem conhecemos para viajarem conosco? — Catrina cruzou os braços e ficou o encarando.

— Não estamos pedindo isso, queremos informações, sobre a maneira mais fácil de nos locomovermos pelo continente e também como conseguir dinheiro.

— Para se locomover precisa ter alimentos, pois a distância que atravessam daqui até outras cidades é muito longa, porém se tiverem alguma montaria podem se dar bem. Enquanto ao dinheiro somente trabalhando. — Ela explicou enquanto a comida chegava e eu começava a comer como se não houvesse amanhã.

— Deve haver alguma maneira de conseguirmos isso sem que dure muito tempo, estamos falando de coisas que com certeza muitos devem conseguir com facilidade.

— Existe uma maneira, se vocês estiverem aptos a isso... — Falou Balder após dar uma mordida na carne que estava comendo. — A Guilda dos Espadachins de Rune Midgard

— Guilda dos Espadachins? — Perguntei agora me interessando sobre o assunto.

— Em Izlude que não é muito longe daqui, os jovens Espadachins fazem várias expedições para lugares perigosos, mas recebem muito dinheiro em troca, soube que estão recrutando.

— Como você soube disso? — Perguntou Catrina meio confusa sabendo que o parceiro sempre esteve com ela.

— Tem um anuncio ali. — Ele apontou para um quadro de anúncios e realmente tinha algo relacionado aos Espadachins.

“Para os guerreiros mais habilidosos de Prontera que sonha em ser um Espadachim, chegou a sua hora! Durante este mês você pode ir até Izlude e quem sabe ser o novo membro da nossa guilda.”

— Caraca, parece anuncio da SBT. — Sussurrei isso no ouvido do Pedro e nós dois caímos na risada enquanto os outros dois ficaram boiando.

...

Então é isso, Balder nos explicou que para ser recrutado era preciso passar por alguns testes que exigiam bastante do condicionamento físico e da habilidade dos aprendizes, mas como eu e o Pedro iríamos tentar de qualquer jeito, nós insistimos que eles nos levassem para Izlude e tentar a sorte no jeitinho BR de ser, então vai começar nossa aventura em Rune Midgard. Próxima parada Izlude.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se o capítulo pareceu meio chato, mas ele é importante pro desenvolvimento do enredo.
E me desculpem também pelo capítulo ser meio pequeno, eu tive uma puta crise de criatividade escrevendo ele que eu quase pulei de alegria quando terminei.



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