Other World escrita por LukkasOW


Capítulo 1
Capítulo 1 - Bem vindos ao Other World


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^^



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Você já se imaginou em uma aventura? Com inimigos poderosos, duelos mortais, lugares fantásticos em um mundo completamente mágico com lugares da ficção que você adoraria estar lá? Se sim, saiba que eu também, mas como todo mundo eu me desanimo em pensar que essas coisas nunca vão acontecer comigo e eu nem sei se sobreviveria em uma aventura perigosa que botaria o destino não só da minha vida, mas a de todo mundo em risco. Mas essas são coisas fora da realidade que não faz sentindo estar pensando nisso agora, mas o tédio durante a viagem faz essas coisas, esqueci de me apresentar meu nome é Lucas tenho 17 anos tenho cabelos escuros, olhos azuis, pele clara, um pouco (um monte) de espinhas no rosto e estou indo para São Paulo para passar as férias por lá na casa dos meus parentes não parece animador, porém vou conhecer um cara que conheço pela internet há cinco anos, aproveitamos essa viagem para lá e nos conhecermos finalmente afinal somos ‘parças’ e vai ser bem divertido.

Finalmente chegando á São Paulo de ônibus e estava á noite, peguei meu celular e liguei para meu tio me buscar na rodoviária e alguns minutos depois ele chegou lá com o carro muito foda não conheço de carros pra falar o nome, mas faz sentido afinal ele é rico e etc, entrei no carro com minhas malas pesadas e me sentei no banco de trás. O percurso até a casa dele foi bem quieto, algumas perguntas como se eu estava bem, sobre a família, coisas de gente velha, chegamos a uma bela casa de dois andares com minha tia sentada na porta olhando pro nada, desci e fui andando até ela.

— Boa noite. — Ela olhou pra mim vendo minha cara de cansado pela viagem, ela respondeu educadamente e entrei na casa levando minhas coisas até a porta do lugar onde deveria ser meu quarto, quando abri a porta vi um quarto simples com duas camas separadas e um rapaz sentado sobre uma delas. — O que ta fazendo aqui vagabundo.

— Vagabundo. — Ele olhou pra mim e riu, demos um aperto de mão, o nome dele é Pedro meu amigo gamer, nerdão, fã de animes, igual a mim. — Joga suas coisas aí e libera o wi-fi

— A senha é ‘huehuebr123’. — Ele riu e digitou no celular enquanto eu retirava meu notebook da mochila, e também meu pen drive. — Tive que formatar meu note antes de vir pra cá, ele encheu de vírus.

— Ué você fica baixando pornografia todo dia dá nisso. — Ele se jogou na cama, possivelmente conversando no whatsapp no grupo de nossos amigos virtuais. — Vem tira uma selfie pra galera.

— Fala que não tiro foto com gente feia. — Respondi sarcasticamente enquanto ligava meu notebook olhando ele iniciar, quando via um ícone diferente no meu desktop. — Ei Pedro, já viu esse treco antes?

— Ah ‘mizerave’... O que? — Ele se levantou e se sentou ao meu lado vendo o ícone que era de um aplicativo estranho chamado ‘Other World’, disse que não sabia o que era. — Abre aí

Eu dei dois cliques sobre o ícone para executá-lo, alguns segundos depois apareceu uma janela bem simples, o nome era ‘Other World Entrance’ e aparecia uma caixa de texto com a mensagem ‘Your Name’ ao lado dela, digitei ‘Lukas’ e cliquei no botão OK, depois apareceu outra caixa de texto com a mensagem ‘Partner's Name’ então digitei o nome do Pedro e cliquei em OK novamente. Eu pensava que era só um jogo então coloquei nossos nomes e esperei carregar, de repente a tela ficou preta e depois branca com as palavras ‘Bem vindos ao Other World’, então uma imagem de um portal apareceu na tela do computador e só isso que me lembro daquele momento.

...

Acordo sentindo o chão abaixo de mim balançar estava com a visão um pouco embaçada, mas pude ver Pedro deitado ao meu lado e que eu estava em uma carroça com duas pessoas usando umas roupas estranhas, um era um homem com uma bolsa nas costas e podia ver uma jaqueta verde, a outra pessoa era uma mulher ruiva e tudo que eu via dali era sua capa preta que cobria a metade de cima de suas costas. Voltei a olhar para Pedro e o balancei fazendo-o acordar.

— Hum... O que aconteceu? — Ele olhava para mim confuso, dei de ombros vendo ele tirar o celular do bolso e o ligando e depois dava uns toques na tela. — Sem sinal... Onde estamos?

— Não faço idéia... — Eu também tiro o celular do bolso e desbloqueio a tela, observo que as horas pararam as 22:34 da noite o que era estranho sabendo que estava de dia, quando olho para frente percebo uma arma apontada para meu rosto.

— Não faça nada com essa coisa ou eu atiro. — Falava à ruiva que se referia ao meu celular, os olhos dela eram negros e ela olhava para mim com seriedade.

— Do que está falando? — Tentei manter a calma enquanto olhava fixamente para ela.

— Dessa coisa que você tem na mão, o que isso e o que faz?

— Isso é meu celular, ele serve para muitas coisas, ver as horas, acessar a internet, tirar fotos... — Via que ela tirava a arma do meu rosto

— Fotografias? Prove. — Ela continuava a olhar sério para mim, então coloquei na câmera do celular e apontei para ela tirando a foto, no momento que ela vê o flash atira em meu celular que sai voando da minha mão para longe e ela aponta a arma novamente para mim. — O que tentou fazer com esse feixe de luz? Cegar? Atordoar? Saiba que isso não funciona comigo

— Calma! Era só para foto ficar melhor, não era nada de ruim. — Exclamo sentindo que ela iria me matar naquele momento.

— Vou confiar em você, por enquanto. — Ela guardou sua pistola e voltou para onde estava sentada.

— Meu Deus! — Eu olho para Pedro espantado, ele solta uma risada, não sei o que ele achou engraçado. — ‘Filho da puta’...

A viagem seguiu calada, ninguém conversava com ninguém e eu nem ousava perguntar alguma coisa naquele momento depois do que aconteceu, aproximadamente duas horas depois era possível ver ao longe uma muralha estilo medieval com a palavra ‘Prontera’ escrita sobre um enorme portão de pedra onde se concentravam algumas pessoas, a cidade era cheia de barracas aparentemente muitos mercadores que montavam suas lojas por ali.

...

Em um lugar a quilômetros de distância dali, em uma sala bem iluminada duas pessoas conversavam, a sala era uma espécie de quarto uma das pessoas estava deitada na cama enquanto a outra falava com ela, ao lado da cama encontrava-se um tipo de equipamento desconhecido.

— Quero que você vá a Rune Midgard e o traga para nós, senhor K. — Dizia o homem que permanecia em pé.

— Entendido, mandem preparar um lanche para quando eu voltar. — O rapaz deitado na cama colocava um capacete. — Link Start!

— Contamos com você. — O homem saía do quarto e fechava a porta.


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Notas finais do capítulo

Já sacaram né u-u



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